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Mês: julho 2025 Page 2 of 21

Operação da PF ‘Conteúdo Proibido XV’ é deflagrada em Caxias

A Operação “Conteúdo Proibido XV” foi deflagrada pela Polícia Federal (PF)  na manhã desta quarta-feira (30), no interior do Maranhão, em Caxias. A operação tem o objetivo de combater crimes de violência sexual infantil por meio da rede mundial de computadores.

Os policiais da PF realizaram o cumprimento de 03 (três) mandados de busca e apreensão e quebras de dados telemáticos na residência de um investigado nos municípios de Governador Archer/MA e Imperatriz/MA.

Os agentes realizaram a apreensão de equipamentos eletrônicos que foram encaminhados à perícia técnica. O objetivo é coletar vestígios digitais que possam auxiliar nas investigações.

Os investigados poderão responder, dentre outros, pelos crimes de armazenamento e disponibilização de conteúdo pornográfico infantil (Arts. 241-A e 241-B do Estatuto da criança e do adolescente). Esses crimes possuem penas máximas que, se somadas, podem chegar a 10 anos de prisão.

Com a utilização de avançadas ferramentas tecnológicas, além de diferentes meios de obtenção de provas, foi possível rastrear a atuação do investigado na rede mundial de computadores.

A PF informou que o consumo e a disseminação de conteúdo pornográfico infantil fomentam a violência sexual contra crianças, causando danos psicológicos e sociais permanentes às vítimas. A corporação prioriza o combate a esses crimes, visando identificar vítimas vulneráveis e prender agressores, contribuindo para a proteção de crianças e adolescentes, que são o público mais afetado por essas práticas. Do portal Difusora News.

Alexandre de Moraes é sancionado com Lei Magnitsky

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), foi alvo de sanção do governo de Donald Trump, com a Lei Magnitsky, que tem como objetivo punir autoridades internacionais acusadas de violação aos direitos humanos.

Nesta quarta-feira (30), o nome de Alexandre de Moraes passou a constar no sistema do Escritório de Controle de Ativos Estrangeiros, que administra e aplica programas de sanções, e também no site do Departamento de Tesouro.

A Lei Magnitsky afeta os sancionados principalmente por meios econômicos, com o congelamento de bens e contas bancárias em solo ou instituições norte-americanas. De acordo com o governo dos EUA, qualquer empresa ou bem relacionados ao ministro nos EUA estão bloqueados. Cidadãos norte-americanos também estão proibidos de fazer negócios com o ministro.

“Moraes é responsável por uma campanha opressiva de censura, detenções arbitrárias que violam os direitos humanos e processos judicializados com motivação política — inclusive contra o ex-presidente Jair Bolsonaro. A ação de hoje deixa claro que o Tesouro continuará responsabilizando aqueles que ameaçam os interesses dos EUA e as liberdades de nossos cidadãos”, alegou o secretário do Tesouro dos EUA, Scott Bessent.

Ação do MPE culmina na perda de mandato de vereador do Maranhão

A pedido do Ministério Público, a Justiça Eleitoral julgou procedente a Representação Especial por Captação Ilícita de Sufrágio e determinou a cassação do diploma de José Raimundo Amaral de Barros, conhecido como Raimundinho do Cidinho, eleito vereador do município de Cantanhede nas eleições de 2024.

Com a decisão, fundamentada no artigo 41-A da Lei nº 9.504/97 que reconheceu a prática de compra de votos durante o pleito, Raimundinho do Cidinho terá os votos anulados e a Secretaria Judicial deverá realizar o recálculo do quociente eleitoral e partidário, após o trânsito em julgado da sentença.

A Câmara Municipal de Cantanhede será comunicada para tomar as providências cabíveis quanto à substituição da vaga.

Além da cassação, José Raimundo Amaral de Barros foi condenado ao pagamento de multa no valor de 25 mil UFIR, a ser convertida em moeda corrente na data do pagamento.

Outro representado no processo, Renildo Ferreira Rocha, também chamado de Ronaldo Colibri, foi condenado ao pagamento de multa no valor de 20 mil UFIR, que também será convertida em reais na data do pagamento.

A Justiça declarou, ainda, a inelegibilidade de ambos os representados, pelo período de oito anos, contados a partir das eleições de 2024. A penalidade tem como base a Lei Complementar nº 64/90, que trata da inelegibilidade por prática de abuso do poder político ou econômico.

MP ELEITORAL

O promotor de justiça Marcio Antônio Alves de Oliveira destacou que foi a primeira eleição com Ministério Público Eleitoral após a instalação da zona eleitoral na comarca. A investigação desse caso levou 16 dias, e o MP Eleitoral acompanhou inclusive a prisão em flagrante do então candidato, que ainda poderá responder a Ação Penal.

“O acesso ao cargo de vereador através da compra de votos é o nascedouro da corrupção, pois impossibilita totalmente o exercício da função de fiscalização do Município, fragilizando a implementação de políticas públicas. Serão adotadas medidas na esfera criminal e administrativa”, comentou o membro do Ministério Público.

Justiça determina bloqueio de mais de R$11 milhões de influenciadores investigados por divulgação do jogo do “Tigrinho”

Na manhã desta quarta-feira(30), a Polícia Civil do Estado do Maranhão, por meio da Superintendência Estadual de Investigações Criminais (SEIC), deflagrou a Operação Dinheiro Sujo, que cumpriu mandados de busca e apreensão, além do sequestro de bens e valores pertencentes a um grupo criminoso suspeito de promover jogos de azar e realizar lavagem de dinheiro.

O grupo criminoso é formado por cinco influenciadores maranhenses, liderado pela influenciadora Tainá Sousa, que utilizavam suas imagens para promover o jogo azar conhecido como “Tigrinho”, uma gerente responsável pela coordenação de um grupo em um aplicativo de mensagem dedicado a atrair as vítimas, e a participação de uma advogada encarregada, principalmente, da lavagem de dinheiro.

Além de Tainá, principal alvo da operação, também forma alvos das ações policiais os influenciadores Maria Angélica, Neto Duailibe, Otavio Vitor Lima e Otávio Filho. Juntos eles somam mais de 200 mil seguidores em uma rede social.

A influenciadora digital Tainá Sousa já possui antecedentes criminais pela prática de diversos crimes de furto em continuidade delitiva em ação penal suspensa provisoriamente. Além disso, ela também já responde a um Inquérito Policial pela prática dos crimes de maus-tratos a animais e incitação ao crime.

Após serem atraídos, os seguidores eram incentivados a se cadastrar e depositar valores em plataformas de jogos do tipo caça-níqueis, operadas por indivíduos que contratavam os influenciadores investigados para impulsionar a divulgação.

Como parte das medidas cumpridas durante a operação, foi determinado o bloqueio de R$11.424.679,00, além do sequestro e apreensão de moto aquática e veículos de luxo, incluindo modelos como Range Rover Velar, Range Rover Evoque, BMW e Toyota Hilux .

Segundo a polícia, as investigações continuam em andamento com o objetivo de identificar outros envolvidos no grupo criminoso e aprofundar a apuração dos delitos cometidos.

Braide faz mudança na SEMCAS e anuncia nova secretária

O prefeito de São Luís, Eduardo Braide (PSD), anunciou, nesta terça-feira (29), mudança no comando da SEMCAS (Secretaria Municipal da Criança e Assistência Social), saindo Júnior Vieira e assumindo a administradora Tamara Araújo.

“A administradora Tamara Araújo assume a Secretaria Municipal da Criança e Assistência Social (SEMCAS). Agradeço ao Júnior Vieira pelo trabalho desempenhado à frente da pasta”, postou Braide.

Júnior Vieira era indicação do deputado federal Aluisio Mendes, que recentemente anunciou adesão ao governo Carlos Brandão e apoio a Orleans Brandão para a disputa de governador em 2026.

Braide é tido como candidato a governador no próximo ano, apesar de nunca ter anunciado oficialmente.

Brandão quebra o silêncio sobre Flávio Dino, tarifaço de Trump e racha com Felipe Camarão: “Cada um cuidando da sua vida”

 

Em entrevista ao Portal Metrópoles, o governador do Maranhão, Carlos Brandão (PSB), abordou temas centrais da política nacional e estadual, revelando bastidores pouco conhecidos sobre sua relação com o ministro do STF Flávio Dino, os efeitos do tarifaço imposto pelos Estados Unidos, a articulação com o vice-presidente Geraldo Alckmin e os conflitos internos que envolvem o vice-governador Felipe Camarão (PT).

Com tom cauteloso e discurso técnico, Brandão minimizou os efeitos do tarifaço anunciado pelo ex-presidente Donald Trump sobre o Maranhão. Ele afirmou que a exportação de celulose e papel feita pela empresa Suzano será a única diretamente atingida, com impacto estimado em 16% do faturamento. Já produtos como soja e milho, com destino à China e à Europa, não sofrerão com as tarifas americanas. Na importação, Brandão alertou que o principal risco está na área de combustíveis, pois cerca de 70% do petróleo importado pelo Brasil entra pelo Porto do Itaqui.

A resposta do governo brasileiro, segundo Brandão, deve ser baseada no diálogo. Ele defende que o país esgote todas as possibilidades diplomáticas antes de adotar a lei da reciprocidade com tarifas equivalentes. “Trump já recuou antes com o México e o Canadá. Pode recuar com o Brasil também”, argumentou.

Sobre a atuação direta do governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, que procurou aliados de Trump para tentar contornar o problema, Brandão foi enfático: “Eu sou liderado pelo presidente Lula e pelo vice Alckmin. Não acho conveniente atropelar”. O governador destacou que já está articulando com Alckmin uma reunião do Consórcio Nordeste e acredita que o enfrentamento ao problema deve ser coletivo e coordenado com o Planalto.

Ao falar sobre política local, Brandão confirmou que não será candidato ao Senado em 2026, reforçando que sua permanência no governo é estratégica para garantir a coesão de seu grupo político. Segundo ele, sua saída poderia desarticular a base que hoje reúne 35 dos 42 deputados estaduais e mais de 90% dos prefeitos. “Ou penso no meu projeto, ou penso no grupo. E escolhi pensar no grupo”, declarou.

Questionado sobre o vice-governador Felipe Camarão, Brandão admitiu o afastamento e classificou a relação como apenas cordial. Camarão, aliado histórico de Flávio Dino, estaria entre os nomes que pressionam por mais espaço no governo, o que teria contribuído para o distanciamento. “A gente não tem rompimento, mas está afastado”, disse.

Sobre a relação com Flávio Dino, Brandão fez questão de lembrar que foi ele quem abriu espaço para o então juiz federal ingressar na política, cedendo parte de sua base eleitoral. Apesar do histórico de parceria, o atual ministro do STF não o convidou para seu casamento — fato que, segundo Brandão, foi interpretado com naturalidade. “Ele convidou quem está mais próximo. Achei normal”, afirmou.

A entrevista também abordou a suspensão de indicações de Brandão ao Tribunal de Contas do Estado pelo próprio Dino. O governador alegou que todas as exigências feitas foram cumpridas pela Assembleia Legislativa, com aval da AGU e do Ministério Público. Agora, aguarda que o ministro delibere. “O processo está com ele, vamos aguardar”, disse, sugerindo que o episódio pode ter motivações mais políticas do que técnicas.

Brandão ainda comentou a decisão do ministro Alexandre de Moraes, que suspendeu nomeações de parentes do governador em cargos públicos. Segundo ele, a denúncia foi inflada, com nomes de 15 pessoas, mas apenas três foram considerados incompatíveis com a função. “A gente cumpriu imediatamente a decisão. Não tem o que discutir”, garantiu.

Encerrando a entrevista, o governador destacou os programas sociais de sua gestão, como o “Maranhão Livre da Fome”, que combina transferência de renda, saúde e qualificação profissional para combater a extrema pobreza. Segundo ele, um milhão de pessoas já saíram da linha da pobreza no estado, e o objetivo é zerar o número com ações integradas. “A gente não dá só o peixe. Ensina a pescar”, resumiu.

Brandão defendeu o presidente Lula e afirmou que, com a execução do novo PAC, o governo federal colherá os frutos das obras iniciadas em 2023. Para ele, Lula é o nome natural para a reeleição em 2026 e, mesmo com o surgimento de nomes da direita como Tarcísio, Romeu Zema e Ronaldo Caiado, o petista continua sendo a principal liderança política do país.

A entrevista deixou evidente a estratégia de Brandão: manter-se como elo entre o Maranhão e o Palácio do Planalto, preservar a força de seu grupo político, evitar confrontos diretos com adversários e reforçar sua imagem de gestor técnico e agregador, mesmo em meio a um cenário político nacional turbulento.

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