O ex-prefeito de Timon e presidente do PSB/MA, Luciano Leitoa, foi entrevistado hoje (13) pelo jornalista Clóvis Cabalau, da TV Mirante. Ele destacou os impactos da pandemia sobre o rumo das eleição municipal do ano passado, onde o eleitor pode ter decidido o voto motivado muitas vezes, pela revolta causada diante das restrições sanitárias – o que explicaria a reviravolta em muitas cidades.

Sobre a sucessão ao governo, Leitoa criticou o vice-governador, Carlos Brandão – que é um provável pré-candidato. Ele citou a falta de capacidade de articulação política. “Quem quer ser governador do estado do Maranhão, precisa saber se relacionar”, criticou.

Em março deste ano, o vice-governador voltou ao PSDB, partido que pelo qual se elegeu em 2014 para o cargo que ocupa até hoje. Brandão assumiu a presidência do partido, que segundo Luciano Leitoa, vive atirando pra todos os lados no campo nacional e que por isso, no Maranhão não teria alinhamento com o Palácio dos Leões; Ataca Bolsonaro e Lula, quando convém, justificou. 

Parece ser cada vez menor o número de lideranças que poderiam seguir Carlos Brandão, numa eventual candidatura majoritária, mesmo sendo esta a (provável) decisão do governador Flavio Dino. Para Luciano Leitoa, o senador Weverton Rocha reúne as condições ideais para o cargo, porque já vem dialogando com os poderes, inclusive com o apoio de lideranças importantes, como os presidentes da Assebleia Legislativa, deputado Othelino Neto, da Famem, Erlanio Xavier, do senado federal, Rodrigo Pacheco.

O presidente do PSB encerrou a entrevista com um convite ao governador Flávio Dino, para se filiar ao partido. Ao que tudo indica, Dino deixará o cargo em abril de 2022, para se candidatar a uma vaga de senador e sendo assim, deixará o seu vice, Carlos Brandão a frente do executivo estadual. 

Blog Noticiar – por Olavo Sampaio