Mês: maio 2021 Page 12 of 17

Covid-19: mais de 1,2 mil municípios ficaram sem vacina nesta semana

Nesta semana, 1.270 cidades brasileiras ficaram sem vacina contra a covid-19, informa a  nova edição de pesquisa da Confederação Nacional dos Municípios (CNM). O número corresponde a 41,6% de 3.051 prefeituras consultadas. Em 1.758 municípios (57,6%) não houve falta de imunizante.

Conforme a sondagem, 1.142 municípios informaram não ter recebido a segunda dose da vacina contra a covid-19 para aplicação na população, o que representa 89,9% dos que afirmaram ter passado pela ausência de imunizantes.

Desse total, 1.112 prefeituras ficaram sem a segunda dose da CoronaVac e 90 sem a segunda dose da Oxford/AstraZeneca. Na semana passada, 1.305 municípios relataram o problema da ausência de segunda dose e 322 informaram ter ficado sem a primeira.

Nesta edição, a CNM incluiu uma nova pergunta sobre a resistência de pessoas à vacinação. Entre as pouco mais de 3 mil prefeituras, 957 relataram essa tendência, ou 31,4% da amostra, enquanto 2.079  não mencionaram esse tipo de atitude, ou 68,1%.

Entre as localidades onde foi constatada resistência à imunização, 63,4% relataram maior dificuldade com o imunizante da Oxford/AstraZeneca e 33,5% com a CoronaVac.

Do total de prefeituras ouvidas, 1.846 relataram ter iniciado a vacinação de gestantes e puérperas, o correspondente a 60,5%; e 1.185, ou 38,8%, ainda não começaram a imunizar esse segmento. Em relação a pessoas com comorbidades, 2.533 (83%) já começaram a imunização neste público e 504 (16,5%) ainda não deram início ao processo.

Insumos e oxigênio

A possibilidade de desabastecimento de medicamentos do chamado kit intubação foi apontada por 559 cidades, o equivalente a 18,3% das consultadas. No levantamento anterior, o índice estava igual. O nome é dado a remédios para uso de suporte ventilatório de pacientes com covid-19, como anestésicos e neurobloquedores.

A possibilidade de ficar sem oxigênio para o atendimento aos pacientes com covid-19 foi manifestada por 225 prefeituras, o correspondente a 7,4% das entrevistadas, e 2.738 disseram não estar com essa preocupação (89,2% do total). Na edição anterior, o número de cidades com problema de abastecimento de oxigênio havia sido 208.

Medidas de restrição

Entre as prefeituras que participaram da sondagem, 2.050 (67,2%) informaram ter adotado alguma forma de fechamento ou restrição de horário das atividades não essenciais, e 987 (32,4%) disseram não ter lançado mão desse recurso durante a pandemia.

Blog Noticiar – por Olavo Sampaio

Anvisa autoriza produto à base de cannabis em projeto com a Fiocruz

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou autorização sanitária para um novo produto à base de cannabis com a participação da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), produzido pela empresa Prati, Donaduzzi e Cia. O preparado foi denominado Canabidiol Farmanguinhos 200 mg/mL.

O produto tem administração por via oral e é composto de 200 mg/ml de CBD, um dos princípios ativos da Cannabis sativa e de até 0,2% de THC (tetra-hidrocanabinol, o principal componente psicoativo da planta). O pedido foi feito pela Fiocruz em março deste ano. De acordo com a Anvisa, a análise levou 35 dias no total.  

O canabidiol só pode ser utilizado a partir de um determinado tipo de receita médica (tipo B) e somente no caso de esgotamento de outros tratamentos, conforme determina a legislação para o tema.

Ainda de acordo com o regramento da Anvisa, essas substâncias são produtos, e não medicamentos. Isso porque neste último caso precisa haver estudos clínicos que comprovem a eficácia das substâncias.

Até o momento, argumenta a Anvisa, as pesquisas científicas ainda não desenvolveram métodos para aferir as evidências e informações suficientes para que tais produtos sejam considerados medicamentos.

Na avaliação do advogado da Comissão de Assuntos Regulatórios da Ordem dos Advogados do Brasil Rodrigo Mesquita, o deferimento envolve a pesquisa de um canabidiol com insumo importado pela Fiocruz. A regra existe desde 2019 e apenas agora houve uma aprovação desta, informou.

“A impossibilidade de se cultivar no país é um entrave central à própria realização de pesquisas com produtos derivados de cannabis. Enquanto não houver regulação que permita o cultivo não vai ser possível explorar a potencialidade que as instituições de pesquisa brasileiras têm nessa área.”

Blog Noticiar – por Olavo Sampaio

Covid-19; Maranhão renova medidas restritivas por mais 10 dias

Durante coletiva desta sexta-feira (14), o Governador Flávio Dino informou o retorno ao trabalho de pessoas do grupo de risco que já vacinaram, divulgou a chegada de novo lote de vacinas Coronavac, prorrogou medidas sanitárias e atualizou o cenário da doença no Maranhão.  

Um novo lote de vacinas Coronavac chegam ao Maranhão até segunda-feira (17), para serem distribuídas a 33 municípios maranhenses para aplicação da segunda dose. Até o momento, o Maranhão recebeu 2,36 milhões de doses de vacinas e nova remessa será enviada a cidades que ultrapassaram os 80% de aplicação das doses – 115 municípios bateram essa marca.

Na vacinação dos profissionais da educação, o estado obteve o melhor desempenho proporcional do Brasil, com 83 mil imunizados, o que possibilita a retomada gradual das aulas presenciais. “O debate será coordenado com as redes municipais, mas, a decisão caberá a cada prefeito”, frisou Dino. 

Na rede estadual, haverá reunião com gestores; e quanto ao ensino superior, o governador lembrou que há a autonomia das instituições para definir. O Maranhão obteve melhor desempenho proporcional do Brasil na vacinação de profissionais da educação, segundo o governo. 

Cenário da Covid-19

No Brasil, o Maranhão é o estado com a menor taxa de contágio do coronavírus, o de menos mortes pela doença, e está em situação de queda no número de casos. A ocupação de leitos continua em queda, sendo que os de Unidade de Terapia Intensiva (UTI), que já chegaram a 90%, caíram para 65%; os leitos clínicos, que estavam em 66% de ocupação, reduziram para 46%. 

Medidas sanitárias

Pessoas do grupo de risco já vacinadas podem voltar ao trabalho, após 30 dias, exceto gestantes. A medida vale para setores públicos e privados. As medidas vigentes permanecem até dia 24 de maio. Portanto, escolas públicas manterão aulas na modalidade online; escolas privadas no modelo hibrido (online e presencial); indústria e comércio (incluindo academias), das 9h às 21h; bares e restaurantes, até às 23h; supermercados de 6h à 0h; delivery até 23 horas. Os estabelecimentos devem funcionar com 50% da capacidade.

Eventos com 50 pessoas estão permitidos; música ao vivo, a partir deste sábado (15); eventos com até 100 pessoas, a partir da segunda-feira (17); administração pública estadual e igrejas, funcionam com 50% da capacidade; e demais protocolos sanitários – uso de máscaras, distanciamentos social – continuam obrigatórios.

Blog Noticiar – por Olavo Sampaio

Podcast; Vacinação em São Luís e suspensão da aplicação da AstraZeneca em gestantes

Neste episódio do Podcast Noticiar, conversamos com Charlene Luso, Chefe do Departamento de Imunização em São Luís. Nesta sexta-feira (14), segue a vacinação dos agentes de limpeza e rodoviários. São cerca de dois mil profissionais esperados para se imunizar até às 18h, na UFMA. 

Blog Noticiar – por Olavo Sampaio

Vacinação contra H1N1 nos terminais de integração


Começou hoje (13), a vacinação contra H1N1 nos Terminais de Integração de São Luís, para facilitar o acesso da população à vacina. Neste primeiro dia, as equipes atenderam no ponto de imunização instalado no Terminal de Integração Praia Grande. No local, as doses estarão disponíveis até o sábado (15) e o atendimento será feito das 9h às 12h e das 13h às 17h. 
“Temos mais de 60 postos de vacinação funcionando nas nossas unidades básicas de saúde. Para facilitar o acesso também estamos disponibilizando a vacina nos terminais de integração, que são locais de grande fluxo de pessoas diariamente”, assegurou o prefeito Eduardo Braide. 
Nesta segunda etapa da campanha, que começou na terça-feira (11), estão sendo vacinados idosos a partir dos 60 anos e professores das redes pública e privada. A recomendação do Ministério da Saúde é que para tomar a vacina contra H1N1 e contra a Covid-19 seja respeitado o intervalo de 14 dias. E se a pessoa estiver com sintomas de resfriado, deverá esperar a melhora do quadro clínico. 
O atendimento no Terminal de Integração Praia Grande acontece nesta quinta-feira (13) e na sexta-feira (14) das 9h às 12h e das 13h às 17h. Já no sábado (15) as equipes de vacinação estarão no local das 8h30 às 12h. 
“O nosso objetivo é ampliar a possibilidade de proteção contra a influenza”, disse o secretário municipal de Saúde, Joel Nunes.
Campanha 
Pelo cronograma da campanha contra H1N1/Influenza, a segunda fase se estenderá até o dia 8 de junho. Ao todo, estão disponíveis para imunização 62 pontos de vacinação nas unidades básicas de saúde municipais, funcionando de segunda a sexta-feira, das 8h às 17h. 
Na primeira etapa, foram contempladas crianças entre seis meses e menores de seis anos, além de gestantes e puérperas (com 45 dias de parto) e trabalhadores de saúde. A Semus também está vacinando este público que perdeu os prazos de chamamento da primeira fase da campanha, nos postos de saúde da capital. A campanha começou no dia 12 de abril deste ano e já foram aplicadas mais de 50 mil doses na capital.
Apoio 
A vacinação nos terminais de integração conta com apoio da Secretaria Municipal de Trânsito e Transportes (SMTT) com orientadores e bombeiros civis para ordenar as filas, tirar dúvidas da população e prestar outras informações. Durante todo o período de atendimento, serão tomadas as medidas sanitárias necessárias como o distanciamento social e uso do álcool em gel.
Veja o calendário de atendimento nos terminais de integração:

  • Terminal da Praia Grande – dias 13 e 14, das 9h às 17h; dia 15, das 8h30 às 12h; 
  • Terminal da Cohab/Cohatrac: dias 17 a 19, das 9h às 17h; 
  • Terminal do São Cristóvão: dias 20 e 21, das 9h às 17h; dia 22, das 8h às 12h;
  • Terminal da Cohama/Vinhais: dias 24 e 26, das 9h às 17h;
  • Terminal do Distrito Industrial: dias 27 e 28, das 9h às 17h.
Blog Noticiar – por Olavo Sampaio

Lei que determina afastamento de gestante na pandemia é sancionada

O presidente Jair Bolsonaro sancionou nesta quarta-feira (12) a lei que que garante à empregada gestante o afastamento do trabalho presencial durante o período da pandemia de covid-19, sem prejuízo do recebimento do salário. 

O projeto de lei sobre o assunto, de autoria da deputada federal Perpétua Almeida (PCdoB-AC), foi aprovado pelo Congresso Nacional no dia 15 de abril.

Conforme o texto, a funcionária gestante deverá permanecer à disposição do empregador em trabalho remoto até o fim do estado de emergência em saúde pública.

Blog Noticiar – por Olavo Sampaio

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