A Polícia Civil do Maranhão, através da Delegacia do Adolescente Infrator de São Luís (DAI) e da Seccional Oeste, cumpriu na manhã desta sexta-feira (14) um mandado de busca domiciliar na casa de um adolescente de no bairro do Cohafuma.

A medida objetiva reunir maiores informações acerca de uma ameaça de ataque a uma escola particular de São Luís, de modo a identificar os envolvidos nas postagens. Segundo o apurado até o momento, uma rede social estava sendo utilizada para a prática de bullying contra outros alunos, ameaça a professores e apologia a massacres.

Durante o cumprimento da medida cautelar a Polícia Civil apreendeu um aparelho celular, que passará por minuciosa análise por parte dos investigadores da DAI.

As ações de combate à propagação de mensagens de ameaça em ambiente escolar continuam, a fim de responsabilizar todos os envolvidos nesses episódios.

Operação Escola Segura 

No final da manhã desta sexta-feira (14), a polícia também prendeu em flagrante de um homem, por provocar tumulto generalizado na cidade de Vitória do Mearim, com postagens em redes sociais ostentando armas de fogo e facão em tom ameaçador, em alusão a falsos ataques a serem realizados pelo mesmo nas escolas do município.

De acordo com o delegado João Firmo, ao realizar diligências, as equipes policiais adentraram na residência do investigado, no Povoado Mato Grosso, mas não encontraram qualquer arma de fogo no interior do imóvel, contudo, tal atividade criminosa encontra previsão legal no Código Penal e no Decreto-Lei de Contravenções Penais, motivo pelo qual o indivíduo foi conduzido em flagrante até a Delegacia de Polícia Civil de Vitória do Mearim, instante em que foi confeccionado o procedimento legal previsto em lei em desfavor do mesmo.

Ontem (13), após tomar conhecimento de várias denúncias de ameaças e de possíveis massacres em escolas da cidade de Açailândia, através da rede social Instagram, a Polícia Civil do Maranhão, conseguiu, identificar e apreender um adolescente, de 17 anos, suspeito de proferir as ameaças.

Na delegacia, o adolescente confirmou a autoria do crime, afirmando que tratava-se apenas de uma “brincadeira” sem real intenção de gerar um temor coletivo. Após lavrar o auto de apreensão, atendendo todas as diretrizes do ECA, o procedimento foi encaminhado para a Vara da Família de Açailândia. O adolescente foi liberado mediante termo de entrega ao seu responsável.