Mês: dezembro 2024 Page 1 of 11

Lula sanciona lei que impede volta do DPVAT em 2025



O presidente Luiz Inácio Lula da Silva sancionou nesta terça-feira (31) a Lei Complementar 211, que impede a retomada do Seguro Obrigatório para Proteção de Vítimas de Acidentes de Trânsito (SPVAT, o antigo DPVAT). A decisão faz parte do pacote de corte de gastos do governo.

No dia 18 de dezembro, os deputados e o governo já haviam firmado acordo pela revogação da lei que criaria o novo SPVAT. A volta do seguro para 2025 havia sido prevista por uma lei complementar assinada no último mês de maio.

O seguro tinha a finalidade de garantir indenizações por danos pessoais a vítimas de acidente de trânsito e seria obrigatório. Estariam previstas indenização por morte, por invalidez e reembolsos para assistências médicas e também serviços funerários.

Com a revogação da lei, vítimas de acidentes que não tiverem seguro privado não terão direito a indenizações. A cobrança havia sido encerrada por uma medida provisória assinada pelo então presidente Jair Bolsonaro em 2019.

Defesa Civil Nacional reconhece situação de emergência de Estreito

Defesa Civil Nacional reconhece situação de emergência de Estreito

A Defesa Civil Nacional, reconheceu, nesta terça-feira (31), a situação de emergência na cidade de Estreito, devido ao desabamento, da ponte Juscelino Kubitschek de Oliveira, na BR-226, que ligava o município maranhense a Aguiarnópolis, no Tocantins.

No último dia 22, o vão central da estrutura de 533 metros de extensão cedeu, levando à queda de diversos veículos que passavam pelo local. Até o momento, 11 mortes já foram confirmadas e outras seis pessoas estão desaparecidas, além de uma que foi resgatada com vida e está hospitalizada.

A portaria com o reconhecimento foi publicada no Diário Oficial da União (DOU). Com a medida, a cidade de Estreito está apta a solicitar recursos do Governo Federal para ações de defesa civil.

Os recursos deverão ser utilizados para compra de cestas básicas, água mineral, refeição para trabalhadores e voluntários, kits de limpeza de residência, higiene pessoal e dormitório, entre outros.

Decreto municipal

No último sábado (28), a prefeitura de Estreito, decretou situação de emergência em razão do desabamento da Ponte Juscelino Kubitschek de Oliveira.

De acordo com o decreto do prefeito Leoarren Túlio de Sousa Cunha, a emergência considera os impactos ambientais, humanos e econômicos do ocorrido e tem validade inicial de 180 dias.

Tragédia em Estreito acende alerta para más condições em estruturas de outras pontes no MA

Após o desabamento da ponte que ligava o município de Estreito à cidade de Aguiarnópolis (TO), na BR-226, moradores têm denunciado as más condições em estruturas de outras pontes no estado do Maranhão. Ao todos, nove mortes foram confirmadas e oito pessoas continuam desaparecidas, após o desabamento da ponte Juscelino Kubitschek de Oliveira.

De acordo com as denúncias, a Ponte Dom Afonso Felipe Gregory, que liga Imperatriz ao município de São Miguel (TO), apresenta asfalto desgastado e ferragens expostas. A situação também aumenta as chances de acidentes envolvendo pedestres e outros veículos.

Na cidade de Pinheiro, a Ponte José Sarney, situada sobre o rio Pericumã, encontra-se em situação crítica. Segundo os relatos, pedaços de concreto da barreira de contenção caíram próximos ao rio. Em outros trechos, longas rachaduras comprometem a estrutura e colocam a vida de diversas pessoas em risco.

Em Rosário, a Ponte Monsenhor Luís Alves Madureira, localizada sobre o rio Itapecuru, na BR-402, apresenta rachaduras e ferragens expostas tanto na parte superior quanto na inferior de sua estrutura. Essa ponte conecta a região do Munim aos Lençóis Maranhenses, com um grande tráfego de veículos diariamente.

Na Justiça, há quatro processos relacionados a pontes e viadutos, que estão tramitando na Vara de Interesses Difusos e Coletivos em São Luís. Três desses processos são referentes a reformas estruturais para prevenção de desabamentos e foram embasados em laudos técnicos do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia (CREA-MA), da Secretaria de Infraestrutura (Sinfra) e da Agência Executiva Metropolitana (Agem)

Em outubro deste ano, a Justiça condenou o governo do estado a reformar o Viaduto do Café, que interliga os bairros Anil e Outeiro da Cruz, na capital. No mês de novembro, o estado foi condenado a reformar a ponte Newton Bello, na avenida Ferreira Gullar, no bairro Jaracati.

As decisões judiciais estabelecem os prazos de 90 dias pra que o governo do estado apresente os cronogramas das obras e de um ano para que faça as reformas estruturais. O governo entrou com recurso pedindo a anulação das duas condenações e, ate agora, não entregou nenhum dos cronogramas das obras para a Vara de Interesses Difusos e Coletivos.

Além disso, a reforma da ponte José Sarney Filho, na Vila Palmeira, foi determinada pela Justiça em 2022, quando a Prefeitura de São Luís foi condenada a fazer uma obra estrutural na ponte, mas, de acordo com a Vara de Interesses Difusos e Coletivos, na época, a gestão municipal também entrou com recurso pedindo a anulação da sentença.

Até o momento, nem o recurso da prefeitura nem os do governo do estado foram julgados pelo Tribunal de Justiça do Maranhão (TJ-MA).
Neste ano a ponte José Sarney Filho foi reformada. Por meio de nota, a Prefeitura de São Luís disse que recuperou os blocos de concreto e as vigas metálicas, bem como revitalizou o guarda-corpo e a pintura de sinalização.

A Vara de Interesses Difusos e Coletivos disse que a Prefeitura de São Luís ainda não anexou o trabalho realizado na ponte ao processo e que uma nova perícia deve ser realizada na ponte, para verificar se o que foi determinado pela Justiça foi cumprido.
Procurado, o Tribunal de Justiça não se manifestou sobre o julgamento dos recursos processuais citados na reportagem.

A Prefeitura de São Luís também não se pronunciou. Já a Sinfra disse, em nota, que as obras de recuperação do Elevado do Café e das pontes da avenida Ferreira Gullar vão começar em janeiro de 2025.

A equipe entrou em contato com o Governo do Estado sobre as estruturas das pontes José Sarney e Dom Afonso. Além disso, pedimos um posicionamento ao Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) sobre a Ponte de Rosário, de responsabilidade da União. De Imperatriz Online.

Travessia de carros leves será gratuita no Rio Tocantins

Ponte JK sobre o Rio Tocantins

Após solicitação do Governo do Maranhão, foi firmado um acordo com o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) para assegurar o transporte de cidadãos prejudicados pela queda de parte da Ponte Juscelino Kubitschek, que conecta o Maranhão ao Tocantins. O anúncio foi feito pelo governador Carlos Brandão nas redes sociais, neste domingo (29).

A medida prevê que o Dnit custeará a travessia de veículos leves que, antes, transitavam pela ponte e agora utilizam rotas alternativas, como o transporte de barco até Porto Franco, no Maranhão. A ação foi autorizada pelo ministro dos Transportes, Renan Filho, e beneficiará as populações dos dois estados.

“Após diálogo com o ministro Renan Filho, que atendeu prontamente nossa solicitação, informamos que o Dnit incluirá nas ações emergenciais os custos da travessia entre Estreito (MA) e Aguiarnópolis (TO), na BR-010, até a reconstrução da Ponte Juscelino Kubitschek. Continuamos oferecendo o suporte necessário para amenizar os danos e garantir soluções à população”, declarou Carlos Brandão.

O ministro Renan Filho, o governador Carlos Brandão e o governador do Tocantins, Wanderlei Barbosa, sobrevoaram o local no dia seguinte ao colapso da ponte. Durante a vistoria técnica, o ministro declarou situação de emergência e anunciou um investimento superior a R$ 100 milhões para a reconstrução da estrutura.

De acordo com Renan Filho, os contratos para a execução da obra foram firmados ainda em 2024, e os trabalhos começarão em janeiro, após a conclusão das buscas por desaparecidos e remoção dos escombros. A nova ponte deve ser concluída até 2025.

“A reconstrução desta ponte é fundamental para a logística nacional. Estimamos que entre R$ 100 milhões e R$ 150 milhões serão investidos nesse projeto. Esperamos, no início de 2025, dar a ordem de serviço para as obras e entregar a nova ponte no mesmo ano”, afirmou o ministro.

São Luís Shopping inicia tradicional bazar com descontos de até 70%

Melhores shoppings em São Luís

Com a chegada de 2025, o São Luís Shopping inicia a tradicional temporada de liquidações de início de ano, promovendo, de 2 a 5 de janeiro, seu exclusivo Bazar São Luís Shopping. O evento oferece descontos de até 70% em produtos variados, como moda, acessórios, decoração e utilidades domésticas.

A ação segue uma tendência nacional entre varejistas brasileiros, que, após a temporada de compras de Natal, se mobilizam para liquidar estoques remanescentes nas lojas físicas e impulsionar as vendas no primeiro trimestre do ano. Esse período é tradicionalmente mais lento para o setor, e liquidações como essa desempenham um papel essencial para movimentar o comércio.

Os bazares também ajudam a manter o ritmo dos resultados positivos alcançados durante as vendas natalinas, reforçando o otimismo no segmento. De acordo com a Associação Brasileira de Shopping Centers (Abrasce), as vendas de Natal em 2024 cresceram 7% em comparação ao mesmo período do ano anterior. Já a Associação Brasileira de Lojistas de Shopping (Alshop) projeta que o setor alcance um faturamento real anual de R$ 200 bilhões, consolidando ainda mais a força do varejo em shopping centers no Brasil.

AGU orienta governo a não pagar R$ 4,2 bilhões em emendas da Câmara após decisão de Dino

A Advocacia-Geral da União (AGU) publicou nesta segunda-feira um parecer para orientar os órgãos do Poder Executivo sobre a aplicação da decisão do ministro Flávio Dino, do Supremo Tribunal Federal (STF), que liberou parte das emendas parlamentares que estavam bloqueadas.

No domingo, Dino manteve a suspensão de emendas de comissão no valor de R$ 4,2 bilhões indicadas em um ofício assinado por 17 líderes da Câmara. Entretanto, autorizou a continuidade de execução de emendas que já tivessem sido empenhadas antes dessa suspensão, determinada no dia 23 de dezembro.

Além disso, o ministro permitiu o empenho, até o dia 31 de dezembro, de emendas destinadas a saúde, e a movimentação até 10 de janeiro de recursos já depositados em fundos da área.

Em seu parecer, a AGU afirma que há uma “dúvida razoável” se a decisão de Dino alcança as emendas de comissão tratadas no ofício dos líderes. Por isso, defende a “interpretação mais segura da decisão”, sem a autorização para o empenho de emendas objeto do ofício, mesmo que anteriores a 23 de dezembro e ainda que destinadas à saúde.

“Não obstante a dúvida razoável, mostra-se, neste momento, prudente adotar-se a interpretação mais segura da decisão, no sentido de que, ao menos até ulterior esclarecimento judicial, não estão ressalvados os empenhos das emendas de comissão objeto do Ofício n. 1.4335.458/2024, ainda que anteriores a 23/12/2024 e ainda que em destinados à saúde”, diz o documento.

Assim, a AGU determina que, até nova decisão judicial, sigam bloqueadas as emendas de comissão que não atendem aos requisitos de transparência previstos em lei. A AGU considerou a necessidade de haver uma decisão mais clara em alguns pontos, como:

  • A decisão de 29/12/2024 declara a “nulidade insanável” do Ofício n. 1.4335.458/2024, enviado pela Câmara ao STF determinando ser “inviável sua acolhida e seguimento, de modo que ao Poder Executivo fica definitivamente vedado empenhar o que ali consta”. Em seguida, no entanto, diz que há ressalva, “quanto aos empenhos de “emendas de comissão” realizados antes da suspensão e que fica excepcionalmente admitida a continuidade da execução do que já foi empenhado como “emenda de comissão” até o dia 23 de dezembro de 2024.
  • Há, portanto, segundo a AGU, uma dúvida razoável se esta ressalva alcança ou não as emendas de comissão objeto do Ofício n. 1.4335.458/2024. Essa dúvida fica ainda evidente se considerar as emendas de comissão destinadas à Saúde.

Saúde
Na decisão de 29 de dezembro, Dino autorizou o empenho, até 31 de dezembro, de emendas destinadas à Saúde, além da movimentação, até 10 de janeiro, de recursos já utilizados em fundos da área. O que, pelo parecer da AGU, ficam com pagamento suspenso até posteriores esclarecimentos.

As emendas de comissão são parte dessas verbas previstas no Orçamento da União e pagas a partir da indicação de deputados e senadores. Pelas regras atuais, cabe a cada comissão permanente da Câmara e do Senado chegar a um acordo sobre a indicação desses valores, aprovar as emendas e registrar essa aprovação em ata.

“A transparência é um dever em relação aos reais donos do dinheiro público destinado pelas emendas parlamentares. E é algo que fortalece a política como instância fundamental para a sociedade. Somente o pensamento iliberal, que se nutre e é nutrido pela antipolítica, se beneficia com práticas orçamentárias tumultuadas ou ímprobas”, escreveu o ministro na decisão. Do Blog do Jonh Cutrim.

Page 1 of 11

Desenvolvido em WordPress & Tema por WeZ | Agência Digital