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Mês: setembro 2025 Page 18 of 22

Espetáculo “Três Mulheres Altas”, com as atrizes Ana Rosa, Helena Ranaldi e Fernanda Nobre, terá temporada especial em São Luís

O espetáculo Três Mulheres Altas / Estúdio – Foto: Pino Gomes/Divulgação

As atrizes Ana Rosa, Helena Ranaldi e Fernanda Nobre estrelam a montagem “Três Mulheres Altas”, que já passou por 11 cidades, acumula indicações a prêmios e já foi assistida por mais de 70 mil espectadores. Dirigida por Fernando Philbert, a peça — que rendeu o Prêmio Pulitzer ao autor — traz uma comédia mordaz que reflete sobre a passagem do tempo por meio de um acerto de contas entre três gerações, e estreia em São Luís no próximo mês de setembro.

Escrita por Edward Albee (1928-2016) no início da década de 90, o espetáculo logo se tornou um clássico da dramaturgia contemporânea. Perversamente engraçada – como é a marca do autor –, a peça recebeu o Prêmio Pulitzer e ganhou bem-sucedidas montagens pelo mundo, ao trazer o embate de três mulheres em diferentes fases da vida: juventude, maturidade e velhice.

Após passar por mais de 10 cidades e ter mais de 70 mil espectadores na plateia, a peça chega na capital maranhense para três apresentações especiais – que ocorrerão de 19 a 21 de setembro de 2025, no palco do Teatro Arthur Azevedo (TAA).

Após São Luís, o espetáculo ainda percorre por Fortaleza/CE, Campo Grande/MS, Brasília/DF, Santos/SP, Curitiba/PR, Florianópolis/SC e Ribeirão Preto/SP, totalizando 21 apresentações por cidades de todo o Brasil.

Dirigida por Fernando Philbert, a nova versão da peça, que traz no elenco as atrizes Ana Rosa, Helena Ranaldi e Fernanda Nobre, tem tradução de Gustavo Pinheiro e produção da WB Entretenimento de Bruna Dornellas e Wesley Telles. O espetáculo é apresentado pelo Ministério da Cultura e Bradesco Seguros, através da Lei Rouanet – Incentivo a Projetos Culturais.

Três Mulheres Altas

Em seu quarto ano consecutivo em cartaz, o espetáculo segue colecionando plateias lotadas e reconhecimento por onde passa. Nesse percurso, a montagem recebeu indicações a grandes prêmios, como: Cesgranrio, Bibi Ferreira e Cenym.

Em cena, as atrizes interpretam três mulheres, batizadas pelo autor apenas pelas letras A, B e C. A mais velha (Ana Rosa), que já passou dos 90, está doente e embaralha memórias e acontecimentos, enquanto repassa a sua vida para a personagem B (Helena Ranaldi), apresentada como uma espécie de cuidadora ou dama de companhia. A mais jovem, C (Fernanda Nobre), é uma advogada responsável por administrar os bens e recursos da idosa, que não consegue mais lidar com as questões financeiras e burocráticas.

Entre os muitos embates travados pelas três, a grande protagonista do espetáculo é a passagem do tempo e também a forma com que lidamos com o envelhecimento. ‘O texto do Albee nos faz refletir sobre ‘qual é a melhor fase da vida?’, além de questões sobre o olhar da juventude para a velhice, sobre a pessoa de 50 anos que também já acha que sabe tudo e, fundamentalmente, sobre o que nós fazemos com o tempo que nos resta. Apesar dos temas profundos, a peça é uma comédia em que rimos de nós mesmos’, analisa o diretor Fernando Philbert.

A última e até então única encenação do texto no Brasil foi logo após a estreia em Nova York, em 1994. Philbert e as atrizes da atual montagem acreditam que a nova versão traz uma visão atualizada com todas as mudanças comportamentais e políticas que aconteceram no mundo de lá para cá, especialmente nas questões femininas, presentes durante os dois atos da peça. Sexo, casamento, desejo, pressões e machismo são temas que aparecem nos diálogos e comprovam a extrema atualidade do texto de Albee.

Sobre o Circuito Cultural Bradesco Seguros

Manter uma política de incentivo à cultura faz parte do compromisso do Grupo Bradesco Seguros considerando a cultura como ativo para o desenvolvimento dos capitais do conhecimento e do convívio social.

Nesse sentido, o Circuito Cultural Bradesco Seguros se orgulha de ter patrocinado e apoiado, nos últimos anos, em diversas regiões do Brasil, projetos nas áreas de música, dança, artes plásticas, teatro, literatura e exposições, além de outras manifestações artísticas.

Dentre as atrações incentivadas, destacam-se os musicais: “Bibi – Uma vida em musical”, “Bem Sertanejo”, “Les Misérables”, “70 – Década do Divino Maravilhoso”, “Cinderela”, “O Fantasma da Ópera”, “A Cor Púrpura” e “Concerto para Dois”, além da “Série Dell’Arte Concertos Internacionais” e a exposição “Mickey 90 Anos”. Para mais informações, acesse: www.bradescoseguros.com.br/circuito_cultural.

SERVIÇO:

O quê: Três Mulheres Altas, de Edward Albee – Com Ana Rosa, Helena Ranaldi e Fernanda Nobre;

Data: 19 a 21 de setembro de 2025;

Horário: Sexta e Sábado às 20h | Domingo às 17h;

Local: Teatro Arthur Azevedo;

Ingressos disponíveis em: https://bileto.sympla.com.br/event/108811/d/329885

Acessibilidade: o teatro possui acessibilidade para PCD e espaços adequados no ambiente do teatro – teremos intérprete de libras em todas as apresentações;
O programa do espetáculo será disponibilizado em Braile.

Final do MasterChef 2025: Daniela Dantas vence e coloca Band na frente de Record e SBT

Campeã odiada? Daniela Dantas vence MasterChef 2025 e levanta polêmica entre colegas

A final do MasterChef Brasil 2025 mexeu com a audiência da TV aberta e também com as redes sociais. Exibida nesta terça-feira (3), a Band conquistou o segundo lugar no ibope, ficando à frente de Record e SBT durante o episódio decisivo. O reality de culinária premiou a advogada Daniela Dantas, de 48 anos, que faturou R$ 500 mil, uma cozinha completa e um curso na Le Cordon Bleu.

Band vence Record e SBT na final do MasterChef

Segundo dados da Kantar Ibope Media, a final registrou 2,0 pontos de média e share de 5,4%, com pico de 2,3 pontos às 23h24. Durante 34 minutos, a Band se manteve na vice-liderança, superando Record e SBT. Ao longo da exibição, que foi das 22h25 à 1h05, o programa ainda ficou 48 minutos em terceiro lugar, consolidando sua força no horário.

O desempenho marcou o melhor resultado da temporada 2025 e reforça a relevância do MasterChef como um dos maiores sucessos da emissora.

Daniela Dantas: vitória, prêmios e polêmicas

A campeã Daniela Dantas não passou despercebida ao longo da 12ª temporada. Conhecida pelo jeito firme e até considerado durão pelos colegas, ela se destacou pela qualidade dos pratos apresentados, mas também acumulou inimizades no reality show.

Logo no início, Daniela teve que cumprir uma dinâmica que a obrigava a prejudicar outro participante. A escolhida foi Sofia Jungmann, e a partir daí a rivalidade tomou conta da cozinha. Sofia, ao lado de Taynan Fernandes, Felipe Miyasaka e Guilherme Pennacchia, passou a criticar Daniela nos episódios e até em publicações nas redes sociais.

Apesar da resistência dos colegas, Daniela manteve foco e chegou à grande final, mostrando consistência e técnica. Em entrevista após o título, ela se disse surpresa com a mágoa dos participantes:

“Eu fiquei muito surpresa de ver tanta mágoa, tanto ressentimento. Talvez se isso tivesse sido dito cara a cara, eu pudesse sentar e conversar. Mas eu não tive essa oportunidade lá.”

Diferença de gerações e comunicação falha

Daniela acredita que parte da rejeição se deu pela diferença de idade entre ela e os demais competidores. Aos 48 anos, foi uma das mais experientes da temporada e, segundo ela, isso pode ter dificultado a convivência com concorrentes mais jovens.

Mesmo com as polêmicas, a campeã saiu ovacionada pelo público e levou para casa não apenas o prêmio milionário, mas também a marca de ter sido uma das participantes mais faladas da história do reality.

MasterChef segue como aposta da Band

A final deixou claro que o MasterChef Brasil segue sendo uma das maiores cartas da Band. Mesmo em meio à concorrência acirrada, o programa conseguiu colocar a emissora na vice-liderança e gerar grande repercussão nas redes sociais.

Com 12 temporadas no currículo, o reality continua relevante e provou que ainda tem fôlego para segurar o público até a madrugada. Para Daniela Dantas, a vitória é histórica; para a Band, é a confirmação de que, quando o MasterChef pega fogo, os números aparecem.

 

MPF firma acordo com o município de Maranhãozinho (MA) para devolução de recursos do Fundeb

A Justiça Federal homologou acordo para devolução de recursos federais recebidos de forma indevida pelo município de Maranhãozinho (MA), destinados à Educação de Jovens e Adultos (EJA). O acordo foi firmado entre Ministério Público Federal (MPF), o município, o Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (Fnde) e o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep).

A homologação do acordo pela Justiça encerra a ação civil pública movida pelo MPF contra o município, na qual foi constatada a inserção de informações falsas no sistema Educacenso, utilizado no Censo Escolar. Foram informados números de matrículas muito superiores à quantidade de alunos na modalidade EJA, prática que resultou no recebimento indevido de recursos do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica (Fundeb) pelo município.

Uma nota técnica da Controladoria-Geral da União (CGU), incluída na ação do MPF, apontou que, enquanto o município declarou ter 2.632 alunos matriculados no EJA em 2023, o número real de estudantes era de apenas 659, conforme fiscalização do Tribunal de Contas do Estado do Maranhão (TCE-MA) no local e análises de dados do Censo Escolar. O MPF ressaltou que o documento da CGU apontou diversas irregularidades, como a inclusão de pessoas já falecidas e alunos que residiam em outros municípios e estados.

Ao final da apuração, a CGU estimou que a faixa de matrículas questionáveis poderia variar de 289 a 2599 alunos, correspondentes a valores entre R$ 1,6 e R$ 6,7 milhões. A estimativa dos valores do Fundeb a serem repassados anualmente aos municípios é calculada pelo Fnde a partir do número de matrículas registradas no Censo Escolar da Educação Básica.

Na sentença de homologação, a 3ª Vara Federal Cível da Seção Judiciária do Maranhão reconheceu a validade do acordo, no qual o município de Maranhãozinho concordou com a exclusão de 355 alunos da EJA no Censo Escolar de 2023, bem como a devolução de R$ 1,9 milhão aos cofres públicos. Além disso, os dados das matrículas devem ser corrigidos pelo município no sistema eletrônico Educacenso, que será aberto pelo Inep para a realização do procedimento, e o Fnde fará o recálculo das novas estimativas do Fundeb para o referido ano.

Operação Barão Vermelho: facção milionária é alvo no Maranhão, Piauí e Paraíba com bloqueio de R$ 197 milhões

Operação Barão Vermelho bloqueia R$ 197 milhões e prende suspeitos em três estados do Nordeste.

Operação Barão Vermelho bloqueia R$ 197 milhões e prende suspeitos em três estados do Nordeste.

O Ministério Público do Maranhão (MP-MA), por meio do Gaeco, deflagrou a terceira fase da Operação Barão Vermelho e escancarou um esquema criminoso milionário que atuava em três estados do Nordeste: Maranhão, Piauí e Paraíba.

A ação aconteceu logo nas primeiras horas da manhã e movimentou um verdadeiro exército policial. Foram cumpridos 23 mandados de busca e apreensão, quatro prisões preventivas e três interdições de empresas. Entre os alvos, duas companhias de grande porte em Teresina, que segundo a investigação funcionavam como fachada para lavagem de dinheiro.

Mas o dado que mais chama atenção é o bloqueio judicial de R$ 197,1 milhões. Imóveis, veículos de luxo, embarcações, aeronaves e contas bancárias foram congelados. Uma fortuna que mostra a força financeira dessa facção, muito além do estereótipo do tráfico em vielas de comunidades. Estamos falando de uma máfia organizada, com braços empresariais e conexões políticas.

A operação mobilizou 190 agentes públicos de diferentes estados. Estiveram lado a lado integrantes do Gaeco-MA, Gaeco-PI e Gaeco-PB, além das Polícias Militares e Civis do Maranhão, Piauí e Paraíba, com apoio técnico do Instituto de Criminalística do Maranhão (Icrim-MA). Uma verdadeira força-tarefa para enfrentar um esquema criminoso que já vinha sendo monitorado desde 2023, quando a primeira fase da operação foi deflagrada.

Segundo os investigadores, a facção movimentava milhões com um esquema de lavagem de capitais sofisticado, envolvendo pessoas físicas e jurídicas em transferências vultosas e saques bancários de valores elevados, que despertaram a atenção das autoridades. E não era apenas o tráfico de drogas que sustentava o grupo: havia indícios claros de envolvimento com falsificação de documentos de veículos, receptação de cargas roubadas ou desviadas, comércio de ouro de origem ilícita e até agiotagem.

A pergunta que ecoa é: como uma facção com tamanha estrutura conseguiu crescer tanto sem chamar a atenção antes? A resposta pode ser desconfortável. O crime organizado no Brasil não se limita mais às favelas e periferias. Ele se profissionalizou, se infiltrou em empresas, usa laranjas, contadores e advogados de renome. Atua como qualquer corporação legal, mas com o detalhe de que seus negócios são financiados por sangue, drogas e corrupção.

A Operação Barão Vermelho é, sem dúvida, um golpe duro contra essa estrutura criminosa. O bloqueio bilionário e as prisões mostram que o Estado ainda tem ferramentas para reagir. Mas também deixa claro a dimensão do problema: se em apenas uma operação se descobre quase R$ 200 milhões em movimentações suspeitas, o que ainda não foi revelado pode ser ainda maior.

O Nordeste brasileiro, e em especial estados como Maranhão e Piauí, vive um paradoxo: de um lado, economias em desenvolvimento e crescimento urbano; de outro, facções que se aproveitam das brechas para se instalar e operar como verdadeiras empresas do crime. A sociedade paga a conta, seja pela violência nas ruas, seja pela corrupção que drena recursos públicos.

Resta saber se essa operação será apenas mais um capítulo no noticiário ou se representará, de fato, o início de uma ofensiva duradoura contra o crime organizado no Nordeste. Uma coisa é certa: o bloqueio de R$ 197 milhões é um recado claro de que o poder econômico da facção não será mais ignorado. Agora, cabe às autoridades garantir que essa estrutura não se reerguerá facilmente — e que os responsáveis pagarão, na Justiça, por cada centavo sujo movimentado.

Deputado TH Joias é preso acusado de negociar armas com o Comando Vermelho no Rio

 

Deputado vira “homem de confiança” do Comando Vermelho e é preso em condomínio de luxo no Rio

O Rio de Janeiro amanheceu com mais um escândalo político. O deputado estadual Tiego Raimundo dos Santos Silva (MDB-RJ), conhecido como TH Joias, foi preso nesta quarta-feira (3) em uma megaoperação contra o crime organizado. Segundo as investigações, o parlamentar é acusado de intermediar a compra e venda de armas e drogas para o Comando Vermelho, a maior facção criminosa do estado.

Prisão em condomínio de luxo na Barra da Tijuca

A ação foi deflagrada pela Força Integrada de Combate ao Crime Organizado no Rio (Ficco-RJ), formada pela Polícia Federal, Polícia Civil e Ministério Público do Rio (MPRJ).

TH Joias foi detido em um condomínio de luxo na Barra da Tijuca, zona oeste carioca. O contraste não poderia ser maior: de dentro de uma cobertura milionária, o deputado é acusado de favorecer facções que controlam comunidades pobres da capital.

Ligação direta com líderes do CV

As investigações apontam que o deputado mantinha contato direto com chefes do Comando Vermelho, atuantes em áreas como o Complexo do Alemão, Maré e Parada de Lucas.

Não era só tráfico de armas pesadas, como fuzis importados do Paraguai, mas também negociação de drogas e até a compra de equipamentos antidrones da China, usados para atrapalhar a ação policial nas favelas dominadas pela facção.

Um relatório da Polícia Civil foi direto:

“O parlamentar utilizava o mandato para favorecer o crime organizado.”

Rastro de lavagem de dinheiro milionária

A operação, batizada de Bandeirantes pela Polícia Civil e Zargun pela PF, descobriu movimentações financeiras suspeitas que levantam indícios de lavagem de até R$ 40 milhões.

Foram cumpridos 18 mandados de prisão preventiva e 22 de busca e apreensão. Até as 10h desta quarta-feira, 14 pessoas já haviam sido presas, incluindo traficantes, policiais militares, um delegado federal e até o ex-secretário estadual e municipal do Rio, Alessandro Pitombeira Carracena.

A Justiça também determinou o sequestro de bens, afastamento de agentes públicos e até a transferência de lideranças do Comando Vermelho para presídios federais de segurança máxima.

Como funcionava o esquema?

O Ministério Público do Rio detalhou a atuação dos principais alvos da operação:

  • TH Joias: usava o mandato na Alerj para favorecer a facção, nomeando comparsas em cargos de confiança.
  • Traficante: considerado líder financeiro, responsável por autorizar grandes pagamentos e comprar equipamentos.
  • Tesoureiro: guardava drogas, armas e valores milionários, além de controlar negociações.
  • Assessor parlamentar: indicado pelo deputado, fornecia e testava equipamentos antidrones, ensinando o uso à facção.
  • Esposa do tesoureiro: nomeada em cargo comissionado na Alerj, servia de elo entre o grupo criminoso e o Legislativo.

Em resumo: o crime organizado estava dentro da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro.

Silêncio no gabinete, nota protocolar da Alerj

A reportagem tentou contato com o gabinete de TH Joias, mas não obteve resposta.

A Alerj confirmou que houve mandados de busca e apreensão no gabinete do deputado e informou que as diligências foram acompanhadas pela Procuradoria da Casa, que prestou apoio às autoridades.

Opinião: quando a política vira extensão do crime

O caso de TH Joias é mais um retrato da degradação política no Rio. Um parlamentar eleito pelo povo para representá-lo é acusado de trabalhar para a facção mais temida do estado.

A prisão levanta uma questão incômoda: quantos outros políticos ainda estão enraizados no esquema criminoso?

Se confirmadas as acusações, o caso é ainda mais grave porque mostra que o crime organizado não precisa apenas das favelas para sobreviver: ele já se infiltrou oficialmente no poder público, com crachá e salário pagos pelos contribuintes.

7 hábitos diários que podem estar acabando com sua potência sexual — e você nem percebe

 

Silêncio no quarto, frustração na cama: hábitos invisíveis podem estar destruindo a vida sexual dos casais.

Silêncio no quarto, frustração na cama: hábitos invisíveis podem estar destruindo a vida sexual dos casais.

A impotência sexual ainda é um tema rodeado de tabus, mas cada vez mais estudos mostram que ela não é apenas um problema físico: estilo de vida, estresse e até pequenas atitudes do dia a dia podem estar minando o desempenho sexual masculino.

Segundo a Sociedade Brasileira de Urologia (SBU), cerca de 50% dos homens acima dos 40 anos enfrentam algum grau de disfunção erétil. O dado é alarmante, mas a boa notícia é que grande parte dos casos pode ser evitada com mudanças simples de rotina.

Sedentarismo: o inimigo número 1

Ficar horas sentado, sem praticar exercícios, prejudica a circulação sanguínea — e é justamente o fluxo de sangue o que garante ereções firmes. Além disso, o sedentarismo aumenta o risco de obesidade, hipertensão e diabetes, todos diretamente ligados à impotência.

Alimentação desregulada

O excesso de ultraprocessados, açúcar e gorduras saturadas acelera problemas vasculares e reduz a produção de testosterona. Em contrapartida, dietas ricas em frutas, legumes, proteínas magras e gorduras boas (como azeite e castanhas) melhoram a saúde sexual e o desempenho no longo prazo.

Sono irregular

Dormir mal afeta diretamente a produção hormonal, incluindo a testosterona, essencial para a libido masculina. Estudos apontam que homens que dormem menos de 5 horas por noite têm até 15% menos testosterona do que aqueles que dormem 7 a 8 horas.

Estresse constante

Viver sob pressão aumenta a liberação de cortisol, hormônio que, em excesso, derruba a libido e dificulta a ereção. Meditação, respiração profunda e exercícios físicos são aliados para reduzir o impacto do estresse na vida sexual.

Consumo excessivo de álcool e cigarro

O álcool em excesso reduz a sensibilidade dos nervos e compromete a testosterona. Já o cigarro prejudica a circulação sanguínea e aumenta em até 50% o risco de impotência. A combinação dos dois hábitos é devastadora para a saúde sexual.

Uso indiscriminado de pornografia

Embora seja um tema polêmico, estudos recentes indicam que o consumo frequente de pornografia pode gerar “desensibilização sexual”, criando expectativas irreais e dificultando a excitação em situações reais. Esse comportamento tem preocupado especialistas, especialmente entre os mais jovens.

Falta de check-up médico

Muitos homens negligenciam visitas ao urologista e exames de rotina. A impotência pode ser o primeiro sinal de doenças cardiovasculares ou metabólicas mais graves. Procurar ajuda médica cedo pode evitar complicações futuras.

O recado final

Quando o corpo não responde, o relacionamento sente: descubra as atitudes do dia a dia que levam à impotência.

A impotência não surge do nada. Ela costuma ser resultado de escolhas repetidas ao longo do tempo. A boa notícia é que a prevenção está ao alcance de todos: atividade física regular, boa alimentação, sono de qualidade e acompanhamento médico são armas poderosas para manter a potência sexual em dia.

Cuidar da saúde sexual não é apenas questão de prazer, mas de qualidade de vida e autoestima. Ignorar o problema pode custar caro — e não apenas na cama.

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