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Polícia Federal investiga suspeito de armazenar e compartilhar pornografia infantil no Maranhão


A Polícia Federal deflagrou nesta quinta-feira (4) uma operação contra um suspeito de armazenar e compartilhar conteúdo de abuso sexual infantil no Maranhão. O mandado de busca e apreensão foi cumprido em São Luís, onde o indivíduo teve seus equipamentos eletrônicos apreendidos para análise. A investigação está sendo conduzida com base em monitoramento internacional de crimes digitais.

De acordo com a PF, a ação integra a Operação Guardiões da Infância, que tem como objetivo identificar usuários que compartilham material de exploração infantil pela internet. A polícia chegou ao suspeito após rastrear o endereço IP vinculado ao envio de arquivos contendo imagens de crianças em situação de abuso. O material era distribuído por meio de redes de compartilhamento de arquivos.

Durante o cumprimento do mandado, foram apreendidos celulares, computadores e dispositivos de armazenamento digital. Todo o conteúdo será periciado. Se confirmado o crime, o suspeito poderá responder por armazenamento e distribuição de pornografia infantil, cujas penas, somadas, podem ultrapassar dez anos de prisão.

A Polícia Federal reforça que a cooperação internacional tem sido fundamental para a identificação de criminosos digitais que utilizam plataformas virtuais para cometer crimes contra crianças e adolescentes. A operação contou com apoio técnico de agências internacionais que monitoram a dark web e redes P2P.

A sociedade pode colaborar com denúncias anônimas por meio dos canais oficiais da PF. A proteção da infância é prioridade nas ações de combate ao abuso sexual, e novas operações semelhantes devem ocorrer nos próximos meses, segundo o órgão.

Homem com deficiência auditiva invade museu armado com faca e faz guia refém no Centro de São Luís


Um homem com deficiência auditiva invadiu armado com uma faca o Museu Histórico e Artístico do Maranhão, localizado no Palácio de La Ravardière, em pleno Centro Histórico de São Luís, na manhã desta quinta-feira (4). O invasor fez uma guia turística refém, gerando pânico entre funcionários e visitantes. A situação foi contida graças à rápida ação da Polícia Militar, que negociou com o homem até convencê-lo a liberar a vítima e se entregar.

De acordo com informações preliminares, o homem entrou no local em meio a um grupo de turistas e, sem que ninguém percebesse inicialmente, sacou uma faca e rendeu a guia. O museu foi imediatamente esvaziado, e o Batalhão de Operações Especiais (BOPE) foi acionado para lidar com a ocorrência, considerada de alto risco pela localização e número de pessoas envolvidas.

Após um trabalho cuidadoso de negociação conduzido pelos policiais, o homem libertou a guia sem causar ferimentos. Ele foi preso em flagrante e encaminhado à delegacia. Ainda não há informações oficiais sobre as motivações do ato, mas testemunhas relataram que o invasor aparentava estar emocionalmente abalado.

O caso chama atenção para a segurança dos espaços culturais da capital maranhense, especialmente em áreas turísticas que recebem grande fluxo de visitantes. O museu, que funciona no imponente casarão do século XIX, é um dos pontos históricos mais visitados de São Luís, abrigando acervo de mobiliário, arte sacra e peças do cotidiano do Maranhão colonial.

Autoridades ainda avaliam como o homem conseguiu entrar armado no local e quais medidas serão adotadas para reforçar a segurança dos museus e prédios públicos no Centro. A Secretaria de Cultura do Estado e a Polícia Civil devem divulgar um posicionamento oficial nas próximas horas.

Vereador Douglas Pinto prestigia retomada da construção de escola no Vale Verde e destaca importância da obra para o Coroadinho

O vereador Douglas Pinto participou do ato de retomada das obras da Unidade de Educação Básica (UEB) no bairro Vale Verde, na região do Coroadinho, em São Luís. A construção, que estava paralisada desde 2016, será finalizada com recursos do próprio município, por iniciativa do prefeito Eduardo Braide. Para o vereador, a obra representa um marco importante na luta por dignidade e acesso à educação de qualidade para a comunidade.

“Essa escola representa um sonho antigo de centenas de famílias que vivem no Coroadinho e que agora enxergam uma nova perspectiva de futuro para seus filhos. Acompanhar de perto essa retomada é motivo de orgulho e reforça nosso compromisso com a população”, declarou Douglas Pinto durante a visita ao canteiro de obras.

A nova unidade contará com seis salas de aula, pátio, refeitório, banheiros adaptados, área administrativa e acessibilidade total, o que garantirá conforto e inclusão aos estudantes. A expectativa é que a escola beneficie diretamente alunos da própria região, reduzindo o deslocamento de crianças e adolescentes e fortalecendo a educação básica no entorno do Coroadinho.

Douglas Pinto, que tem atuado em defesa das comunidades, destacou ainda o esforço conjunto entre Legislativo e Executivo para que obras como essa saiam do papel. “Quando deixamos de lado as disputas políticas e colocamos o povo em primeiro lugar, conseguimos entregar resultados concretos como este”, frisou.

A obra está inserida no Programa Escola Nova, que já entregou 22 unidades totalmente requalificadas e tem outras 36 em andamento. A UEB Vale Verde reforça o compromisso da Prefeitura de São Luís com a valorização da educação, e o apoio de lideranças como o vereador Douglas Pinto fortalece ainda mais essa rede de transformação social.

MP aponta rombo de R$ 2 milhões na Federação Maranhense de Futebol por irregularidades financeiras


O Ministério Público do Maranhão (MPMA) ajuizou uma ação civil pública contra a Federação Maranhense de Futebol (FMF) após identificar um prejuízo de aproximadamente R$ 2 milhões aos cofres da entidade. A investigação, conduzida pela 1ª Promotoria de Justiça de Defesa do Consumidor, aponta uma série de irregularidades financeiras cometidas entre os anos de 2018 e 2022, período em que Antônio Américo Lobato Gonçalves presidia a federação.

De acordo com o MPMA, entre as principais ilegalidades estão o pagamento de gratificações sem justificativa a dirigentes, ausência de prestação de contas de repasses federais e estaduais, e a não realização de processos licitatórios para contratações e aquisições. A promotora de Justiça Lítia Cavalcanti, responsável pela ação, destaca que a má gestão comprometeu a finalidade institucional da FMF e causou danos significativos à credibilidade do futebol maranhense.

O relatório detalha que houve saques em espécie sem identificação do beneficiário, transferências diretas para contas pessoais e pagamentos de despesas incompatíveis com os objetivos da entidade. Além disso, o MP ressalta que os valores desviados poderiam ter sido aplicados na melhoria da estrutura dos clubes e na realização de campeonatos regionais, prejudicando diretamente o desenvolvimento do esporte no estado.

A ação protocolada pelo MPMA pede a condenação dos responsáveis por improbidade administrativa, além da devolução integral dos valores desviados, pagamento de multa, perda da função pública e suspensão dos direitos políticos. A promotoria também solicitou o bloqueio de bens dos acusados como forma de garantir a reparação dos danos causados.

O caso lança luz sobre a necessidade de mais transparência e controle na gestão de entidades esportivas no Maranhão. Para o Ministério Público, o episódio evidencia um padrão de administração que priorizou interesses pessoais em detrimento do futebol maranhense, que há anos enfrenta desafios para se reestruturar e recuperar a confiança da torcida e dos clubes.

Justiça determina que São Luís divulgue dados ambientais no portal da SEMMAM

Foto horizontal mostra mãos de homem branco, de camisa azul. com a mão direita clica no computador e com a esquerda segura uma caneta branca. Sobrepostos na foto, ícones de documentos.

A Justiça do Maranhão condenou o Município de São Luís a disponibilizar informações completas em matéria ambiental no Portal da Secretaria Municipal de Meio Ambiente (SEMMAM). A decisão, proferida pelo juiz Douglas de Melo Martins, da Vara de Interesses Difusos e Coletivos, visa garantir o cumprimento da Lei de Acesso à Informação (Lei nº 12.527/2011) e da Política Nacional do Meio Ambiente (Lei nº 6.938/1981).

O Município terá até seis meses para implementar procedimentos objetivos e ágeis que permitam acesso público e claro às informações — com linguagem acessível — e atualizações mensais, com datas destacadas para transparência. A decisão responde a denúncia do Ministério Público que apontou falhas no portal, como ausência de dados sobre autos de infração, embargos, relatórios de fiscalização e medidas administrativas adotadas pela SEMMAM.

A sentença também exige a publicação de listagens atualizadas sobre todos os licenciamentos ambientais em tramitação, com número do processo, identificação dos requerentes (nome e CPF/CNPJ), objeto do licenciamento e localização geográfica do empreendimento.
Além disso, deverão constar informações sobre audiências públicas (com pauta, dados do processo e local), autos de infração (com identificação do autuado, área, tipificação e fase processual, incluindo reincidência), termos de compromisso ambiental e registros de Estudos de Impacto Ambiental (EIA/RIMA) e planos de recuperação de áreas degradadas.

Na fundamentação, o juiz recorreu ao entendimento do Superior Tribunal de Justiça, reforçando o “Princípio da Máxima Divulgação”, segundo o qual a publicidade é regra e o sigilo, exceção — sem soluções burocráticas ou limitações artificiais. Douglas de Melo Martins destacou que a transparência não é opção, mas obrigação pública, essencial à efetivação da democracia e cidadania, sob pena de responsabilização.

Essa decisão reforça a atuação do Judiciário na defesa do direito coletivo e do meio ambiente em São Luís. Ao impor mecanismos de clareza e acesso, fortalece o controle social sobre os licenciamentos e a governance das políticas ambientais municipais, incentivando o engajamento cívico e a fiscalização ativa por parte da sociedade e órgãos de controle.

Maranhense ferido na guerra da Ucrânia luta para retornar ao Brasil após amputação

O maranhense Raphael Paixão, de 26 anos, natural de Imperatriz, enfrenta agora uma nova batalha: voltar para casa. Voluntário nas forças armadas da Ucrânia, ele perdeu a perna esquerda ao pisar em uma mina terrestre durante uma operação militar. O jovem foi hospitalizado e submetido a uma cirurgia de amputação, e segue estável, recebendo apoio médico e psicológico.

Raphael decidiu integrar o exército ucraniano em agosto de 2024, após trancar o curso de Direito em Imperatriz e se mudar para a Holanda. Em solo europeu, depois do fim de um relacionamento, ele optou por se alistar como voluntário na linha de frente da guerra no leste europeu. Segundo a família, o jovem se sentia motivado por um ideal de liberdade e defesa da democracia.

A explosão que feriu Raphael foi causada por uma mina-borboleta, armamento explosivo pequeno, mas de alto poder destrutivo, amplamente utilizado em zonas de conflito. O incidente ocorreu na semana passada e chocou os familiares, que desde então buscam meios legais e diplomáticos para garantir o retorno do jovem ao Brasil.

Em entrevista, a mãe de Raphael, Neila Paixão, relatou que ele está emocionalmente abalado, mas tem mantido contato constante com a família por meio de videochamadas. “Ele quer muito voltar. Está firme, mas o trauma foi grande. Só queremos tê-lo em segurança novamente”, afirmou.

A família já iniciou tratativas com o consulado ucraniano e com o Itamaraty, mas até o momento não obteve respostas concretas sobre a repatriação. A situação gera apreensão, já que Raphael, mesmo fora de combate, depende de suporte para transporte, tratamento e adaptação à nova realidade.

Enquanto aguarda a autorização para retornar ao país, Raphael segue em reabilitação, determinado a reconstruir sua vida longe dos horrores da guerra. Do outro lado do mundo, a família aguarda ansiosa pela volta do jovem maranhense que, mesmo entre bombas e trincheiras, carrega consigo o desejo de recomeçar.

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