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Sargento da PM é preso em São José de Ribamar suspeito de agredir a própria esposa

Sargento da PM do Maranhão é preso em São José de Ribamar, suspeito de agredir a própria esposa; caso gerou abertura de procedimento administrativo na corporação.

Sargento da PM do Maranhão é preso em São José de Ribamar, suspeito de agredir a própria esposa; caso gerou abertura de procedimento administrativo na corporação.

Em São José de Ribamar, um sargento da Polícia Militar do Maranhão, identificado como Francisco de Assis Braga, foi preso na última quarta-feira (10) após ser suspeito de agredir sua própria esposa.

Segundo relatos, as agressões aconteciam todas as vezes em que o policial consumia bebida alcoólica. A vítima apresentava marcas visíveis no rosto e nos braços, confirmando a violência.

Prisão e encaminhamento

De acordo com informações da Polícia Militar do Maranhão (PMMA), o suspeito foi levado até a Delegacia da Mulher e, posteriormente, encaminhado para o Presídio Militar do Quartel do Comando Geral (QCG).

As autoridades competentes já foram notificadas sobre o caso.

Nota oficial da PMMA

Em comunicado, a corporação afirmou que todas as providências cabíveis foram adotadas, incluindo a abertura de procedimentos administrativos para apurar os fatos e a conduta do militar.

“Não compactuamos com qualquer tipo de violência, sobretudo a violência doméstica. A Polícia Militar do Maranhão reforça seu compromisso com a sociedade e informa que medidas rigorosas serão tomadas”, destacou a nota.

PF deflagra Operação Underbill e bloqueia R$ 26 milhões em esquema de importações da China

Polícia Federal cumpre mandados em Belém (PA) durante a Operação Underbill, que investiga fraudes em importações da China.

Polícia Federal cumpre mandados em Belém (PA) durante a Operação Underbill, que investiga fraudes em importações da China.

A Polícia Federal deflagrou, nesta quarta-feira (10), a Operação Underbill, em parceria com a Receita Federal do Brasil e o Ministério Público Federal, com o objetivo de desarticular uma organização criminosa especializada em crimes contra o comércio exterior, a ordem tributária, o sistema financeiro nacional e a administração pública.

A ação ocorreu em Belém (PA) e mobilizou 50 policiais federais e 17 auditores fiscais, que cumpriram 12 mandados de busca e apreensão, expedidos pela 4ª Vara Federal Criminal da Seção Judiciária do Pará.

Além disso, a Justiça determinou o sequestro de bens e o bloqueio de ativos financeiros no valor de R$ 26 milhões, medida destinada a descapitalizar o grupo investigado e assegurar recursos para a reparação de eventuais prejuízos aos cofres públicos.

De acordo com as investigações, as fraudes estavam ligadas principalmente a importações vindas da China, cujas cargas chegavam pelos portos de Belém e Vila do Conde (PA). Posteriormente, os produtos eram distribuídos para diversos estados brasileiros, incluindo Maranhão, Amazonas, Ceará, Alagoas, Pernambuco, Minas Gerais e São Paulo.

O esquema criminoso envolvia comerciantes estrangeiros, despachantes aduaneiros e empresas de comércio exterior. Entre os crimes investigados estão subfaturamento, interposição fraudulenta, sonegação fiscal, evasão de divisas, lavagem de dinheiro, violação de propriedade intelectual e ocultação de patrimônio.

A Polícia Federal informou que as investigações seguem em andamento, com a análise do material apreendido e a identificação de outros possíveis envolvidos.

Tainá Sousa é solta após habeas corpus e deixa Pedrinhas sob festa de familiares e amigos

Ao deixar o Complexo de Pedrinhas, Tainá Sousa acena e joga beijo para familiares e amigos que comemoravam sua liberdade.

Ao deixar o Complexo de Pedrinhas, Tainá Sousa acena e joga beijo para familiares e amigos que comemoravam sua liberdade.

A influenciadora digital Tainá Sousa deixou o Complexo Penitenciário de Pedrinhas na tarde desta quarta-feira (10), após a Terceira Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Maranhão (TJMA) conceder um habeas corpus em seu favor. A decisão, tomada de forma unânime, encerra a prisão preventiva decretada no início de agosto, quando a influenciadora foi alvo da Operação Dinheiro Sujo, que investigava supostos crimes de lavagem de dinheiro e promoção de jogos de azar nas redes sociais.

Na saída do presídio, Tainá foi recebida com forte emoção por familiares e amigos, que exibiam cartazes e celebraram sua liberdade com uma grande comemoração. Em vídeos divulgados nas redes sociais, ela aparece sorrindo, cumprimentando apoiadores e jogando beijos.

O julgamento do habeas corpus havia começado no dia 2 deste mês. A relatora do processo, desembargadora Maria da Graça Amorim, votou pela soltura ao entender que não havia mais razões para a manutenção da prisão preventiva. Segundo a magistrada, a autoridade policial não apresentou provas suficientes que ligassem Tainá à suposta trama criminosa que teria fundamentado sua prisão.

O desembargador Nilo Batista pediu vistas do processo, mas posteriormente apresentou voto acompanhando a relatora. O desembargador Nelson Martins Filho também foi favorável, consolidando a decisão unânime pela liberdade da influenciadora.

Tainá Sousa foi uma das investigadas na Operação Dinheiro Sujo, deflagrada pela polícia para apurar a divulgação de jogos de azar como o “Jogo do Tigrinho” em plataformas digitais. Ela chegou a ser acusada de planejar ataques contra denunciantes dos jogos ilegais — entre eles, policiais, jornalistas e políticos —, o que motivou a decretação de sua prisão preventiva.

Com a decisão do TJMA, Tainá volta a responder ao processo em liberdade enquanto o caso segue em tramitação na Justiça.

PF expõe esquema na Educação do Maranhão: propina era chamada de “presentinho” e pode gerar até 52 anos de prisão

Polícia Federal investiga esquema de propina na Educação do Maranhão, onde valores desviados eram chamados de “presentinho” pelos envolvidos.

Polícia Federal investiga esquema de propina na Educação do Maranhão, onde valores desviados eram chamados de “presentinho” pelos envolvidos.

Mensagens obtidas pela Polícia Federal (PF) revelam detalhes de um suposto esquema milionário de desvio de recursos da Educação no Maranhão. Segundo as investigações, integrantes da rede de corrupção chamavam a propina paga a servidores públicos de “presentinho”.

Conversas comprometedoras

Diálogos interceptados pela PF mostram a forma como o dinheiro circulava. Em um deles, dois intermediários tratam sobre um pagamento ligado ao município de Estreito (MA):

“Pra quando a gente for levar o presentinho da secretária, entregar pra ela antes da reunião, entendeu? Pra quando chegar na reunião já tá totalmente no nosso lado”, disse um dos envolvidos.

Outro diálogo envolve o município de Buriti Bravo (MA), onde os interlocutores debatiam o valor da propina:

“Não teve cão que fizesse fechar nos 30.”
“Aqui é 25”, respondeu o outro.

Para a PF, os áudios deixam claro o modus operandi do esquema, que envolvia o pagamento de vantagens ilícitas para garantir contratos de materiais didáticos e outros serviços ligados à Educação.

R$ 575 mil em espécie e celulares apreendidos

A investigação teve início em janeiro de 2022, quando a PF apreendeu R$ 575 mil em dinheiro vivo com os dois intermediários. Sem explicação convincente para o transporte, eles ainda deram versões contraditórias, o que levantou a suspeita de lavagem de dinheiro.

Além do dinheiro, os policiais apreenderam celulares que revelaram novos elementos, conectando o esquema a diversas cidades do Maranhão, incluindo Caxias, governada na época por Fábio Gentil, atual secretário estadual da Agricultura.

Nomes políticos sob suspeita

Entre os investigados estão o ex-prefeito de Caxias e atual secretário de Estado, Fábio Gentil, e sua namorada, a deputada estadual Daniella Meneses Jadão. Ambos negam qualquer irregularidade.

Em nota, Fábio declarou que não tem envolvimento, que está colaborando integralmente com a Justiça e reforçou confiança na PF. Já Daniella chamou de “absurdas” as acusações e afirmou que não há provas contra ela, reforçando seu compromisso com a legalidade e a transparência.

Operação Lei do Retorno

A ofensiva da PF foi batizada de Operação Lei do Retorno e já teve duas fases.

  • 1ª fase (19 de agosto): 45 mandados, com apreensão de carros, joias, R$ 54 mil em espécie e um cheque de R$ 300 mil.
  • 2ª fase (21 de agosto): 94 buscas, com apreensão total de R$ 2,5 milhões em dinheiro, cheques e veículos.

Os investigados respondem por organização criminosa, corrupção ativa e passiva, peculato, fraudes em licitações e lavagem de dinheiro. As penas somadas podem chegar a 52 anos de prisão.

O que este caso revela?

O uso da palavra “presentinho” para mascarar propinas expõe o nível de naturalização da corrupção em parte da política maranhense. As investigações seguem em sigilo, mas o impacto já é enorme, tanto pela dimensão financeira — mais de R$ 2,5 milhões já apreendidos — quanto pela presença de nomes de peso da política local.

📌 Acompanhe no Blog Olavo Sampaio as próximas atualizações da Operação Lei do Retorno.

São Luís: mulher sofre tentativa de feminicídio ao ser esfaqueada pelo ex; filho de 12 anos também é ferido

Daiana Gouveia Sousa, de 33 anos, e o filho de 12 anos foram esfaqueados em casa, em São Luís; polícia procura o ex-companheiro suspeito do crime.

Daiana Gouveia Sousa, de 33 anos, e o filho de 12 anos foram esfaqueados em casa, em São Luís; polícia procura o ex-companheiro suspeito do crime.

Na madrugada desta quarta-feira (10), uma tragédia quase terminou em morte na Zona Rural de São Luís. A maranhense Daiana Gouveia Sousa, de 33 anos, sofreu uma tentativa de feminicídio após ser brutalmente esfaqueada pelo ex-companheiro, identificado apenas como Heitor.

Segundo informações da Polícia Militar, o agressor teria invadido a residência pelo telhado, no bairro Andiroba, surpreendendo a vítima durante a madrugada. Armado com uma faca, ele desferiu diversos golpes contra Daiana, atingindo principalmente a região do ombro.

Filho de 12 anos também foi esfaqueado

No momento da invasão, o filho de apenas 12 anos tentou defender a mãe e acabou sendo ferido pelo criminoso. Ambos foram socorridos em estado grave e levados para o Hospital Municipal Clementino Moura – Socorrão II, onde permanecem internados.

De acordo com as primeiras investigações, o ataque foi motivado pelo inconformismo do suspeito com o fim do relacionamento. Após o crime, ele conseguiu fugir antes da chegada da polícia e segue foragido.

Até o momento, não há boletim oficial sobre o estado de saúde de Daiana e do filho. A Polícia Civil do Maranhão investiga o caso e faz buscas para localizar e prender o agressor.

O que este caso revela?

A tentativa de feminicídio em São Luís expõe, mais uma vez, a realidade alarmante da violência contra a mulher no Maranhão. Casos assim reforçam a necessidade de denunciar agressões o quanto antes para evitar tragédias ainda maiores.

📞 Se você sofre ou conhece alguém em situação de violência, denuncie:

  • Ligue 180 (Central de Atendimento à Mulher)

  • Ligue 190 (Polícia Militar) em casos de emergência

PF em Caxias: Gentil Neto quebra o silêncio e fala sobre mãe alvo da operação

Prefeito Gentil Neto se manifesta após operação da Polícia Federal em Caxias e comenta repercussão envolvendo sua mãe, Adriana Raquel.

Prefeito Gentil Neto se manifesta após operação da Polícia Federal em Caxias e comenta repercussão envolvendo sua mãe, Adriana Raquel.

A operação da Polícia Federal realizada em Caxias, nesta segunda-feira (8), sacudiu a política local e colocou o prefeito Gentil Neto no centro das atenções. Diante da repercussão, ele decidiu se manifestar publicamente e divulgou uma nota oficial.

No comunicado, Gentil Neto tentou demonstrar tranquilidade, afirmando que o município não é alvo direto da investigação, mas que determinou colaboração total dos servidores com os agentes da PF. Segundo ele, a transparência é um “princípio inegociável” da atual gestão.

O ponto mais sensível: a mãe do prefeito

O que mais chamou atenção foi a presença da Polícia Federal na residência da secretária municipal de Proteção Social, Dra. Adriana Raquel, que também é mãe do prefeito. O episódio gerou forte repercussão e comentários nos bastidores políticos.

Gentil Neto, no entanto, pediu cautela. Disse que a visita da PF à casa de sua mãe não significa comprovação de irregularidade e lembrou que “todo cidadão tem direito à ampla defesa e ao devido processo legal”.

Defesa da gestão

Sem citar diretamente adversários políticos, o prefeito aproveitou para reforçar sua imagem de gestor “limpo” e comprometido com o trabalho. Ele garantiu que segue firme à frente da Prefeitura de Caxias e afirmou confiar no trabalho da Polícia Federal, do Ministério Público Federal e da Justiça Federal.

“Vou continuar trabalhando com responsabilidade, legalidade e transparência. Esse é o compromisso que assumi com o povo de Caxias”, declarou.

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