Categoria: maranhão Page 11 of 158

Dudu Diniz mobiliza multidão em caminhada por São José de Ribamar


No último sábado (24), uma multidão tomou as ruas de São José de Ribamar em um expressivo ato de apoio à candidatura de Dudu Diniz à prefeitura do município. O evento, que se estendeu pela tarde e noite, evidenciou o desejo de renovação que permeia a população local.

A caminhada teve início no comitê central da campanha e foi marcada por demonstrações de entusiasmo e esperança. Por todo o percurso, ficou claro o carinho e a confiança que os ribamarenses depositam em Dudu Diniz, refletindo um forte clamor por mudança na cidade.

“São José de Ribamar é especial para mim. Hoje, o povo mostrou que quer a verdadeira mudança que o município precisa. Com honestidade, Ribamar vai voltar a ser feliz”, afirmou Dudu Diniz.

O ato foi concluído com uma série de discursos na rua Menino Deus, que contou com a presença do candidato a vice-prefeito Edson Júnior, do atual vice-prefeito Júnior Lago, dos ex-prefeitos Luís Fernando e Eudes Sampaio, do deputado estadual Jota Pinto e do secretário de Saúde Thiago Fernandes.

Polícia prende quatro suspeitos e desarticula organização criminosa de roubo de cargas de combustíveis

A Polícia Civil do Maranhão, por intermédio do Departamento de Combate ao Roubo de Cargas (DCRC) da Superintendência Estadual de Investigações Criminais (Seic), deflagrou, nesta sexta-feira (23), a Operação Estrada Livre, com o objetivo de desarticular uma organização criminosa especializada em roubos de cargas, especialmente em rodovias estaduais e federais. Durante a ação, foram cumpridos quatro mandados de prisão temporária expedidos pela Vara Especial Colegiada dos Crimes Organizados contra indivíduos envolvidos em crimes de roubo de cargas e integração a organização criminosa.

As prisões ocorreram em diferentes localidades: um homem de 39 anos foi preso no bairro Araçagi, outro de 29 anos no bairro Anjo da Guarda, e um terceiro, de 35 anos, foi detido no bairro Sol e Mar, todos em São Luís, capital do estado. Além disso, um mandado de prisão contra o quarto suspeito, de 31 anos, foi cumprido no Centro de Triagem da Marambaia, em Belém, no Pará, onde o investigado já se encontrava preso por outros crimes.

De acordo com as investigações, o grupo criminoso utilizava métodos sofisticados para executar os crimes, incluindo o uso de bloqueadores de sinal (jammers) para impedir o rastreamento de cargas roubadas. A quadrilha operava de forma articulada, com funções bem definidas entre seus membros, que iam desde a abordagem violenta dos caminhoneiros até a logística de distribuição do combustível roubado.

Cabe destacar que o homem de 29 anos preso no bairro Anjo da Guarda já tinha em seu desfavor outro mandado de prisão preventiva, expedido pela 3ª Vara Criminal da capital, também relacionado a crime de roubo, que também foi cumprido durante a operação desta sexta.

As investigações que resultaram na operação de hoje tiveram início a partir de uma série de roubos de cargas de combustíveis e outros produtos ocorridos em rodovias que cortam o estado do Maranhão. Entre os casos apurados, destaca-se o roubo ocorrido em 24 de março de 2023, em Miranda do Norte, município situado a pouco mais de 1030 km de São Luís, onde a vítima foi feita refém por várias horas enquanto a carga e o veículo eram desviados para um local seguro para os criminosos.

Durante o cumprimento dos mandados, as equipes policiais apreenderam documentos e dispositivos eletrônicos que serão analisados com o intuito de identificar possíveis outros integrantes do esquema criminoso.

Os presos foram conduzidos à sede da Seic, em São Luís, para a formalização dos procedimentos legais e posteriormente encaminhados ao sistema penitenciário, onde permanecerão à disposição da Justiça.

A Operação Estrada Livre reafirma o compromisso da Policia Civil e de todo sistema de segurança pública do Maranhão em combater o crime organizado. Dados do Ministério da Justiça e Segurança Pública apontam que houve redução de mais de aproximadamente 80% nas ocorrências de roubo de cargas no Maranhão no ano passado, em comparação com o mesmo período de 2022.

TCE suspende pagamentos da prefeitura de Mirador a empresa acusada de integrar organização criminosa

O Tribunal de Contas do Estado (TCE-MA), na sessão do Pleno desta quarta-feira (21), condenou a administração do município de Mirador a um débito valor de R$ 314,8 mil, a serem recolhidos aos cofres municipais. A condenação é parte da decisão que manteve a sustação dos pagamentos em favor da empresa LST Service Ltda. até que seja constatada a correta execução do contrato, cujo objeto é a prestação de serviços de limpeza pública.
O débito corresponde ao valor pago à empresa no exercício financeiro de 2023 sem a documentação comprovando a efetiva prestação dos serviços remunerados. O valor total do contrato é de total de RE 1,027 milhão (R$ 1.027.500,00) tendo sido empenhado o total de R$ 139,9 mil (R$ 139.940,27) para o exercício financeiro de 2023.

A decisão atende à representação com pedido de medida cautelar formulada pelo Ministério Público de Contas (MPC) contra a prefeitura de Mirador, diante do contrato firmado com a Empresa Servicol – Serviços de Limpeza e Transportes Ltda. Ao longo da execução do contrato, a empresa alterou o seu nome empresarial, passando a chamar-se LST Service Ltda., mantendo o mesmo CNPJ e mesma sede, dando continuidade ao mesmo contrato com o município.

A representação destaca o fato de que a empresa é ré em processo criminal, tendo sido acusada de ser parte de organização criminosa, obtendo contratos ilicitamente em municípios maranhenses, conforme decisão judicial. A investigação judicial apontou que o sócio da empresa, Joacy José dos Santos Filho, utilizava meios de adquirir contratos ilicitamente e movimentar recursos financeiros de modo suspeito, remetendo quantias em dinheiro para servidores públicos, ficando evidente que a empresa era parte de organização criminosa, tendo sido decretada a prisão preventiva do sócio mencionado.

Revogada por meio de habeas corpus, a justiça manteve cautelarmente, no entanto, uma série de restrições ao réu, entre as quais a de contratar com a administração pública. Além desses impedimentos judiciais, a empresa está com as contas bancárias bloqueadas.
Diante desse conjuntos de fatos, confirmados pela análise da unidade técnica do órgão, o Pleno decidiu não acolher as justificativas apresentadas pela secretária municipal de Administração e Finanças do município, Josinete Rodrigues da Costa, impondo a ela o pagamento de multa no valor de R$ 50 mil.

A decisão fixa prazo para que o responsável adote as providências necessárias ao cumprimento das exigências legais incluindo a rescisão do contrato firmado, determinando ainda que sejam canceladas as inscrições em restos da pagar tendo a empresa como credora.

Loja e fabricante podem responder solidariamente por produto com vício

ilustracao de um martelo que simboliza o julgamento da justiça, sob uma mesa.

Em sentença proferida no 2º Juizado Especial Cível e das Relações de Consumo de São Luís, o Poder Judiciário decidiu que vendedor e fabricante respondem de forma solidária por produto com vício de fabricação. Na oportunidade, os demandados Supermercados Mateus e Braslar do Brasil foram condenados a pagar a um consumidor mil reais de indenização por danos morais e R$ 491,25 reais a título de danos materiais.

Conforme narrado na ação, o autor disse ter comprado, em 28 de novembro do ano passado, um fogão da marca Braslar, na loja do outro demandado e, contudo, o produto apresentou vício de vazamento de gás. Em contestação, a parte requerida, Mateus Supermercados, alegou inexistência de ato ilícito apto a gerar dano moral, pedindo pela improcedência dos pedido. A Justiça promoveu uma audiência de conciliação, mas as partes não chegaram a um acordo.

“Nessa linha, sabe-se que o fornecedor de serviços responde, independentemente da existência de culpa, pela reparação dos danos causados aos consumidores por defeitos relativos à sua prestação, bem como por informações insuficientes ou inadequadas sobre sua fruição e riscos, conforme versa o Código de Defesa do Consumidor (…) O caso em foco trata-se de vício do produto, devendo as partes promovidas responderem nos termos do CDC”, pontuou o juiz Alessandro Bandeira.

O magistrado citou o CDC: “O artigo 18 do CDC estabelece que, não tendo ocorrido a solução do problema, a parte autora faz jus à devolução do valor pago na aquisição do produto (…) Entendo que situação narrada no processo foi capaz de causar abalo à personalidade do autor, por isso, é devido o ressarcimento a título de danos morais”, decidiu.

Empresas devem implementar medidas de compensação ambiental após TAC, em Itapecuru-Mirim

Após Termo de Ajustamento de Conduta, firmado em dezembro de 2023 pelo Ministério Público do Estado do Maranhão com o Município e duas empresas locais, a Alvorada Motos Honda e a Panificadora Luíza, foi iniciado o processo de recuperação da área do Igarapé Luís Antônio no Município de Itapecuru-Mirim.
Segundo Ilma de Paiva Pereira, titular da 2ª Promotoria de Justiça da comarca, as empresas foram responsáveis pelo desvio do curso natural do Igarapé Luís Antônio, causando o desmatamento da vegetação em áreas de preservação permanente. A promotora informou que ainda aguarda o posicionamento de uma terceira empresa também envolvida na situação.

Uma das empresas envolvidas ainda não se manifestou ao Ministério Público.

Conforme determinação do TAC, as empresas já apresentaram as versões atualizadas dos Planos de Recuperação de Áreas Degradadas (PRADs) à Secretaria Municipal de Meio Ambiente (Semmam) e foram obrigadas a realizar ações de limpeza do Igarapé Luís Antônio, com conclusão prevista até 30 de novembro de 2024.
Foi firmado, ainda, o compromisso para realização de doações que incluem motocicletas, kits completos para a criação de uma “sala verde” de educação ambiental, placas e kits de informação ambiental e lixeiras seletivas.
O TAC prevê, também, que a Secretaria Municipal de Meio Ambiente promova, em parceria com a Secretaria Municipal de Educação, no mínimo quatro campanhas educativas anuais nas escolas municipais e realize uma ampla campanha de preservação do Igarapé Luís Antônio.
Por fim, as empresas assumiram o compromisso de não realizar qualquer tipo de construção ou poluição na área do Igarapé Luís Antônio sem as licenças ambientais apropriadas emitidas pela Semmam.

PF realiza operação contra esquema de grilagem de terras no Maranhão

A Polícia Federal deflagrou nessa manhã (21/08) a Operação TERRA MERX com a finalidade de reprimir crimes relacionados à grilagem de terras do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (INCRA), tendo sido dado cumprimento a 05 (cinco) mandados de busca e apreensão nas cidades de Caxias e Timon.

A investigação conduzida pela Delegacia de Polícia Federal em Caxias/MA levou à identificação de grupo criminoso voltado à invasão e loteamento ilícito de terras do Projeto de Assentamento do INCRA – PA Engenho D’Agua, no povoado Brejinho, distrito de Caxias/MA.

O grupo integrado por pelo menos 05 pessoas é responsável por promover desmatamento para abertura de vias de acesso e compartimentação do terreno em diversas parcelas, que se assemelham a lotes e, com isso, passar a promover sua ocupação, seja por meio de

venda desses lotes a terceiros, seja por incentivo à alteração e supressão dos marcos já existentes, visando dar aparência de posse regular.

Conforme perícia e levantamentos já realizados na área, em decorrência da investigação, houve desmatamento de 15 ha (quinze hectares) com o propósito de exploração econômica, o que permitiu a ocupação indevida de uma área de 107 ha (cento e sete hectares), equivalente a 100 (cem) campos de futebol.

A operação contou com a participação de 20 (vinte) policiais federais e apura a prática dos crimes de associação criminosa, esbulho possessório, disposição de coisa alheia como própria, invasão de terras da União, loteamento ilícito, desmatamento sem autorização do órgão competente, exploração/extração de matéria-prima pertencente à União sem autorização legal, cujas penas máximas acumuladas podem chegar a 23 anos e 02 meses de reclusão.

O nome da Operação faz referência ao termo em latim “MERX”, que significa comércio. A expressão “TERRA MERX” é utilizada então para se referir à conduta criminosa objeto da investigação, que revela o comércio ilegal de terras públicas.

Page 11 of 158

Desenvolvido em WordPress & Tema por WeZ | Agência Digital