Categoria: medico

Preso mais um acusado pela morte do médico recém-formado, de Imperatriz

Preso mais um acusado pela morte do médico de Imperatriz

Foi preso na tarde desta segunda (09) mais um acusado de envolvimento na morte do médico, Bruno Calaça. Segundo a Polícia Civil, o suspeito é o advogado Ricardo Barbalho, que é um dos amigos do PM, Adonias Sadda, que está preso. Ele e o PM aparecem empurrando a vítima nas imagens das câmeras de segurança, antes do assassinato.

Ainda segundo o delegado, Praxísteles Martins, ele se entregou à polícia e foi preso porque tinha um mandado de prisão em aberto por envolvimento na morte do médico.  Além disso, há mais um suspeito do crime que está foragido e a não teve a identidade revelada.

Fonte: Carla Guerrero

Blog Noticiar – por Olavo Sampaio

Polícia não tem dúvida de que Dr. Jairinho é o autor da morte de Henry

O delegado titular da 16ª Delegacia de Polícia Henrique Damasceno disse hoje (8) que o vereador Dr. Jairinho (RJ), expulso nesta quinta-feira do partido Solidariedade, assassinou Henry Borel, de 4 anos, filho da namorada do vereador. Segundo o delegado, a investigação continua, mas já existem provas suficientes para assegurar que a morte do garoto, no dia 8 de março, não foi um acidente, e sim um crime duplamente qualificado com emprego de tortura e sem possibilidade de defesa da vítima.

De acordo com o delegado, até o momento, não há possibilidade de garantir que a mãe da criança participou das torturas, mas Damasceno acrescentou que Monique Medeiros da Costa e Silva foi omissa em não procurar a polícia para relatar uma agressão ocorrida no dia 12 de fevereiro, dentro do apartamento do casal. Conforme o delegado, a agressão ficou evidente em troca de mensagens entre Monique e a babá de Henry, Thayná, recuperadas pela polícia com a utilização do software israelense Cellebrite Premium. 

As mensagens foram fundamentais para determinar a prisão do casal nesta quinta-feira. A aquisição do software vinha sendo pedida pela polícia há dois anos e foi autorizada pelo governador em exercício Cláudio Castro durante as investigações.

Nas mensagens, que tinham sido apagadas do celular de Monique, a babá informou que o menino foi trancado no quarto por Dr. Jairinho e naquele momento sofria agressões. A mãe então pediu para que ela entrasse no quarto, o tirasse de lá e desse um banho para ele ficar mais calmo. A babá contou ainda que o menino relatou que levou “uma banda” do padrasto e que pediu para que a sua cabeça não fosse lavada, porque sentia dor. Henry falou ainda que tinha dores no joelho.

Ameaças

O delegado descartou a possibilidade de a mãe ter sofrido ameaças para não relatar as agressões e ressaltou que não faltaram oportunidades para falar das agressões sofridas pelo menino.

“Com relação à ameaça, com bastante sinceridade, não é isso que percebi. Ela teve inúmeros momentos em que poderia ter falado conosco. O depoimento foi bastante longo e ela se mostrou à vontade em vários pontos dele [depoimento]”, afirmou.

O comportamento de Monique após a morte do filho chamou atenção de Damasceno. “Ela conseguiu prestar um depoimento por mais de quatro horas e apresentou uma versão fantasiosa protegendo o assassino do próprio filho”, ressaltou, destacando, que com base na legislação brasileira, a denúncia seria uma obrigação legal da mãe.

“A mãe não procurou a polícia, não afastou a vítima do agressor, do convívio de uma criança de 4 anos, filho dela. É bom que se diga que ela tem obrigação legal. Além disso, quando verificamos depois de uma rotina, esteve em sede policial por mais de quatro horas protegendo o assassino do próprio filho. Não só se omitiu, como também concordou”.

O delegado informou ainda que após o enterro do filho, Monique foi a um salão de beleza para tratar do cabelo e das unhas. A imagem que o casal tentava passar da convivência com o menino era de uma família harmoniosa, inclusive induzindo a polícia para esta versão.

IML

Durante as investigações foi ouvido um alto executivo da Saúde, com nome não revelado pelo delegado, que no seu depoimento na 16ª DP revelou ter recebido quatro ligações de Dr. Jairinho pedindo que o corpo fosse liberado pelo Hospital Barra D’Or, onde a criança já chegou morta, e não fosse encaminhado para o Instituto Médico Legal (IML). O executivo, segundo o delegado, negou o pedido, porque constatou que o menino tinha sido vítima de agressões e, por isso, o corpo precisava ser levado ao IML.

Descarte de celulares

O casal foi preso na casa de uma tia do vereador, em Bangu, na zona oeste do Rio de Janeiro. O endereço não tinha sido informado às autoridades policiais, que conheciam apenas a localização da casa da mãe de Monique e dos pais de Dr. Jairinho, onde estavam morando separados nos últimos dias. Esse foi um dos motivos pelos quais a prisão foi feita nesta quinta-feira. O delegado relatou que não houve resistência no momento que foram presos, mas o vereador tentou se livrar de dois celulares que o casal estava usando depois que tiveram anteriormente a apreensão dos seus aparelhos. Jarinho jogou os celulares pela janela, mas a polícia recolheu e os encaminhou para perícia.

O promotor do Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPRJ), titular da 1ª Promotoria da Zona Sul e Barra, Marcos Kac, disse que as provas continuam sendo produzidas porque as investigações ainda não terminaram, uma vez que ainda tem uma série de atos de polícia judiciária e pericial para serem praticados para que todo o acervo probatório seja encaminhado ao Ministério Público. “Aí sim, vai valorar a conduta de cada um e imputar o tipo penal violado por cada um dos atores dessa tragédia”, contou Marcos Kac, esclarecendo o processo para determinar a punição de cada um no crime.

Para o diretor do Departamento Geral de Polícia da Capital (DGPC), delegado Antenor Lopes, para as investigações este foi um caso extremamente sensível e delicado, que começou com a possibilidade de ser um acidente doméstico, mas que avançou nas apurações. “Caso difícil porque ocorreu dentro de um apartamento sem maiores testemunhas e sem câmeras. Era um caso com dificuldade muito grande, mas a equipe do Dr Henrique evoluiu na investigação e eles começaram a perceber que algo estava errado. Fomos auxiliados pela perícia técnica, bem como toda a investigação foi acompanhada pelo Ministério Público do Rio de Janeiro, com o Dr Marcos Kac”, completou.

Expulsão

O partido Solidariedade, que ontem tinha anunciado o afastamento de Dr. Jairinho, em nota nesta quinta-feira, informou a expulsão do vereador. “Diante dos novos fatos revelados, a Executiva Nacional do Solidariedade, em conjunto com a Estadual do partido, resolve expulsar, de forma sumária, o vereador Dr. Jairinho”.

A Câmara Municipal do Rio de Janeiro confirmou que se reunirá hoje para definir a situação do vereador, com a responsabilidade que o caso exige e atenta à gravidade da prisão de Dr. Jairinho. Está prevista para esta tarde uma reunião do Conselho de Ética. “Embora inexista até o momento representação formulada no Conselho de Ética, será dada toda celeridade que o caso exige. Em razão da prisão, o vereador tem sua remuneração imediatamente suspensa e fica formalmente afastado do mandato a partir do trigésimo primeiro dia, na forma do art. 14 do Regimento Interno”, informou.

Depois de passar por exames de corpo de delito no IML, o casal foi levado para o presídio de Benfica, na zona norte, para entrada no sistema prisional do estado do Rio. A reportagem da Agência Brasil tentou contato com a defesa do casal, mas não obteve resposta.

Blog Noticiar – por Olavo Sampaio

Presa quadrilha acusada de sequestrar médico em Presidente Dutra

Uma ação conjunta entre as Polícias Civil, Militar e Centro Tático Aéreo (CTA) resultou na prisão de quatro, dos cinco criminosos, horas após eles sequestrarem um médico em Presidente Dutra. O crime ocorreu no fim da tarde da última segunda-feira (08), quando o médico estava dentro do seu veículo e foi abordado pelos criminosos que estavam armados.

Após renderem o profissional, o grupo sequestrou o médico, levando-o em seu próprio veículo em direção ao município de Santo Antônio dos Lopes. Porém, logo após a ocorrência do delito, os criminosos passaram a ser acompanhados pelos policiais, obrigando eles a abandonarem o veículo, levando a vítima a uma região de mata.

De imediato, uma ampla operação foi realizada na busca pelo grupo. Após algumas horas, e sem conseguir êxito, na fuga, os criminosos liberaram a vítima no final da noite do mesmo dia. Junto com o médico, os policiais conseguiram prender dois dos criminosos.

Paralelamente a essa operação, após a realização de várias diligências, os policiais descobriram que o grupo teve apoio de um veículo Ranger de Cor Marrom, que havia sido roubado uma semana ante em Teresina, e que estaria sendo usado na tentativa de resgatar parte dos envolvidos que ainda estavam escondidos. A polícia conseguiu então interceptar o carro e prender mais um homem e uma mulher que participaram do grupo.

À polícia, os criminosos confessaram os crimes e afirmaram serem pertencentes a uma facção criminosa conhecida. Alguns deles respondem a vários crimes, inclusive, dois possuem mandados de prisão preventiva pendentes de cumprimento.

Os criminosos relataram, ainda, que resolveram roubar na Região porque tem muita caminhonete e que os carros seriam levados para Teresina. Apenas um dos envolvidos no crime conseguiu escapar, mas já foi devidamente identificado. Os criminosos são dos municípios de Pedreiras, Timon e Teresina.

Blog Noticiar – por Olavo Sampaio

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