Categoria: presidente bolsonaro

STF abre investigação para apurar ataques de Bolsonaro à legitimidade das eleições

 

Investigação tramitará junto ao inquérito sobre ofensas ao tribunal

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes aceitou hoje (4) a notícia-crime encaminhada à Corte pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) contra o presidente Jair Bolsonaro (sem partido). 

Na decisão, Moraes determinou a instauração imediata de investigação sobre a conduta do presidente durante a live transmitida na semana passada pelas redes sociais. Na transmissão, foram apresentados apresentados vídeos de eleitores que foram às urnas em eleições anteriores apontando supostos indícios de fraudes na utilização da urna eletrônica.

A investigação tramitará em conjunto com o inquérito que apura divulgação de informações falsas e ataques ao STF, cujo relator é Alexandre de Moraes. 

O envio da notícia-crime foi feito após o presidente do TSE, ministro Luís Roberto Barroso, reafirmar que, desde implantação das urnas eletrônicas, nenhuma fraude foi registrada no sistema de votação. 

Em entrevista à rádio Jovem Pan, transmitida pelo próprio presidente em seus canais nas redes sociais, Bolsonaro comentou a decisão do STF.

“Queremos eleições limpas. Não vai ser o inquérito, agora na mão do senhor querido Alexandre de Moraes, pra tentar intimidar. Lamento o próprio TSE tomar certas medidas para investigar, me acusar de atos antidemocráticos. Eu posso errar, tenho direito a criticar, mas não estamos errados.”

Com informações da Agência Brasil 

Blog Noticiar – por Olavo Sampaio

Dino e Freixo se filiam ao PSB e defendem união contra Bolsonaro em 2022

Dino e Freixo se filiam ao PSB e defendem união contra Bolsonaro em 2022

O governador do Maranhão, Flávio Dino, e o deputado federal Marcelo Freixo (RJ) se filiaram nesta 3ª feira (22.jun) ao PSB. O evento foi na sede da Fundação João Mangabeira, localizada no Lago Sul, bairro nobre de Brasília.

O Psol, ao qual Freixo estava filiado, liberou o deputado para que ele pudesse mudar de partido imediatamente. Caso contrário, ele só poderia migrar no ano que vem, na janela partidária. Ele pretende disputar o governo do Rio de Janeiro nas eleições de 2022. Já Dino deixou o PC do B e mira, por enquanto, uma vaga ao Senado.

Em discursos, Dino e Freixo disseram que as eleições de 2022 serão “as mais importantes da nossa história“. “Essa eleição será a mais importante porque poderá ser a última. Nossa democracia está em risco e precisamos admitir isso. Temos que ter o tamanho da nossa responsabilidade“, disse Freixo. Para Dino, o pleito do ano que vem será um “plebiscito entre aqueles que querem a democracia contra aqueles que querem um projeto de extermínio popular e de destruição da nação“.

Os dois disseram ainda ser fundamental que haja uma união de todos os partidos do campo progressista e liberal que se colocam hoje contra o governo de Jair Bolsonaro. No mesmo sentido, o presidente do PSB, Carlos Siqueira, afirmou que o partido tem plena consciência de que é preciso formar uma frente ampla para vencer as eleições presidenciais no ano que vem e que isso exige “espírito coletivo, capacidade de vencer obstáculos e de ver além do binômio esquerda e direita“.

Sobre uma possível adesão à candidatura de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) no ano que vem, Siqueira afirmou que ainda é preciso tempo para que o partido decida qual será a opção na disputa presidencial. Dino, por sua vez, afirmou que irá defender internamente que o partido apoie Lula, mas ressaltou que não poderão ser vistos como “subalternos ao PT“.

Dino criticou ainda a iniciativa de Ciro Gomes, do PDT, de já se lançar como pré-candidato à Presidência da República, sem integrar os demais partidos do campo progressista em seu projeto. “Ciro hoje tenta ocupar um espaço que não lhe cabe, é como se estivesse em uma loja de roupa que não lhe serve. Essa roupa mais centrista não se coaduna com sua trajetória. Ele pode até dizer que não é do nosso campo, mas eu digo que é”, disse Dino.

Para o governador, a esquerda precisa ultrapassar barreiras históricas e falar com outros segmentos da sociedade que vão ajudar a definir o resultado das eleições do ano que vem, como os evangélicos e os que hoje dizem não ter opinião política. “A esquerda não deve falar com ela própria. Se for para falarmos para os mesmos, já sabemos qual o resultado“, disse.

Siqueira afirmou ainda que os movimentos que o PSB têm feito de olho em 2022 visam fazer uma “oposição mais dura” ao governo de Jair Bolsonaro. “Não podemos fazer isso só com a esquerda, mas com todos que lutam pela liberdade e democracia no nosso país”, disse.

Com informações do Poder 360

Blog Noticiar – por Olavo Sampaio

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