Categoria: Prisão

Polícia descobre gato de energia em condomínio de luxo no Araçagi; Dois são presos

Uma operação foi deflagrada na manhã desta sexta-feira(23), no intuito de combater irregulares na medição de energia. A operação da Polícia Civil foi coordenada pela Superintendência Estadual de Investigações Criminais (Seic), tendo como alvo um condomínio de casas de alto padrão localizado do bairro do Araçagi, em Paço do Lumiar.

Segundo o Departamento de Defesa de Serviços Delegados (DDSD-SEIC), três residências foram identificadas com irregularidades, como desvio embutido e medidor avariado.

Como resultado da operação, duas pessoas foram presas em flagrante, por serem os responsáveis pelos imóveis e encaminhadas a sede da Seic em São Luís, para prestar mais esclarecimentos. A ação contou com apoio da empresa Equatorial Maranhão que apontou às irregularidades.

Blog Noticiar – por Olavo Sampaio

Polícia prende dois, por roubo de veículos na capital

Na manhã desta terça-feira (20) , a Policial Civil do Maranhão, deu cumprimento a dois mandados de prisão contra dois homens suspeitos pelo crime de roubo a veículo ocorrido no dia 12 de março deste ano, no bairro do Radional, em São Luís.

As prisões foram executadas simultaneamente por policiais civis do 3° Distrito Policial do Radional tendo como alvo endereços na capital maranhense e no município de Paço do Lumiar, região metropolitana de São Luís.

A ação que ainda contou com apoio da Delegacia de Roubos e Furtos de Veículos (DRFV) foi iniciada após as vítimas terem identificado um dos suspeitos, o que resultou na expedição dos mandados de prisão.

Blog Noticiar – por Olavo Sampaio

Presos dois suspeitos de praticarem homicídios em São José de Ribamar; Crimes teriam sido motivados por disputa de território entre facções rivais

Na manhã desta sexta-feira (16) , a Polícia Civil do Maranhão deflagrou uma operação que resultou no cumprimento de dois mandados de prisão temporária contra dois homens suspeitos de pelo menos dois homicídios ocorridos no município de São José de Ribamar . As prisões foram coordenadas por equipes da Delegacia de Homicídios Área Leste 1/SHOP/PCMA.

A Polícia Civil informou que o primeiro homicídio ocorreu no mês de maio de 2020, tendo como motivação o fato do irmão da vítima ter passado a integrar facção diversa da que fazia parte. Não conseguindo encontrar o alvo, os faccionados efetuaram vários disparos de arma de fogo contra Rafael Wyldson, como forma de “punição”.

No segundo homicídio , a Polícia Civil informou que a dupla teria assassinado um homem identificado como Daniel Paiva de Sousa também no mês de maio, que foi motivada após um confronto entre as facções em São José de Ribamar, quando faccionados do Bonde dos Quarenta invadiram a Vila Alcione para tomar o território do PCM. Na ocasião, tendo como intenção eliminar um único alvo, conhecido como “torre” do bairro. Após uma emboscada e uma intensa troca de tiros, Daniel Paiva foi atingido vindo a óbito.

Blog Noticiar – por Olavo Sampaio

Câmara mantém prisão de Daniel Silveira

A Câmara dos Deputados manteve, por 364 votos a favor, 130 contra e 3 abstenções, a prisão do deputado Daniel Silveira (PSL-RJ). O parlamentar está preso desde terça-feira (16) após divulgar um vídeo com discurso de ódio e ataques aos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF).

De acordo com a Constituição Federal, deputados e senadores são invioláveis, civil e penalmente, por opiniões, palavras e votos e não poderão ser presos, salvo em flagrante de crime inafiançável. Nestas situações, os autos são remetidos à Câmara ou ao Senado para que a maioria absoluta da Casa (no caso 257 deputados) decida, em voto aberto, sobre a prisão.

Daniel Silveira foi preso no inquérito aberto em 2019 para apurar ameaças contra os ministros do STF após ter divulgado um vídeo em que, segundo decisão do ministro Alexandre de Moraes, “ataca frontalmente” os ministros da Corte.

“As manifestações do parlamentar Daniel Silveira, por meio das redes sociais, revelam-se gravíssimas, pois, não só atingem a honorabilidade e constituem ameaça ilegal à segurança dos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF), como se revestem de claro intuito visando a impedir o exercício da judicatura, notadamente a independência do Poder Judiciário e a manutenção do Estado Democrático de Direito”, escreveu Moraes em sua decisão.

Relatório

A deputada Magda Mofatto (PL-GO) apresentou parecer favorável à manutenção da prisão do deputado Daniel Silveira. A congressista leu a transcrição do vídeo pelo qual o ministro Alexandre de Moraes baseou a decisão para prender Silveira. Para Magda Mofatto, “é preciso traçar uma linha e deixar clara entre uma crítica contundente e um verdadeiro ataques às instituições democráticas”.

“Não se trata apenas de concordar ou não com o conteúdo ou considerar que o discurso do parlamentar deva ser tolhido por se entender por demais chulas as suas palavras. A liberdade de expressão protege o discurso que nos desagrada e incomoda, mas não alcança aqueles voltados a incitar a verdadeira prática de atentados contra autoridades públicas”, argumentou a relatora Magda Mofatto.

Defesa

O deputado Daniel Silveira participou da sessão de forma remota, direto do Batalhão Especial Prisional (BEP), em Niterói, onde está preso. O parlamentar se manifestou em três ocasiões durante a votação e em todas disse que exagerou em sua fala, mas que respeita o STF. 

“Eu assisti ao vídeo três vezes e precisei perceber, com critério absoluto de calma e cautela, que realmente ali as minhas palavras foram duras o suficiente até para mim mesmo. Eu compreendi, vi que eu tinha outros modos para que eu pudesse expressar a minha fala”, disse. “Eu gostaria de ressaltar que, em momento algum, consegui compreender o momento da raiva que ali me encontrava e peço desculpas a todo o Brasil. Foi um momento passional e me excedi de fato na fala”.

Silveira afirmou ainda que a repercussão da decisão em manter a sua prisão terá repercussões futuras – tanto para os parlamentares quanto para sociedade.

“A relativização da nossa imunidade poderá trazer consequências catastróficas para todos nós. A imunidade parlamentar pela fala não pode ser relativizada jamais”, disse. “As consequências, a partir de decisão de hoje, jamais vão se limitar à minha vida, não se limitam de maneira alguma. As consequências serão impreterivelmente sentidas por toda a população brasileira, que confiou, através da nossa eleição, talvez uma rigidez, e às vezes, a rigidez pode ter passado muito daquilo que nós queríamos”.

O advogado de defesa do deputado Daniel Silveira, Maurizio Rodrigues Spinelli, argumentou que há ilegalidades e falhas técnicas na decisão que mandou o parlamentar para a prisão. “Tudo — absolutamente tudo — envolvendo a prisão do deputado, até o presente momento, mostra-se inconstitucional. Não há nada no ordenamento jurídico que seja capaz de sanear as ilegalidades encontradas até agora”, disse.

Comissão

Ao abrir a sessão, o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), anunciou a criação de uma comissão para construir e propor uma regulamentação do dispositivo da Constituição Federal que dispõe sobre a imunidade e a inviolabilidade dos mandatos parlamentares.

“Em nome da responsabilidade, o alicerce da democracia, quero anunciar a criação de uma comissão pluripartidária para propor alterações legislativas para que nunca mais Judiciário e Legislativo corram o risco de trincarem a relação de altíssimo nível das duas instituições por falta de uma regulação ainda mais clara e específica do Artigo 53 da nossa Carta Magna”, afirmou Lira.

Em um pronunciamento de pouco mais de dez minutos, o presidente afirmou que a análise da prisão de Daniel Silveira esteve ancorada em dois princípios: a livre manifestação de pensamento e a inviolabilidade do mandato parlamentar. “Até que ponto essa inviolabilidade pode ser considerada se ela põe a democracia em risco? Essa é a avaliação que vossas excelências irão realizar”, ressaltou. 

Sem mencionar seu posicionamento a respeito da situação de Silveira, Arthur Lira ressaltou que o caso do parlamentar preso é “um ponto fora da curva” e que o exercício da liberdade de expressão não pode violar a democracia.

“Sou ferrenho defensor da inviolabilidade do exercício da atividade parlamentar, mas acima de todas as inviolabilidades, está a inviolabilidade da democracia. Nenhuma inviolabilidade pode ser usada para violar a mais sagrada das inviolabilidades, a do regime democrático”, disse.

Blog Noticiar – por Olavo Sampaio

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