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Maranhão tem redução de 16% no número de feminicídios em 2021

O número de casos de feminicídio caiu 16% no Maranhão em 2021, em relação ao mesmo período do ano passado, é o que apontou o Departamento de Feminicídio da Superintendência Estadual de Homicídios e de Proteção à Pessoa(SHPP). Em números, o departamento destacou que no ano de 2020 foram contabilizados 61 casos contra 51 casos entre os meses de janeiro e novembro de 2021.

A Polícia Civil do Maranhão também destacou que os meses de novembro, fevereiro e março foram os que apresentaram o menor número de vítimas, com dois e três casos, respectivamente.

Segundo a delegada Wanda Moura, a Polícia Civil tem trabalhado incessantemente no enfretamento a todas as formas de violência contra a mulher, tanto em caráter repressivo e preventivo de forma a evitar que mais mulheres sejam vítimas dessa grave violação de direitos humanos.

A violência contra a mulher passou a ser tratada com mais rigor com a atualização do código penal, pela lei federal 13.104/15, que estabeleceu o feminicídio como uma circunstância qualificadora do crime de homicídio com critérios legais que caracterizam a tipificação, como a violência doméstica ou familiar e a discriminação contra a condição da mulher.

As forças policiais do Maranhão atuam na prevenção, investigação e atendimento às mulheres. Com relação a Polícia Civil, todas as delegacias de Polícia, estão aptas a prestar atendimento às vítimas de violência, além das Delegacias Especiais da Mulher com uma abordagem especializada sobre os casos. Além disso, a mulher vitima de violência ainda possui ao seu favor a tecnologia, como o aplicativo Salve Maria Maranhão que permite denunciar situações de violência de gênero, doméstica e sexual às forças de segurança, para isso basta baixar o app no celular.

A Polícia Civil do Maranhão também disponibiliza dos serviços da Delegacia Online, onde acessando o site delegaciaonline.ssp.ma.gov.br/, a vítima de violência doméstica pode registrar um Boletim de Ocorrência sem sair de casa e que será devidamente apurado, além de realizar o pedido de Medida Protetiva de Urgência. Vale lembrar que denúncias também poder ser feitas pelos canais 180 e 190 de forma totalmente anônima, por qualquer pessoa.

Lucas Porto é um dos 30 réus que vão a juri popular em fevereiro em São Luís

Quem abre a agenda de sessões no tribunal do juri no mês de fevereiro, é o réu Claudionor Pinheiro Mota, conhecido como Louro, pelo assassinato de Juraci Pereira da Cruz, a golpes de faca. O crime ocorreu em março de 2001, dentro de um bar, na Vila Operária, onde o réu fazia trabalho como segurança. Segundo os autos, ele pegou um cigarro na carteira da vítima.

Lucas Porto

Em fevereiro, serão julgados 30 réus no Fórum Desembargador Sarney Costa. Entre eles, está o jovem Lucas Leite Ribeiro Porto, que tem previsão para ir a juri popular no dia 24 de fevereiro, na 4ª Vara do Júri, que tem como titular o juiz José Ribamar Goulart Heluy Júnior.

Lucas Porto, réu confesso do assassinato da cunhada Mariana Costa

Na época do crime, em 2016, Lucas Porto confessou ter matado a cunhada, a publicitária Mariana Costa, sobrinha-neta do ex-presidente da República José Sarney. Ela foi encontrada morta no apartamento onde morava, no bairro Turu, em São Luís. As investigações da polícia apontaram que ela foi morta por asfixia e também foi estuprada.

A motivação seria uma atração que ele tinha por Mariana. Lucas Porto responde pelos crimes de estupro, homicídio e feminicídio. Ele segue preso na Penitenciária de Pedrinhas, como preso provisório.

Na tentativa de amenizar a pena do empresário, a defesa alegou problemas psicológicos, mas os exames não acusaram qualquer alteração mental. E um dos laudos apontou que ele foi “completamente responsável pelos atos que praticou”.

Juri popular em fevereiro

As sessões de julgamento ocorrem nos salões localizados no primeiro andar do Fórum Des. Sarney Costa, começando sempre às 8h30. Segundo a direção do Fórum, como medida de prevenção do contágio pelo novo coronavírus (COVID-19) há controle de acesso aos salões do júri. É priorizada a entrada de testemunhas processuais, familiares de vítimas e acusados, jurados, promotores de Justiça, defensores públicos e advogados das partes. Os salões também passam por sanitização sempre no dia anterior às sessões. O uso permanente de máscaras é obrigatório para todos.

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