Mês: fevereiro 2021 Page 8 of 24

De novo? Vem aí mais um aumento no valor da gasolina e diesel

Hoje (18), a Petrobras anunciou um novo aumento nos preços da gasolina e do diesel em suas refinarias. A partir desta sexta-feira (19), será aplicado um reajuste de R$ 0,23 para o litro da gasolina e de R$ 0,34 para o do diesel. Os preços chegarão a R$ 2,48 e R$ 2,58 por litro, respectivamente.

Segundo a estatal, o preço cobrado nas refinarias da Petrobras, que corresponde a cerca de 33% do preço pago pelos consumidores finais da gasolina e a 51% do preço final do diesel, é reajustado de acordo com a taxa de câmbio e a variação do preço internacional do petróleo, negociado em dólar.

Desde janeiro, o preço do diesel sofreu reajuste três vezes e a gasolina quatro vezes. O valor médio de R$ 1,84 em 29 de dezembro chegará a R$ 2,48 com o reajuste que vigora a partir de amanhã. 

Blog Noticiar – por Olavo Sampaio

Ministério Público denuncia policiais do Serviço Velado da PM por cinco crimes

O Ministério Público do Maranhão ofereceu, nesta quarta-feira, 17 de fevereiro, Denúncia contra cinco policiais militares do Serviço Velado da Polícia Militar (PM), no município de São Luís Gonzaga, em função dos crimes cometidos contra as vítimas Marcos Marcondes do Nascimento Silva (mais conhecido como “Marquinhos”) e José de Ribamar Neves Leitão, (conhecido como “Riba”), nos dias 1° e 2 de fevereiro.

A Denúncia, formulada pelo promotor de justiça Rodrigo Freire Wiltshire de Carvalho, é baseada no inquérito policial nº 01/2021, da Superintendência Estadual de Homicídios e Proteção à Pessoa, da PM. Foram denunciados os integrantes do 15° Batalhão Francisco Almeida Pinho, Rogério Costa Lima, Marcelino Henrique Santos Silva, Robson Santos de Oliveira e Gilberto Custódio dos Santos.

CRIMES

Em 1° de fevereiro, “Riba” estava na fazenda do genro de Gilberto Santos, na estrada Bela Vista, na zona rural do município de Bacabal (a 35 km de São Luís Gonzaga), quando o policial o convidou para ir buscar ração para carneiros.

Ao invés disso, a vítima foi levada a um loteamento abandonado, às margens da BR-316. No local, os policiais começaram a torturar “Riba” para obrigá-lo a confessar o suposto furto de carneiros, que teriam sido vendidos a “Marquinhos”, ex-patrão dele.

TORTURA

Gilberto deu um golpe chamado “telefone” (bater as duas mãos em forma de concha nos ouvidos) na vítima e Francisco começou a espancar e enforcar “Riba”, que foi amarrado.

Francisco colocou um pano e começou a jogar água no rosto da vítima até que este perdesse os sentidos. Depois de ser reanimado, “Riba” foi jogado no porta-malas de um veículo.

Os denunciados foram ao estabelecimento comercial de “Marquinhos” e o forçaram a entrar no mesmo veículo. Os policiais começaram a agredi-lo, exigindo a confissão do furto.

Os acusados levaram as vítimas ao loteamento Mearim Glass, em Bacabal. No local, “Marquinhos” foi agredido a socos por Francisco, por enforcamento por Gilberto e Marcelino pulou com os dois pés no peito da vítima.

Gilberto e Francisco começaram a despejar água sobre o rosto de “Marquinhos”, enquanto os outros policiais seguravam as pernas dele para que não se movimentasse.

Com uma camisa enrolada na mão, Francisco começou a exigir a confissão do furto, batendo no rosto da vítima, que parou de respirar e foi a óbito.

SIMULAÇÃO

Os policiais decidiram simular um confronto visando afastar suas responsabilidades com relação à morte de “Marquinhos”. Foram a uma estrada vicinal, numa fazenda no povoado Centro dos Cazuzas, na zona rural do município de São Luís Gonzaga do Maranhão.

Retiraram o corpo de “Marquinhos” do veículo, e os policiais Rogério, Marcelino e Robson seguraram o cadáver e Francisco efetuou um disparo de revólver no peito da vítima.

Francisco entregou a arma para Gilberto e mandou que matasse “Riba”. Porém, a arma falhou, o sobrevivente saiu correndo pelo matagal e os policiais efetuaram vários disparos em direção a “Riba. Após a fuga, os denunciados esconderam o corpo de “Marquinhos”.

Com o objetivo de simular o confronto policial, foi efetuado um disparo de arma na perna de Francisco. O fato foi testemunhado por “Riba”.

Os policiais perseguiram a vítima durante toda a noite do dia 1° de fevereiro e manhã do dia seguinte. “Riba” passou seis dias se escondendo e perambulando pela zona rural até chegar à casa do irmão dele na periferia de Bacabal, reaparecendo no dia 8 do mesmo mês.

PEDIDOS

O Ministério Público requer a condenação dos policiais pelos crimes de falta de comunicação de prisão, tortura, tortura com resultado de morte, tentativa de homicídio e ocultação de cadáver. Também solicita que os denunciados sejam obrigados a indenizar José de Ribamar Neves Leitão e os herdeiros de Marcos Marcondes do Nascimento Silva em decorrência dos crimes.

Em caso de condenação, as penas previstas vão de 16 anos e seis meses a 43 anos de detenção.

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Em reunião com ministro, governador Flávio Dino discute calendário de vacinação

O governador Flávio Dino participou, na tarde desta quarta-feira (17), de reunião virtual com o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, e os demais governadores do país para tratar sobre o Plano Nacional de Imunização contra a Covid-19.

Durante a reunião, o ministro Pazuello apresentou um cronograma de entregas e de quantidades de vacinas a serem distribuídas pelo Ministério da Saúde. 

De acordo com Pazuello, até 31 de julho o Ministério da Saúde irá distribuir 230 milhões de doses de vacinas contra a Covid-19 para os estados. O Instituto Butantan (Sinovac), Fiocruz (AstraZeneca), União Química (Sputnik) e Precisa (Bharat Biotech) serão os fornecedores. 

Para a próxima semana, é esperada a liberação de novas doses produzidas pelo Instituto Butantan. O quantitativo, no entanto, não foi ainda informado. 

Para o governador Flávio Dino, a apresentação do calendário e a pluralidade de fornecedores é um passo importante na luta contra a coronavírus e pela retomada da economia. 

“Nós temos agora uma referência concreta, de cobrança, quanto à execução das próximas etapas do Plano Nacional de Imunização. O Brasil é muito grande, e não pode ficar na mão de apenas um ou dois fornecedores de vacinas. Executando o que foi pactuado na reunião, temos um rumo melhor para a execução da vacinação, que é aquilo que o Brasil precisa para garantir saúde e a retomada da economia”, afirmou o governador Flávio Dino.

Ainda segundo o Ministério da Saúde, para o segundo semestre é esperado um quinto fornecedor: o laboratório Moderna, dos Estados Unidos, que entraria no PNI com 30 milhões de doses.

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Deputado Wellington solicita ao Ministério Público que investigue uso de segurança privada em vez de polícia militar

Após receber várias solicitações, o deputado estadual Wellington do Curso protocolou representação junto  ao Ministério Público em desfavor do governador Flávio Dino e da Secretaria de Segurança Pública do Estado, para investigar os indícios de utilização de vigilância privada para realizar a segurança pública no Maranhão. A representação segue fundamentada com imagens que demonstram vigilantes uniformizados ao lado de viatura com a marca do Governo do estado e slogan de programa intitulado “Centro Seguro”.

Ainda na representação, o deputado Wellington defende que, como há a demanda por mais seguranças, isso confirma a necessidade de nomeação de mais policiais, abrangendo inclusive os 1.700 soldados formados pelo último concurso.

“Ofereci hoje representação o Ministério Público em desfavor do governador Flávio Dino. O objetivo é garantir a investigação quanto à grave denúncia de utilização de vigilantes para desenvolver atividades referentes à segurança pública. De acordo com as imagens, verificamos vigilantes uniformizados ao lado de viatura com a marca do Governo do estado e slogan de programa intitulado ‘Centro Seguro’.  É ilegal a contratação de vigilantes em vez de policiais; segundo que, ainda que fossem contratados para segurança patrimonial, não é o que ocorre, conforme as imagens comprovam que vigilantes estão usando algemas e estão fazendo a detenção de cidadãos. ISSO É CRIME! Além disso, se há a demanda por mais segurança, por que não nomear os aprovados no último concurso da PMMA? Espero que o Ministério Público investigue e adote as devidas providências”, afirmou o deputado Wellington.

Blog Noticiar – por Olavo Sampaio

Imunidade pós-vacina pode demorar semanas, dizem especialistas

O início da campanha de vacinação contra a covid-19 levou esperança a milhões de brasileiros que esperam pelo momento em que poderão retomar uma rotina mais próxima à qual estavam habituados até o início da pandemia. Mesmo que lentamente, a imunização está avançando entre profissionais da saúde e pessoas dos grupos de risco.

O entusiasmo, no entanto, não deve levar ninguém a abrir mão de cuidados pessoais, sob risco não só de adoecer em um momento em que o sistema de saúde continua sob pressão, mas também de colocar em perigo a estratégia nacional de imunização. Especialistas lembram que, além de nenhuma vacina ser 100% eficaz, principalmente diante do risco de surgimento de novas variantes, o corpo humano demora algum tempo para começar a produzir os anticorpos que protegerão o organismo contra a ação do novo coronavírus.

Tempo médio

Segundo a vice-presidente da Sociedade Brasileira de Imunização (SBIm), a pediatra Isabella Ballalai, em média o tempo mínimo para que o sistema imune esteja apto a responder adequadamente contra a presença de qualquer agente patogênico causador de doenças é de, no mínimo, 14 dias após receber a primeira dose de uma vacina. Mas cada imunizante tem seu próprio tempo médio para ativar o sistema imunológico, conforme descrito por seus fabricantes.

Fiocruz

A dose da AstraZeneca, por exemplo, é capaz de atingir uma eficácia geral de proteção da ordem de 76% 22 dias após a aplicação da primeira dose. O percentual pode superar os 82% após a pessoa receber a segunda dose, segundo a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), responsável por produzir, no Brasil, a vacina em parceria com a farmacêutica e a Universidade de Oxford.

Um estudo publicado na revista científica The Lancet, no início do mês, sustenta que a maior taxa de eficácia é atingida quando respeitado o intervalo de três meses entre a primeira e a segunda dose.

Butantan

O Instituto Butantan, parceiro do laboratório chinês Sinovac no desenvolvimento da CoronaVac, afirma que são necessárias, em geral, duas semanas após a segunda dose para que a pessoa esteja protegida, já que esse é o tempo que o sistema leva para criar anticorpos neutralizantes que barram a entrada do vírus nas células. Ainda segundo o instituto, uma quantidade maior de anticorpos pode ser registrada até um mês após o fim da vacinação, também variando de indivíduo para indivíduo.

“É importante esperar, porém, que grande parte da população tenha sido imunizada antes de voltarmos aos antigos hábitos, para evitar contaminar outras pessoas, já que o indivíduo que tomou a vacina ainda pode transmitir o vírus. Mesmo após a imunização, ainda será preciso manter medidas de segurança, como o uso de máscara e a higienização constante das mãos.”

Cuidados

“Ao tomar uma vacina, a pessoa tem que aguardar pela ação do seu próprio sistema imunológico, que vai produzir os anticorpos que irão protegê-la”, reforça Isabella, destacando a importância de, mesmo após tomar a segunda dose, a pessoa continuar usando máscaras, evitando aglomerações, higienizando as mãos e objetos e respeitando as recomendações das autoridades sanitárias.

“É muito importante que as pessoas entendam que será preciso continuar tomando os mesmos cuidados por mais algum tempo. Este ano tende a ser melhor que 2020, pois já temos mais conhecimento e algumas respostas à doença, mas, infelizmente, 2021 será ainda de distanciamento e de uso de máscaras”, acrescenta a vice-presidente da SBIm, acrescentando que, para diminuir a transmissão da doença, será preciso vacinar, no mínimo, 60% da população brasileira.

“Ainda temos muitos desafios para controlar a doença. Há o risco do surgimento de novas variantes – mesmo que a maioria das vacinas esteja demonstrando ser eficaz também contra algumas das variantes já identificadas, em algum momento isso pode não ocorrer. Logo, ainda não é hora de relaxar. Ainda não é hora de retirarmos as máscaras e desrespeitar o distanciamento social”, alerta Isabella.

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Daniella Tema repercute julgamento do caso Mariana e presta solidariedade à família da vítima

A deputada Daniella Tema (DEM), coordenadora da Frente Parlamentar de Combate e Erradicação do Feminicídio da Assembleia Legislativa do Maranhão, repercutiu, na sessão plenária desta quarta-feira (17), o julgamento do empresário Lucas Porto, marcado para a próxima quarta-feira (24). Lucas é suspeito de assassinar a publicitária Mariana Costa, em 2016.

Daniella manifestou seu apoio e solidariedade à família de Mariana. “Após quatro anos desse bárbaro crime, finalmente acontecerá o tão esperado julgamento, que eu acredito que não valerá somente por Mariana, mas por outras mulheres que já perderam a vida para o feminicídio”, enfatizou.

Para a parlamentar, o caso servirá de exemplo. “Eu espero que a justiça, de fato, seja feita, e que este caso sirva de exemplo para muitos outros homens, que se sentem no direito de tirar a vida de mulheres. Nós não podemos nos calar! Acredito, ainda, na força da justiça, na mão de Deus e na justiça do homem aqui na terra”, disse.

A deputada chamou a atenção para o número de casos de feminicídio registrados este ano. “O Brasil é o quinto país que mais mata mulheres no mundo. O ano mal começou e seis mulheres já foram vítimas de feminicídio no Maranhão. Não dá para nos calar”

Tema reforçou o trabalho da Frente. “O objetivo dessa Frente Parlamentar é justamente discutir, buscar ferramentas e mecanismos para diminuir esses números alarmantes que têm assolado não somente o Brasil, mas, também, o Maranhão”, concluiu.

Crime

Mariana Costa foi assassinada no dia 13 de novembro de 2016 e a data se tornou um símbolo do combate à violência contra a mulher no Maranhão. Por essa razão, foi criado o Dia Estadual de Combate ao Feminicídio.

Na Assembleia Legislativa, foi instituída a Frente Parlamentar de Combate e Erradicação do Feminicídio, que objetiva fiscalizar os órgãos de proteção à mulher e a implantação de mais delegacias no interior do estado, para combater essa modalidade de crime.

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