Em uma decisão inesperada e polêmica, Michele Bolsonaro, sem qualquer mandato ou cargo eletivo, agiu para retirar a deputada Detinha, a mais votada do Maranhão, da presidência do PL Mulher no estado. A ação abrupta pegou de surpresa aliados e apoiadores de Detinha, que enxergam na manobra uma demonstração de retaliação pessoal e autoritarismo.

A situação se agrava ao lembrar que Jair Bolsonaro, também sem mandato, tem criticado abertamente o comando do PL no Maranhão, liderado por Josimar Maranhãozinho. O ataque orquestrado por Michele Bolsonaro parece fazer parte de uma ofensiva coordenada para desestabilizar a estrutura partidária no estado, mesmo que isso custe a estabilidade e a liderança reconhecida de Detinha.

Para Detinha e seus apoiadores, a decisão representa não apenas uma injustiça, mas também um desrespeito ao voto e ao trabalho árduo que ela realizou em benefício do Maranhão. A deputada, que sempre lutou pelo protagonismo feminino na política e pela valorização das mulheres, agora se vê vítima de um jogo de poder que pouco considera o mérito e a legitimidade de seu trabalho.

A remoção de Detinha do comando do PL Mulher no Maranhão deixa no ar uma sensação de injustiça e apreensão sobre o futuro do partido no estado, com muitos questionando os verdadeiros interesses por trás dessa intervenção desproporcional.