• Acordo de conciliação encerra disputa judicial de quase dez anos sobre concurso público, em Pindaré-Mirim

    Imagem horizontal, colorida, mostra uma sala de tribunal com várias pessoas presentes. A sala tem um teto branco com luzes fluorescentes e paredes brancas. Há várias mesas dispostas em forma de U na frente da sala, com pessoas sentadas atrás delas, possivelmente oficiais ou membros de um painel. Na frente dessas mesas, há fileiras de cadeiras preenchidas com participantes, alguns dos quais estão tomando notas ou ouvindo atentamente. Uma pessoa está em pé no lado direito da imagem, operando uma câmera de vídeo

    O Município de Pindaré-Mirim firmou acordo na Justiça em audiência de conciliação realizada pela Vara Única de Pindaré-Mirim, na última quarta-feira, 18, e se comprometeu a convocar todos os candidatos aprovados em concurso público realizado em 2016, pela Fundação Sousândrade.

    O acordo foi fechado audiência de conciliação da Ação Civil Pública proposta pelo Ministério Público estadual, em 2016, e aprovado pelo juiz Humberto Alves Júnior, titular da Vara única de Pindaré-Mirim, que disse estar satisfeito por conseguir resolver de forma consensual a questão, que se arrastava por quase 10 anos.

    Participaram da discussão do acordo, o juiz Humberto Alves, o promotor de Justiça Cláudio Borges, o procurador do município, Augusto Batalha e vários advogados dos candidatos e candidatas, que lotaram o salão do Tribunal do Júri, local da audiência de conciliação.

    CONCILIAÇÃO

    Na audiência, o Município de Pindaré-Mirim se comprometeu a apresentar o cronograma de convocações dos candidatos aprovados, seguindo a classificação do resultado final do concurso, até o dia 20 de janeiro de 2025. Esse cronograma deverá ser divulgado nas mídias sociais, na sede da prefeitura e no Diário do Município. A nomeação, posse e exercício dos aprovados deverá ser realizada até 20 de janeiro de 2026.

    O concurso previa o preenchimento de diversos cargos públicos de nível fundamental, médio e superior. Foi finalizado pela Fundação Sousândrade, mas não convocou as pessoas aprovadas, o que resultou no ajuizamento de dezenas de ações judiciais pelos candidatos e candidatas que fizeram as provas.

    Após a audiência, o juiz ressaltou a importância e os juízes estimulares a conciliação, a mediação e outros métodos de solução consensual de conflitos, “a fim de que as partes possam, a qualquer tempo, resolver as suas controvérsias e demandas através da autocomposição, nos moldes do que é preconizado pela legislação processual civil e pelo Conselho Nacional de Justiça”.

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