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Após operação policial em Manaus, CPI decide antecipar depoimento de governador do Amazonas

O presidente da CPI da Pandemia, senador Omar Aziz (PSD-AM), decidiu antecipar o depoimento do governador do Amazonas, Wilson Lima, para 10 de junho.

O presidente da CPI da Pandemia, senador Omar Aziz (PSD-AM), decidiu antecipar o depoimento do governador do Amazonas, Wilson Lima, para 10 de junho. O depoimento dele estava previsto somente para o fim do mês, no dia 29. 

O pedido para a troca partiu do senador Marcos Rogério (DEM-RO), que informou, na abertura da reunião da comissão nesta quarta-feira (2), que a Polícia Federal fez uma grande operação de combate a desvios de verbas públicas no estado. 

“Diante da urgência do dia no Amazonas e face à urgência e à gravidade da situação, peço ao presidente que comunique o governador e o convoque para estar aqui na próxima semana”, afirmou o parlamentar.

Marcos Rogério destacou ainda que a operação está apurando justamente roubo de dinheiro no combate à pandemia de covid-19, o que evidencia a urgência da situação. 

“Não sei se temos algo com urgência maior do que essa para garantir uma convocação antecipada. Penso que estamos diante de uma situação grave e que demonstraria à comissão e ao Brasil a necessidade de apuração dos fatos, com diligência e cautela, em busca da verdade”, acrescentou. 

Calendário

Mais cedo, nas redes sociais, o presidente Omar Aziz havia divulgado um calendário com as próximas testemunhas a serem ouvidas pela comissão. No dia 10 de junho, estava prevista a ida do palestrante motivacional e especialista em marketing  Marcos Geraldo Arnoud Marques, o Markinhos Show, assessor especial do Ministério da Saúde. 

Os nomes e as datas ainda não foram confirmados na página oficial do colegiado. Conforme a tabela do parlamentar, a CPI passará a ouvir testemunhas também às sextas-feiras. 

Operação 

A Polícia Federal investiga se o governo estadual favoreceu empresários locais na construção de um hospital de campanha em Manaus. Os agentes fizeram buscas na casa de Wilson Lima, na sede do governo, na Secretaria de Saúde e na residência do secretário Marcellus Campêlo, que foi alvo de mandado de prisão. 

Em junho do ano passado, o governador amazonense já tinha sido alvo de uma operação por suspeita de fraude na compra de respiradores. 

Fonte: Agência Senado

Blog Noticiar – por Olavo Sampaio

Manifestantes vãos às ruas, contra Bolsonaro e a favor da vacinação em massa

Manifestantes foram às ruas neste sábado (29) em várias cidades do país para protestar contra o governo do presidente Jair Bolsonaro. Os manifestantes querem a volta do pagamento de R$ 600 de auxílio emergencial, verbas para universidades públicas e ampliação da vacinação contra a covid-19. Também houve protestos contra a privatização de estatais e a reforma administrativa.

Pela manhã, em Brasília, a concentração foi em frente ao Museu da República e seguiu para a Esplanada dos Ministérios. Em frente ao Congresso Nacional, os manifestantes gritaram palavras de ordem e exibiram faixas e cartazes. A Polícia Militar não divulgou o número de participantes do ato.

Rio de Janeiro

Na capital fluminense, manifestantes se reuniram em frente ao monumento de Zumbi dos Palmares, no centro da cidade, a partir das 10h. Organizações sociais, movimentos estudantis, centrais sindicais e partidos de oposição ocuparam três das quatro pistas da Avenida Presidente Vargas e caminharam pela via em direção à Candelária. Depois seguiram por outras vias do centro.

Blog Noticiar – por Olavo Sampaio

Moro foi parcial ao julgar Lula, reconhece maioria do STF

A maioria dos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) votou hoje (22) para manter a decisão que reconheceu a parcialidade do ex-juiz Sergio Moro na condução do processo do triplex envolvendo o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva na Operação Lava Jato. 

Até o momento, por 7 votos a 2, os ministros entenderam que a decisão deve prevalecer. Apesar do placar, o julgamento foi suspenso por um pedido de vista do ministro Marco Aurélio. O presidente, Luiz Fux, também deve votar. 

O STF começou a julgar recurso da defesa de Lula para manter decisão da Segunda Turma, que decidiu, em março, pela parcialidade de Moro, por 3 votos a 2. Para a defesa, o plenário não poderia analisar o caso por questões processuais. 

O relator do caso, ministro Edson Fachin, votou contra o recurso da defesa. Segundo Fachin, a discussão sobre a suspeição de Moro não tem mais cabimento, porque, em outro julgamento, o plenário decidiu anular as condenações de Lula e entendeu que o juízo comandado por Moro não poderia conduzir os processos. 

“A partir da declaração da incompetência da 13ª Vara Federal de Curitiba ao processo e julgamento das ações penais deflagradas em desfavor do paciente  Lula, as demais pretensões deduzidas perante o Supremo Tribunal Federal e expressamente indicadas na decisão agravada, perderam o seu objeto em razão do superveniente prejuízo”, votou Fachin. 

O ministro Luís Roberto Barroso acompanhou o voto do relator. 

O ministro Gilmar Mendes abriu a divergência e votou para manter a suspeição de Moro. Além de entender que a decisão da Segunda Turma deve ser mantida, Mendes ainda classificou como “manobra” o envio da questão para o plenário. 

“Essa história toda, está trazendo para o plenário, não fica bem. Não é decente. Não é decente, não é legal, como dizem os jovens. Esse tipo de manobra é um jogo de falsos espertos. Não é bom”, disse Gilmar. 

Também acompanharam a divergência os ministros Nunes Marques, Alexandre de Moraes, Ricardo Lewandowski, Dias Toffoli, Cármen Lúcia e Rosa Weber. 

Envio para Brasília

Mais cedo, o STF também decidiu que os processos contra o ex-presidente Lula devem ser remetidos para 13ª Vara Federal em Curitiba para a Justiça Federal em Brasília. 

Há duas semanas, o plenário anulou as condenações relacionadas aos casos do triplex do Guarujá e do sítio de Atibaia. As condenações foram proferidas pelo ex-juiz Sérgio Moro e pela juíza Gabriela Hardt.

Pela decisão, ficam anuladas as condenações de Lula nos casos do triplex do Guarujá (SP), com pena de 8 anos e 10 meses de prisão, e do sítio em Atibaia, na qual o ex-presidente recebeu pena de 17 anos de prisão.

Blog Noticiar – por Olavo Sampaio

Cresce rejeição ao governo Bolsonaro, mas 1/3 dos eleitores apoiam o presidente

Pesquisa nacional PoderData realizada, de 2ª a 4ª feira (29-31.mar.2021), com 3.500 pessoas indica que o momento ruim ainda não passou para Jair Bolsonaro. As taxas de desaprovação ao governo e ao trabalho do presidente seguem em alta. Mas a proporção dos que seguem fiéis ao titular do Palácio do Planalto se mantém estável, na faixa de 1/3 do eleitorado.

O governo Bolsonaro é hoje rejeitado por um recorde de 59% dos eleitores. Essa é a taxa mais alta registrada desde o início da pandemia e quando o PoderData passou a fazer levantamentos regulares, nacionais, a cada 15 dias –o único levantamento dessa natureza no Brasil com essa regularidade.

Há duas semanas, a taxa era de 54%. Como a margem de erro do estudo é de 1,8 ponto percentual, para mais ou para menos, houve realmente uma piora na aprovação do governo federal.

Os que aprovam o governo Bolsonaro eram 32% há duas semanas e agora são 33%, o que indica estabilidade.

Houve redução expressiva dos que dizem não saber responder, que são 8% hoje e eram 14% há 15 dias. Isso é mais um sinal da intensa polarização de opiniões sobre a administração de Jair Bolsonaro: ou as pessoas aprovam (33%) ou desaprovam (59%).

A pesquisa foi feita pela divisão de estudos estatísticos do Poder360. A divulgação do levantamento é realizada em parceria editorial com o Grupo Bandeirantes.

Foram 3.500 entrevistas em 541 municípios, nas 27 unidades da Federação. A margem de erro é de 1,8 ponto percentual. Saiba mais sobre a metodologia lendo este texto.

Para chegar a 3.500 entrevistas que preencham proporcionalmente (conforme aparecem na sociedade) os grupos por sexo, idade, renda, escolaridade e localização geográfica, o PoderData faz dezenas de milhares de telefonemas. Muitas vezes, mais de 100 mil ligações até que sejam encontrados os entrevistados que representem de forma fiel o conjunto da população.

Com informações do Poder 360. No site deles, tem mais detalhes do levantamento 

Blog Noticiar – por Olavo Sampaio

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