Das 14 jogadoras que farão parte das Yaras (como é conhecida a seleção feminina de rugby do Brasil), 10 estrearão em uma Olimpíada em Tóquio. Duas delas têm algo a mais para comemorar além do fato de representarem o Brasil no outro lado do mundo. As ponteiras Thalia e Thalita da Silva Costa são irmãs gêmeas e estão juntas no Japão.
Para Thalita, que integra a equipe brasileira desde janeiro de 2019, o desafio é melhorar o resultado conquistado pela seleção nos Jogos de 2016, no Rio de Janeiro, a nona posição. “Temos resultados bons, nossa expectativa está grande, além da ansiedade. Queremos evoluir e ir melhor que o Brasil foi no Rio”.
“Claro que iremos em busca do melhor resultado possível. Mas, independentemente da nossa colocação, estar na seleção ao lado da minha irmã e embarcar nesse sonho de representar o nosso país no Oriente só aumenta ainda mais a minha felicidade.”, diz Thalia, que integra a equipe das Yaras desde julho de 2018.
Atualmente, as duas são atletas de uma das principais equipes do país, o Delta, do Piauí. Mas a trajetória na modalidade começou por acaso, no ano de 2017.
O torneio do rugby feminino nos Jogos de Tóquio será disputado entre 29 e 31 de julho. A seleção feminina caiu no Grupo B, ao lado de Canadá (bronze na Rio 2016), França e Fiji. Os dois primeiros de cada um dos três grupos e os dois melhores terceiros colocados avançam às quartas de final. Atual campeã olímpica, a Austrália encabeça o Grupo C, junto de Estados Unidos, China e Japão. Já a Nova Zelândia, campeã do mundo em 2018, está no Grupo A, com Reino Unido, Quênia e Comitê Olímpico Russo.