Categoria: ministério da saúde

Vacinação infantil passará por consulta e audiência pública, diz governo

O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, afirmou hoje (18) que a decisão do governo em vacinar crianças de 5 a 11 anos será tomada no dia 5 de janeiro, após audiência pública a ser realizada no dia anterior. Em conversa com jornalistas, Queiroga disse que a autorização da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) não é decisão suficiente para viabilizar a vacinação para esse grupo.

“[Só a autorização da Anvisa] não é suficiente. Porque, se você olhar todas as políticas públicas do Ministério da Saúde e verificar todas as autorizações que a Anvisa deu em relação a medicamentos, a dispositivos médicos, basta ver o que tem autorizado pela Anvisa e o que está incorporado no SUS [Sistema Único de Saúde]. São avaliações distintas”, explicou o ministro.

Queiroga disse que aguarda parecer da Câmara Técnica Assessora de Imunizações (CTAI). O documento será levado na próxima semana para apreciação em uma consulta pública, um mecanismo de participação social não presencial, usado por entes públicos para subsidiar o processo de tomada de decisão.

“No dia 4 de janeiro, faremos uma audiência pública para discutir o que foi oferecido em consulta pública que, em adição ao posicionamento da CTAI, servirá de base para a decisão final do Ministério da Saúde”, acrescentou o ministro.

Nesta semana, a Anvisa já havia aprovado o uso da vacina da Pfizer em crianças na faixa de 5 a 11 anos. Segundo a agência, existem evidências científicas de que o imunizante, aplicado em duas doses nesse público, pode ser eficaz na prevenção de doenças graves causadas pelo vírus.

Blog Noticiar – por Olavo Sampaio

Covid-19: 90% dos adultos brasileiros já tomaram a 1ª dose da vacina

O Ministério da Saúde informou hoje (2) que o número de pessoas aptas a receberem o imunizante corresponde a 177 milhões de brasileiros. Ao todo, 159,3 milhões tomaram a primeira dose da vacina. Até o momento, mais de 372,5 milhões de doses foram distribuídas aos 26 estados e Distrito Federal.

O Brasil atingiu nesta quinta-feira a marca de 90% do público-alvo, ou seja, adultos com mais de 18 anos vacinados com a primeira dose de algum dos imunizantes contra a covid-19. Ao todo, 159,3 milhões de brasileiros iniciaram o ciclo vacinal contra a doença e 79,03% completaram o esquema com as duas doses ou dose única, de acordo com dados divulgados pelo ministério.

O país também registrou queda de 92,57% na média de óbitos desde o pico da pandemia, registrado em 19 de abril deste ano.

Novas doses

Em novembro, o governo federal comprou mais de 550 milhões de doses de imunizantes. A expectativa do Ministério da Saúde é que mais de 354 milhões de doses sejam utilizadas como reforço em 2022.

Até o momento, 14,1 milhões de pessoas estão com a imunização reforçada com a dose adicional ou de reforço. Cerca de 13,7 milhões de brasileiros entre 12 e 17 anos já tomaram a primeira dose da vacina e 3,4 milhões estão completamente vacinados com as duas doses da Pfizer. Da Agência Brasil.

Blog Noticiar – por Olavo Sampaio

Profissionais de saúde vão receber a dose de reforço

O Ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, anunciou nesta sexta-feira (24) a inclusão de profissionais da saúde no grupo de pessoas que receberão uma dose de reforço da vacina contra a covid-19. A nova aplicação deverá ocorrer a partir de seis meses da imunização completa dessas pessoas. 

“Acabamos de aprovar a dose de reforço para profissionais de saúde, preferencialmente com a Pfizer, a partir de seis meses após a imunização completa. Essa já é a maior campanha de vacinação da história do Brasil”, postou em suas redes sociais.

A orientação da pasta já valia para idosos acima dos 70 anos e imunossuprimidos (pessoas transplantadas, com câncer e outros tipos de doenças graves). Na dose de reforço, a recomendação é usar a vacina da Pfizer-BioNTech ou, na falta deste, os imunizantes da AstraZeneca e da Janssen. Da Agência Brasil.

Blog Noticiar – por Olavo Sampaio

Algumas vacinas demandarão terceira dose, diz presidente da Anvisa

Algumas vacinas demandarão terceira dose, diz presidente da Anvisa

O diretor-presidente da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), Antônio Barra Torres, disse acreditar que algumas das vacinas contra a covid-19 demandarão uma terceira dose. Convidado pela Associação Comercial do Rio de Janeiro (ACRJ) para uma palestra virtual realizada hoje (13), Barra Torres respondeu a algumas perguntas encaminhadas pelos espectadores.

“Acredito que algumas vacinas terão a necessidade de uma terceira dose. No dia de hoje, ainda é difícil dizer qual”, disse ele, destacando ser uma avaliação pessoal. “É estudado no mundo inteiro. O mundo inteiro está debruçado nisso, e o objetivo é obter a imunização segura e mais duradoura”, acrescentou.

A Anvisa é responsável pela autorização do uso e aprovação das bulas de vacinas no Brasil As bulas contêm as informações sobre o regime de doses. Por enquanto, nenhum imunizante tem esquema com três aplicações. Barra Torres ressaltou que todas as vacinas aprovadas pela Anvisa são eficazes e que a população pode confiar em qualquer uma que estiver disponível no posto de saúde. “A melhor é aquela que está no seu braço”, afirmou.

Até o momento, receberam aval definitivo ou emergencial as vacinas AstraZeneca/Oxford, Pfizer, CoronaVac e Janssen. As três primeiras são com duas doses e a quarta, com dose única. Também com duas aplicações, os imunizantes Sputnik e Covaxin receberam autorização de importação, mas com limitações.

Na semana passada, a farmacêutica Pfizer anunciou que está desenvolvendo uma terceira dose da vacina contra a covid-19. O governo do Chile também informou recentemente que estuda a possibilidade de distribuir uma dose de reforço. O país registrava alta de casos mesmo tendo vacinado 61% do público-alvo com duas doses. O prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes, também levantou a hipótese de uma terceira aplicação.

Combinação

O diretor-presidente da Anvisa analisou ainda a possibilidade de combinar vacinas de laboratórios diferentes para o combate à covid-19. “A atividade reguladora não é a locomotiva desse processo. Ela é vagão. Vamos a reboque do desenvolvedor ou do pesquisador que nos apresentar suas conclusões, para que possamos avaliar e referendar. Estamos falando de uma interação de imunobiológicos de origens e plataformas diferentes. Vem muito da comunidade científica. No momento, estamos acompanhando algumas situações que podem no futuro ter um posicionamento nosso”, disse Torres.

Ele lembrou que decisões nesse sentido têm sido tomadas por determinados países em alguns casos. No Brasil, a situação tem ocorrido com as gestantes. A vacina AstraZeneca chegou a ser aplicada em algumas delas e depois foi suspensa pelo Ministério da Saúde devido a um caso suspeito de reação adversa. Aquelas grávidas que tomaram o imunizante, posteriormente, foram autorizadas pela pasta a receber a segunda dose da Pfizer.

Torres afirmou que as medidas para evitar a doença já são conhecidas: máscara, distanciamento social, higiene das mãos e vacina. “Não é pelo fato de tomar as duas doses de vacina que vai poder deixar de usar máscara imediatamente”, acrescentou.

Blog Noticiar – por Olavo Sampaio

Matrículas em cursos superiores crescem 1,8% no país em 2019

O número de matrículas em cursos superiores presenciais e de ensino a distância (EAD), nas redes privada e pública, cresceu 1,8% em 2019, de acordo com dados do Mapa do Ensino Superior no Brasil 2021, divulgado hoje (8) pelo Semesp, entidade que representa mantenedoras de ensino superior do Brasil.

O número de matrículas em cursos superiores presenciais e de ensino a distância (EAD), nas redes privada e pública, cresceu 1,8% em 2019, de acordo com dados do Mapa do Ensino Superior no Brasil 2021, divulgado hoje (8) pelo Semesp, entidade que representa mantenedoras de ensino superior do Brasil.

O crescimento total das matrículas na rede privada para cursos presenciais e EAD foi de 2,4%, enquanto na rede pública foi de 1,5%.

“Chama a atenção que, apesar de termos crescido nesses últimos anos, a taxa de escolarização líquida, que mede o percentual de jovens de 18 a 24 anos que estão no ensino superior, na faixa etária adequada, não cresce. Em 2018, esse número era de 17,9%, ou seja de toda essa população, só esses estavam matriculados no ensino superior. Em 2019, eram 18,1%; em 2020, 18%; e 2021 a estimativa é de 17,8%”, disse o diretor executivo do Semesp, Rodrigo Capelato.

Quando se consideram apenas os cursos presenciais da rede privada, em 2021 a previsão é de queda de 8,9% no número de matrículas. Para os cursos EAD, na mesma rede e período, a estimativa de crescimento é de 9,8%. “Mas, mesmo no EAD, o crescimento que vinha ocorrendo antes da pandemia também diminuiu. Temos impacto da pandemia tanto no presencial quanto no EAD”, afirmou o diretor. 

Segundo Capelato, é preciso estar atento para o fato de que, apesar de as aulas estarem sendo assistidas remotamente, não é possível dizer que o EAD cresce e o presencial decresce um em função do outro. “No modelo assíncrono, que é o antigo EAD [quando o aluno estuda sozinho, de acordo com sua disponibilidade de tempo, sem interação com professores e colegas], o curso é mais barato e é dirigido a alunos de 30 a 44 anos. São alunos que saíram do ensino médio, não entraram no superior, estão no mercado de trabalho e veem a possibilidade de ascender profissionalmente.”

Já no presencial, o perfil é de alunos mais novos, com até 29 anos, que saíram do ensino médio e que querem ter contato com os professores, com os alunos, e não conseguem se concentrar sozinhos, estudando no tempo deles, por isso escolhem o modelo síncrono.

“O assíncrono não vai eliminar o síncrono. O que vemos é que o segundo é mais caro e, por isso, muitos jovens estão deixando de ingressar no ensino superior, não indo para o EAD e estamos voltando a ter uma massa de população mais velha só com ensino médio completo. Não estamos conseguindo trazer o mais jovens para o ensino superior”, ressaltou. 

Financiamento

De acordo com Capelato, para alterar essa realidade, é preciso criar políticas públicas de inclusão. Os dados no mapa mostram que, em 2019, a taxa de evasão de alunos que não são contemplados pelo Fundo de Financiamento Estudantil (Fies) ou programa Universidade para Todos (Prouni) foi de 26,2%.

Entre os alunos com Fies, a taxa de evasão ficou em 6,4%. Considerando os estudantes com Prouni, a taxa de evasão foi de 8,8%.

“A maioria dos jovens, mais de 90%, tem situação de vulnerabilidade financeira e não tem condições de ingressar em uma universidade pública porque as vagas são restritas e eles não conseguem entrar na particular porque não podem pagar.”

Vagas  

Os dados indicam ainda que, em 2021, foram ofertadas 40 mil vagas com Fies por 892 instituições mantenedoras e 1,5 mil mantidas, sendo que foram ocupadas, até maio, 22 mil dessas ofertas. Para as bolsas do Prouni, em 2020, foram 237 mil parciais e 183 integrais. De 2009 a 2019, a ociosidade nesse tipo de bolsa chegou a 34,4%, de acordo com o mapa divulgado pelo Semesp.

Segundo os dados, em dez anos (2010 a 2019), o número de instituições de ensino superior de grande porte subiu 1,8 ponto percentual, com um aumento de 10,3 pontos percentuais no número de matrículas. No mesmo período, o número de instituições superiores de pequeno porte caiu 4,7 pontos percentuais, com uma diminuição de 6 pontos percentuais na participação dessas unidades em relação ao total de matrículas. 

Ensino médio

Para avaliar o potencial de crescimento do ensino superior, a 11ª edição do Mapa do Ensino Superior no Brasil traz um estudo sobre o ensino médio no país. A conclusão foi que o número de alunos matriculados nas 29 mil escolas que oferecem ensino médio regular chegou a 7,55 milhões em 2020, dos quais 87,7% estudam em escola pública. 

Apesar de ter ocorrido um crescimento de 1,1% no último ano, o total de estudantes caiu 10,1% em comparação a 2011. Os dados apontam que 39,2% dos alunos do ensino médio estão matriculados na primeira série dessa etapa escolar.

Além disso, o país também conta com 1,94 milhão de pessoas matriculadas na educação profissional e 3 milhões na educação de jovens e adultos (EJA).

O levantamento mostra ainda que 97,5% da população com ensino médio no país têm renda domiciliar per capita de até três salários mínimos; 19,3% da população com ensino médio têm até 24 anos; 36,7% da população com ensino médio têm idade entre 25 e 39 anos.

Em 2020, de acordo com a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio (Pnad) Contínua, 7,5% dos estudantes trabalharam ou estagiaram durante pelo menos uma hora em alguma atividade remunerada na semana de referência. O percentual caiu 7,1 pontos percentuais, quando comparado a 2016, por exemplo. Em números absolutos, aproximadamente 648 mil alunos trabalhavam ou faziam estágio em 2020, valor 41,6% menor que no ano anterior.

Blog Noticiar – por Olavo Sampaio

São Luís: Retomada aplicação da primeira dose da vacina contra covid para idosos

Nesta sexta-feira (12), foi retomada a vacinação em primeira dose contra a Covid-19 para idosos na capital. Desta vez, a imunização incluiu pessoas acima dos 80 anos previamente cadastradas na plataforma #VacinaSãoLuís que ainda não haviam iniciado o ciclo de imunização por terem perdido o prazo anterior de chamamento da Campanha Municipal de Vacinação. 

Ontem foram vacinados no Centro Municipal de Vacinação (CMV), idosos na faixa etária dos 80 a 84 anos; já os idosos acima dos 85 anos receberam a primeira dose no Drive Thru montado na Universidade Federal do Maranhão. O horário de atendimento nestes locais é das 8h às 17h.

Hoje (13), a vacinação permanece em primeira dose no CMV e no Drive Thru da Ufma somente aos idosos entre 75 e 79 anos também já cadastrados na plataforma disponibilizada pelo Município. 

A Semus reforça ainda que, além da primeira dose, pessoas que já iniciaram o ciclo (idosos de diferentes faixas etárias e profissionais de saúde de linha de frente da Covid) tomaram nesta sexta-feira (12) e hoje, hoje (13) a segunda dose, conforme estabelecido na aplicação inicial na carteira de vacinação. 

Para receber a primeira dose, além do cadastro, é preciso que o idoso apresente um documento com foto. A retomada da primeira dose ocorre após o Município receber, na quinta-feira (11), cerca de 5,3 mil frascos de vacina CoronaVac e que se incorporaram à rotina da campanha que ocorre de forma ininterrupta desde o dia 19 de janeiro deste ano. 

Para o secretário de Saúde de São Luís, Joel Nunes, a vacinação registra fluxo de atendimento satisfatório, com base na oferta de vacinas disponíveis. “A população está ansiosa para se vacinar, no entanto, é preciso ressaltar que o andamento da campanha depende do recebimento de novos lotes de vacinas. Por isso, o prefeito Eduardo Braide deve intensificar as negociações para a compra autônoma de doses pela Prefeitura”, disse. 

Até sexta-feira (12) pela manhã, 77.359 doses de vacina contra a Covid-19 foram aplicadas na capital. Destas 55.247 são de primeira dose e 22.112 referentes à segunda dose.

Blog Noticiar – por Olavo Sampaio

Desenvolvido em WordPress & Tema por WeZ | Agência Digital