Categoria: OMS

OMS diz que variante Delta já está em 98 países

OMS diz que variante Delta já está em 98 países

A variante Delta, predominante em Portugal, já está presente em 98 países, anunciou hoje (2) a Organização Mundial da Saúde (OMS), alertando que o mundo está diante de um “período muito perigoso da pandemia” de covid-19.

“A Delta foi detectada pelo menos em 98 países, propagando-se rapidamente em países com baixa e com alta cobertura de vacinas”, disse o diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom, em entrevista coletiva virtual partir de Genebra.

Segundo ele, o mundo enfrenta atualmente um “período muito perigoso da pandemia”, com “cenas terríveis de hospitais superlotados” em países com baixa cobertura de vacinação e com a variante Delta, detectada inicialmente na Índia, a “continuar a mutação”, o que requer uma avaliação constante com ajustes na resposta de saúde pública.

O representante da OMS adiantou que pediu aos líderes mundiais para trabalharem em conjunto, no sentido de garantir que, em julho de 2022, 70% da população mundial estejam vacinados contra o SARS-CoV-2.

“Essa é melhor maneira de controlar a pandemia, de salvar vidas e de levar à recuperação econômica global, evitando que as variantes conseguiam se disseminar”, defendeu Tedros Adhanom, reiterando o objetivo de, em setembro deste ano, ter 10% da população do mundo já vacinada, o que permite proteger os trabalhadores da saúde e os grupos mais vulneráveis.

Para incrementar a vacinação global, o líder da OMS adiantou que estão sendo criadas novas instalações de produção em várias partes do mundo, mas que esse objetivo pode ser acelerado com a partilha de conhecimento e de tecnologia por parte das empresas farmacêuticas.

Nesse sentido, Tedros Adhanom disse que desafiou a BioNTech, a Pfizer e a Moderna a partilharem o conhecimento para “poder acelerar o desenvolvimento de novas produções” de vacinas.

Na mesma entrevista, a epidemiologista Maria Van Kerkhove, responsável técnica da resposta da OMS à covid-19, considerou que a organização “não tem uma bola de cristal para fazer previsões” sobre quanto tempo ainda demorará a pandemia. Lembrou que, neste momento, existem quatro variantes de preocupação – Alpha, Beta, Gama e Delta -, que também estão em circulação em Portugal.

“A trajetória das variantes em cada país depende dos planos que estão sendo implementados”, afirmou a especialista, ao destacar a necessidade de manter a vigilância, a testagem, o isolamento dos casos, a quarentena dos contatos e uma boa taxa de vacinação, assim como as medidas de proteção individual.

“Todos esses fatores são parte da equação sobre quando essa pandemia vai acabar”.

A pandemia de covid-19 provocou pelo menos 3.957.862 mortes em todo o mundo, resultantes de mais de 182,5 milhões de casos de infecção, segundo balanço recente da agência AFP. 

Em Portugal, morreram 17.108 pessoas e foram confirmados 884.442 casos de infeção, de acordo com o boletim mais recente da Direção-Geral da Saúde. 

A doença respiratória é provocada pelo novo coronavírus SARS-CoV-2, detectado no final de 2019 em Wuhan, cidade do centro da China.

Blog Noticiar – por Olavo Sampaio

Hemomar comemora Dia Mundial do Doador de Sangue na segunda-feira (14)

O mês foi escolhido também porque abriga o Dia Mundial do Doador de Sangue, comemorado no dia 14 de junho.

Criada com o objetivo de alertar para a importância da doação de sangue, a campanha Junho Vermelho reforça as ações anuais que buscam captar doadores para os bancos de sangue e aumentar o volume de doações. O mês foi escolhido também porque abriga o Dia Mundial do Doador de Sangue, comemorado no dia 14 de junho. A data, criada pela Organização Mundial de Saúde (OMS), será marcada em São Luís por uma ação especial realizada pelo Centro de Hematologia e Hemoterapia (Hemomar), na Jordoa. 

“No mês de junho é comum que os bancos de sangue fiquem desfalcados, já que é a temporada de doenças respiratórias. A campanha é uma forma de reforçar o estoque, considerando que julho é o mês de férias escolares e é comum também haver uma queda nas doações. O fato é que as doações têm caído a cada ano, em especial no último por conta da pandemia, contudo a necessidade não diminui”, explica a diretora geral do Hemomar, Clícia Galvão. 

Este ano, a campanha no Maranhão tem como slogan “Doação é como seu coração, não pode parar”, que além de incentivar a doação, chama atenção para a necessidade de fazê-lo de forma recorrente durante todo o ano. Por isso, na segunda-feira (14), Dia Mundial do Doador de Sangue, o Hemomar convidou os doadores que mais doações têm registradas na instituição, para receber uma homenagem. 

“Muitas pessoas doam pela primeira vez para ajudar algum conhecido ou parente que precisa de sangue. Um ato de amor, sem dúvida. O desafio é fazer com que ele retorne para doar de forma voluntária, para ajudar o banco de sangue e pessoas desconhecidas”, comenta Clícia Galvão. 

O tradicional lanche servido após as doações ganhará um toque gourmet. Pela manhã, o cardápio conta com a contribuição do chef  Warwick Trinta, formado em gastronomia e com passagem por restaurantes renomados do país. Pela tarde, o lanche terá a contribuição da Karolícias, lanchonete reconhecida em São Luís pelos lanches saborosos e pelo empreendedorismo no ramo.  

Dados

Um levantamento realizado pelo Hemomar apontou que comparando 2020 com 2019, houve uma redução de 10,5% no número de doações de sangue no Hemocentro de São Luís. Ano passado, foram registradas 50.656 doações, enquanto no ano anterior, foram 56.579.  

Quando a comparação é da hemorrede, formada pelo hemocentro de São Luís e hemonúcleos de Santa Inês, Caxias, Balsas, Pedreiras, Codó, Imperatriz e Pinheiro, a queda das doações é de 18,5%, com 107.169 doações, em 2019, e 87.354, em 2020. 

Comparando o primeiro trimestre de 2021 com o mesmo período de 2019 (pré-pandemia), houve redução de 2,3% de doações no hemocentro, com respectivamente 12.392 e 12.673 doações feitas. Na hemorrede, a queda foi de 14,8%, com 25.426 (2019) e 21.682 (2021).

Blog Noticiar – por Olavo Sampaio

OMS diz que são necessárias novas restrições para combater pandemia

A Organização Mundial da Saúde (OMS) descreveu hoje (1º) como “necessárias” novas restrições na Europa devido ao crescente número de casos do SARS-CoV-2, em meio ao avanço da variante britânica e ao aumento da mobilidade pela semana da Páscoa.

“A situação na região é agora mais preocupante do que vimos em vários meses”, disse a diretora regional da OMS para Emergências na Europa, Dorit Nitzan.

“Muitos países estão adotando novas medidas que são necessárias e todos devem segui-las tanto quanto possível”, acrescentou Nitzan.

Em sua opinião, também existem “riscos associados” ao “aumento da mobilidade” e às reuniões neste feriado da Páscoa.

Em nota, do seu escritório europeu, a OMS também chamou de “inaceitavelmente” lento o ritmo da campanha de vacinação no continente.

De acordo com dados da OMS, na semana passada foram registrados 1,6 milhão de novos casos e quase 24 mil mortes no continente, em comparação com menos de 1 milhão há cinco semanas.

Um total de 27 países europeus aplica atualmente restrições de intensidade variável, dos quais 21 impuseram toque de recolher obrigatório. Nas duas últimas semanas, 23 Estados endureceram as medidas para conter a propagação da pandemia, enquanto 13 abrandaram as restrições.

Segundo o diretor regional da OMS para a Europa, Hans Henri Kluge, “agora não é hora de relaxar”.

“Não podemos ignorar o perigo. Todos temos que fazer sacrifícios, não podemos permitir que a exaustão nos derrote. Devemos continuar a conter o vírus”, disse Kluge.

Para ele, na situação atual, a “ação rápida” e a implementação de “medidas sociais e de saúde pública” são necessárias até que avance a campanha de vacinação.

A OMS considerou que as medidas restritivas devem ser usadas “enquanto a doença exceder a capacidade dos serviços de saúde para cuidar adequadamente dos pacientes e para acelerar a provisão dos sistemas de saúde locais e nacionais”. Acrescentou que os casos estão aumentando em todas as faixas etárias, exceto naquelas de mais de 80 anos, que, na sua opinião, mostram “os primeiros sinais do impacto da vacinação”.

A Europa é a segunda região com mais casos de covid-19. O número total de positivos gira em torno de 45 milhões e o número de mortos é próximo a 1 milhão, segundo dados da OMS.

Cerca de 50 países da região já indicaram que a variante B.1.1.7, inicialmente detectada no Reino Unido, é a que predomina em seus territórios.

A pandemia de covid-19 provocou, pelo menos, 2,8 milhões de mortes no mundo, resultantes de mais de 128,1 milhões de casos de infecção, segundo balanço feito pela agência francesa AFP.

Blog Noticiar – por Olavo Sampaio

Desenvolvido em WordPress & Tema por WeZ | Agência Digital