Ainda na terça-feira (9), o Hospital Referência Covid-19, entregue pelo Governo do Estado em Imperatriz, recebeu os primeiros pacientes. O equipamento reforça o enfrentamento à Covid-19, na Região Tocantina, que tem registrado aumento no número de novos casos da doença e na busca por leitos nas unidades de saúde. Os dez primeiros pacientes recebidos na unidade foram transferidos da UPA Bernardo Sayão, porta de entrada do atendimento no município.
Montado em parceria com a empresa Suzano, o hospital de campanha tem 60 leitos de internação, inclusive de estabilização com respiradores, e ambulatório com 20 leitos de observação. O equipamento foi instalado no Centro de Convenções de Imperatriz.
“O Hospital Referência Covid-19 faz parte de um esforço conjunto, liderado pelo Governo do Estado, de tentar melhorar o cenário da pandemia no município. Já havíamos aumentado leitos nos hospitais
Macrorregional Dra. Ruth Noleto e no Regional Materno Infantil. Com essa nova estrutura, conseguiremos ampliar a assistência aos pacientes”, informou Marcos Grande, presidente da Empresa Maranhense de Serviços Hospitalares (EMSERH), que fará a gestão da unidade com a Secretaria de Estado da Saúde (SES).
O primeiro paciente, um senhor de 61 anos, chegou à unidade no início da noite desta terça e foi levado ao setor D de estabilização. Ao longo da noite, outros nove pacientes também chegaram ao local de ambulância. Todos através do Sistema de Regulação do Estado, transferidos da UPA.
O diretor clínico do Hospital Referência Covid-19, André Leôncio de Almeida Santos, ressaltou que o hospital será um reforço significativo para o combate à doença na região. “Esta região tinha a necessidade desse hospital de campanha, e o Governo e a Suzano tiveram essa iniciativa de extrema importância para melhorar o curso dessa pandemia no nosso estado. A enfermaria será para a internação de pacientes não-graves, referenciados das UPAS da cidade, de outros hospitais e do interior do estado”, explicou.
A unidade conta ainda com leitos de estabilização para pacientes graves e o ambulatório para atendimento a casos leves, que não necessitam de internação, mas que precisam de acompanhamento.