Categoria: Pandemia Page 33 of 36

Vereadora quer incluir igrejas como atividade essencial para não ter que fechar durante restrições sanitárias

 

Durante o seu discurso, na sessão ordinária desta quarta-feira (03), a vereadora Rosana da Saúde (Republicanos) solicitou urgência na votação do projeto de lei n° 05/2021, que estabelece as igrejas e templos de qualquer culto como atividade essencial em períodos de Pandemia, no Município de São Luís.

Rosana da Saúde está em seu primeiro mandato, e esse projeto de lei é o primeiro de sua autoria, encaminhado ainda no mês de janeiro para a apreciação da Câmara. A parlamentar ressaltou a extrema importância dos trabalhos realizados pelas igrejas e instituições religiosas, em tempos de crise, pois as mesmas oferecem todo o suporte espiritual e emocional. E em momentos difíceis, a fé e esperança de dias melhores fazem toda a diferença. Além de realizarem várias ações sociais de arrecadação de alimentos, roupas, kits de higiene e distribuírem aos mais necessitados.

“O papel da religião é fundamental para o acolhimento espiritual da nossa população, principalmente nesse período em que a solidão, causada pelo distanciamento social, se soma à tristeza pelas perdas passadas e à ansiedade sobre o nosso futuro. Vemos, através da história, que as entidades religiosas sempre se fizeram presentes, em situações de crises e calamidades ao redor do mundo; que carregando a bandeira do amor ao próximo, sempre desempenharam um importante papel de auxílio espiritual às pessoas e apoio aos mais carentes, através de ações sociais”, ressaltou Rosana da Saúde.

Blog Noticiar – por Olavo Sampaio

Pandemia | O confinamento e os efeitos negativos para crianças e adultos

A pandemia do novo coronavírus tem provocado inúmeras alterações no dia a dia da população de todos os países. Além da crise sanitária, financeira e humanitária, tem ainda a sequela mental que os efeitos disso vai deixar para as futuras gerações. 

Durante a primeira onda, milhares de pessoas ficaram isoladas, confinadas em casa e precisaram reinventar a rotina, sobretudo das crianças que tiveram que deixar a escola e convívio com os colegas. Estima-se que mais de 840 milhões de crianças estavam nessas condições em todo o mundo – em casa. A consequência imediata foi o aumento dos quadros de ansiedade e em alguns casos até depressão e violência doméstica. 

Atualmente, com o aumento do número de casos nesta “segunda onda” da covid, vem o endurecimento das restrições mais uma vez. No Maranhão, o governo suspendeu as aulas presenciais em escolas e universidades tanto públicas quanto privadas e as pessoas vão voltar a encarar o isolamento de novo. A recomendação é só sair de casa quando for necessário. 

O Blog Noticiar conversou com a psicóloga Evelyn Lindholm sobre os efeitos do isolamento prolongado e fez até um paralelo com o confinamento que os integrantes do Big Brother vivem na casa mais vigiada do país. Vale a pena assistir.  

Blog Noticiar – por Olavo Sampaio

Covid já matou 257 mil pessoas no Brasil

O número de pessoas que morreram por complicações da covid-19 no Brasil subiu para 257.361. Em 24 horas, foram registradas 1.641 mortes. 

Já o total de pessoas infectadas pelo novo coronavírus desde o início da pandemia chegou a 10.587.001. Em 24 horas, foram confirmados pelas autoridades sanitárias 59.925 novos casos.

Os dados estão na atualização diária do Ministério da Saúde, divulgada na noite desta terça-feira (2). O balanço é produzido a partir de informações fornecidas pelas secretarias estaduais de saúde.

Há, ao todo, 862.392 pessoas com casos ativos da doença em acompanhamento por profissionais de saúde e 9.527.173 pacientes se recuperaram.

São Paulo

Desde ontem, o estado de São Paulo registrou 468 mortes provocadas pelo novo coronavírus, o maior número já registrado desde o início da pandemia. O estado soma 60.014 mortes por covid-19.

Essa foi a segunda vez, somente este ano, que o balanço ultrapassa a marca de 400 mortes por dia. Isso havia ocorrido no dia 9 de fevereiro, com 424 mortes. O maior número de mortes, até então, havia sido no dia 13 de agosto, quando foram registradas 455 óbitos.

Em entrevista a jornalistas nesta terça-feira, o governador de São Paulo, João Doria, admitiu que essa é a pior semana desde o primeiro caso registrado da doença. “Entramos na pior semana da covid-19 da história da pandemia, desde 26 de fevereiro [de 2020]. Isso não apenas em São Paulo, os demais estados também, eu tenho falado com governadores de outros estados. Há uma preocupação generalizada dos secretários de saúde”, disse o governador. Doria disse que não descarta nenhuma medida, inclusive um lockdown, para tentar conter o vírus.

Além do recorde de mortes, o estado de São Paulo registra, esta semana, um outro recorde: o de pessoas internadas em estado grave. O número de pessoas internadas em unidades de terapia intensiva (UTI) ultrapassou a marca de 7 mil, registro mais alto já registrado desde então. Só hoje, 7.410 pessoas estavam internadas em estado grave. No pico da doença, em julho do ano passado, o recorde de pessoas internadas era de 6.250. As taxas de ocupação dos leitos de UTI estão atualmente em 75,5% na Grande São Paulo e em 74,3% no estado e vêm crescendo também. Há uma semana, no dia 23 de fevereiro, as taxas estavam em cerca de 68%.

A maior parte desses pacientes em estado grave são atualmente jovens, segundo o Centro de Contingência do Coronavírus.  “Nós tínhamos 80% dos pacientes, na primeira onda, que eram idosos e pessoas portadoras de doenças crônicas e obesas. O que temos visto hoje são pacientes mais jovens, cerca de 60% [do total de internados], na faixa de 30 a 50 anos, muitos dos quais sem qualquer doença prévia. São exatamente as pessoas que se sentem à vontade de sair e que acham que só vão perder olfato e paladar e que acabam perdendo a vida”, disse ontem o secretário da saúde Jean Gorinchteyn. “E o tempo que essas pessoas estão ficando nas unidades de terapia intensiva são também maiores. Antes a média era de 7 a 10 dias de internação. Hoje é de 14 a 17 dias, no mínimo”, acrescentou.

Estados

Liderados por São Paulo, os estados na lista de estados com mais mortes são Rio de Janeiro (33.176), Minas Gerais (18.645) e Rio Grande do Sul (12.654). As unidades da Federação com menos óbitos são Acre (1.020), Roraima (1.114), Amapá (1.144), Tocantins e (1.539).

Em número de casos, São Paulo também lidera (2.054.867), seguido por Minas Gerais (887.080), Bahia (689.454), Santa Catarina (681.391) e Paraná (656.410).

Blog Noticiar – por Olavo Sampaio

“É preciso manter a responsabilidade e o cuidado com a vida humana”, diz prefeito Braide, em reunião no Palácio dos Leões

O prefeito Eduardo Braide participou, nesta segunda-feira (1°), de uma reunião com o governador do Estado, Flávio Dino, demais prefeitos da Grande Ilha de São Luís e autoridades estaduais para discutir a situação da pandemia e as medidas preventivas para conter o avanço da Covid-19.

“Temos trabalhado desde o início da nossa gestão para conter o avanço da Covid em São Luís. Criamos o Plano Municipal de Enfrentamento à doença, com uma campanha de vacinação eficaz, ampliando o número de leitos exclusivos, aumentando a frota de ônibus nos horários de pico, bem como higienizando terminais e coletivos sistematicamente”, informou.

Ainda durante a reunião, o prefeito Eduardo Braide reforçou as demais medidas tomadas pelo município.

“Ofertamos Centros de Saúde para receber pacientes com síndromes gripais leves e, inclusive, pensamos no atendimento de pacientes pós-Covid, com ambulatório especializado. E é por entendermos o cenário atual, que já determinamos a ampliação da frota de ônibus e a intensificação da higienização dos coletivos e terminais. Ao lado de tudo isso, participamos hoje da reunião da Frente Nacional de Prefeitos, e São Luís integrará o grupo de cidades que pretende comprar vacinas diretamente dos fabricantes”, acrescentou o prefeito.

O secretário municipal de Saúde, Joel Nunes, que acompanhou o prefeito Eduardo Braide na reunião, reforçou a importância de manter as medidas de proteção.

“Temos colocado todos os nossos esforços para conter o avanço da pandemia em São Luís. Mas cada cidadão precisa fazer a sua parte, evitando aglomerações, higienizando bem as mãos e, usando sempre a máscara”, disse o secretário.

Ao fim da reunião, o prefeito Eduardo Braide destacou que o Município estará à disposição para ações preventivas que contenham a Covid.

“O Município de São Luís está voltado a contribuir com medidas que evitem aglomerações. E, solicitamos ainda na reunião, que os comerciantes precisam ser ouvidos antes de qualquer medida mais restritiva. Além disso, nos colocamos à disposição para ações conjuntas com outras cidades da Grande Ilha e com o Estado. É preciso manter a responsabilidade e o cuidado com a vida humana. Só assim vamos vencer a pandemia”, concluiu o prefeito.

Além do governador do Estado, Flávio Dino, estiveram na reunião, o presidente do Tribunal de Justiça, desembargador Lourival Serejo; o presidente da Assembleia Legislativa, deputado Othelino Neto; o vice-presidente do Tribunal de Contas do Estado, Washington Oliveira; o procurador-geral de Justiça, Eduardo Nicolau; o defensor-geral do Estado, Alberto Bastos; a diretora do Hospital Universitário (HUUFMA), Dra. Joyce Lages; o presidente da Famem, Erlânio Xavier; além dos prefeitos de São José de Ribamar, Júlio César Matos; de Paço do Lumiar, Paula Azevedo; e de Raposa, Eudes Barros.

Blog Noticiar – por Olavo Sampaio

Governador Flávio Dino descarta lockdown no Maranhão e define novas ações de combate a pandemia

Nesta segunda-feira (1º) o governador Flávio Dino convidou os prefeitos da Grande Ilha e de Imperatriz, os chefes dos Poderes Judiciário e Legislativo, a direção do Hospital Universitário e a Federação dos Municípios para uma reunião sobre as novas ações de combate ao coronavírus. 

“Estamos descartando a possibilidade de nesse momento haver um lockdown total. O que faremos é uma edição de normas com restrições de certas atividades, inicialmente pelo período de 10 dias, como restrições de grandes aglomerações, eventos que envolvam muitas pessoas, eventos festivos”, disse o governador Flávio Dino.

O governador anunciou ainda que serão intensificadas as fiscalizações, com novas restrições, após reunião com o setor empresarial que acontecerá na terça-feira (2). O novo decreto será editado após a reunião com o setor empresarial.

“Adotaremos medidas concernentes ao serviço público estadual, como a suspensão do trabalho presencial no serviço público por 10 dias, continuaremos fazendo a expansão de linhas de ônibus, leitos hospitalares, abrangendo estado e prefeituras. Faremos, também, uma força tarefa com os municípios, com a participação dos outros poderes para fiscalizar e punir quem não usar máscaras em vias públicas. Subimos um degrau no nível de restrições, vamos observar por 10 dias e eventualmente adotar ainda mais medida se essas não forem capazes de conter esse ciclo de expansão que infelizmente estamos acompanhando”, garantiu o governador.

Durante a reunião, o governador ouviu as demandas de cada município, dialogou com os representantes dos poderes e apresentou o cenário atual, com dados, mostrando crescimento na ocupação dos leitos e aumento da taxa de contágio do coronavírus no Maranhão. Foi divulgada, ainda, a comparação da solicitação de leitos estaduais feita por alguns municípios, como São Luís e Imperatriz, no mês de outubro de 2020 e no mês de fevereiro de 2021. 

“Em São Luís, em outubro de 2020, foram solicitados 169 leitos da rede estadual. Em fevereiro deste ano, foram feitas 774 solicitações de leitos estaduais. Na cidade de Imperatriz, em outubro do ano passado, foram solicitados 145 leitos. Em fevereiro deste ano esse número subiu para 625”, pontuou o governador durante a apresentação.  

Só nos três primeiros meses deste ano, o Governo do Estado abriu 500 novos leitos exclusivos para a COVID-19. “Temos feito um esforço gigantesco para abrir novos leitos, continuamos apelando para que as medidas preventivas sejam adotadas rigorosamente, como uso de máscaras, evitando aglomerações e mantendo o distanciamento social”, garantiu o governador Flávio Dino.

Blog Noticiar – por Olavo Sampaio

CNC aponta fechamento de 75 mil lojas em 2020

Um levantamento divulgado hoje (1º) pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) aponta que 75 mil estabelecimentos comerciais com vínculos empregatícios fecharam as portas no Brasil em 2020, primeiro ano da pandemia da covid-19. Esse número é calculado a partir da diferença entre o total de abertura e de fechamento das lojas.

As micro e pequenas empresas responderam por 98,8% dos pontos comerciais fechados. Todas as unidades da federação registraram saldos negativos. Os estados mais impactados foram São Paulo (20,30 mil lojas), Minas Gerais (9,55 mil) e Rio de Janeiro (6,04 mil).

Essa retração anual do comércio é a maior registrada desde 2016, quando 105,3 mil lojas saíram de cena devido à recessão econômica do período. Apesar do alto número de estabelecimentos que fecharam suas portas no ano passado, as vendas no varejo tiveram queda de apenas 1,5%. Esse percentual, segundo a CNC, foi menor do que o esperado para um momento crítico.

De acordo com a entidade, as perdas foram sentidas já em março, mas o mercado começou a mostrar uma reação a partir de maio, afastando expectativas mais pessimistas. O fortalecimento do comércio eletrônico e o benefício do auxílio emergencial, permitindo que a população mantivesse algum nível de consumo, foram listados como fatores que contribuíram para o reaquecimento do comércio.

“Na primeira metade do ano, quando o índice de isolamento social chegou a atingir 47% da população, as vendas recuaram 6,1% em relação a dezembro de 2019. Na segunda metade do ano, quando se iniciou o processo de reabertura da economia e foram registrados os menores índices de isolamento desde o início da crise sanitária, as vendas reagiram, avançando 17,4%”, diz o estudo.

O levantamento aponta, no entanto, que a população ainda manifesta algum grau de dependência do consumo presencial, o que traz desafios para 2021. A imprecisão dos prognósticos envolvendo a evolução da campanha de vacinação também gera incertezas.

Projeções

A CNC avaliou ainda as perspectivas para o setor. “A inflexão no processo de abertura líquida de lojas com vínculos empregatícios, observado até 2019, não significa necessariamente uma nova tendência de atrofia no mercado de trabalho do varejo para os próximos anos”, registra. O estudo, porém, observa que há menor capacidade de geração de vagas por meio do comércio eletrônico, cujas vendas cresceram 37% em 2020.

Ao estabelecer projeções para 2021, foram traçados três cenários conforme o nível de isolamento social da população. Em um deles, a entidade calcula que as vendas avançariam 5,9% na comparação com o ano anterior e o comércio seria capaz de reabrir 16,7 mil novos estabelecimentos. Para que isso ocorra, o índice de isolamento social precisa sofrer redução de 5% até o fim do ano.

Um cenário mais otimista, no qual sejam restabelecidas as condições pré-pandemia, o volume de vendas cresceria 8,7% e 29,8 mil lojas seriam abertas ao longo deste ano. Já o quadro mais pessimista, com a população se mantendo confinada em níveis apenas ligeiramente inferiores aos observados em dezembro de 2020, somente 9,1 mil estabelecimentos abririam as portas.

Nível de ocupação

A crise decorrente da pandemia também afetou o nível de ocupação no comércio: 25,7 mil vagas formais foram perdidas em 2020. O último ano onde houve queda nesse quesito foi em 2016, quando foi registrada retração de 176,1 mil postos de trabalho.

Conforme o levantamento, considerando o nível de ocupação, o ramo mais afetado foi o de vestuário, calçados e acessórios, com a queda de 22,29 mil vagas. Na sequência, aparecem os hiper, super e minimercados (14,38 mil) e lojas de utilidades domésticas e eletroeletrônicos (13,31 mil).

No entanto, o saldo negativo de 2020 não reverteu a quantidade de vagas geradas entre 2017 e 2019. Nesse período, o número de postos criados foi de 220,1 mil.

Blog Noticiar – por Olavo Sampaio

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