
O Tribunal do Júri da 2ª Vara Criminal de Caxias condenou três homens pelo assassinato do advogado Ronaldo de Oliveira Sousa Rego, de 26 anos, morto a tiros em 19 de março de 2023. O crime ocorreu dentro de uma oficina mecânica, onde a vítima estava quando foi abordada por um homem disfarçado de entregador de aplicativo. A frase-chave foco desta matéria é: condenação homicídio advogado Caxias.
O julgamento foi realizado nos dias 25 e 26 de novembro e durou dois dias, com sete juradas acompanhadas de oficiais de Justiça durante o processo. A acusação, que se baseou em descontentamento com os serviços prestados pelo advogado, não foi apresentada no plenário, e o juiz Alessandro Arrais Pereira destacou que o assassinato de um advogado representa uma perda para a sociedade.
O caso envolveu os réus Ian Felipe Lima Leal, Kassio Moreira de Souza e Wanderson Almeida Silva, que foram condenados por homicídio qualificado. O assassinato foi executado por um homem que, disfarçado como entregador, se aproximou de Ronaldo e disparou contra ele, antes de fugir em uma motocicleta sem placa. A investigação, conduzida pela polícia, identificou a movimentação dos réus, que ajudaram na execução do crime, incluindo a utilização de uma motocicleta e a ocultação da moto após o assassinato.
O juiz Arrais Pereira afirmou durante o julgamento que, quando um advogado é morto por causa de sua atuação, “morre um pouco a sociedade”. Ele ressaltou o papel fundamental dos advogados como guardião e porta-voz da cidadania em uma sociedade marcada pela desigualdade.
Sentença do julgamento
No julgamento, o Conselho de Sentença confirmou a autoria e a materialidade do crime de homicídio, acatando, por maioria, a tese apresentada pela acusação. Em relação a Wanderson Almeida Silva, o conselho considerou sua participação de menor importância no crime. Já Kassio Moreira de Souza teve a tese de desclassificação do homicídio rejeitada.
Com base nas decisões do tribunal, o juiz Alessandro Arrais Pereira condenou Ian Felipe Lima Leal a 16 anos e 6 meses de reclusão, enquanto Kassio Moreira de Souza e Wanderson Almeida Silva foram igualmente condenados a 16 anos e 6 meses de prisão. O réu Wanderson Almeida Silva, por sua vez, foi sentenciado a 11 anos de reclusão.
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