
IML confirmou que criança de três anos morreu vítima de espancamento; padrasto é o principal suspeito do crime.
Caso inicialmente tratado como engasgo
Uma criança de três anos, identificada como Mikael, morreu na última sexta-feira (17) após ser levada ao posto de saúde do bairro do Anil, em São Luís (MA).
O padrasto, identificado apenas como Juninho, afirmou à equipe médica que o menino teria se engasgado. No entanto, o laudo do Instituto Médico Legal (IML) revelou que a causa da morte foi espancamento.
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De acordo com informações preliminares, o menino estava sob os cuidados do padrasto quando começou a “passar mal”. Mesmo com o atendimento de urgência, Mikael não resistiu aos ferimentos e morreu no hospital.
Laudo revela sinais de agressão e espancamento
O corpo foi encaminhado ao Instituto Médico Legal (IML), onde passou por exame de necropsia. O laudo apontou que Mikael morreu em decorrência de trauma abdominal fechado por instrumento de ação contundente, além de lesões no fígado, trauma cranioencefálico e torácico, e anemia aguda — sinais claros de violência física.
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Esses resultados contradizem completamente a versão apresentada pelo padrasto, que alegou que a criança havia se engasgado acidentalmente. A perícia confirmou que as lesões são compatíveis com espancamento, e não com uma queda ou sufocamento acidental.
Padrasto é o principal suspeito
Com base nas evidências colhidas, o padrasto se tornou o principal suspeito do crime. Segundo testemunhas, ele seria responsável pelos cuidados do menino no momento em que os ferimentos ocorreram.
A Polícia Civil já instaurou um inquérito para investigar o caso, que é tratado como homicídio qualificado com características de violência doméstica e tortura.
A mãe da criança deve ser ouvida nas próximas horas, assim como vizinhos e profissionais de saúde que prestaram atendimento à vítima.
Crime choca moradores do bairro do Anil
O caso causou comoção entre os moradores do bairro do Anil, que relataram não acreditar na gravidade da violência sofrida pelo menino. Nas redes sociais, familiares e vizinhos lamentaram a morte e pediram justiça por Mikael, que tinha apenas três anos e vivia sob os cuidados da mãe e do padrasto.
Até o momento, o suspeito não teve a prisão confirmada, mas a polícia informou que as investigações estão em andamento e novas diligências serão realizadas para esclarecer as circunstâncias do crime.
A importância de denunciar casos de violência infantil
Casos como o de Mikael reforçam a importância de denunciar sinais de maus-tratos e agressões contra crianças.
O Disque 100, canal nacional de denúncias de violência doméstica e abusos infantis, funciona 24 horas por dia e recebe chamadas de forma anônima e gratuita.
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