O governo Lula sofreu uma das maiores derrotas no Congresso Nacional em mais de 30 anos. A Câmara derrubou o decreto presidencial que aumentava o Imposto sobre Operações Financeiras (IOF), surpreendendo até ministros como Fernando Haddad e Gleisi Hoffmann. Dos 18 deputados federais do Maranhão, apenas dois – Rubens Júnior (PT) e Márcio Jerry (PCdoB) – votaram com o governo. A movimentação expôs um racha entre o Planalto e o presidente da Câmara, Hugo Motta, que sequer atendeu às ligações dos ministros e colocou a proposta em votação sem aviso.
A insatisfação do Congresso com o governo, segundo apuração do Tá Na Hora Maranhão, está ligada à liberação de emendas parlamentares e à atuação de Flávio Dino, apontado por deputados como articulador de um suposto bloqueio. A crise se aprofundou quando o Senado aprovou o aumento no número de deputados federais de 513 para 531, com potencial de impacto superior a R$ 90 milhões por ano aos cofres públicos. Os três senadores maranhenses — Ana Paula Lobato, Eliziane Gama e Weverton Rocha — votaram favoravelmente à medida.
Outro ponto de destaque no cenário estadual foi a eleição do deputado Catulé Júnior para a terceira vice-presidência da Assembleia Legislativa do Maranhão. Ele derrotou Fernando Braide com 31 votos, mostrando força da base governista e ressuscitando ambições maiores no Legislativo. Catulé, que assumiu o posto deixado por Hemetério Weba, já declarou intenção de disputar futuramente a presidência da Casa.
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