
INSS tem sido alvo de investigação da Polícia Federal por um suposto esquema de fraude no seguro‑defeso que atinge pescadores no Maranhão. O desvio mensal do benefício, que deveria amparar pescadores artesanais durante o período de proibição da pesca, pode chegar a R$ 130 milhões.
Autoridades apontam que o golpe envolve federações e colônias de pescadores, responsáveis por cadastrar pessoas que nunca exerceram a atividade pesqueira — pescadores‑fantasma — para receber o benefício indevidamente
Desde 2022, o número de registros no RGP (Registro Geral da Pesca) disparou em regiões do Maranhão e Pará, ainda que não haja indícios de aumento real da pesca artesanal. A discrepância entre registros e produção levanta suspeitas sobre fraudes em larga escala.
Segundo a PF, intermediários como sindicatos e colônias teriam facilitado o acesso ao benefício a pessoas sem atividade pesqueira. O valor desviado, estimado em até R$ 130 milhões por mês, configura um prejuízo contínuo e consistente aos cofres públicos.
Investigação em curso
A Polícia Federal segue com investigações sobre essas entidades locais. A apuração foca em contratos, cadastros irregulares e fluxo financeiro que aponta concentração de recursos em supostos jardins políticos e sindicais.
Ainda não há confirmação de prisões ou medidas judiciais concretizadas, mas a continuidade da investigação indica possíveis desdobramentos.
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