• Sem acordo, paralisação da 1001 chega ao 11º dia e pode virar greve geral na quarta

    Paralisação da 1001 chega ao 11º dia; sindicato dá prazo final e ameaça greve geral na quarta-feira. Prefeitura tenta liberar subsídio no TRT.
    Paralisação da 1001 chega ao 11º dia; sindicato dá prazo final e ameaça greve geral na quarta-feira. Prefeitura tenta liberar subsídio no TRT.

    A greve dos rodoviários da empresa 1001 completou 11 dias nesta segunda-feira (24). Trabalhadores continuam concentrados na garagem da empresa, após cobranças pelo pagamento de salários atrasados e descumprimento de cláusulas da Convenção Coletiva.

    Na última sexta-feira (21), o Sindicato dos Trabalhadores em Transportes Rodoviários do Maranhão (Sttrema) notificou as empresas exigindo o cumprimento da Cláusula 8ª da Convenção Coletiva, que trata da regularização dos vencimentos.
    O sindicato informou que as empresas têm até 72 horas úteis para pagar os valores atrasados. Caso o prazo não seja cumprido, o Sttrema afirma que irá deflagrar greve geral em todo o sistema de transporte público já na quarta-feira (26).

    Linhas afetadas pela paralisação
    Cerca de 15 bairros seguem parcialmente ou totalmente sem atendimento:
    Ribeira, Viola Kiola, Vila Itamar, Tibiri, Cohatrac, Parque Jair, Parque Vitória, Alto do Turu, Vila Lobão, Vila Isabel Cafeteira, Vila Esperança, Pedra Caída, Recanto Verde, Forquilha e Ipem Turu.

    Prefeitura recorre ao 2º grau para tentar pagar subsídio
    A Prefeitura de São Luís entrou com novo pedido de consignação em pagamento no Tribunal Regional do Trabalho da 16ª Região (TRT-MA). O objetivo é autorizar o depósito do subsídio destinado ao pagamento de parcelas atrasadas dos trabalhadores.
    A tentativa ocorre após derrota no 1º grau: a ação inicial foi extinta sem julgamento do mérito pela juíza Noélia Maria Cavalcanti Martins e Rocha, que considerou incompetência funcional do juízo para tratar de questões ligadas ao dissídio coletivo, que devem ser analisadas exclusivamente pelo TRT-16.
    Com isso, o Município ficou impossibilitado de depositar os R$ 2 milhões anunciados para o pagamento dos rodoviários.

    A SMTT afirma acompanhar as negociações entre trabalhadores e empresários e mantém a oferta de corridas por aplicativo gratuitas enquanto houver empresas paralisadas.
    O pedido no 2º grau, porém, revela dificuldades da gestão municipal em liberar o subsídio prometido desde o início da crise.

    Nota da SMTT
    A Secretaria Municipal de Trânsito e Transportes (SMTT) informou que aguarda autorização judicial para realizar o depósito dos valores do subsídio e reiterou o apoio às tratativas entre empresários e rodoviários. Também reforçou a manutenção das corridas por aplicativo gratuitas enquanto persistirem paralisações.

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