
O governador Carlos Brandão anunciou, na noite deste sábado (15), um reforço imediato na frota de ônibus que circula em São Luís. A decisão ocorre em meio à paralisação dos rodoviários da empresa 1001, que denunciam demissões em massa e irregularidades trabalhistas.
Segundo o governador, a medida foi tomada “em razão do caos no transporte público de São Luís”. Ônibus das linhas semiurbanas passarão a operar na capital para evitar a interrupção total do serviço.
Greve da 1001 afeta milhares de passageiros
A paralisação começou na sexta-feira (14). Rodoviários bloquearam a saída da garagem, que possui 194 veículos, e suspenderam todas as viagens. Os trabalhadores afirmam estar sem receber salários desde outubro, além de não terem acesso ao plano de saúde, tíquete-alimentação e outros benefícios.
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O impacto é direto no deslocamento de moradores de diversos bairros, que enfrentam atrasos e superlotação em outras linhas.
ENEM motivou reforço imediato na operação
Brandão destacou ainda que o segundo dia de provas do Enem, neste domingo (16), exige plena operação do transporte.
“O participante não pode ser prejudicado”, afirmou o governador.
No comunicado, ele também mencionou que o estado estuda novas ações para melhorar o transporte público, como a implantação de ônibus elétricos.
Empresas e prefeitura trocam acusações
O Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros de São Luís (SET) afirmou, em nota, que a crise no sistema vem se agravando devido à falta de repasses da Prefeitura. Segundo o SET, cerca de R$ 7 milhões referentes ao subsídio do transporte não foram pagos desde o início do mês.
A Prefeitura de São Luís, por meio da SMTT, respondeu que as questões trabalhistas são responsabilidade das empresas e do SET. A gestão municipal disse aguardar um entendimento entre as partes para garantir a continuidade do serviço.
TRT lembra obrigação de manter 80% da frota
O Tribunal Regional do Trabalho (TRT) reforçou que existe uma liminar vigente desde fevereiro. A decisão determina que, em casos de greve, pelo menos 80% da frota deve seguir em operação na Grande São Luís.
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