
Rayan e GB celebram vitória do Vasco em São Januário: confiança, talento e a marca da nova geração com Fernando Diniz.
As joias da Colina voltaram a brilhar
O Vasco viveu uma noite épica em São Januário. Num jogo de sete gols, com drama, emoção e talento da base, o time venceu o Vitória por 4 a 3 — e os protagonistas foram justamente as joias da Colina, Rayan e GB.
A vitória não foi apenas um alívio na tabela, mas uma declaração de força e identidade. O técnico Fernando Diniz, fiel à filosofia de apostar na base e dar confiança aos jovens, mostrou mais uma vez por que é um dos treinadores mais respeitados do futebol brasileiro quando o assunto é revelar talentos.
GB: o herói improvável dos acréscimos
Aos 20 anos, GB entrou em campo no segundo tempo no lugar de Tchê Tchê. Minutos depois, foi o nome do jogo. Aos 47 do segundo tempo, subiu mais alto que a zaga e cabeceou para o fundo das redes, garantindo o triunfo cruz-maltino.
Mais impressionante do que o gol foi a profecia de Diniz antes da entrada:
“Ele falou que eu ia entrar e fazer o gol da vitória. Ia dar a vitória para o Vasco. Só agradecer o professor pela oportunidade”, revelou GB, ainda emocionado.
A fala do atacante simboliza o ambiente criado por Diniz — um vestiário de confiança e propósito, onde os jovens se sentem protagonistas.
Rayan: maturidade de veterano aos 19
Se GB decidiu no fim, Rayan incendiou o jogo desde o início. O ponta-direita de 19 anos marcou dois dos quatro gols vascaínos, um deles de pênalti — mesmo com Philippe Coutinho, o camisa 10 e batedor oficial, em campo.
O bastidor da cobrança revela muito sobre a relação de confiança entre treinador e jogador:
“Na hora que o juiz estava no VAR, a gente foi conversar com o Diniz. Ele sempre me chama de joia e perguntou: ‘Joia, tu tá confiante?’. Eu disse que sim e ele respondeu: ‘Então vamos ver lá’. Ele decidiu e pediu pra eu bater”, contou Rayan.
E deu certo. Gol, comemoração vibrante e o agradecimento direto ao técnico que o fez acreditar em si mesmo.
Rayan ainda fez questão de destacar o companheirismo dentro do elenco:
“O Coutinho é o batedor oficial, mas eu estava confiante e ele confiou em mim. Deu certo. A gente sempre conversa.”
Um Vasco com alma e futuro
Com o resultado, o Vasco chegou a 33 pontos, abrindo oito de vantagem sobre a zona de rebaixamento. Mas o número que mais importa, neste momento, é outro: 2, o número de jovens da base que decidiram o jogo e reacenderam o orgulho vascaíno.
Mais do que três pontos, o Vasco ganhou identidade e esperança.
Rayan e GB representam o que a torcida tanto pedia — um time com raça, talento e sangue cruz-maltino.
Fernando Diniz, por sua vez, parece ter encontrado o equilíbrio entre experiência e juventude, transformando o elenco em um grupo que joga com coração e confiança.
Opinião: Diniz está criando o Vasco do futuro
A noite em São Januário mostrou algo que vai além do placar. Diniz está plantando as raízes de uma nova era no clube — um time que joga com coragem, que valoriza a base e que acredita até o último minuto.
Se o presente ainda exige luta, o futuro já tem nome: Rayan e GB, as joias da Colina.
Deixe um comentário