• PF prende suspeitos de roubar R$ 1,6 milhão de banco de Vitorino Freire

    Polícia Federal cumpre mandados da Operação Stamp contra suspeitos do roubo à Caixa de Vitorino Freire.
    Polícia Federal cumpre mandados da Operação Stamp contra suspeitos do roubo à Caixa de Vitorino Freire.

    A Polícia Federal deflagrou, na manhã desta terça-feira (18), a Operação Stamp, com o objetivo de prender suspeitos de envolvimento no assalto à agência da Caixa Econômica Federal de Vitorino Freire, ocorrido em março deste ano. Ao todo, a PF cumpre 11 mandados de busca e apreensão e seis mandados de prisão temporária em três Estados, incluindo quatro municípios maranhenses.

    No Maranhão, a operação mobilizou equipes em Paço do Lumiar, Imperatriz, Bacabal e Santa Inês. Também há agentes atuando nas cidades de Parnaíba (PI) e Miracatu (SP). A ação conta com 51 policiais federais.

    Assalto estilo “novo cangaço” deixou vítimas reféns

    O roubo, marcado por extrema violência, ocorreu no dia 22 de março. Segundo as investigações, seis criminosos armados com fuzis invadiram a agência bancária usando a modalidade conhecida como “novo cangaço”, caracterizada por ações rápidas, explosões e uso de reféns como proteção.

    Os bandidos estavam encapuzados e fizeram seis pessoas de reféns, obrigando-as a formar um escudo humano em frente ao banco. Em seguida, o grupo explodiu o cofre e os caixas eletrônicos, fugindo com cerca de R$ 1,6 milhão.

    Os criminosos abandonaram os reféns durante a fuga — cenas registradas em vídeo, que ganharam grande repercussão nas redes sociais.

    Operação em três Estados mira núcleo logístico e operacional

    De acordo com a PF, os mandados desta terça-feira visam atingir tanto o grupo que participou diretamente da ação quanto suspeitos de apoiar a logística e o planejamento do assalto.

    A operação ocorre simultaneamente em:

    • Paço do Lumiar (MA)
    • Imperatriz (MA)
    • Bacabal (MA)
    • Santa Inês (MA)
    • Parnaíba (PI)
    • Miracatu (SP)

    A investigação aponta que parte da quadrilha atuava em diferentes municípios para dificultar a identificação e a prisão dos envolvidos.

    Crimes podem somar mais de 28 anos de prisão

    Os investigados poderão responder por:

    • Roubo majorado
    • Organização criminosa

    Somadas, as penas desses crimes podem ultrapassar 28 anos de prisão.

    A PF segue analisando materiais apreendidos na manhã desta terça-feira para identificar outros possíveis participantes do assalto e rastrear o destino do dinheiro roubado.

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