
A Polícia Civil do Maranhão deflagrou, na manhã desta quarta-feira (17), uma operação para cumprir mandado de busca e apreensão em um imóvel localizado em um condomínio de alto padrão, no bairro Parque Lagoinha, em Imperatriz, na Região Tocantina. A ação foi motivada por denúncias que indicavam a existência de um cultivo ilegal de maconha dentro da residência.
De acordo com as investigações, a moradora do imóvel, uma mulher de 32 anos, estaria cultivando plantas da espécie Cannabis sativa sem qualquer autorização judicial. Segundo a Polícia Civil, a suspeita alegava que o cultivo tinha finalidade medicinal, porém não possuía decisão judicial ou autorização da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) que permitisse a prática.
Divulgação em redes sociais levantou suspeitas
Ainda conforme os investigadores, a moradora passou a divulgar o cultivo nas redes sociais, o que reforçou as denúncias recebidas pela polícia. Para os investigadores, a exposição da prática configurava não apenas o cultivo ilegal da substância, mas também apologia ao crime, o que agravou a situação jurídica da suspeita.
As informações coletadas durante o trabalho de inteligência levaram à solicitação do mandado judicial, expedido após análise das provas iniciais reunidas pela polícia.
Estufas e equipamentos foram encontrados no imóvel
Durante o cumprimento do mandado, os policiais civis localizaram diversas plantas com características semelhantes à maconha, acondicionadas em duas estufas montadas no interior da residência. No local, também foram apreendidos equipamentos utilizados para o cultivo controlado da droga, entre eles:
- Sistemas de iluminação artificial
- Equipamentos de ventilação
- Estruturas próprias para potencializar o crescimento das plantas
Segundo a Polícia Civil, o ambiente estava adaptado para o cultivo contínuo da substância, o que reforça a tese de produção ilícita.
Material apreendido e prisão da suspeita
Todo o material considerado ilícito foi apreendido e encaminhado para os procedimentos legais. A moradora foi conduzida à Delegacia de Repressão ao Narcotráfico (DENARC), onde foram adotadas as medidas cabíveis.
Após os procedimentos na delegacia, a mulher foi encaminhada a uma unidade prisional, onde permanecerá à disposição da Justiça. Ela deverá responder por crimes relacionados ao tráfico de drogas, cultivo ilegal e outras infrações previstas na legislação penal, conforme o enquadramento final do inquérito.
Operação contou com apoio de várias delegacias
A operação foi coordenada pela DENARC e contou com o apoio da:
- Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente (DPCA)
- Delegacia de Roubos e Furtos (DRF), ambas de Imperatriz
- Instituto de Criminalística, responsável pela realização dos exames periciais no local
A Polícia Civil informou que os laudos periciais serão fundamentais para confirmar a natureza das plantas e fortalecer o conjunto probatório do inquérito.
Polícia reforça que cultivo sem autorização é crime

A Polícia Civil reforçou que, mesmo quando alegado uso medicinal, o cultivo de Cannabis sativa no Brasil só é permitido mediante autorização judicial específica, além do cumprimento de normas rígidas. Sem esse respaldo legal, a prática é considerada crime.
As investigações seguem em andamento e não está descartada a apuração de possíveis conexões com outras pessoas ou redes de fornecimento.
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