
A Polícia Civil do Maranhão marcou para o dia 10 de dezembro a reconstituição do assassinato da influenciadora digital Adriana Oliveira, de 26 anos, morta a tiros dentro de sua casa em Santa Luzia, no Maranhão, no dia 15 de março. A reconstituição é uma peça chave para confrontar as versões apresentadas pelos investigados e as provas já coletadas no inquérito.
Investigados e detalhes do crime
Os principais suspeitos do assassinato de Adriana Oliveira são:
- João Batista dos Santos (Bruno Macumbeiro) – Apontado como o atirador.
- Valdiley Paixão Campos – Marido da vítima.
- Antônio Silva Campos (Antônio do Zico) – Sogro de Adriana.
Apesar de o inquérito já ter sido concluído e encaminhado ao Ministério Público, a denúncia formal contra os três investigados ainda não foi apresentada. A reconstituição visa comparar as versões dos suspeitos com as evidências.
Depoimento de Valdiley e novos indícios
O marido da vítima, Valdiley Paixão, prestou um novo depoimento que complicou a situação dos investigados. Durante a triagem na prisão, ele afirmou ter reconhecido João Batista como o homem que atirou contra Adriana. Essa declaração aumentou as suspeitas sobre Valdiley, que já estava sendo investigado.
A polícia descobriu também que o marido conhecia João Batista antes do crime, pois ele havia estado na residência da família para discutir um trator, algo que Valdiley omitiu ao longo das investigações, prejudicando a apuração inicial.
Indícios contra o sogro Antônio do Zico
O sogro de Adriana, Antônio do Zico, também foi indiciado. Áudios enviados pela influenciadora antes do crime mostraram que ela temia ações do sogro. Além disso, Antônio fez um depósito de dinheiro em uma conta ligada a João Batista, o que reforçou a suspeita de envolvimento no homicídio.
Importância da reconstituição
A reconstituição do crime será usada para:
- Confrontar as versões dos investigados.
- Verificar a compatibilidade entre os depoimentos e as provas técnicas.
- Reconstituir a dinâmica do crime, incluindo os disparos e a movimentação no local.
- Auxiliar o Ministério Público na formulação da denúncia.
A Polícia Civil considera essa etapa crucial para esclarecer de vez o caso.
Prisões e outros elementos no caso
João Batista dos Santos, o principal suspeito de ser o autor dos disparos, foi preso em Paraibano, no Maranhão, após o marido da vítima, Valdiley, descrever um homem que teria invadido a casa e atirado em Adriana. Imagens de câmeras de segurança mostram um homem em uma moto, em alta velocidade, perto da residência da influenciadora, que coincidiriam com João Batista.
Além disso, foram identificadas transferências bancárias suspeitas entre Valdiley, Antônio e João Batista, além de conversas telefônicas que, segundo a polícia, mostram o medo dos suspeitos de serem ouvidos.
Conflitos de versões e indícios adicionais
O comportamento de Valdiley também levantou suspeitas. Após o disparo, o marido de Adriana foi rápido em chamar a polícia, mas não acionou o SAMU para socorrer a vítima. Além disso, áudios da própria Adriana, antes de sua morte, indicam que ela tinha medo do sogro e estava trancada na casa.
O caso foi classificado como feminicídio devido à gravidade das circunstâncias. A motivação ainda está sendo investigada, mas a polícia tem fortes indícios de que Valdiley e Antônio tenham participado diretamente do crime.
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