A Polícia Civil do Maranhão prendeu, nesta terça-feira (16), um homem suspeito de tentar matar duas pessoas durante uma violenta agressão registrada em abril de 2019, no município de Zé Doca, no interior do estado. O crime ocorreu em via pública e teve como motivação uma desavença envolvendo um aparelho celular, segundo as investigações.
De acordo com a Polícia Civil, o suspeito utilizou um pedaço de madeira para desferir golpes repetidos e violentos na cabeça das vítimas — um homem e uma mulher —, em uma ação classificada pelos investigadores como tentativa de homicídio, devido à intensidade das agressões e ao risco real de morte.
Crime aconteceu após discussão em via pública
As apurações indicam que o caso teve início a partir de uma discussão que rapidamente saiu do controle. O desentendimento, motivado por um conflito relacionado a um celular, evoluiu para uma briga generalizada, culminando nas agressões graves.
Testemunhas relataram que o suspeito atacou as vítimas de forma abrupta, utilizando o objeto de madeira como arma, atingindo principalmente a região da cabeça, considerada área vital. As vítimas sobreviveram, mas sofreram ferimentos graves, o que reforçou a caracterização do crime como tentativa de homicídio.
Mandado de prisão preventiva foi cumprido
Após a conclusão do inquérito policial, a Justiça expediu mandado de prisão preventiva contra o investigado. Desde então, ele passou a ser procurado pelas forças de segurança.
O homem foi localizado no município de Santa Inês, após diligências realizadas pelas equipes da Polícia Civil. A prisão ocorreu sem resistência e foi resultado de trabalho de investigação e monitoramento do paradeiro do suspeito.
Suspeito permanece à disposição da Justiça
Após ser preso, o homem foi conduzido à unidade policial para os procedimentos legais de praxe. Em seguida, ele foi encaminhado ao sistema prisional, onde permanece à disposição do Poder Judiciário.
A Polícia Civil informou que o caso segue sob responsabilidade da delegacia responsável pela região e que o investigado deverá responder por tentativa de homicídio, crime previsto no Código Penal Brasileiro.
Violência extrema e resposta tardia da Justiça
Casos como este reforçam a gravidade da violência interpessoal e a importância da persecução penal, mesmo anos após a prática do crime. A prisão do suspeito, quase seis anos depois dos fatos, demonstra que investigações de crimes graves continuam em andamento, independentemente do tempo decorrido.
A Polícia Civil destacou ainda que denúncias da população são fundamentais para localizar suspeitos foragidos e garantir que crimes dessa natureza não fiquem impunes.
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