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UFMA homenageará o diretor-geral da Aneel com a Medalha Sousândrade

A Universidade Federal do Maranhão realizará, nessa quarta-feira, 1º, no Palácio Cristo Rei, na Praça Gonçalves Dias, a partir das 18h, a entrega da Medalha Sousândrade ao diretor-geral da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), Sandoval Feitosa.

Graduado em Engenharia Elétrica pela UFMA (2002), Sandoval é mestre em Engenharia Elétrica – Regulação Técnica e Econômica de Transmissão de Energia Elétrica – pela Universidade de Brasília; pós-graduado em Administração de Empresas, com ênfase em Estratégia, pela Fundação Getúlio Vargas (FGV).

Ele é servidor de carreira da Aneel desde 2005, foi Especialista em Regulação de Serviços Públicos (2005-2014), Assessor da Diretoria (2014-2015), Superintendente de Regulação dos Serviços de Transmissão (2015-2017) e Superintendente de Fiscalização dos Serviços de Eletricidade (2017-2018). Em maio de 2018, Sandoval assumiu uma das diretorias da Aneel. Também exerceu a função de diretor da Associação Brasileira de Agências de Regulação (Abar) de 2018 a 2020 e, antes da Aneel, teve passagens pela Chesf e Cemar (atual Equatorial Maranhão).

Por sua contribuição para o estado e ser egresso da UFMA, o reitor Natalino Salgado outorgará a Sandoval de Araújo Feitosa a Medalha Sousândrade, que foi instituída pelo Conselho Universitário (Consun), em 22 de setembro de 1981, a fim de homenagear pessoas que contribuem ou contribuíram de forma significativa na estruturação, no funcionamento e na projeção da Universidade e também concedida a personalidades que trabalham em prol do desenvolvimento da educação, da cultura e para o engrandecimento do Maranhão.

A Medalha tem esse nome em homenagem a Joaquim de Sousa Andrade, publicamente conhecido por Sousândrade, um dos maiores poetas do Brasil. Ele foi presidente do primeiro Conselho Municipal de São Luís, construiu escolas municipais mistas e noturnas na cidade, idealizou a bandeira do estado e foi um dos primeiros intelectuais que tentou construir uma universidade no estado.

Antes da homenagem, Sandoval estará na UFMA, a partir das 16h, para uma visita guiada pelo reitor Natalino Salgado, que apresentará ao homenageado os laboratórios e o Instituto de Energia Elétrica.

Aneel anuncia bandeira tarifária verde para dezembro

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) anunciou hoje (25) a manutenção da bandeira tarifária verde no mês de dezembro para as contas de luz dos consumidores conectados ao Sistema Interligado Nacional (SIN). Com isso, não haverá cobrança extra na conta de luz pelo oitavo mês seguido.

A justificativa da agência é que as condições de geração de energia no país estão boas. “Com a chegada do período chuvoso, melhoram os níveis dos reservatórios e as condições de geração das usinas hidrelétricas, as quais possuem um custo mais baixo. Dessa forma, não é necessário acionar empreendimentos com energia mais cara, como é o caso das usinas termelétricas”, afirmou a Aneel, em nota.

Bandeiras tarifárias

Criadas em 2015 pela Aneel, as bandeiras tarifárias refletem os custos variáveis da geração de energia elétrica. Divididas em níveis, as bandeiras indicam quanto está custando para o SIN gerar a energia usada nas casas, em estabelecimentos comerciais e nas indústrias.

Quando a conta de luz é calculada pela bandeira verde, significa que a conta não sofre qualquer acréscimo. Quando são aplicadas as bandeiras vermelha ou amarela, a conta sofre acréscimos, que variam de R$ 2,989 (bandeira amarela) a R$ 9,795 (bandeira vermelha patamar 2) a cada 100 quilowatts-hora (kWh) consumidos. Quando a bandeira de escassez hídrica vigorou, de setembro de 2021 a 15 de abril deste ano, o consumidor pagava R$ 14,20 extras a cada 100 kWh.

O Sistema Interligado Nacional é dividido em quatro subsistemas: Sudeste/Centro-Oeste, Sul, Nordeste e Norte. Praticamente todo o país é coberto pelo SIN. A exceção são algumas partes de estados da Região Norte e de Mato Grosso, além de todo o estado de Roraima. Atualmente, há 212 localidades isoladas do SIN, nas quais o consumo é baixo e representa menos de 1% da carga total do país. A demanda por energia nessas regiões é suprida, principalmente, por térmicas a óleo diesel.

Aneel reajusta bandeiras tarifárias em até 64%

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) aprovou hoje (21) o novo reajuste das bandeiras tarifárias, que incidem na conta de luz em caso de escassez hídrica ou qualquer fator que aumente o custo de produção de eletricidade. Os aumentos irão de 3,2% a 63,7%, dependendo do tipo da bandeira.

Os aumentos não encarecerão as contas de luz porque, desde abril, a bandeira tarifária está verde, quando não ocorre cobrança adicional. Os valores entrarão em vigor em 1º de julho e serão revisados em meados de 2023.

Segundo a Aneel, a alta reflete a inflação e o maior custo com as usinas termelétricas em 2022, acionadas em momentos de crise hídrica.

Confira os novos valores das bandeiras tarifárias:

Bandeira verde: sem cobrança adicional;

Bandeira amarela: +59,5%, de R$ 18,74 para R$ 29,89 por megawatt-hora (MWh);

Bandeira vermelha patamar 1: +63,7%, de R$ 39,71 para R$ 65 por megawatt-hora (MWh);

Bandeira vermelha patamar 2: +3,2%, de R$ 94,92 para R$ 97,95 por megawatt-hora (MWh).

Desde 16 de abril, vigora no Brasil a bandeira verde, quando foi antecipado o fim da bandeira de escassez hídrica. Segundo o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), a bandeira verde será mantida até dezembro, por causa da recuperação dos níveis dos reservatórios das usinas hidrelétricas no início do ano.

Bandeira amarela continua em fevereiro

A bandeira tarifária das contas de luz permanecerá na cor amarela em fevereiro, informou nesta sexta-feira (29) a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). Com isso, o preço da energia fica em R$ 1,34 para cada 100 quilowatts consumidos por hora. O valor é o mesmo que havia sido estabelecido para janeiro. 

Segundo a agência, apesar de fevereiro ser um mês tipicamente mais chuvoso, os reservatórios das hidrelétricas seguem em recuperação lenta, o que demanda maior contenção do consumo.  

“A combinação de reservatórios baixos com a perspectiva de chuvas abaixo da média histórica sinaliza patamar desfavorável de produção de energia pelas hidrelétricas, pressionando os custos relacionados ao risco hidrológico (GSF)”, informou a Aneel. 

O sistema de bandeiras é utilizado para gerir o valor cobrado aos consumidores a partir das condições de geração de energia. Quando o quadro piora, a bandeira pode ser alterada em uma escala que vai de verde (sem taxa extra) para amarela (taxa extra de R$ 1,34 por 100 Kw/h) e, no pior cenário, para a vermelha (R$ 6,2 por 100 Kw/h). 

Da Agência Brasil

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