YouTube cai: pico de 40,5 mil reclamações no Brasil e mais de 330 mil nos EUA; falhas em vídeos e app causam memes nas redes.
Na noite desta quarta‑feira (15), usuários do YouTube em diversos países relataram falhas para acessar a plataforma. Segundo o site Downdetector, que monitora o funcionamento de serviços digitais, as queixas no Brasil começaram pouco depois das 20h e chegaram a um pico de 40,5 mil registros às 20h55. À medida que a madrugada avançava, os relatos diminuíram, e às 21h50 restavam cerca de 420 notificações.
Falhas em vídeos e aplicativos
As reclamações se concentraram em três tipos de problema: falhas na reprodução de vídeos, dificuldades para acessar o aplicativo e erros na conexão com os servidores. Usuários recorreram ao X (antigo Twitter) para confirmar se a queda era geral e transformaram o episódio em motivo de memes. A pane atingiu inclusive assinantes do YouTube Premium; anúncios carregavam, mas os vídeos não, segundo relatos do portal TecMundo.
No exterior, a instabilidade foi ainda maior. Nos Estados Unidos, o número de queixas começou por volta das 20h (horário de Brasília) e às 20h41 já superava 330 mil registros. A CNN Brasil também apurou que, às 21h, o Downdetector contabilizava mais de 38 mil notificações no país. Conforme reportagem da Reuters, a YouTube informou ter resolvido o problema, sem detalhar a causa, e destacou que, no pico de 7h55 p.m. ET, 366 172 usuários nos Estados Unidos haviam reportado falhas; milhares de alertas também vieram do Reino Unido, Canadá e Austrália.
Recuperação e repercussão
Por volta de 22h, o volume de reclamações começou a diminuir em todo o mundo. O YouTube afirmou, em postagem no X, que os serviços haviam sido restabelecidos e pediu que usuários atualizassem o aplicativo ou reiniciassem os dispositivos, embora não tenha divulgado o motivo da pane. No Brasil, a situação gerou debates sobre a dependência das plataformas digitais: muitas pessoas relataram correr para o Twitter para checar se a falha era geral e compartilharam memes sobre a “noite sem YouTube”.
A empresa reforçou que continua monitorando a estabilidade de seus serviços para evitar novas interrupções. Enquanto isso, especialistas recomendam manter apps e sistemas operacionais atualizados e ter alternativas de entretenimento offline para não ficar na mão em situações semelhantes.
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