Mês: fevereiro 2021 Page 20 of 24

MP recomenda suspensão de viagens extra de ferry-boat durante Carnaval

Em Recomendação expedida nesta quinta-feira, 4 de fevereiro, a titular da 2ª Promotoria de Justiça de Defesa do Consumidor de São Luís, Lítia Cavalcanti, pediu à Agência Estadual de Mobilidade Urbana e Serviços Públicos (MOB) a suspensão de viagens extra no serviço de ferry-boat durante o período carnavalesco de 2021 entre a capital e o interior do estado. O documento foi encaminhado ao presidente da agência, Daniel Carvalho.

A representante do Ministério Público do Maranhão (MPMA) também solicitou a fiscalização do cumprimento da Portaria n° 336/2020 – GAB/MOB, de 12 de novembro de 2020, que estabelece a realização de viagens do transporte aquaviário intermunicipal com, no máximo, 50% de sua capacidade total e a utilização de máscaras sanitárias durante todo o percurso.

Outro fundamento da manifestação ministerial é o Decreto Estadual nº 36.462, de 22 de janeiro de 2021, que determinou a suspensão das comemorações de Carnaval neste ano, em ambientes públicos e privados no Maranhão.

A Recomendação foi motivada pelo aumento de casos da doença, óbitos causados pela doença e o surgimento de outras variantes do vírus. Até o dia 3 de fevereiro, tinham sido registrados em todo o Estado 208.724 casos e 4.730 óbitos em função da pandemia do novo coronavírus (COVID-19).

O descumprimento dos pedidos acarretará a tomada de medidas judiciais cabíveis.

Governo antecipa abono salarial para nascidos em maio e junho

O Conselho Deliberativo do Fundo de Amparo ao Trabalhador (Codefat) antecipou o pagamento do abono salarial 2020/2021, ano-base 2019, para os trabalhadores da iniciativa privada nascidos em maio e junho. Os recursos, que estariam disponíveis apenas em 17 de março, serão transferidos em 11 de fevereiro, junto com o pagamento daqueles nascidos em março e abril.

A resolução com o novo calendário foi publicada hoje (5) no Diário Oficial da União.

A Caixa Econômica Federal depositará o dinheiro na conta corrente informada pelo trabalhador ou na conta poupança digital, usada para pagar o auxílio emergencial, para quem não é cliente do banco. As poupanças digitais podem ser movimentadas pelo aplicativo Caixa Tem, que permite o pagamento de contas domésticas (água, luz, telefone e gás), boletos bancários, compras com cartão de débito virtual pela internet e compras com código QR (versão avançada do código de barras) em estabelecimentos parceiros.

A resolução desta sexta-feira também antecipa o pagamento do abono salarial para os funcionários públicos ou trabalhadores de empresas estatais, nesse caso, o calendário é de acordo com o dígito final do número de inscrição do Programa de Formação do Patrimônio do Servidor Público (Pasep). A partir de 11 de fevereiro, fica disponível o crédito para inscritos com final 6 e 7, como no calendário original, e para aqueles com final 8 e 9, que serão antecipados. O Pasep é pago pelo Banco do Brasil.

Para os trabalhadores que são correntista da Caixa, no caso do PIS, ou do Banco do Brasil para o Pasep, o crédito em conta será feito a partir de 9 de fevereiro.

Os trabalhadores que nasceram entre julho e dezembro receberam o abono salarial do Programa de Integração Social (PIS) em 2020. Os nascidos em janeiro e fevereiro tiveram o recurso disponível para saque no mês passado.

Os servidores públicos com final de inscrição do Pasep entre 0 e 4 também receberam em 2020 e com final 5 em janeiro deste ano. O fechamento do calendário de pagamento do exercício 2020/2021 acontece em 30 de junho.

Quem tem direito

Tem direito ao abono salarial 2020/2021 o trabalhador inscrito no PIS há pelo menos cinco anos e que tenha trabalhado formalmente por pelo menos 30 dias em 2019, com remuneração mensal média de até dois salários mínimos. Também é necessário que os dados tenham sido informados corretamente pelo empregador na Relação Anual de Informações Sociais (RAIS) ou e-Social, conforme categoria da empresa.

Recebem o benefício na Caixa os trabalhadores vinculados a entidades e empresas privadas. Em todo o calendário 2020/2021, a Caixa deve disponibilizar R$ 15,8 bilhões para 20,5 milhões trabalhadores.

As pessoas que trabalham no setor público têm inscrição no Pasep e recebem o benefício no Banco do Brasil. Nesse caso, o beneficiário pode optar por realizar transferência para conta de mesma titularidade em outras instituições financeiras, nos terminais de autoatendimento do BB ou no portal www.bb.com.br/pasep, ou ainda efetuar o saque nos caixas das agências. Para o exercício atual, o banco identificou abono salarial para 2,7 milhões de trabalhadores vinculados ao Pasep, totalizando R$ 2,57 bilhões.

Abono 2019/2020

Os trabalhadores que não sacaram o abono salarial do calendário anterior, de 2019/2020, finalizado em 29 de maio do ano passado, ainda podem retirar os valores. O prazo vai até 30 de junho deste ano e o saque pode ser feito nos canais de atendimento com cartão e senha Cidadão, ou nas agências da Caixa.

A consulta sobre o direito ao benefício, bem como ao valor à disposição, pode ser feita por meio do aplicativo Caixa Trabalhador, pelo atendimento Caixa ao Cidadão (0800-726-0207) e no site.

No caso do Pasep, os recursos ficam disponíveis para saque por cinco anos, contados do encerramento do exercício, de acordo com decisão do Codefat. Os abonos não sacados são transferidos automaticamente para o próximo exercício, sem necessidade de solicitação do trabalhador.

Procon/MA, CREF e Vigilância Sanitária intensificam fiscalização a academias

O Instituto de Promoção e Defesa do Cidadão e Consumidor do Maranhão (Procon/MA) realiza, desde a última terça-feira (2), mais uma ação conjunta de fiscalização em academias de ginástica de São Luís. A ação é mais uma medida de prevenção e contenção à Covid-19, e são verificados os protocolos sanitários, além do respeito ao Código de Defesa do Consumidor (CDC).

A fiscalização é realizada em conjunto com o Conselho Regional de Educação Física (CREF21) e a Vigilância Sanitária Municipal e dá continuidade ao trabalho iniciado em 2020, de verificação do cumprimento das medidas sanitárias estabelecidas pelo Governo do Estado. 

“Reforçamos mais uma vez a fiscalização em academias para garantir que também nesses espaços os protocolos sanitários continuem sendo cumpridos e os direitos dos consumidores respeitados. Além disso, os proprietários estão sendo alertados para a necessidade de estarem legalizados para manter o funcionamento dos estabelecimentos”

explicou a presidente do Procon/MA, Adaltina Queiroga.

Fiscalização

O uso obrigatório de máscara, higienização das mãos e aparelhos, distanciamento de pelo menos 2 metros entre cada praticante, delimitação nas áreas de peso livre e nas salas de atividades coletivas e disponibilização de kits de limpeza em pontos estratégicos, são alguns dos pontos observados durante a fiscalização de academias, que já percorreu diversos bairros da região metropolitana de São Luís. 

Além das normas sanitárias estabelecidas por meio da Portaria nº 40, referente ao protocolo específico para o funcionamento de academias e esportes amadores, também estão sendo observadas as condições de acessibilidade, o respeito ao Código de Defesa do Consumidor (CDC), emissão de nota fiscal, informações sobre formas de pagamento, disponibilização de exemplar do CDC em local visível e de fácil acesso ao consumidor, além dos documentos atualizados que autorizam o funcionamento desses estabelecimentos.

Até agora, a fiscalização do Procon/MA esteve em 11 academias e uma delas foi interditada por descumprimento de protocolos sanitários, ausência de profissional habilitado e por não estar registrada. Outros estabelecimentos foram autuados por irregularidades, como ausência de informação sobre formas de pagamento e da placa informativa de uso de anabolizantes, dentre outros.

Pequenos negócios geram 83% dos empregos no Maranhão

Do saldo positivo de 19.753 empregos formais em 2020 no Maranhão (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados, do Ministério da Economia), os pequenos negócios foram responsáveis por 83% ou 16.412 dos postos de trabalho. Os dados integram um levantamento feito pela Junta Comercial do Maranhão (Jucema) e reafirmam a força desse segmento na economia maranhense.

O saldo de empregos gerados por esses negócios é quase três vezes maior que o saldo de empregos gerados pelas médias e grandes empresas que juntas somaram 6.126 postos de trabalho.

São resultados positivos que inserem o Maranhão no contexto nacional de crescimento das Micro e Pequenas Empresas (MPEs). Somente elas geraram para o Brasil mais de 293 mil das contratações com carteira assinada.

(Foto: Divulgação)

O relatório da Jucema também faz um ranking das cidades maranhenses que tiveram os maiores saldos de empregos gerados pelas micro e pequenas empresas. Nele a capital São Luís aparece em destaque com 5,8 mil novos postos de trabalho. Em seguida, despontam Imperatriz e Timon, com 1.230 e 699, respectivamente.

Em quase todos os setores o saldo de empregos foi positivo, mas foram as microempresas do setor de comércio que puxaram as contratações em 2020, criando mais de 7 mil postos de trabalho. Em seguida estão os pequenos negócios de serviços que mais tiveram empregabilidade no Maranhão.

(Foto: Divulgação)

Ao comemorar a força dos pequenos negócios na dinamização da economia maranhense especialmente nesse momento de dificuldades impostas pela Covid-19, o presidente da Jucema, Sérgio Sombra, reforça que o segmento é uma alavanca de desenvolvimento do país. “As Micro e Pequenas Empresas representam um dos principais motores da economia brasileira e no Maranhão essa realidade não é diferente. Os números comprovam a capacidade de resiliência, inovação e força demostrada pelas MPEs mesmo num cenário de crise como a que estamos vivendo”, analisou o gestor da Jucema.

Prefeitura de São Luís inicia busca ativa de idosos do CadÚnico para garantir vacinação contra a Covid-19

Por determinação do prefeito Eduardo Braide, a Secretaria Municipal da Criança e Assistência Social (Semcas) iniciou, nesta quinta-feira (4), pelo Centro de Referência de Assistência Social (CRAS) da Estiva (Zona Rural), a busca ativa dos idosos, a partir de 85 anos, registrados no Cadastro Único (CadÚnico) de São Luís, para garantir que esse público seja vacinado contra a Covid-19.

A Semcas está percorrendo bairros e regiões onde vivem idosos em situação de vulnerabilidade social com dificuldades para fazer o agendamento da vacinação.

Foto: DivulgaçãoO trabalho de Busca Ativa consiste na visita das equipes técnicas dos 20 CRAS de São Luís, nas residências dos idosos cadastrados no CadÚnico, para fazer a orientação da vacinação contra a Covid-19.

No total, foram identificados aproximadamente 3.200 idosos no CadÚnico. Desses, até ontem (3), de acordo com a Secretaria Municipal de Informação e Tecnologia (Semit), 787 já haviam acessado a plataforma #VacinaSaoLuis para cadastramento disponibilizada pela Prefeitura.

“Nós já garantimos a vacinação para os idosos acolhidos em Instituições de Longa Permanência para Idosos (ILPI). Agora, a Semcas irá percorrer os territórios dos CRAS para encontrar os idosos. A situação de vulnerabilidade e risco social das pessoas com mais de 85 anos e no CadÚnico não podem ser impeditivos para que a vacina chegue até eles. Essa é uma determinação do prefeito Eduardo Braide”.

explicou a secretária Rosângela Bertoldo.

Foto: DivulgaçãoCada CRAS chega a abranger de 30 a 40 bairros e/ou comunidades. Uma força tarefa foi montada para proporcionar a ida em todos os locais identificados, o mais breve possível.

A idosa Maria da Conceição Santos, 86 anos, moradora de Pedrinhas, festejou a chegada da equipe técnica na casa dela. “Muito boa essa visita, uma maravilha. Eu estava pensando como ia fazer. Uma felicidade muito grande”, comemorou Dona Maria da Conceição.

Senado aprova MP que evita aumento de tarifas de energia

Linhas de transmissão de energia, energia elétrica

O Senado aprovou hoje (4) a Medida Provisória (MP) 998/2020, chamada de MP do Setor Elétrico. O texto destina recursos à Conta de Desenvolvimento Energético (CDE) para redução da tarifa de energia elétrica aos consumidores até 31 de dezembro de 2025. Ela havia saído da Câmara em meados de dezembro, às vésperas o início do recesso parlamentar, com alterações e agora segue para sanção presidencial.

A CDE é um fundo do setor elétrico que custeia políticas públicas e programas de subsídio, como o Luz para Todos e o desconto na tarifa para irrigação. Os recursos que vão para a CDE são originalmente destinados à aplicação em pesquisa, investimento e inovação.

A medida destina recursos da Reserva Global de Reversão (RGR) e da CDE para atenuar aumentos tarifários para os consumidores das distribuidoras da Eletrobras recém-privatizadas: Amazonas Distribuidora de Energia S.A., Boa Vista Energia S.A, Companhia de Eletricidade do Amapá (CEA), Companhia Energética de Alagoas (Ceal), Companhia Energética do Piauí (Cepisa), Centrais Elétricas de Rondônia S.A (Ceron) e Companhia de Eletricidade do Acre (Eletroacre).

A Câmara alterou regras para permitir não apenas a contratação de energia pelas distribuidoras, mas também a contratação de potência, que é a energia para as horas de maior consumo. A partir de agora também está permitida a devolução da energia comprada pelas distribuidoras e não utilizada. A Câmara ainda incluiu dispositivos para estimular a competição nos leilões de geração de energia e incluiu mais setores como beneficiados por investimentos em eficiência energética, restritos inicialmente à indústria.

A matéria não era um consenso no Senado. Senadores de oposição contestaram alguns dispositivos da matéria. O líder do PT na Casa, Jean Paul Prates (PT-RN), criticou a retirada de verba da ciência e tecnologia para prestar essa ajuda. O senador também apontou incoerência de concessionárias de energia ao buscarem ajuda financeira do Estado.

“Já houve socorro, MP 950, R$ 16 bilhões liberados de empréstimo para o setor elétrico. Várias dessas empresas foram privatizadas. O que me incomoda não é o Estado ajudar essas empresas. O que me incomoda é que pessoas que são ajudadas depois saem bradando a favor do Estado mínimo”.

Afirmou Jean Paul.

O relator da MP no Senado, Marcos Rogério (DEM-RO), defendeu o disposto na medida e votou favoravelmente ao texto. “As privatizações das distribuidoras da Eletrobras envolveram o reconhecimento de alguns custos por parte da Aneel e do Ministério de Minas e Energia e a postergação do pagamento de outros pelos consumidores”, afirmou em seu texto. Para ele, a MP acerta em usar RGR para reduzir a Base de Remuneração Regulatória das empresas que, segundo ele, aumentou “consideravelmente” após a privatização.

Segundo Marcos Rogério, a MP protegeu o consumidor ao dar isenção de pagamento de empréstimos às empresas. “Sem essas medidas, os consumidores dessas empresas seriam punidos pela demora do Estado em dar uma solução definitiva para as concessões das quais as distribuidoras da Eletrobras eram titulares”.

Como a MP estava prestes a perder a validade, o que ocorreria no próximo dia 9 de fevereiro, senadores decidiram retirar emendas e destaques. Apenas um destaque, do PT, foi votado e rejeitado. O motivo da aprovação sem alterações se deu, principalmente, pelo tempo curto disponível. Não haveria tempo hábil para uma nova alteração voltar à Câmara e ser votada lá. Para não prejudicar os pontos considerados mais importantes, o texto foi aprovado como chegou ao Senado.

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