O ferryboat José Humberto continua levantando polêmicas. Desde que foi trazida do Pará, a embarcação adaptada passou por inspeções da Capitania dos Portos e recentemente foi liberada para operar na baía de São Marcos, com desconfiança dos usuários.

O Ministério Público acompanhou de perto os problemas no transporte aquaviário, que acabaram atrapalhando a vida de quem queria fazer a travessia da capital para a região da baixada maranhense.

A promotora Litia Cavalcante foi uma das mais assíduas na fiscalização e nesta semana sofreu ataques por parte de blogueiros, que acusaram de agir por interesses pessoais. É que o Ministério Público Federal solicitou nova suspensão da licença e a promotora rechaçou o pedido.

O Ministério Público emitiu nota de repúdio, reforçando o papel do órgão e defendendo a honra da promotora, que atua na defesa dos interesses do consumidor.

A Dr. Litia Cavalcante disse que será feita uma queixa-crime, contra o blogueiro que fez a acusação e outro, que reproduziu o material.

Não é de hoje que a promotora vira alvo de acusações do tipo, por conta das fiscalizações que realiza. Quem não lembra do escândalo da Euromar, onde a Dr Litia foi até ameaçada de morte por ter investigado crimes contra clientes da concessionária de veículos?

Problemas continuam 

Se engana quem acha que os problemas acabaram com a nova embarcação. Os passageiros ainda enfrentam filas e incertezas na hora de viajar. O ferryboat José Humberto foi adquirido pelo Governo do Maranhão, para operar pela empresa Serviporto, que segue interditada pelo Estado. Só que as passagens são emitidas com o nome de outra empresa, como mostra o bilhete adquirido esta semana por um passageiro, para o transporte de veículo.

Rodofluvial Banav é o nome que aparece no recibo de compra. Ela é uma agência de passeios de barco, com sede na avenida Bernardo Sayão, número 4946, bairro Guamá, em Belém.

Afinal, quem opera é a Serviporto ou a empresa paraense?