Mês: maio 2024 Page 5 of 13

Titular da Semosp comparece à Câmara para prestar esclarecimentos sobre a pasta

A Câmara de São Luís recebeu, nesta segunda-feira, 20, o titular da Secretaria Municipal de Obras e Serviços Públicos (Semosp), David Col Debella, para prestar esclarecimentos sobre o andamento da pasta.

O secretário compareceu à Casa atendendo a convocação feita por meio do Requerimento nº 1186/24, de autoria do vereador Álvaro Pires (PSB).

Questionamentos

Na ocasião, os vereadores presentes apresentaram diversos questionamentos ao secretário da Semosp. O autor da convocação, vereador Álvaro Pires, iniciou sua fala questionando as contratações emergenciais realizadas pela Semosp, a ausência de placas informativas nas obras públicas e de iluminação em vários pontos da cidade.

O parlamentar solicitou, ainda, o envio de informações detalhadas por parte da Semosp: “Solicito o envio a esta Casa da lista completa de todos os contratos emergenciais, de todas as adesões de atas, de todos os pagamentos indenizatórios feitos pela Semosp na atual gestão, com valores, contratos beneficiários, vigências, todas as informações possíveis. Temos uma CPI que já está em andamento e todas essas informações serão de extrema importância para a cidade de São Luís”, ressaltou Álvaro Pires.

O vereador Marcial Lima (PSB) pediu esclarecimentos a respeito do pagamento das empresas de iluminação pública Citeluz e FM Rodrigues, que, segundo o parlamentar, têm aproximadamente R$ 8,5 milhões a receber da Prefeitura.

“No momento em que o prefeito exonera toda a comissão permanente de licitação, de repente a prefeitura anuncia uma empresa paraibana de iluminação pública. Essa empresa ganhou uma licitação cheia de irregularidades e hoje não dá conta de uma cidade com mais de 1 milhão de habitantes – porque na Paraíba ela atuava em cidades consideradas pequenas em comparação à São Luís. Como está essa questão da iluminação pública? Quando que a prefeitura vai efetuar o pagamento de aproximadamente R$ 8,5 milhões para as duas empresas que trabalharam aqui recentemente?”, indagou o parlamentar.

Marcial Lima citou diversos pontos e ruas dos bairros Turu e Chácara Brasil que precisam de recuperação asfáltica e questionou as obras do Trânsito Livre no Cruzeiro do Anil.

O vereador Jearlysson Moreira (Avante) também fez uso da palavra para apresentar suas indagações ao titular da Semosp. O parlamentar cobrou a recuperação asfáltica de alguns pontos da cidade, a conclusão das obras do hospital veterinário de São Luís e melhorias na iluminação de trechos da BR 135.

O vereador Marcelo Poeta (PSB), por sua vez, cobrou melhorias na iluminação do Anil e criticou as obras da prefeitura no bairro. “Nas obras do Cruzeiro do Anil não há placa. Por que não indenizaram a população afetada, como fizeram em outros bairros? Por que retiraram a cruz histórica de lá? Vocês acabaram com uma tradição. Vocês estão complicando o trânsito. Deveriam ter chamado a comunidade para debater”, declarou Marcelo Poeta.

Astro de Ogum (PCdoB) também se pronunciou, destacando o papel do vereador de fiscalizar a utilização de recursos financeiros públicos. “O vereador é fiscal do erário. Eu mandei uma correspondência para sua secretaria solicitando todos os pagamentos que o secretário fez nesse começo de ano e até agora não recebi. Espero receber essas informações. A arrecadação da iluminação pública é alta e temos que saber o que está se fazendo com esse recurso. Quantos milhões estão sendo arrecadados, quantos milhões gastos?”, disse Astro de Ogum.

Manifestaram apoio ao secretário David Col Debella, os vereadores Chaguinhas (PSD), Rosana da Saúde (Republicanos) e Daniel Oliveira (PSD), líder do governo na Casa.

“Um grande gestor precisa ser um grande líder. Esse é o caso do secretário David. É uma completa transformação que a cidade de São Luís está passando. São muitas obras sendo entregues”, disse Daniel Oliveira.

Respostas

Em resposta aos questionamentos dos vereadores, David Col Debella mencionou as licitações feitas pela pasta e justificou as adesões de ata e as contratações emergenciais.

“As adesões de ata nos são permitidas fazer quando estamos diante de uma necessidade de resolução imediata. Ocorreram algumas contratações emergenciais, sim, de forma criteriosa e legal, observando a possibilidade de que o contrato pudesse ser realizado. Esse foi o caso da iluminação pública, pois nossas tentativas de licitações estavam sendo frustradas por meio de embargos jurídicos. A empresa atual iniciou há pouco tempo e vem desempenhando seu trabalho de forma satisfatória”, afirmou.

O secretário se manifestou, ainda, a respeito da iluminação pública e das placas informativas nas obras: “Temos 18 equipes de manutenção e quatro equipes de obras trabalhando na iluminação pública. Temos um contrato de 40 mil pontos de LED a serem colocados na cidade. Hoje, já estamos com mais de 10 mil pontos de LED instalados. Quanto à questão da transparência, temos placas com as devidas informações. Convido os vereadores a visitarem as escolas, as obras do Trânsito Livre, pois todas têm placas. Sempre tivemos essa preocupação”, disse.

Col Debella comentou as críticas a respeito das obras do Trânsito Livre: “Vamos colocar uma rotatória que atenda à demanda da população do Cruzeiro do Anil. A rotatória que existia lá não conseguia atender a quantidade de veículos. Já temos o projeto, vai ser resolvida a situação de afogamento no local. Conversamos, sim, com a população e temos registros. Não fazemos as coisas de qualquer jeito, ouvimos a população, fazemos estudos técnicos”, alegou.

Quanto aos questionamentos relacionados à iluminação pública e à pavimentação asfáltica, o secretário também se pronunciou: “A atual empresa ganhou um processo licitatório lícito e tem apresentando um serviço satisfatório, ainda que de forma inicial. Estamos avaliando o pagamento da Citeluz e da FM, verificando se os serviços foram prestados a contento pelas empresas. Em relação às obras asfálticas, temos 65 bairros atendidos, mais de 400 vias. Entramos com ações de tapa buraco na cidade como um todo”, afirmou Col Debella.

Município de Paço do Lumiar deve derrubar construções irregulares no Residencial Verde

Ilustração de área verde diante de prédios, com imagem de dois bancos de praça na cor marrom, entre dois postes de luz na cor preta, cada um, com plantas atrás e chão marrom com texto: "Lei nº 6.766/79 dispõe sobre o parcelamento de solo urbano".

A Justiça condenou o Município de Paço do Lumiar a derrubar e retirar todas as construções existentes na área verde do Residencial
Conjunto Cidade Verde I, Bairro Mercês, e a restaurar e manter as áreas verdes livres para o uso público, impedindo qualquer ocupação irregular.

O Município de Paço do Lumiar também foi condenado a pagar R$ 100 mil em indenização por danos morais coletivos, ao Fundo Estadual de Direitos Difusos.

De acordo com a sentença do juiz Douglas de Melo Martins (Vara de Interesses Difusos e Coletivos de São Luís), as obrigações devem ser cumpridas no prazo de dois anos, e em 90 dias o município deverá apresentar um cronograma das atividades a serem realizadas à Justiça.

OCUPAÇÕES NA ÁREA VERDE

A sentença do juiz acolheu pedido do Ministério Público em Ação Civil Pública que apurou denúncia de ocupação na área verde do Residencial Cidade Verde, por moradores da Avenida Chico Mendes e ruas 5 (quadras 10 e 13) e 6 (Quadra 13).

Três moradores denunciados na ação alegaram que teriam construído muros de alvenaria para proteger a área e garantir mais segurança e impedir que construíssem um bar no local.

Segundo a denúncia, o Ministério Público constatou a falta de ação do Município de Paço do Lumiar  frente ao avanço dos moradores sobre a área pública de uso comum. No caso, ficou comprovada a ocupação irregular de áreas verdes, por moradores do Residencial Cidade Verde e que esses fatos ocorreram devido à ausência de fiscalização adequada decorrente do poder de polícia do município.

LEI DO PARCELAMENTO DO SOLO URBANO

Na sentença, o juiz ressaltou que embora o município tenha efetuado algumas medidas para solução das invasões, estas não se mostraram eficientes para proibir o uso indevido do espaço público.

Segundo o juiz, a Lei nº 6.766/79 (Parcelamento do Solo Urbano),  que regula a criação de loteamentos, prevê a reserva de áreas para serem destinadas à instituição de espaços públicos de uso comum.

Essas áreas públicas se destinam a instalação de praças, áreas verdes, jardins ou equipamentos comunitários, tais como: creches, escolas, delegacias, postos de saúde e similares.

“A política urbana impõe diversas limitações ao direito de propriedade do particular. A destinação de áreas públicas é uma delas, já que o loteador (proprietário) é obrigado a dispor de parte de sua gleba em favor da coletividade, embora se integre ao patrimônio do município”, concluiu o juiz.

Eleição no MPMA forma lista tríplice para escolha do próximo procurador-geral

Foi realizada nesta segunda-feira, 20, a eleição para composição da lista tríplice que vai escolher o novo procurador-geral de justiça do Ministério Público do Maranhão para o biênio 2024/2026. Por ordem de votação, foram escolhidos Danilo José de Castro Ferreira, com 189 votos; Rita de Cassia Maia Baptista, 151; e José Augusto Cutrim Gomes, com 145.

Foram candidatos também Márcio Thadeu Silva Marques, que obteve 142 votos; Carlos Henrique Rodrigues Vieira, com 65.

Dos 313 membros do MPMA aptos a votar, todos participaram do processo eleitoral, realizado de forma on-line.

A comissão responsável por conduzir o processo eleitoral foi composta pelos procuradores de justiça Ana Lídia de Mello e Silva Moraes (presidente), Krishnamurti Lopes Mendes França e Mariléa Campos dos Santos Costa (como titulares) e Sâmara Ascar Sauaia (como suplente).

Comissão foi a responsável pelo processo eleitoral

O governador Carlos Brandão tem 15 dias para nomear o chefe do MPMA para o próximo biênio. Conforme a Constituição Federal, ao chefe do Executivo compete a escolha do procurador-geral de justiça, a partir da lista tríplice encaminhada pelo Ministério Público.

Cecília Leite canta canções francesas nesta quarta, no Milazzo Contemporâneo

São Luís vai virar Paris. Dona de uma bela voz que se revela em interpretações marcantes e de uma impressionante presença de palco, a cantora e compositora Cecília Leite apresentará o show “Paris é uma Festa” nesta quarta-feira (22), às 20h, no Milazzo Contemporâneo (Península). Com jantar francês incluso, o show é uma oportunidade única para escutar lindas melodias cantadas no mais sonoro dos idiomas. Informações e reservas: 98 99110 6660.

No show, Cecília Leite traz a sonoridade e o charme da capital da França ao público da cidade de São Luís, a única capital brasileira fundada por franceses, por meio de uma emocionante viagem musical à Paris. “Não importa se você entende francês ou não, o certo é que existe algo de universal e apaixonante nas clássicas canções francesas”, afirma Cecília Leite. A cantora maranhense tem recebido aplausos no Brasil e fora do país, do público, da crítica e de artistas respeitados, pela qualidade musical do seu trabalho, escolha do repertório e por uma expressividade vocal única, atributos que a fazem uma artista sem fronteiras.

Repertório – No repertório, as mais belas canções francesas de compositores e cantores como Edith Piaf, Charles Aznavour, Jacques Brel, Henri Salvador, Joe Dassin, entre outros. No show, assim como nas apresentações da cantora em Paris e no Rio de Janeiro, os clássicos franceses ganham elegantes arranjos em linguagem jazzística, conferindo um tom leve e contemporâneo ao repertório. “Vai ser um show alegre e divertido, sem abrir mão da emoção e do romantismo próprios dessas canções”, conclui Cecília.

Músicos – Em “Paris é uma festa”, Cecília Leite será acompanhada pelos instrumentistas Jayr Torres (guitarra, baixo e direção musical), Marcelo Rabelo (teclado), Andrezinho (acordeon) e Darc Brandão (percuteria). O nome do show faz alusão ao livro homônimo de Ernest Hemigway, que traz o glamour das memórias parisienses do escritor. “Paris é uma festa” será apresentado no Milazzo Contemporâneo, na Península, numa noite francesa com direito a jantar especial, assinado pelos maestros da gastronomia do restaurante.

Câmara Municipal de São Luís debate Projeto de Lei de Zoneamento

Parlamentares da Câmara Municipal reuniram na tarde desta quarta-feira (16) para audiência pública centrada na discussão do Projeto de Lei de Zoneamento, Parcelamento, Uso e Ocupação do Solo Urbano e Rural de São Luís. O evento, que contou com presenças de autoridades, especialistas, e membros da comunidade, foi pautado no tema ‘Discussão da importância da Lei para o desenvolvimento e ordenamento do município’. A audiência pública é resultado de proposição do Coletivo Nós (PT).

O debate mostrou relevância em destacar a legislação de zoneamento e suas implicações para o crescimento urbano de São Luís. O debate sobre as diretrizes propostas no Projeto de Lei refletiu as necessidades atuais da cidade e perspectivas de futuro em termos de infraestrutura, habitação, mobilidade e preservação ambiental. Além de outros assuntos referentes ao documento, foi discutida a situação da região do Porto Grande, Cajueiro, Mãe Chica, Camboa dos Frades e Tain, que representam uma área de nove quilômetros quadrados e onde há forte ação de atividade industrial. Os debates ressaltaram o impacto destas ações para as comunidades dessas áreas e entorno.

A audiência contou com a participação dos vereadores Enir Ribeiro (Coletivo Nós) e Jearlyson Moreira. Compuseram a mesa, além da superintendente de Planejamento Urbano e Rural, Joseane Moraes Anchieta, que representou a presidente do Instituto da Cidade, Pesquisa e Planejamento Urbano e Rural da Cidade (INCID) e o advogado e integrante do Movimento em Defesa da Ilha, José Guilherme Zagallo.

Durante a audiência, diversos pontos foram abordados, desde a delimitação das áreas residenciais e comerciais até a preservação de espaços verdes e históricos. O debate em torno do Projeto de Lei de Zoneamento também envolveu a análise dos impactos sociais e econômicos das medidas propostas. Questões como a acessibilidade aos serviços públicos, a valorização imobiliária e a promoção da inclusão social foram debatidas de forma ampla e aprofundada.

A participação ativa dos vereadores mostrou o interesse e preocupação com o desenvolvimento sustentável, ordenamento da capital e o bem-estar dos ludovicenses. O co-vereador do Coletivo Nós, Enir Ribeiro, destacou que “o projeto é amplo e em uma audiência seria impossível apresentar todas as propostas e definir diretrizes”. Ele fez uma larga explanação sobre as condições das áreas rurais onde há presença das grandes indústrias e pontuou as consequência negativas para a população destas áreas.

O co-vereador do Coletivo Nós, Jhonatan Soares, fez questionamentos à representante do INCID e pontuou a importância da discussão. “Este debate fortalece os princípios democráticos e a transparência na gestão municipal. O engajamento da sociedade civil no processo de elaboração e revisão das políticas urbanas também contribui para a construção de uma cidade mais justa, equitativa e sustentável”, avaliou.

Representantes das comunidades locais destacaram a importância de garantir que a Lei de Zoneamento leve em consideração as necessidades e preocupações dos moradores de bairros específicos. Eles enfatizaram a necessidade de proteger áreas residenciais de projetos que possam afetar negativamente o ambiente e a qualidade de vida dos habitantes.

Também foi debatido sobre como a nova legislação poderia impulsionar o crescimento econômico da cidade, promovendo investimentos em áreas comerciais e industriais. “É preciso que haja equilíbrio entre o desenvolvimento urbano e a preservação ambiental, para termos uma cidade mais sustentável e inclusiva para todos os cidadãos”, frisou Enir Ribeiro.

A superintendente de Planejamento Urbano e Rural, Joseane Moraes Anchieta, enfatizou o papel da Lei de Zoneamento como ferramenta para ordenar o crescimento urbano e garantir um planejamento urbano mais eficiente e equitativo. “A gestão tem feito esforços para promover a participação pública no processo de elaboração da legislação e garantir que ela reflita as necessidades e aspirações da comunidade como um todo. É um projeto que agrega diversas vertentes e que precisamos debater com a participação de todos”, ressaltou.

Membros da sociedade civil também tiveram momento de fala e expressaram suas preocupações e sugestões para melhorar a Lei de Zoneamento, garantindo que ela promova um desenvolvimento urbano sustentável e inclusivo. “É importante a promoção desta política que incentive a preservação do patrimônio da cidade, bem como a promoção da acessibilidade e mobilidade urbana e considere as populações que vivem nestas áreas. De outra forma não teremos um documento que agregue à coletividade”, ressaltou o advogado e integrante do Movimento em Defesa da Ilha, José Guilherme Zagallo.

Ao final da audiência, as contribuições e sugestões apresentadas foram consideradas para aprimoramento do Projeto de Lei de Zoneamento de São Luís, demonstrando a disposição das autoridades locais com o diálogo e a participação cidadã na construção do futuro da cidade.

Atualização

Os vereadores defenderam que a Lei de Zoneamento precisa de atualização urgente. A lei em vigor, Lei Municipal nº 3.253/92, passa de três décadas e não atende mais à realidade da cidade que hoje ultrapassa 1 milhão de habitantes, distribuídos em mais 300 bairros. Com a atualização da legislação ficam aprovados novos parâmetros para os perímetros urbano e rural.

Entre os objetivos da nova lei estão orientar e fomentar o desenvolvimento urbano de forma racional e integral; minimizar os conflitos residenciais, sociais e econômicos. Além de preconizar o aproveitamento do solo e assegurar a reserva necessária para a expansão disciplinada da cidade.

Lei de Zoneamento

A Lei de Zoneamento, Parcelamento, Uso e Ocupação do Solo de São Luís organiza a cidade de acordo com as suas características, dividindo-a em zonas, e definindo, para cada uma delas, o tipo de ocupação (comercial ou residencial) e o tamanho de edifícios e residências. O zoneamento direciona o crescimento urbano visando uma utilização eficiente do espaço, proteção do meio ambiente e qualidade de vida para os cidadãos.

Corpus Christi volta a ser feriado no Maranhão

Na última quarta-feira, dia 15 de maio, o Tribunal de Justiça do Estado do Maranhão (TJ-MA), publicou o Acórdão ID 5700116 em que, por unanimidade, reconhece a constitucionalidade do feriado de Corpus Christi no Maranhão.

A decisão foi proferida no julgamento da Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) proposta pela Federação do Comércio dos Bens, Serviços e Turismo do Estado do Maranhão (Fecomércio-MA) e outras entidades empresariais maranhenses contra a Lei nº 11.539/2021, que criou o feriado no âmbito do estado do Maranhão.

O julgamento do TJ/MA foi fundamentado em recentes decisões do Supremo Tribunal Federal (STF), que reconhecem a competência dos estados e municípios para instituir feriados que preservem o patrimônio histórico-cultural, além da significação étnica e religiosa.  Com isso, o Tribunal considerou a importância da data para a fé católica e sua relevância histórica e cultural para o Maranhão.

A Fecomércio-MA, embora respeite a decisão do TJ-MA, mantém seu posicionamento de que a criação de feriados exige cautela, pois impacta diretamente a atividade econômica, os princípios da livre iniciativa e livre concorrência, além de afetar as relações trabalhistas.

Nesse sentido, a Fecomércio-MA, tempestivamente, embargou a decisão do TJ-MA para posterior interposição de recurso junto ao Supremo Tribunal Federal (STF) para que a questão seja definitivamente resolvida.

Por fim, considerando o reconhecimento do feriado, a Federação orienta que o funcionamento do comércio no Maranhão no dia 30 de maio de 2024 deverá seguir as regras estabelecidas nas respectivas Convenções Coletivas para o trabalho em feriados.

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