Categoria: Pandemia Page 28 of 36

Maranhão discute abastecimento de oxigênio para o estado; “Escassez já é uma realidade nos municípios”, alerta Famem

A Secretaria de Estado da Saúde (SES) participou, nesta segunda-feira (22), de uma reunião organizada pela Procuradoria Geral de Justiça, que discutiu a atual situação do abastecimento de oxigênio medicinal no Maranhão em razão do cenário da pandemia da Covid-19. Na oportunidade, o secretário de Estado da Saúde, Carlos Lula, apresentou o panorama do consumo atual de oxigênio na rede estadual de saúde do Maranhão, cujo fornecimento é feito através de tanques ou usinas.  

O gestor destacou que todos os contratos de oxigênio líquido estão sendo aditivados em 25%, visto que o contrato é por estimativa de uso. Além disso, será aberto um processo para novo registro de preço para todas as unidades de saúde do estado e realizada a abertura de processo emergencial por conta do prazo contratual.  

“Estou acompanhando diariamente o consumo de oxigênio junto às unidades de saúde. Além disso, temos um Comitê de Crise só para tratar sobre essa questão e estou realizando reuniões periódicas com os fornecedores de oxigênio no âmbito do estado”, pontuou o secretário Carlos Lula.  

Durante o encontro, que aconteceu de forma remota, os representantes das empresas puderam destacar os seus panoramas atuais e suas necessidades em relação ao fornecimento de oxigênio.  

O diretor da empresa White Martins, Paulo Barauna, destacou que, apesar do aumento da demanda, graças ao planejamento da SES, a situação ainda está sob controle no estado, “mas o nível de abastecimento e de consumo está nos levando a níveis preocupantes”, afirmou o diretor.  

Enquanto nas unidades da rede estadual de saúde a situação ainda está controlada, nos municípios, a situação já é preocupante. “A escassez de oxigênio já é uma realidade nos municípios, e o que podemos observar é que a tendência é só piorar. Por conta da ausência de matéria para fornecimento, as distribuidoras já estão cortando o fornecimento pela metade; enquanto isso, a demanda só aumenta”, alerta o secretário geral da Federação dos Municípios do Estado do Maranhão (Famem) e prefeito do município de São Bernardo, João Igor Vieira.  

A promotora e coordenadora do Centro de Apoio Operacional de Defesa da Saúde (Caop Saúde), Ilma de Paiva Pereira, destacou que já foram solicitadas aos municípios informações sobre o uso de oxigênio.

“Queremos que seja pensado e formulado um plano de contingência específico para o uso de oxigênio. O que se espera é que, nos próximos dias, possamos tabular essas e ter um panorama do que está desenhado no estado”, explicou a promotora Ilma de Paiva. 

Participaram ainda da reunião, o secretário de Estado da Fazenda, Marcellus Ribeiro Alves; o procurador-geral de Justiça, Eduardo Nicolau; os promotores de justiça Herberth Figueiredo, Glória Mafra, José Márcio Maia Alves e Elisabeth Albuquerque de Sousa; o defensor geral do Estado, Alberto Bastos; e outros representantes de empresas que trabalham com produção e distribuição de oxigênio.

Blog Noticiar – por Olavo Sampaio

Ministério da Saúde distribui nova remessa de vacinas, com 5 milhões de doses aos estados

O Ministério da Saúde vai distribuir mais de 5 milhões de doses de vacinas contra covid-19, de forma proporcional e igualitária a todos os estados e ao Distrito Federal. A previsão é de que as entregas comecem ainda hoje (20) e sigam neste domingo (21).

Do total de doses, pouco mais de 1 milhão correspondem à primeira remessa de vacinas da AstraZeneca/Oxford (Covishield), produzida no Brasil pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). Outras 3,9 milhões são referentes a mais um lote da vacina CoronaVac, produzida pelo Instituto Butantan.

De acordo a pasta, em seu 7º Informe Técnico da Secretaria de Vigilância em Saúde (SVS), a nova remessa da CoronaVac vai atender aos profissionais de saúde e idosos de 70 a 74 anos, enquanto os imunizantes da AstraZeneca contemplarão comunidades ribeirinhas e quilombolas.

A estratégia foi definida pelo Ministério da Saúde considerando as possíveis dificuldades logísticas para o atendimento a essas comunidades e o prazo maior para a aplicação da segunda dose da vacina produzida pela Fiocruz. Como o intervalo entre as doses é de 12 semanas, isso deve facilitar o cumprimento do esquema vacinal em locais de difícil acesso. No caso da vacina do Butantan, o intervalo máximo entre as doses é de quatro semanas.

“A expectativa é que essa distribuição contemple 100% dos moradores de comunidades ribeirinhas e 63% da população em comunidades quilombolas em todo o país”, informou a pasta. A previsão é que as doses pendentes para os povos quilombolas sejam entregues na próxima etapa de distribuição, o que deve acontecer na próxima semana, entre os dias 22 e 26 de março.

Garantia da segunda dose

Ainda segundo o informe, nesta etapa de distribuição, todas as doses da CoronaVac deverão ser usadas pelos estados como primeira dose. “A recomendação vem após a garantia da estabilidade de entregas semanais das remessas de vacinas com produção nacional e matéria-prima (IFA) importada. Essa estratégia vai possibilitar a aceleração da vacinação dos grupos prioritários no Brasil e redução dos casos graves de covid-19”, informou o Ministério da Saúde

O insumo farmacêutico ativo (IFA) da CoronaVac é produzido no laboratório chinês Sinovac, desenvolvedor da vacina e parceiro do Instituto Butantan.

De acordo com o Ministério da Saúde, até o momento, essa recomendação era destinada apenas para as doses da Covishield, devido ao intervalo de 12 semanas entre a primeira e a segunda aplicação. A pasta ressalta que aplicação das duas doses de cada imunizante deve seguir o intervalo estipulado, para completar o esquema vacinal e consequente imunização.

Cronograma

O Ministério da Saúde informou ainda que já coordenou nove pautas de distribuição de vacinas desde o dia 18 de janeiro, início da campanha de vacinação contra covid-19. Até o momento, foram enviadas aos estados e Distrito Federal cerca de 25 milhões de doses de imunizantes, com mais de 13 milhões de pessoas vacinadas.

Para o mês de março, há a previsão de entrega de um total de 30 milhões de doses: 23,3 milhões da CoronaVac, enviados pelo Butantan em remessas semanais e distribuídas na mesma periodicidade; 3,8 milhões da AstraZeneca/Oxford, vindas da Fiocruz; e mais 2,9 milhões de doses do mesmo imunizante adquiridos via Covax Facility, a aliança internacional da Organização Mundial da Saúde (OMS).

O Ministério da Saúde tem ainda contratos finalizados para receber 100 milhões de doses da vacina da Pfizer/BioNTech e 38 milhões de doses da Jonhson & Jonhson (produzida pela Janssen), até o fim do ano. A vacina Sputnik V também já entrou no cronograma da pasta, após contrato celebrado com a União Química, e já tem entregas previstas para abril, maio e junho.

Blog Noticiar – por Olavo Sampaio

Anvisa flexibiliza distribuição de medicamentos para intubação

Os medicamentos estéreis (injetáveis) poderão ser transportados às distribuidoras e instituições de saúde enquanto as empresas fabricantes ainda realizam os testes de controle de qualidade. A decisão foi tomada, em caráter excepcional, em Circuito Deliberativo, pela diretoria da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e visa agilizar o acesso, principalmente, aos medicamentos utilizados para intubação de pacientes, no contexto da pandemia de covid-19.

O medicamento, porém, só pode ser utilizado no paciente após o fabricante comunicar sobre a aprovação do produto nos testes de esterilidade, no tempo de sete dias de incubação. Atualmente, este prazo é maior.

Os medicamentos estéreis são injetados nos pacientes e, por isso, precisam passar por um processo para eliminar todos os contaminantes. De acordo com a Anvisa, o encurtamento do tempo de incubação no teste não representa risco ao paciente.

“O teste de esterilidade realizado no produto acabado deve ser considerado apenas como uma das últimas medidas de controle pelas quais é assegurada a esterilidade. No entanto, outras medidas são utilizadas ao longo da produção para garantir a esterilidade de um medicamento estéril”, informou a agência, em comunicado.

Ontem (19), a Anvisa adotou uma série de medidas para evitar o desabastecimento de medicamentos, oxigênio e dispositivos médicos necessários para o combate da pandemia de covid-19 no país. Os medicamentos usados para a intubação de pacientes também obedecerão temporariamente a regras mais simples de fabricação e de venda.

Blog Noticiar – por Olavo Sampaio

Live; Onde encontrar consolo em tempos difíceis, com participação do jornalista e pastor Davi Araújo

Nesta sexta-feira, fiz mais uma live no meu instagram. Desta vez, foi sobre consolo em tempos de pandemia, com a participação do jornalista da TV Cidade e pastor da Base Igreja Cristã, Davi Araújo. Conversamos sobre as Escrituras Sagradas e como tem sido o nosso trabalho, durante a pandemia. Vale a pena assistir. 

Blog Noticiar – por Olavo Sampaio

Maranhão: novas medidas restritivas no combate à Covid-19

Em coletiva, nesta sexta-feira (19), o governador Flávio Dino anunciou novas medidas de restrição e pontuou o cenário da Covid-19 no Estado. Será antecipado o feriado da Adesão do Maranhão à Independência do Brasil – 28 de julho – passando para a sexta-feira, 26 de março. Com a antecipação, a última semana do mês será um feriado prolongado. A medida é para frear o fluxo de pessoas nas ruas, reduzindo as chances de contágio pelo novo coronavírus. As restrições ficam em vigor até dia 28 de março. 

“Com o feriado prolongado, teremos três dias de parada no Estado. Não haverá prorrogação e acreditamos que esta medida vai contribuir para conter o coronavírus”, explica o governador. Anunciou ainda, entre as novas medidas, suspensão das atividades consideradas não-essenciais, no sábado (27) e domingo (28) de março; suspensão das cirurgias eletivas na rede privada, a partir da segunda-feira (22); na Grande Ilha, construção civil das 7h às 16h; academias e supermercados com 50% da capacidade. 
As medidas anunciadas no último decreto permanecem em vigor: suspensão do funcionamento de bares e restaurantes; delivery até 23h; comércio das 9h às 21h; suspensão das aulas presenciais nas escolas públicas e privadas; missas e cultos religiosas com 30% de ocupação, com seguimento das normas sanitárias. Praias, por serem espaços abertos, não serão interditadas nesse momento.
“Este é o justo equilíbrio que buscamos a cada semana, com muito zelo, responsabilidade e diálogo, para prezar a saúde e o trabalho e renda das pessoas. Pedimos compreensão e gesto de fraternidade para, juntos, vencermos esse cenário de sofrimento que o Brasil enfrenta”, conclui o governador Flávio Dino.
Sobre o presidente Jair Bolsonaro entrar com ação no Supremo Tribunal Federal (STF) para barrar os decretos dos governadores, Flávio Dino comentou: “Tenho certeza que nem o Congresso, nem o Superior Tribunal Federal irão corroborar com isso. Lamento muito que, em momento de tanto clamor nos hospitais, haja esse tipo de iniciativa. Pedimos, que, em vez de ser amigo do coronavírus, o presidente seja amigo da população e ajude a combater essa doença”, enfatizou Flávio Dino. 
Vacina
O Governo do Estado assinou contrato, junto com outros estados, para comprar de mais de 4,5 milhões de doses da vacina Sputnik V, da Rússia. A vacina tem eficácia comprovada de 91,96% e uso em mais de 40 países, entre estes, Argentina, México, Egito e Índia. “Resolvemos assinar esse contrato, pois nada é mais importante para um governante sério, que proteger a vida das pessoas”, enfatiza o governador Flávio Dino. O pagamento, no valor total de R$ 254 milhões, será feito por etapas, de acordo com a disponibilidade das doses. A entrega inicia está prevista para abril.
Na campanha em andamento, o Maranhão já recebeu 632 mil doses de vacinas, sendo que 194 municípios já ultrapassaram os 70% de aplicação dessas doses. Paralelamente, o estado está ainda em tendência de crescimento dos casos, mas se mantém entre os quatro na estabilidade e o primeiro do país com menos mortes pela doença. “A vacina é o instrumento para superarmos essa crise e vamos superar”, pontua Flávio Dino. 
Rede hospitalar
O cenário de internações aponta crescimento na rede hospitalar estadual e particular, sendo na Grande Ilha e em Imperatriz, a maior taxa de ocupação – mais de 92% nos leitos clínicos e de Unidade de Terapia Intensiva (UTI). Nas demais regiões, a rede de saúde está estabilizada, se mantendo abaixo dos 85%. 
Para evitar colapso do sistema, o Governo do Estado já criou 799 novos leitos em 2021, destes, 301 de UTI. Foram abertos hospitais de campanha em São Luís (60 leitos em andamento) e em Imperatriz (60 leitos, já em funcionamento). “Temos procurado ampliar a rede hospitalar para atender as pessoas”, frisa o governador.
Mais medidas
Outras ações da gestão estadual incluem a entrega do Centro de Hemodiálise de Balsas, com 10 máquinas de diálise, capacidade para 60 pacientes, em três turnos, de segunda a sábado; auxílios emergenciais para artistas (R$ 600) e bares e restaurantes (R$ 1 mil); fiscalizações e ações de prevenção, que alcançaram 6.800 procedimentos da Vigilância Estadual.
Blog Noticiar – por Olavo Sampaio

Idosos de 74 anos serão vacinados contra a Covid-19, neste sábado (20)

A Prefeitura de São Luís, por meio da Secretaria Municipal de Saúde (Semus) seguirá a campanha de vacinação contra a Covid-19 neste sábado (20), atendendo aos idosos de 74 anos, das 8h às 17h, no Centro Municipal de Vacinação (Multicenter Sebrae), no Cohafuma, e no drive-thru da Universidade Federal do Maranhão (UFMA) no Bacanga. 

Neste dia, estarão sendo imunizados idosos que nasceram nos meses de julho, agosto, setembro, outubro, novembro e dezembro, e que já fizeram o cadastro na Plataforma “Vacina São Luís”, disponível no site da Prefeitura (www.saoluis.ma.gov.br).

Pela manhã, das 8h ao meio-dia, idosos nascidos nos meses de julho, agosto e setembro serão imunizados. À tarde, das 13h às 17h, será a vez dos idosos de 74 anos cujos meses de nascimento estão entre outubro e dezembro. 

Nesta sexta-feira (19), data em que o Município completou dois meses de campanha contra a Covid-19, foram recebidas mais 10.190 doses de CoronaVac. Com a chegada das novas doses, a Prefeitura fez o chamamento para a vacinação dos idosos de 74 anos, nascidos de janeiro a junho.

Já na próxima segunda (22), de acordo com cronograma atual estabelecido pela Semus – por meio da Coordenação de Imunização – serão vacinadas as pessoas com 73 anos de idade, sendo que, pela manhã, podem ir aos locais de vacinação idosos nascidos nos meses de janeiro, fevereiro e março. Na parte da tarde, as equipes atenderão aos nascidos em abril, maio e junho.

O calendário segue no dia 23, com idosos na mesma faixa etária, divididos nos turnos matutino (data de nascimento em julho, agosto e setembro) e vespertino (outubro, novembro e dezembro). Mais informações da imunização na capital podem ser obtidas nas redes sociais oficiais (Instagram e Twitter) da Prefeitura de São Luís.

Para o secretário de Saúde de São Luís, Joel Nunes, a inclusão de novas idades na cobertura vacinal reforça o compromisso da administração municipal em contemplar o máximo possível de pessoas com a campanha. “As pessoas acima dos 70 anos de idade fazem parte de um público que deve ser priorizado. Estamos tendo uma boa vazão das vacinas, com meta ultrapassando os 90%, ou seja, o que chega é rapidamente aplicado. Vamos avançando na medida em que novas remessas de lotes chegam à cidade”, disse.

Um dos idosos contemplados com a vacinação foi Jaci Dias Carvalho, de 74 anos. Ele esteve no Centro de Vacinação pouco depois das 8h desta sexta-feira (19) e rapidamente foi atendido. “Graças a Deus comecei a ser protegido. Estou muito feliz e agradeço mesmo a quem nos conseguiu esta tão esperada vacina”, afirmou.

Blog Noticiar – por Olavo Sampaio

Page 28 of 36

Desenvolvido em WordPress & Tema por WeZ | Agência Digital