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Cidades do Norte e Nordeste com falta de médicos terão R$ 20 milhões

O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), por meio da iniciativa Juntos pela Saúde, e a associação civil independente Umane vão destinar até R$ 20 milhões para projetos de atenção primária em saúde (APS) do Sistema Único de Saúde (SUS) em municípios do Norte e Nordeste com menos de um médico a cada mil habitantes. A operação deve beneficiar mais de 1,4 mil cidades das duas regiões.

Os projetos serão selecionados por meio de edital e deverão apresentar soluções baseadas nos fundamentos das redes de atenção à saúde, com capacidade de impactar processos de atenção primária, combinando o uso de dados, novas tecnologias, saúde digital e inovação. A informação foi dada pelo banco, por meio de sua assessoria de imprensa.

Projetos com conclusão prevista até junho de 2026 podem solicitar apoio financeiro igual ou maior ao valor mínimo individual de R$ 2 milhões. Entre os itens financiáveis, estão investimentos fixos, como obras civis, instalações, aquisição de máquinas e equipamentos nacionais (credenciados na linha BNDES Finame), além de capacitação e treinamento.

Os proponentes precisam ser órgãos ou instituições prestadoras de serviços de saúde do SUS, pessoas jurídicas de direito privado sem fins lucrativos, sediadas no país, com finalidade institucional compatível com os objetivos da iniciativa. As propostas já podem ser enviadas por meio do site da iniciativa.

Prefeitura de São Luís avança com projeto de requalificação do Complexo Trapiche Santo Ângelo

A Prefeitura de São Luís, por meio da Secretaria Municipal de Inovação Sustentabilidade e Projetos Especiais (Semispe) e da Fundação Municipal de Patrimônio Histórico (Fumph), se reuniram com Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) para apresentar as ações complementares do projeto desenvolvido pela Semispe de requalificação do Complexo Trapiche Santo Ângelo, localizado na Praia Grande.

Criativo e Inovador, o espaço abrigará o Centro de Inovação e Criatividade (CECHICS), no modelo hub público com proposição de políticas públicas para setores de criatividade e inovação de São Luís.

O complexo vai contar com jornadas de inovação aberta, ambientes multiuso, hackathons e ideathons, cultura maker, salas sensoriais, cafeteria, restaurante e coworkings, laboratórios focados em soluções aos territórios, cidades inteligentes e ações formativas para crianças e adolescentes de comunidades e muito mais.

Também haverá a concessão de uso de espaço ao Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Maranhão (IFMA). As ações estão vinculadas ao fomento de políticas relacionadas à economia criativa e à inovação.

Todo complexo conta com cinco prédios, dois destes permitirão a instalação no local de seis órgãos da administração pública municipal: Secretaria de Planejamento; Secretaria de Inovação, Sustentabilidade e Projetos Especiais; Secretaria de Administração; Central Permanente de Licitação; Procuradoria-Geral do Município; e Controladoria-Geral do Município.

Após a conclusão das obras, estima-se que em três das cinco edificações do complexo o público visitante atinja uma média de 30 mil pessoas por ano, entre crianças, jovens, adultos e idosos de diferentes classes sociais.
O projeto está em fase de licitação e com previsão de início das obras para o segundo semestre deste ano e será executado pela Fundação Municipal do Patrimônio Histórico (Fumph), que visa à reintegração do complexo à vida urbana e cultural da cidade.

Em 2022, o BNDES aprovou o apoio de R$ 33,2 milhões em recursos não reembolsáveis para a restauração do complexo, o que correspondente a 75% do valor do projeto — R$ 44,3 milhões.

O Trapiche Santo Ângelo é um conjunto edificado com quase 20.000 m² que concentra parte da memória do passado fabril da cidade. O complexo é composto por cinco galpões e duas chaminés, além de áreas livres. Das cinco edificações, uma delas se destaca por ter sido a primeira prensa de algodão, na época do Brasil Colônia, a funcionar de maneira industrial (atual galpão 1); e outra por ter sido um imponente trapiche com características da arquitetura tradicional luso-brasileira associada a um galpão de atividades industriais (atual galpão 3).

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