Tag: feminicídio Page 1 of 2

Acusado de estupro e tentativa de feminicídio é condenado pelo júri popular

A juíza Manuella Viana dos Santos Faria Ribeiro, fazendo a leitura da sentença, ladeada por promotor, defensor publico e secretário judicial.

Acusado de estupro e tentativa de feminicídio, Leonardo Mendes Pereira Frazão, foi condenado pelo 2º Tribunal do Júri de São Luís a 26 anos e dois meses de reclusão. Após o julgamento, nessa quarta-feira (06), o réu foi levado de volta para a Penitenciária de Pedrinhas, onde já estava preso desde o início da ação penal. A juíza Manuella Viana dos Santos Faria Ribeiro, que presidiu à sessão, negou ao réu o direito de recorrer da decisão do júri em liberdade.

Leonardo Mendes Pereira foi condenado pela prática dos crimes de estupro e de tentativa de homicídio qualificado por feminicídio mediante recurso que impossibilitou a defesa da vítima e para assegurar a ocultação do estupro. Ele foi denunciado pelo Ministério Público por tentar assassinar N. S. A., no dia 14 de dezembro de 2019, por volta das 5h, no bairro Rio Grande, área do Maracanã. Ainda, conforme os autos, o réu avistou a vítima, que na época tinha 17 anos, estuprando-a. A vítima estava retornando para casa quando o acusado saiu de um matagal, atacando-a. O denunciado golpeou a vítima com uma pedra, por diversas vezes, na região da cabeça até ela desmaiar.

Durante o julgamento, nessa quarta-feira (06), no Fórum Des. Sarney Costa (Calhau), o réu usou o direito de se manter em silêncio. Atuaram na acusação e na defesa, respectivamente, o promotor de justiça Raimundo Benedito Barros e o defensor público Fábio Marçal. A vítima, N.S.A., foi ouvida durante a sessão.

Na sentença, a magistrada afirma que a culpabilidade é totalmente desfavorável ao acusado, devendo sofrer maior censura pela grande intensidade dolosa, uma vez que a tentativa de homicídio foi praticada com extrema violência, “enumerando uma série de lesões graves sofridas pela vítima, que foi submetida a uma neurocirurgia do crânio, o que indubitavelmente demonstra a frieza e crueldade de sua conduta”.

A juíza acrescenta na sentença condenatória que, “as circunstâncias dos crimes igualmente são desfavoráveis porque demonstram uma maior ousadia e destemidez do condenado na execução de ambos os delitos, uma vez que abordou a vítima – uma adolescente de 17 (dezessete) anos – em plena via pública e, mesmo após luta corporal e súplicas da ofendida, rasgou suas roupas com brutalidade e praticou o ato libidinoso enquanto a atingia com pedradas na cabeça, causando-lhe intensa dor, devendo sofrer maior reprovabilidade”, destaca.

Neto Evangelista volta a repercutir feminicídio de Mariana Costa e afirma que tentam matar sua honra

Neto Evangelista volta a repercutir feminicídio de Mariana Costa e afirma que tentam matar sua honra

O deputado estadual Neto Evangelista usou a tribuna da Assembleia Legislativa do Maranhão, na sessão plenária de quarta-feira (9), para abordar o caso de feminicídio de Mariana Costa, cometido pelo cunhado da jovem em 2016. Durante seu discurso, o parlamentar, que é atuante no combate à violência doméstica e ao feminicídio, criticou a forma como a defesa do condenado vem agindo diante do caso.

“Durante o Agosto Lilás, mês em que se comemora o aniversário de 17 anos da Lei Maria da Penha, temos o assassino de Mariana Costa, que foi condenado em 2020, pedindo a anulação do júri. O réu é confesso, ela foi assassinada, foi tirada sua vida e, agora, querem tirar sua honra. E aqui eu não falo somente de Mariana, mas de Marias, de Paulas, Joanas e de tantas outras que morreram por serem mulheres e, ainda assim, têm sua honra questionada”, disse o deputado.

Neto Evangelista relembrou ainda que situação semelhante aconteceu com Maria da Penha Maia Fernandes, vítima de violência doméstica que lutou para que seu agressor fosse condenado. Ela foi homenageada com a lei em seu nome, mas, ainda assim, alguns documentários contestam a veracidade da violência sofrida por ela.

“Existem vídeos no YouTube que contestam que ela tenha sido violentada. Agora tentam fazer o mesmo com Mariana. Aonde é que vai parar isso? Não irão matar a Mariana mais uma vez, agora na sua honra, devemos ficar vigilantes”, afirmou.

Atuante

As deputadas estaduais Dra. Vivianne (PDT) e Daniella (PSB) se solidarizaram com as palavras de Neto Evangelista, parabenizando-o pelo discurso e pelo trabalho atuante no combate à violência contra a mulher.

“Vossa Excelência é um homem no parlamento, mas sempre defensor da pauta feminina. Você resumiu tudo, nada volta a vida de uma vítima de um crime. Queria parabenizá-lo por sua coragem e suas palavras. Eu me solidarizo com a família da Mariana”, disse a deputada Viviane.

“Em meio a tantas tragédias, ao mesmo tempo que ficamos tristes com esse aumento de crimes contra mulheres, eu fico feliz por saber que faço parte de um Parlamento que defende a bandeira do combate ao feminicídio e que tem um deputado como Vossa Excelência, que luta por essa causa”, destacou a deputada Daniella.

Neto Evangelista finalizou seu discurso frisando que confia na Justiça maranhense e na decisão do Júri. “Tenho confiança na justiça, na câmara criminal que vai julgar essa apelação. Tenho certeza de que não haverá anulação do Júri”, concluiu.

Maranhense é morta no Rio de Janeiro, com 27 facadas

Uma mulher foi encontrada morta, com 27 facadas, no Morro dos Prazeres, Zona Norte. Maria do Carmo Ferreira Carvalho, de 56 anos, nasceu no Maranhão e morava no Rio havia sete anos.

O caso aconteceu no domingo (24). Nesta quinta-feira (28), o filho da vítima veio até o Rio de Janeiro para prestar queixa na Delegacia de Homicídios e para liberar o corpo, já que o enterro será em São Luís.

Maria do Carmo trabalhava como vendedora em uma loja de bijuterias na Tijuca, Zona Norte.

A DH investiga o crime como feminicídio. O corpo chegou hoje ao Maranhão se está sendo velado em São Luís. O enterro está previsto para amanhã. Com informações do G1 Rio.

Preso empresário que assassinou a esposa em Dom Pedro

Rony Veras, que matou a esposa Ianca, na noite de sábado, em Dom Pedro, foi preso próximo ao município de Vargem Grande.

A polícia prendeu, na noite desta segunda-feira (02) o empresário Rony Veras Nogueira, de 41 anos, que, na noite de sábado, 30, assassinou a tiros, em Dom Pedro, a esposa Ianca Amaral, de 26 anos.

Proprietário de um posto de combustíveis e de uma churrascaria, Rony Veras matou a esposa dentro da residência do casal, na Avenida Gonçalves Dias, no centro.

Após o crime, ele se trancou em um dos quartos do imóvel. Como os PMs da cidade demoraram a entrar em ação, à espera de reforço do município vizinho, o empresário assassino terminou fugindo pelos fundos da casa.

Rony Veras foi preso próximo à cidade de Vargem Grande pela equipe da Delegacia Regional de Itapecuru-Mirim, num trabalho integrado com a SPCI, Inteligências da Secretaria da Segurança, Polícia Civil e Polícia Militar.

O empresário Rony Veras já estava com a prisão preventiva decretada pela juíza plantonista de Presidente Dutra, Cynara Elisa Gama Freire, a pedido do delegado da Polícia Civil. Blog do Gilberto Lima.

Vereadora Andrheya cobra justiça pelo feminicídio, ocorrido em Dom Pedro

A vereadora Andrheya do Jurandy (PDT), repercutiu hoje (2) na Câmara Municipal de Presidente Dutra, a tragédia registrada neste fim de semana na cidade vizinha, Dom Pedro. A parlamentar se solidarizou com as mulheres que sofrem todo tipo de violência e aproveitou para chamar atenção da sociedade, para os comportamentos, que podem evoluir para feminicídio, principalmente entre casais.

“Quem ama não mata, quem ama não bate, quem ama cuida, quem ama protege. Em briga de marido e mulher, se mete a colher sim”

Alertou Andrheya durante sessão da Câmara

Andrheya também alertou sobre o machismo, que ainda existe mesmo diante de casos bárbaros como este. Ela disse que em grupos de whatsapp, viu questionamentos sobre a possível motivação do crime, como se a mulher tivesse dado motivos para ser assassinada. “Nada justifica tamanha crueldade”, disse a vereadora, que repudiou todo tipo de preconceito, discriminação e principalmente violência contra as mulheres. Ela pediu justiça para este e tantos outros casos de feminicídio, registrados no Maranhão.

Entenda o caso

O empresário e marido da vítima, Rony Veras Nogueira, 41 anos, matou Ianca Amaral, com vários tiros. O crime ocorreu por volta das às 21h40, na residência do casal, localizado na Avenida Gonçalves Dias,  em Dom Pedro. 

Ainda não se sabe qual a motivação do crime. O autor dos disparos permaneceu trancado em um dos cômodos da casa e depois fugiu. Rony e Ianca se casaram no ano passado e tinham uma filha. Rony Veras Nogueira é dono do Posto e Churrascaria Royal localizado às margens da BR-135 em Dom Pedro.

Acusados de violência contra a mulher vão a júri na Semana ‘Justiça pela Paz em Casa’

Será julgado amanhã (9), no 1º Tribunal do Júri de São Luís, Allef Gonçalves Araújo Ribeiro, acusado de matar, por estrangulamento, Jecimara Cristian Marques Pacheco, na manhã do dia 7 de fevereiro de 2020, no quarto de um hotel, no bairro São Cristóvão. Hoje (8),foi a vez dos réus Eduardo Pereira de Araújo, pela morte de Luciana Soares Frazão. Os julgamentos ocorrem durante as atividades da 20ª Semana Nacional “Justiça pela Paz em Casa”, aberta nesta segunda-feira (7), em todo o Maranhão.

A intenção é tornar mais célere a prestação jurisdicional em casos de violência doméstica e familiar contra a mulher. No Maranhão, o evento é organizado pela Coordenadoria Estadual da Mulher em Situação de Violência Doméstica e Familiar do Tribunal de Justiça (CEMULHER) e instituições parceiras.

Em São Luís, além de julgamentos no Tribunal do Júri, estão ocorrendo também audiências na 1ª Vara Especial de Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher, localizada no Fórum Des. Sarney Costa (Calhau). A unidade judiciária agendou, para o período, 120 audiências, que estão ocorrendo em quatro salas simultaneamente.

As mulheres que estiveram no Fórum de São Luís, nesta segunda-feira (7), para audiência na Vara da Mulher foram recebidas no Espaço Acolher pelos profissionais da equipe multidisciplinar da unidade. Esse foi o caso de uma enfermeira vítima de violência praticada pelo então namorado, no ano de 2018. Na época, ela ingressou com pedido de Medida Protetiva de Urgência e as agressões cessaram. O casal rompeu o relacionamento e hoje o que a mulher mais deseja é encerrar o processo judicial. “Mutirões como este são importantes para termos uma resposta o mais breve possível”, afirmou.

Page 1 of 2

Desenvolvido em WordPress & Tema por WeZ | Agência Digital