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Esqueletos humanos são descobertos em construção de condomínio, no bairro Vicente Fialho

Durante escavações no bairro Vicente Fialho, em São Luís, foram descobertos 43 esqueletos humanos. No local, a construtora MRV está erguendo condomínios residenciais do programa federal de habitação Minha Casa Minha Vida.

Também foram encontrados cerca de 100 mil fragmentos, entre cerâmicas, materiais líticos (ferramentas de pedra), carvão, ossos e conchas decoradas – peças com valor histórico. O trabalho de pesquisa e escavação arqueológica é realizado pela empresa W Lage Arqueologia e coordenado pelo arqueólogo Wellington Lage.

Agora, estão sendo realizadas análises de laboratório para descobrir com precisão a data desse material e dos esqueletos. Os resultados devem levar meses para saírem. Em uma das sepulturas, foi encontrado um vaso de cerâmica que possivelmente é de cerca de 5 mil a 7 mil anos atrás.

Após a retirada dos itens arqueológicos, o terreno ganhará quatro condomínios. Leia a matéria completa no portal g1.

A triste situação do Palácio das Lágrimas

Um dos prédios históricos mais imponentes da Rua da Paz, no centro de São Luís, está em ruínas. É o Palácio das Lágrimas, que serviu como faculdade de farmácia e odontologia, da UFMA. A situação degradante chamou atenção do Ministério Público Federal, que entrou com ação civil na justiça, para obrigar a universidade a realizar a obra de restauração urgente do imóvel, sob pena de multa no valor de R$ 10 mil por dia, em caso de descumprimento.

A liminar saiu na semana passada e exige o início da reforma em até 180 dias. Em 2014, a UFMA havia começado a revitalização do Palácio das Lágrimas, mas não continuou. Os recursos eram do programa PAC Cidades Históricas. Em 2017, as obras pararam de vez. Hoje, o local está servindo apenas de abrigo para pessoas em situação de rua.

Por falta de manutenção, casarão histórico desaba em Cururupú

O casarão histórico onde funcionou a Prefeitura de Cururupu, veio abaixo durante uma chuva forte. A estrutura não resistiu a falta de manutenção e desmoronou, como mostra o vídeo abaixo.

O imóvel que estava há mais de 10 anos abandonado pelo município, era um palacete de dois andares, de esquina, construído com a técnica colonial de taipa com varas, originalmente com 8 portas na fachada maior e 6 na menor.

Sua localização privilegiada, na região portuária da cidade, atribuía uma beleza peculiar ao espaço. Foi retratado no Álbum do Maranhão, de 1908.

É parte da história que desmorona, junto com o casarão. O advogado Diego Galhardo Neves chamou atenção para o risco de desabamento, em 2013. Porém, nada foi feito para tentar evitar o problema.

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