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Espetáculos de dança, comédia e teatro popular marcam 2ª semana do Festival Palco Giratório 2024 no Maranhão

Uma programação diversificada, que permite ir do universo da dança a atmosfera da comédia e do teatro popular, sempre com sessões gratuitas e abertas ao público. Assim tem sido as atividades e apresentações do Festival Palco Giratório 2024 no Maranhão – pela primeira vez no estado no formato – que chega em sua segunda semana com mais uma variada série de ações.

Entre os gêneros que se destacam nesta nova fase do festival, o público poderá conferir diversos espetáculos de teatro popular e para as infâncias, dança e comédia – neste último, com o aguardado “Alegria de Náufragos”, do Coletivo Ser Tão Teatro (PB), que será apresentado nesta quarta-feira (18), às 19h30, no Teatro Arthur Azevedo (no Centro de São Luís).

Também neste dia 18 de setembro teremos uma sessão especial de “Ancés”, de Tieta Macau (MA), às 18h, no Teatro João do Vale, destacando a presença da dança no festival. Gênero, inclusive, que marcará presença ao longo de toda a semana, com: “Abebé – O reflexo do corpo preto nos trinta anos do Grupo de Dança Afro Negraô”, do Grupo de Dança Afro Negraô (ES), na sexta-feira (20), às 19h30, no Teatro Arthur Azevedo; com “Nuvem de Pássaros”, da Movidos Dança (RN), no sábado (21), às 19h30, no Teatro João do Vale; e com “Procedimento #6”, de Jackeline Mourão e Reginaldo Borges (MS), no domingo (22), às 18h, no Teatro Sesc Napoleão Ewerton.

Outros pontos altos da programação nesta semana será a apresentação de “Zaratustra: Uma transvaloração dos valores”, do Grupo Tá na Rua (RJ), nesta quinta-feira (19), às 19h30, no Teatro Sesc Napoleão Ewerton, apostando no teatro popular; e “Quatro Luas”, d’O Bando Coletivo de Teatro (PE), no sábado, às 17h, no Teatro Sesc Napoleão Ewerton, com foco no teatro para as infâncias.

Além dos espetáculos, os próximos dias contarão com uma variada programação formativa em São Luís, com a realização de edições especiais dos Pensamentos Giratórios, de intercâmbios entre grupos e de ações de mediação cultural – além da Oficina “O ritmo do palhaço”, pelo Grupo Maria Cutia de Teatro (MG), em Caxias.

Confira, abaixo, a programação completa desta segunda semana de atividades culturais do Festival Palco Giratório 2024 no Maranhão:

Espetáculos – São Luís (MA)

18/09, às 18h, no Teatro João do Vale: “Ancés”, Tieta Macau (MA) / Gênero: Dança / Classificação: Livre;

18/09, às 19h30, no Teatro Arthur Azevedo: “Alegria de Náufragos”, do Coletivo Ser Tão Teatro (PB) / Gênero: Comédia / Classificação: 12 anos;

19/09, às 19h30, no Teatro Sesc Napoleão Ewerton:  “Zaratustra: Uma transvaloração dos valores”, Grupo Tá na Rua (RJ), Gênero: Teatro Popular / Classificação: 14 anos;

20/09, às 19h30, no Teatro Arthur Azevedo:  “Abebé – O reflexo do corpo preto nos trinta anos do Grupo de Dança Afro Negraô”, do Grupo de Dança Afro Negraô (ES) / Gênero: Dança / Classificação: 14 anos;

21/09, às 17h, no Teatro Sesc Napoleão Ewerton: “Quatro Luas”, de O Bando Coletivo de Teatro (PE), Gênero: Teatro para as infâncias / Classificação: Livre;

21/09, às 19h30, no Teatro João do Vale: “Nuvem de Pássaros”, Movidos Dança (RN) / Gênero: Dança / Classificação: 10 anos;

22/09, às 18h, no Teatro Sesc Napoleão Ewerton: “Procedimento #6”, de Jackeline Mourão e Reginaldo Borges (MS) / Gênero: Dança / Classificação: Livre.

Programação formativa

Pensamentos Giratórios / Debates

20/09, às 18h, no Teatro Arthur Azevedo (Salão Versátil): Pensamento Giratório com o Grupo Tá Na Rua (RJ). Mediação: Donny dos Santos (MA);

22/09, às 16h, na Sala Sesc de Exposições: Pensamento Giratório com o Grupo Movidos Dança (RN) Mediação: Luana Souza (MA).

Intercâmbios entre grupos

19/09, às 15h, no Sesc Deodoro: Intercâmbio entre os grupos – Tieta Macau (MA) e Solo de Dança (GO).

Ações de mediação cultural

13 a 28/09, às 15h, no Teatro Sesc Napoleão Ewerton: Escolas públicas (agendadas).

Programação formativa – Caxias (MA)

Oficina

18/09 (quarta), às 13h, auditório do Sesc Caxias: Oficina “O ritmo do palhaço” com o Grupo Maria Cutia de Teatro (MG).

Uma viagem por quatro incríveis bibliotecas brasileiras é o tema do espetáculo de teatro que chega ao Maranhão na segunda quinzena de agosto

O espetáculo realizará itinerância no Maranhão, começando pela capital São Luís, no período de 21 a 24 de agosto; seguindo para Santa Inês de 27 a 30; e concluindo as apresentações em Açailândia, de 03 a 05 de setembro. Apresentado pelo Ministério da Cultura e Instituto Cultural Vale, a peça será apresentada a cada dia uma escola da rede pública de ensino, com sessões pela manhã e à tarde, reunindo toda a comunidade escolar.

“Muitos jovens leitores, com certeza, já sonharam com a biblioteca da escola de Hogwarts, recheadas de livros de bruxarias onde Harry Potter desvenda segredos com os amigos Rony e Hermione. Mas não é apenas nas telas do cinema e nas páginas dos livros que as bibliotecas são lugares mágicos. No Brasil temos bibliotecas de tirar o fôlego e o melhor é que muitas podem ser visitadas e frequentadas por todos nós.”, conta a autora e roteirista Daniela Chindler, que recebeu em 2012 o prêmio na categoria de Melhor Livro Informativo do Ano, da Fundação Nacional do Livro Infantojuvenil, por “Bibliotecas do mundo” e que algum tempo depois lançaria “Onde moram os livros? Bibliotecas do Brasil”.

O espetáculo que está chegando no Maranhão abre as portas de quatro incríveis bibliotecas do nosso país: a Biblioteca Nacional e o Real Gabinete Português de Leitura, no Rio de Janeiro; a Biblioteca Pública do Amazonas em Manaus; e não poderia faltar uma biblioteca do Maranhão, a Biblioteca Pública Benedito Leite, que fica em São Luís.

No espetáculo, cada biblioteca tem um anfitrião, como Dom Pedro II, que sai de uma foto da Coleção da Biblioteca Nacional para conhecer e apresentar sua arquitetura, seu acervo e seus 200 anos de história. O escritor português Luís de Camões navega pelo palco contando da sua vida atribulada e do naufrágio que quase o fez perder os originais de “Os Lusíadas” . E não vão faltar escritores maranhenses.

A peça traz a história de Maria Firmina dos Reis, a primeira romancista negra do Brasil, autora do livro Úrsula, publicado em 1859; e José Ribamar Ferreira, que conhecemos como Ferreira Gullar, que em cena vai contar detalhes de sua infância. São personalidades que podem inspirar o público com suas trajetórias.

No elenco, quatro atores que além de interpretar essas personagens e outras, cantam, tocam instrumentos e manipulam bonecos. São eles: Agnes Brichta, Gabriel Sant’Anna, Jéssica Araújo e Thiago Franzé. No Maranhão, o espetáculo contará com a participação da cantora, compositora, contadora de histórias e autora de livros infantis, Camila Reis.

Onde moram os livros? tem direção e trilha sonora original de Guilherme Miranda e produção de Flávia Rocha. Quem quiser entrar no clima do espetáculo, pode ouvir as canções e se preparar para cantar junto com a playlist: Álbum do espetáculo “Onde moram os livros? Bibliotecas do Brasil”.

As apresentações serão realizadas de forma gratuita e a classificação é livre. Em São Luís, além das escolas, também será realizada uma sessão sensorial, com acessibilidade para pessoas com deficiência e tradução em Libras, para o público da APAE São Luís e público geral. Será no dia 24 de agosto, às 10h, no Auditório do Centro Universitário Santa Terezinha – CEST – Av. Casemiro Júnior, N° 12, Bairro Anil.

Confira a programação completa:

São Luís

Quarta-feira, dia 21 de agosto

Horário: 10h e 14h

UEB Ensino Fundamental João do Vale

Endereço: Avenida Principal Nº200 – Povoado Argola e Tambor, Cidade Nova

Quinta-feira, dia 22 de agosto

Horário: 10h, 14h e 16h

UEB Ensino Fundamental Profº José Gonçalves do Amaral Raposo

Endereço: Rua da Estação S/N – Pedrinhas

Sexta-feira, dia 23 de agosto

Horário: 10h e 14h

UEB Ensino Fundamental Doutora Maria Alice Coutinho

Endereço: Av. São Luís Rei de França, 150 – Turu

Sábado, dia 24 de agosto

Horário: 10h

APAE São Luís

Endereço: Auditório do Centro Universitário Santa Terezinha – CEST

Av. Casemiro Júnior, N° 12, Bairro Anil

Santa Inês

Terça-feira, dia 27 de agosto

Horário: 10h e 14h

Colégio Militar/Escola Municipal Maria Martins Bringel

Endereço: Travessa Santa Luzia, 45 – Bairro Sabak

Quarta-feira, dia 28 de agosto

Horário: 10h e 14h

Colégio Militar/Escola Municipal Dr. Edmilson Gonçalves

Endereço: Rua Osvaldo Cruz, 1434 – Bairro Canaã

Quinta-feira, dia 29 de agosto

Horário: 10h e 14h

Escola Municipal Humberto de Campos

Endereço: Rua da Serraria, 387 – São Benedito

Sexta-feira, dia 30 de agosto

Horário: 10h e 14h

Escola Municipal Terezinha Lopes

Endereço: Travessa Bandeira Tribuzzi n, 146 – Bairro Santo Antônio

 

Açailândia

Terça-feira, dia 03 de Setembro

Horário: 10h e 14h

Escola Municipal Aulidia Gonçalves Dos Santos.

Endereço: Quadra 28 E 28, Lotes 36 A 45 – Vila Ildemar

Quarta-feira, dia 04 de Setembro

Horário: 10h e 14h

Escola Municipal Jurgleide Alves Sampaio

Endereço: Rua Goiás, S/N – Getat.

Quinta-feira, dia 05 de Setembro

Horário: 10h e 14h

Escola Municipal Sarah Kubitschek

Endereço: Av. Contorno S/N – Bairro Jardim de Alah

Ficha Técnica

Roteiro: Daniela Chindler e Guilherme Miranda

Direção, direção musical e músicas originais: Guilherme Miranda

Atores: Agnes Brichta, Jessica Araújo, Gabriel Sant’Anna, Thiago Franzé.

Percussão e voz: Camila Reis (Artista convidada de São Luís)

Figurinos: Flavia Rocha

Coordenação de Produção: Daniela Chindler e Flavia Rocha

Contatos

Assessoria de Imprensa: Danielle Moreira – (98) 98867-1528/ 97010-9066

E-mail: [email protected]

Inédito em São Luís, musical “Gabriel só quer ser ele mesmo” terá sessões gratuitas no Teatro Arthur Azevedo

Gabriel é um menino de 8 anos que gosta de dançar, ao mesmo tempo em que joga futebol e toca rock. Mas na escola onde estuda, não querem que ele faça aula de dança só porque é menino. As dúvidas e reflexões sobre o garoto fazer o que gosta marcam a narrativa central do musical infantil “Gabriel só quer ser ele mesmo”, que chega a São Luís no próximo dia 15 de novembro, com sessões gratuitas no palco do Teatro Arthur Azevedo (TAA), no Centro Histórico da capital maranhense.

Inédito no Maranhão e com texto da premiada dramaturga Renata Mizrahi – que também assina a direção ao lado de Priscila Vidca – e direção musical de Marcelo Rezende, o espetáculo conta a história de Gabriel, um menino de 8 anos, vivido por Vinicius Teixeira, que ama dançar e defende isso dentro da sua escola. Desta forma, a peça questiona, com leveza e humor, as diferenças na educação de meninos e meninas e as expectativas dos pais e professores em relação às crianças.

A trama tem início no aniversário de 9 anos de Gabriel, quando o garoto expõe o medo de que ninguém apareça na sua festa devido aos inúmeros questionamentos feitos durante o ano na escola. A história, então, é contada em formato de flashbacks, mostrando momentos em que tentaram impor à criança comportamentos baseados em estereótipos de gênero.

A ideia surgiu depois que a dramaturga Renata Mizrahi assistiu ao documentário americano “The Mask You Live In”. Segundo o filme, desde a infância os garotos começam a brigar se alguém lhes diz “Quem aqui é a mulherzinha?”, demonstrando como o não reconhecimento da sua masculinidade parece torná-los fracos e “menininhas” – no caso, ser “menininha” é considerado insulto.

“Isso tem início nos primeiros anos e se arrasta por toda a vida”, lamenta Renata Mizrahi. “A hipermasculinização e hiperfeminilização se impõem às crianças desde o começo da vida. Até os brinquedos que são destinados para um ou para o outro são reflexos de uma tentativa de simplificar o mundo baseado em estereótipos de gênero, cuja origem não passa de mera construção social. Com este espetáculo, quero provocar a reflexão sobre educação infantil, sobre o quanto deixamos as crianças serem quem são, ou se estamos oprimindo a partir de uma conduta social automatizada”, completa a autora.

Com produção da Palavra Z Produções Culturais, apresentado pelo Ministério da Cultura e pelo Instituto Vale Cultural e com patrocínio do Instituto Vale Cultural através da Lei Rouanet, o espetáculo “Gabriel só quer ser ele mesmo” traz músicas originais em seus 50 minutos de duração – todas criadas por Renata e Marcelo Rezende e interpretadas pelo elenco que, além de cantar, toca instrumentos como violão, pandeiro, kazoo, escaleta, tambor grave, castanhola, agogô de coco, chocalho pequeno, ukulele e triângulo. Além de Vinicius Teixeira, completam o elenco: Flora Menezes, Julia Ludolf, Marcos França, Vicente Coelho e Clara Santhana.

Outro destaque é o cenário assinado por Mina Quental, idealizado em cima de cubos coloridos e de acessórios que simbolizam as mudanças de ambientes como o apartamento de Gabriel, a sala de aula e o pátio da escola. Também fazem parte da equipe criativa Ana Luzia Molinari (iluminação) e Flávio Souza (figurino).

O musical está há três anos em circulação por todo o país, sempre com sucesso de público, e marca a primeira parceria de Renata Mizrahi com o produtor Bruno Mariozz, que, há nove anos, desenvolve um importante trabalho teatral voltado para o diálogo entre adultos e crianças, com temas profundos e sem subestimar a lógica infantil.

Em São Luís, serão duas sessões especiais do espetáculo infantil no TAA: no dia 15 de novembro, às 17h e às 19h, com classificação indicativa livre. Além de gratuitas, as sessões também contarão com acessibilidade de audiodescrição e intérpretes de libras. E após cada apresentação, será realizado um debate sobre educação infantil com a plateia e o elenco da peça.

O Teatro Arthur Azevedo fica localizado na Rua do Sol, S/N, no Centro de São Luís. Os ingressos estão disponíveis na bilheteria do teatro. Para mais informações sobre o musical, acesse: https://www.instagram.com/gabrielsoquerserelemesmo/.

Oficina

Já no dia 16, às 10h, também gratuita e no Teatro Arthur Azevedo, será oferecida uma oficina gratuita sobre dramaturgia infanto-juvenil, ministrada por Priscila Vidca, co-diretora do espetáculo. A oficina é destinada a quem quer aprender a escrever para o público infanto-juvenil e busca estimular a escrita para teatro a partir de cenas e textos pautados por temas contemporâneos na linguagem infantil.

No encontro, serão lidos textos de Renata Mizrahi e de outros autores. Entre as propostas da oficina, estão discussões sobre a dramaturgia para o conteúdo infanto-juvenil e, também, a realização de exercícios de escrita. “A intenção é que os alunos possam criar cenas com motivação dos personagens, a partir também da importância de diálogos criativos. Nesta oficina, eles [os alunos] poderão aprender também sobre a construção básica de texto como sinopse”, destaca a diretora Priscila Vidca sobre a oficina.

As inscrições são gratuitas e destinadas a estudantes, profissionais e o público em geral.

Histórico do musical

O espetáculo ganhou 1º lugar no edital da Eletrobrás Furnas em 2019 e estreou em janeiro de 2020, no Sesc Tijuca, no Rio de Janeiro. Durante a pandemia, fez sessões on-line gratuitas nas unidades do Sesc Rio. Em outubro de 2021, retornou presencialmente no Teatro Petra Gold, com uma temporada de um mês, obtendo enorme sucesso de público e ganhou primeiro lugar no Circuito Sesi, onde se apresentou em novembro nos teatros Sesi Duque de Caxias e Jacarepaguá.

Em agosto de 2022, o musical foi apresentado no Sesc Valença (RJ) e fez três apresentações no Teatro dos 4, no Shopping da Gávea. Também fez uma apresentação para as turmas da escola São Vicente de Paula (Cosme Velho) e para a Ong Vinde A Mim, na Tijuca, também no Rio de Janeiro. Em 2022, ficou novamente em 1º lugar – desta vez, no edital de Ocupação Glauce Rocha da Funarte, e se apresentou no mês de abril de 2023, com sucesso de público.

Em junho, a peça se apresentou no Festival do Midrash. Em julho, fez duas apresentações em Itaguaí através do edital da Vale e foi selecionada para o Festival de Teatro Musical de Niterói. Em agosto, a peça se apresentou no Festival de Teatro do CBTIJ, na Arena Jovelina Pérola Negra.

Ficha técnica

Texto: Renata Mizrahi;

Direção: Renata Mizrahi e Priscila Vidca;

Elenco: Clara Santhana, Flora Menezes, Julia Ludolf, Marcos França, Udyle Procopio e Vinicius Teixeira;

Músicas: Renata Mizrahi e Marcelo Rezende;

Direção musical: Marcelo Rezende;

Direção de produção: Bruno Mariozz;

Cenário: Mina Quental;

Iluminação: Ana Luzia Molinari;

Figurino: Flávio Souza;

Programadora Visual: Patricia Clarkson;

Design gráfico: Rafael Prevot;

Fotografias: Dalton Valério;

Produção: Palavra Z Produções Culturais;

Idealização: Renata Mizrahi e Teatro de Nós Produções Artísticas.

Centro histórico de São Luís ganha neste sábado, novo teatro, com 70 lugares

Visualização da imagemArtistas, produtores e o público maranhense ganharão neste sábado, 21, um novo teatro, com capacidade de 70 lugares. O Teatro Tramando será inaugurado às 18h30, em um bangalô de 1930, situado na rua Isaac Martins, 64, no Centro Histórico, próximo a Fonte do Ribeirão, que foi totalmente reformado e adaptado para sediar o espaço artístico. Possui o palco “Conceição Paixão, tipo italiano, iluminação em led e moderno sistema de sonorização.

O espaço tem acessibilidade, conforto, segurança, estacionamento fácil e cantina com guloseimas que serão disponibilizadas durante e depois das apresentações com direito ainda a um bate papo com os artistas. A inauguração do teatro  terá apresentação da peça “João e Maria”. Neste sábado, 21, e no domingo, 22, iniciará às 18h30. Classificação livre. Os ingressos custam apenas R$ 40 reais (inteira) e R$ 20 reais (meia entrada). Podem ser adquiridos via pix: 98 98123 4187. Mais informações e contatos com a produção/pauta: Helena Travassos 98837 8851.

Espetáculo Kafka e a boneca viajante será apresentado neste fim de semana, em São Luís

Visualização da imagemUma história curiosa, que não despertou de sonhos intranquilos, mas da imaginação popular. Contam que, enquanto caminhava por uma praça perto de sua casa, o escritor Franz Kafka (1883-1924) encontrou uma menina que chorava por haver perdido sua boneca. Sensibilizado, Kafka passou a escrever cartas à menina, descrevendo suas aventuras pelo mundo. Contada em livros, contos e peças pelo mundo, a bela história intriga até hoje, pois nunca foram encontradas as cartas tão pouco a menina que fez um dos escritores mais famosos e influentes do século XX contar suas aventuras. A história também inspirou o escritor catalão Jordi Sierra i Fabra e ganha corpo por meio do espetáculo Kafka e a boneca viajante que será apresentado em São Luís (MA), nesta sexta-feira, 15, e no sábado, 16 de setembro, no Teatro Arthur Azevedo, às 19h30, com público voltado para todas as idades.

Sucesso de público no Rio de Janeiro, a peça com dramaturgia de Rafael Primot, direção de João Fonseca e direção musical de Tony Lucchesi, conta com Alessandra Maestrini, André Dias, Carol Garcia e Lilian Valeska no elenco. Idealizada pelo empreendedor cultural Felipe Heráclito Lima e produzida por Maria Angela Menezes e Amanda Menezes, a montagem inédita iniciou turnê em Porto Alegre e, após a temporada na capital ludovicense, seguirá para Belo Horizonte, Brasília e São Paulo.

“Quando Felipe me procurou com a ideia de adaptar o livro do Jordi, eu já conhecia a história das cartas. O livro é curto, voltado ao público infanto-juvenil e conta essa história de uma maneira simples. O desafio foi fazer um espetáculo um pouco mais profundo, levando para o universo adulto. E aí resolvi trazer elementos da vida de Kafka para a história da própria garota, coisas que o escritor passou na infância dele, como a relação conturbada com o pai. E também referências a seus livros”, explica Rafael Primot.

Metalinguagem – A narrativa não linear reforça o ritmo ágil da montagem, alternando passado, presente e futuro, assim como a realidade vivida pelo Sr. K (Kafka, vivido por André Dias), sua esposa Dora (Lilian Valeska) e a menina Rita (Carol Garcia) é atravessada pelo mundo ficcional das cartas, onde Brígida, a boneca interpretada por Alessandra Maestrini, ganha vida. A metalinguagem é outro recurso utilizado, como explica João Fonseca: “O jogo cênico proposto pela dramaturgia do Rafael tem uma agilidade e eu entendi que tinha que fazer uma brincadeira teatral, com os atores se arrumando em cena, se maquiando, lembrando que é um jogo, uma brincadeira. É um combinado, um faz de conta que todos, inclusive a criança, sabe que não é real”. Na construção da mise en scène, destaca-se também o trabalho de direção de movimento de Márcia Rubin, em especial da personagem de Maestrini.

Trilha sonora – A trilha é um caso à parte e se impõe como elemento dramatúrgico. No repertório, interpretado pelo elenco, estão músicas de artistas como Caetano Veloso, Candeia, Cartola, Chico Buarque, Djavan, Lenine, Raul Seixas e Rita Lee e até uma composição inédita assinada por João Fonseca e o diretor musical Tony Lucchesi, que também assina os arranjos: “Eu e o João tivemos liberdade para escolher canções que pudessem contribuir com a dramaturgia, ficassem orgânicas dentro do que a cena pede. E durante o trabalho com os atores nos ensaios, outras ideias foram aparecendo. Há ainda uma canção original que eu e João compusemos, cantada pela menina, num momento muito emocionante”, adianta Tony.

Cenografia e figurino – A cenografia de Nello Marrese reforça o simbolismo da passagem do tempo, seja do fim da vida do escritor, da transformação da menina em mulher e da viagem da boneca pelo mundo. Cubos, alguns móveis, um móbile, selos, carimbos, além de um fundo neutro para valorizar o desenho de luz criado por Paulo César Medeiros, compõem a cena. João Pimenta criou figurinos que remetem à época em que Kafka viveu seus últimos anos, na década de 1920. “Estamos sempre no fio da navalha de não infantilizar, mas também preservar essa singeleza da história. É um grande escritor à beira da morte, sem forças para escrever e de repente encontra uma menina, a dor daquela menina, que era um pouco como ele, faz com que ele retome a escrita. Como a arte transforma tudo, como a arte conseguiu curar a menina, como ele adquiriu esse último prazer na vida, achando energia para escrever”, analisa João Fonseca.

Programação itinerante do Festival Amazônia Encena Na Rua levará arte e cultura para o interior do maranhão

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Após uma surpreendente abertura em São Luís, o Festival Amazônia Encena na Rua está pronto para levar sua jornada cultural itinerante para mais cidades, espalhando arte, diversão e reflexão por toda a região.

O festival, que atraiu um público impressionante de mais de 5 mil pessoas na Praça Nauro Machado, no Centro Histórico da capital maranhense, segue seu percurso com uma programação abrangente, que inclui oficinas e apresentações teatrais, por três cidades do interior do Maranhão.

A programação itinerante irá passar por Vitória do Mearim, Santa Inês e Açailândia oferecendo oficinas de Elaboração de Projetos Culturais, seguidas por divertidas apresentações do espetáculo “Os Cenouras”, do Rio de Janeiro.

Essa extensão do festival visa levar a experiência teatral para além da capital, proporcionando às comunidades do interior a oportunidade de se envolver com a cultura e as artes de uma forma única.

Abaixo, as datas e locais da programação itinerante:

VITÓRIA DO MEARIM

Oficina de Elaboração de projetos

Data: 15 de agosto, às 15h, na Escola Municipal Raimundo Bógea;

Inscrição: https://bit.ly/3OyKhaL.

Apresentação do espetáculo “Os Cenouras” (RJ);

16 de agosto, às 19h – Quadra de Coque.

SANTA INÊS 

Oficina de Elaboração de projetos;

Data: 17 de agosto, às 9h – Auditório do SEBRAE – R. do Comércio, 900 – Centro;

Inscrição: https://bit.ly/3DG5vgo.

Apresentação do espetáculo “Os Cenouras” (RJ);

18 de agosto, às 19h, Praça da comunidade Juçaral do Capistrano.

 AÇAILÂNDIA 

Oficina de Elaboração de projetos;

Data: 19 de agosto, às 14h – Viena Educar;

Inscrição: https://bit.ly/3OCgZYU.

Apresentação do espetáculo “Os Cenouras” (RJ);

20 de agosto, às 19h, em Pequiá, Praça Maçaranduba.

A programação itinerante do Festival Amazônia Encena na Rua visa conectar pessoas de diferentes cidades por meio das artes, proporcionando oportunidades educacionais e culturais únicas.

As oficinas de Elaboração de Projetos Culturais buscam capacitar os participantes a criar e desenvolver suas próprias iniciativas culturais, contribuindo para a diversidade cultural da região.

Sucesso em São Luís

 A programação em São Luís se destacou por atrair milhares de pessoas, transformando a escadaria da praça Nauro Machado em um Teatro Grego. Durante 6 dias, entre 8 e 13 de agosto, se transformou em um epicentro de alegria e inspiração, com mais de 5 mil pessoas assistindo grandes obras do teatro de rua amazônico e brasileiro.

Um dos destaques foi o espetáculo “O Auto da Compadecida”, apresentado pelo Grupo Maria Cutia, de Minas Gerais, que atraiu um público de 1.200 pessoas no último dia 12 de agosto. A reimaginação dessa obra-prima da cultura brasileira com sotaque mineiro encantou e cativou os espectadores, marcando uma noite inesquecível de teatro.

Sobre o Festival Amazônia Encena na Rua

 O Festival Amazônia Encena na Rua é um evento cultural anual que busca levar as artes cênicas e circenses para espaços públicos e ruas da Amazônia Legal, democratizando o acesso à cultura e proporcionando experiências únicas para as comunidades.

Com uma programação diversificada, o festival promove a circulação da arte amazônica pelos estados que a compõe, enriquecendo as cidades e unindo pessoas por meio da arte.

Sobre “Os Cenouras” em São Luís

 Em “Os Cenouras”, Afonso Xodó e Prego trazem ao público uma divertida aula sobre os cuidados que devemos ter quando o assunto é o lixo e a importância da reciclagem e reutilização de materiais. Porém, a aula é repleta de confusões e interrupções, resultando em uma guerra de lixo entre esses dois parceiros atrapalhados.

Através de conflitos e reviravoltas, eles percebem que a cooperação é a chave para um final feliz, contando com a participação ativa da plateia para essa grande lição.

Ficha Técnica:

Texto e Interpretação: Fabio Freitas e Leo Carnevale;

Direção: Márcio Libar;

Figurinos, Adereços e Cenário: Valdevinos de Oliveira;

Produção do Espetáculo: Carnevale Produções.

A programação é totalmente gratuita. O Festival é realizado com recursos da Lei de Incentivo à Cultura, idealização do O Imaginário, com patrocínio master da Energisa e Instituto Cultural Vale e realização do Ministério da Cultura e Governo Federal.

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