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Câmara de São Luís aguarda projeto para iniciar debate sobre a revisão da Lei de Zoneamento

O primeiro semestre na Câmara Municipal de São Luís (CMSL) foi movimentado devido às discussões da revisão do Plano Diretor.  Agora, o segundo semestre gira em torno dos pormenores da revisão Lei de Zoneamento – instrumento que é um complemento do Plano Diretor, que divide a cidade em zonas, e para cada uma delas define qual vai ser a intensidade da ocupação (o tipo de uso, se pode ser comercial ou residencial e o tamanho de edifícios e residências) –, o que impacta nos limites do que pode ou não ser construído.

Em entrevista à Agência Câmara, o presidente da Comissão de Assuntos Metropolitanos, vereador Álvaro Pires (PSDB), afirmou que a Casa ainda aguarda receber a minuta final do Projeto de Lei que trata da revisão da norma urbanística. Ele destacou ainda que a capital maranhense passa por um enorme problema com a falta de uma norma atualizada.

“São Luís tem passado por um enorme problema por falta de um Plano Diretor e uma Lei de Zoneamento. Se você analisar o novo censo, a cidade perdeu população. Nós tivemos uma perda absurda. Estávamos estimando 1,2 milhão e o novo censo estimou 1,036 milhão. Isso acontece porque nossa cidade cresce de forma desordenada”, frisou.

Os vereadores aguardam o prefeito Eduardo Braide (PSD) enviar a proposta ao parlamento municipal. No entanto, essa pendência está com os dias contados. Na solenidade de sanção da Lei nº 7.122/2023, que trata da revisão do Plano Diretor, a presidente do Instituto da Cidade, Pesquisa e Planejamento Urbano e Rural (Incid), Érica Garreto, falou dessa próxima etapa. “Com um processo do Plano Diretor encerrado, a partir daqui nós podemos fazer a Lei de Zoneamento, que já está 30 anos defasada”, explicou a presidente.

De acordo com Álvaro Pires, em 2023, Lei de Uso e Ocupação do Solo de São Luís completa 31 anos e, apesar do Estatuto da Cidade (Lei Federal n. 10.257) prevê a revisão do Plano Diretor a cada 10 anos conforme seu artigo 39, a capital maranhense demorou muito para cumprir tal recomendação, pois até o mês de abril deste ano, o Plano Diretor vigente era o de 2006 (Lei 4.669/06) e a sua Lei de Uso e Ocupação do Solo é ainda mais antiga, de 1992 (Lei 3.253/92).

“A necessidade de revisão periódica do Plano Diretor e seu instrumento — a lei de uso e ocupação — não é apenas uma exigência legal, mas permite que se possa observar se o que se esperava, seguiu o plano e, se não seguiu, traçar novos rumos atualizando a lei às novas demandas da sociedade”, concluiu Pires.

O que é o Zoneamento?

Zoneamento é o conjunto de regras – de parcelamento, uso e ocupação do solo – que define as atividades que podem ser instaladas nos diferentes locais da cidade (por exemplo, se é permitido comércio, indústria, residências, etc.) e como as edificações devem estar implantadas nos lotes de forma a proporcionar a melhor relação com a vizinhança.

Tendo em vista a ampla diversidade de atividades, a extensão territorial do município e a diversidade dos bairros, é necessário estabelecer regras distintas para as diferentes regiões. Para tanto, a Lei de Zoneamento divide o território em porções – denominadas zonas – e cada zona reúne um conjunto de regras para um determinado local. E é com base nessas regras que a Prefeitura autoriza a construção de novos edifícios e a instalação de novas atividades nos bairros (por meio de alvarás e licenças de funcionamento).

A definição dessas regras, e a sua aplicação no território, deve seguir as diretrizes estabelecidas no Plano Diretor – Lei nº 7.122/2023 –, pois é ele que dá a direção para mudar a cidade ao longo dos próximos 10 anos e torná-la mais justa e agradável para viver.

Parcelamento: Define o dimensionamento do lote e as regras para divisão dos lotes e glebas;

Uso: Define as atividades permitidas no lote;

Ocupação: Define regras para ocupação do lote.

Outros instrumentos

Além do Plano Diretor e da Lei de Zoneamento, a Legislação Urbanística do município conta ainda com os instrumentos urbanísticos de Zonas Especiais de Interesse Social – ZEIS e Estudo de Impacto de Vizinhança – EIV e a Lei da Toponímia.

Câmara Municipal realiza a festa junina ‘Nosso Arraial’ nesta sexta-feira, 16

O Legislativo Municipal da capital maranhense realiza, nesta sexta-feira (16), o “Nosso Arraial”, com uma vasta programação. Com slogan “A festança junina de quem faz a Câmara Municipal”, o evento será no pátio da Casa, em um espaço com ornamentação temática, com barracas de comidas típicas e palco para apresentação dos grupos folclóricos.

O arraial contará com uma diversidade de ritmos e sotaques, que terá início às 17h, com a apresentação da quadrilha “Fogueira Viva”. A programação segue às 18h, com a Cia. Encantar, grupo parafolclórico que irá fazer um passeio pelos vários estilos da cultura maranhenses, como o bumba meu boi – sotaques de matraca e baixada-, cacuriá, lelê, forró, baião e  coco.

Às 19h será a vez do batalhão do Boi da Maioba, com seu tradicional sotaque de matraca. E para finalizar a noite, a partir das 20h, o arraial terá uma sequência de bois do sotaque de orquestra – Boi de Nina Rodrigues, Boi de Axixá e Boi Pirilampo.

Vereadores apresentam propostas para melhorar trânsito em São Luís

Com o objetivo de garantir melhorias no trânsito de São Luís, vereadores apresentaram diversas solicitações em sessões da Câmara Municipal. As proposições tratam da implantação de sinalização, construção de paradas de ônibus, intervenções em vias, entre outras.

Em requerimento, o vereador Aldir Júnior (PL) solicitou que seja implantada sinalização horizontal e vertical no cruzamento das avenidas Contorno Leste e Joaquim Mochel, no Cohatrac.

Em outro pedido, o parlamentar pediu a instalação de parada de ônibus com cobertura na MA-203, no Araçagi. A estrutura deve ser instalada próximo ao Condomínio Villa Fiore, ao lado do Condomínio Alphaville. As propostas foram encaminhadas à Agência Estadual de Mobilidade Urbana (MOB), à Prefeitura de São Luís e à Secretaria Municipal de Obras e Serviços Públicos (Semosp).

O vereador Octávio Soeiro (Podemos) apresentou indicação para que o Governo do Estado busque junto à Infraero a concessão de uma faixa territorial às margens do sítio aeroportuário do Aeroporto Internacional Marechal da Cunha Machado, trecho da Avenida José Sarney.

“A Infraero é o executor de políticas públicas da infraestrutura aeroportuária. A finalidade do nosso pedido é permitir obras de ampliação, melhor urbanização e estruturação desta que é uma das principais vias de acesso à zona rural e diversos bairros populosos de São Luís”, explicou o parlamentar.

Serviços de reparos e recuperação do calçamento da ciclovia da Avenida São Luís Rei de França foi tema de indicação do vereador Thyago Freitas (Sem Partido). O pedido foi encaminhado à Secretaria de Estado de Segurança Pública (Sinfra).

Em outra proposição, o parlamentar solicitou à Secretaria Municipal de Trânsito e Transportes (SMTT) a instalação de sinais no cruzamento da Avenida 06 com a Rua 08, do 4º Conjunto Cohab. “São iniciativas para melhorar o trânsito e o serviço de transporte público da capital para garantir a devida segurança aos condutores e pedestres. Precisamos de um transporte público com mais qualidade para os usuários”, ressaltou Thyago Freitas.

O bairro Vila Sarney e o trecho da Via Expressa foram contemplados nas propostas do vereador Ribeiro Neto (Mais Brasil). Para a Vila Sarney, ele apresentou indicação para instalação de redutores de velocidade nas ruas Tancredo Neves e do Ribeirão, em frente às igrejas Adventista, Assembleia de Deus e da UEB Mário Pereira. Na Via Expressa, o vereador solicitou a instalação de abrigos para os usuários do transporte coletivo.

Em requerimento, o vereador Raimundo Penha (PDT) solicitou aumento na frota de ônibus que serve o bairro Bequimão. Todos os pedidos dos vereadores foram apresentados na casa legislativa e encaminhados aos órgãos de competência.

Vereadores de Morros têm mandatos cassados por fraude à cota de gênero

Por 6 votos contra 1, os membros do Tribunal Regional Eleitoral do Maranhão, seguindo o voto-vista divergente proferido pelo presidente, desembargador José Luiz Oliveira de Almeida, decretaram a nulidade dos votos recebidos pelo Partido Democrático Trabalhista nas eleições proporcionais de 2020 em Morros, cassando o respectivo DRAP e os diplomas de Amanda Betiane Sousa Muniz e Cláudio Fernando Nascimento da Silva e seus suplentes, assim como recálculo dos quocientes eleitoral e partidário.

A decisão foi de acordo com o entendimento do Ministério Público Eleitoral (menos a parte relativa à sanção de inelegibilidade), tendo sido vencido o relator do processo, juiz André Bogéa.

O julgamento ocorreu na tarde desta segunda, 8 de maio, durante sessão híbrida do TRE-MA, em Ação de Impugnação de Mandato Eletivo (AIME) que tramita sob o número 0600447-14.2020.610.0110.

Autor da AIME, o Ministério Público pedia a aplicação da sanção de inelegibilidade de 8 anos a Josimara do Nascimento, cuja candidatura foi considerada fictícia por fraude ao sistema de cota de gênero.

Em seu voto, o desembargador José Luiz considerou que, em sede de AIME, inexiste lugar para a imposição de tal penalidade, apresentando jurisprudência para tal, tendo em vista que Josimara do Nascimento, no início da campanha eleitoral de 2020 e na sua posterior desistência informal, não vislumbrou violação ao que impõe o artigo 10, § 3º, da Lei nº. 9.504/1997.

No entanto, após se aprofundar no acervo probatório do caso, viu-se diante de candidatura fictícia, pois foram claras as evidências de votação zerada; contas julgadas como não prestadas; ausência de ato efetivo de campanha; desistência informal da candidatura a partir da ruptura do vínculo conjugal, em momento anterior à convenção partidária; e ausência de assistência do Partido pelo qual concorreu.

“Assim, reconhecendo a sutileza das questões fáticas envolvidas, com todas as vênias às criteriosas conclusões do relator, delas divirjo, reconhecendo suficientemente demonstrada a índole fraudulenta da candidatura de Josimara do Nascimento”, registrou em seu voto o presidente.

Confira as solicitações para melhoria no trânsito e transporte de São Luís

Na sessão ordinária da última quarta-feira (23), os vereadores da Câmara de São Luís aprovaram diversos requerimentos para promover melhorias no trânsito e transporte da capital. Confira as solicitações:

Angelim

De autoria da vereadora Karla Sarney (PSD), o requerimento n.º 880/22 solicitou à prefeitura de São Luís, em caráter de urgência, o retorno da parada de ônibus que ficava em frente ao sinal da Avenida Jerônimo de Albuquerque, no bairro do Angelim.

A proposta irá oferecer mais conforto para os usuários do transporte público na região, especialmente com a aproximação do período chuvoso.

Turu

Na Avenida General Arthur Carvalho, no Turu, o vereador Chico Carvalho (Avante) solicitou que seja providenciado um abrigo na parada de ônibus localizada na via, em frente ao condomínio Gran Village Brasil II. De acordo com o parlamentar, o pedido é oriundo de uma solicitação dos próprios moradores.

Jardim São Cristóvão

A vereadora Concita Pinto (PCdoB) solicitou que seja efetuada a finalização da drenagem na Rua Nova Jerusalém e suas travessas, da quadra 214, no Jardim São Cristóvão.

A parlamentar destacou, na justificativa do requerimento, que o serviço não foi finalizado e, em virtude da chegada do período chuvoso, o buraco na via tomou grandes proporções, chegando a requerer a interdição da via, para a passagem de veículos, quanto a de transeuntes.

Jardim América

O vereador Marcelo Poeta (PCdoB) solicitou à prefeitura que seja feita sinalização na Avenida Principal do Jardim América, em São Luís.

Vereadores comentam as eleições federais e estaduais

Na sessão ordinária desta segunda-feira, 3, os vereadores da Câmara Municipal de São Luís comentaram os resultados das eleições que ocorreram ontem, 2. O pleito de 2022 contava com cinco cargos em disputa: Presidente da República, governador, senador, deputado federal e deputado estadual.

O vereador Ribeiro Neto (Patriota) concorreu ao cargo de deputado federal. O parlamentar não foi eleito para o congresso nacional, mas agradeceu os votos que recebeu dos eleitores Maranhenses. “Eu quero fazer um agradecimento especial aos 16 mil maranhenses que foram ontem às urnas e nos presentearam com o seu voto. Quero deixar claro que foram 16 mil votos de confiança e limpos, sem uso do dinheiro público, sem uso do fundo eleitoral. Também quero parabenizar cada colega que teve a coragem de disputar essa eleição dificílima. Quero congratular também o nosso vereador e presidente da Câmara, Osmar Filho (PDT), que teve uma votação expressiva e foi eleito para a vaga de deputado estadual”, disse.

Na oportunidade, o vereador Marcelo Poeta (PCdoB) falou sobre as eleições e sobre a sua campanha para deputado estadual. O parlamentar também não foi eleito para compor a Assembleia Legislativa do Estado. “Fizemos 45 dias de campanha. Uma campanha que eu julgo vitoriosa, que reafirmou minha posição no bairro do Anil. Isso me mostra que estamos no caminho certo. Quero aproveitar para agradecer ao grande Anil, em especial ao Cruzeiro do Anil, que agigantou o nosso nome lá”, pontuou o vereador.

Marcelo Poeta também comentou sobre a eleição para o governo do estado. “Quero dizer que o Maranhão volta a sonhar com um momento de felicidade com a recondução do Carlos Brandão (PSB) ao governo do estado”, destacou.

Outra parlamentar da câmara que concorreu às eleições federais foi a vereadora Rosana da Saúde (Republicanos). Em pronunciamento, ela agradeceu pelo apoio que recebeu dos eleitores e destacou que, mesmo não sendo eleita, saiu mais forte da campanha. “Eu recebi mais de 38 mil votos de confiança e credibilidade. Muitas pessoas falavam que não teria como e não daria certo, que eu não passaria nem de 20 mil votos, mas a gente esteve firme levando às pessoas o nosso trabalho e o nosso desejo de servir o povo do Maranhão. Saímos mais vitoriosos e mais fortes para que a gente possa trabalhar mais pelo nosso povo. Meu muito obrigado”, concluiu.

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