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Maranhense é morta no Rio de Janeiro, com 27 facadas

Uma mulher foi encontrada morta, com 27 facadas, no Morro dos Prazeres, Zona Norte. Maria do Carmo Ferreira Carvalho, de 56 anos, nasceu no Maranhão e morava no Rio havia sete anos.

O caso aconteceu no domingo (24). Nesta quinta-feira (28), o filho da vítima veio até o Rio de Janeiro para prestar queixa na Delegacia de Homicídios e para liberar o corpo, já que o enterro será em São Luís.

Maria do Carmo trabalhava como vendedora em uma loja de bijuterias na Tijuca, Zona Norte.

A DH investiga o crime como feminicídio. O corpo chegou hoje ao Maranhão se está sendo velado em São Luís. O enterro está previsto para amanhã. Com informações do G1 Rio.

Preso autor de homicídio ocorrido dentro de coletivo, na zona rural de São Luís

Na última quarta-feira(29), um mandado de prisão temporária foi cumprido pela Polícia Civil do Maranhão contra um homem investigado por ser o autor do crime de latrocínio que vitimou Wellington Rosa da Silva, morto por um disparo de arma de fogo, dentro de um coletivo na BR-135, em São Luís, no dia 16 de abril deste ano. A prisão foi realizada por policiais militares da Diretoria de Inteligência e Assuntos Estratégicos (DIAE).

O Departamento de Proteção à Pessoa (DPP/SHPP) através de uma minuciosa investigação já havia identificado o autor do crime, inclusive solicitando a expedição do mandado de prisão, mas o investigado passou a ser um foragido. Em seu interrogatório, realizado na sede da SHPP, o preso confessou a autoria delitiva e deu mais detalhes a respeito das circunstâncias do fato.

Após prestar mais esclarecimentos e de ser submetido aos trâmites legais, o investigado foi levado ao sistema prisional onde dever permanecer preso à disposição do Poder Judiciário.

Sindicato dos Rodoviários cobra mais segurança durante reunião com cúpula da segurança pública

A reunião aconteceu na tarde desta sexta-feira (20), na sede da Secretaria de Segurança Pública e foi conduzida pelo secretário, Cel. Silvio Leite. Na pauta, a onda de assaltos a ônibus na Grande São Luís, nos últimos dias. Em uma dessas ações, um motorista chegou a ser esfaqueado pelo criminoso. Felizmente, o Rodoviário já está em casa, se recuperando dos ferimentos e do susto.

Durante o encontro ficou definido a intensificação de ações de fiscalização em toda a Grande Ilha, como na BR 135, assim também como nos terminais de integração da capital, um trabalho conjunto, envolvendo as policias militar e civil, além da guarda municipal.

A pedido do Presidente do Sindicato dos Rodoviários do Maranhão, Marcelo Brito, o Secretário de Segurança se comprometeu em retomar com atividades semelhantes do Batalhão Tiradentes, com policiais atuando em diferentes pontos da capital, abordando os coletivos e desta maneira, garantindo maior segurança aos Rodoviários e também, aos usuários.

No que se refere as últimas ocorrências, o secretário Silvio Leite informou que todos os criminosos envolvidos, foram identificados e presos. Marcelo Brito destacou que o reforço no policiamento em toda a cidade é fundamental, para que os motoristas e cobradores possam trabalhar com mais tranquilidade.

“Os últimos dias estão sendo de terror dentro dos ônibus. Muitos assaltos e criminosos agindo com muita violência. Uma situação insustentável. Viemos nesta reunião, em busca de respostas e de um planejamento para acabar com essa onda de criminalidade no transporte público. Estamos saindo daqui, com vários encaminhamentos tomados. Esperamos que as policias civil e militar executem tudo o que foi traçado, o mais rápido possível, visando a segurança não só dos Rodoviários, mas também dos usuários. Continuaremos atentos e cobrando das autoridades policiais, medidas que visam prender quem comete assaltos nos coletivos”, ressalta Marcelo Brito, Presidente do Sindicato dos Rodoviários do Maranhão.

Vereadora Andrheya cobra justiça pelo feminicídio, ocorrido em Dom Pedro

A vereadora Andrheya do Jurandy (PDT), repercutiu hoje (2) na Câmara Municipal de Presidente Dutra, a tragédia registrada neste fim de semana na cidade vizinha, Dom Pedro. A parlamentar se solidarizou com as mulheres que sofrem todo tipo de violência e aproveitou para chamar atenção da sociedade, para os comportamentos, que podem evoluir para feminicídio, principalmente entre casais.

“Quem ama não mata, quem ama não bate, quem ama cuida, quem ama protege. Em briga de marido e mulher, se mete a colher sim”

Alertou Andrheya durante sessão da Câmara

Andrheya também alertou sobre o machismo, que ainda existe mesmo diante de casos bárbaros como este. Ela disse que em grupos de whatsapp, viu questionamentos sobre a possível motivação do crime, como se a mulher tivesse dado motivos para ser assassinada. “Nada justifica tamanha crueldade”, disse a vereadora, que repudiou todo tipo de preconceito, discriminação e principalmente violência contra as mulheres. Ela pediu justiça para este e tantos outros casos de feminicídio, registrados no Maranhão.

Entenda o caso

O empresário e marido da vítima, Rony Veras Nogueira, 41 anos, matou Ianca Amaral, com vários tiros. O crime ocorreu por volta das às 21h40, na residência do casal, localizado na Avenida Gonçalves Dias,  em Dom Pedro. 

Ainda não se sabe qual a motivação do crime. O autor dos disparos permaneceu trancado em um dos cômodos da casa e depois fugiu. Rony e Ianca se casaram no ano passado e tinham uma filha. Rony Veras Nogueira é dono do Posto e Churrascaria Royal localizado às margens da BR-135 em Dom Pedro.

Acusado de linchamento em 2015, é condenado a 13 anos e 9 meses de prisão

Os jurados do 2° Tribunal do Júri de São Luís condenaram a 13 anos e 9 meses de reclusão Ivan Santos Figueiredo pelo linchamento e morte de Cleidenilson Pereira da Silva, crime ocorrido no dia 6 de julho de 2015, por volta das 15h30, no bairro Jardim São Cristóvão. Os demais acusados – Élio Ribeiro Soares, Ismael de Jesus Pereira de Barros, Cícero Carneiro de Meireles Filho, Marcos Teixeira Barros e Waldecir Almeida Figueiredo – foram absolvidos.

O Conselho de Sentença desclassificou o delito de tentativa de homicídio cometido contra o adolescente A.G.T e o juiz Gilberto de Moura Lima, que presidiu a sessão de julgamento dessa terça-feira (22), condenou Ivan Santos Figueiredo, Ismael de Jesus Pereira de Barros e Marcos Teixeira de Barros a três meses de detenção pelo crime de lesão corporal simples.

Os seis réus foram acusados pelo Ministério Público de linchamento e morte de Cleidenilson Pereira da Silva e tentativa de homicídio contra o adolescente A.G.T.

O julgamento começou às 8h30 dessa terça-feira (22) e só terminou por volta das 2h da madrugada de quarta-feira (23). Foram ouvidas 10 testemunhas e interrogados os seis réus. O adolescente A.G.T. (vítima ) foi a primeira testemunha ouvida. O pai da vítima Cleidenilson Pereira acompanhou a sessão de julgamento desde o início.

Ivan Santos Figueiredo, condenado a 13 anos e 9 meses de reclusão, deve cumprir a pena inicialmente em regime fechado, na Penitenciária de Pedrinhas, em São Luís. O juiz Gilberto de Moura Lima concedeu ao réu o direito de recorrer da decisão do júri em liberdade, considerando que ele é primário, tem bons antecedentes e domicílio certo.

Na sentença, o juiz ressalta que “como num filme de faroeste, em que se faz ‘justiça com as próprias mãos’, em plena luz do dia”, Cleidenilson Pereira foi amarrado, a um poste de iluminação pública, torturado e morto a vista de qualquer pessoa que por ali passasse, fomentando, assim, de forma reflexa, segundo o magistrado, as práticas coletivas de execução sumária de pessoas consideradas criminosas.

Em dezembro de 2020 foram julgados e absolvidos em júri popular pelos mesmos crimes os acusados Alex Ferreira da Silva, Raimundo Nonato Silva e Felipe Dias Diniz, por não existir prova suficiente para a condenação. O julgamento também ocorreu no 2º Tribunal do Júri, localizado no Fórum Des. Sarney Costa (Calhau).

Crimes

Nove acusados foram pronunciados, ainda em outubro de 2017, para irem a júri popular. De acordo com a denúncia do Ministério Público, eles assassinaram Cleidenilson Pereira da Silva, conhecido como Xandão, e tentaram matar o adolescente A.G.T, mediante espancamentos, com chutes, socos e pontapés, pauladas e gargalo de garrafa, conforme atestam os laudos de exame cadavérico e lesões corporais que constam nos autos. Os crimes ocorreram na Rua Coronel Abílio, no bairro Jardim São Cristóvão, em São Luís.

Consta nos autos que o adolescente A.G.T e Cleidenilson Pereira da Silva, que portava um revólver, estavam conduzindo suas respectivas bicicletas na Rua Coronel Abílio, quando resolveram assaltar, à mão armada, o restaurante de propriedade do acusado Waldecir Almeida. Ao chegar na frente ao restaurante onde estavam sentados em uma mesa e almoçando os acusados Élio Ribeiro, Raimundo Nonato Silva e uma testemunha, Cleidenilson Pereira entrou e anunciou o assalto apontado a arma em direção ao dono do estabelecimento, ficando o adolescente do lado de fora dando cobertura ao assalto. Um dos acusados empurrou uma mesa na direção Cleidenilson Pereira e, em ato contínuo, outros dois o impediram de efetuar disparos no local.

Segundo provas testemunhais, Cleidenilson Pereira ainda tentou efetuar alguns disparos mas os mecanismos que deflagram tiros do revólver não funcionaram e a arma falhou no momento em que foi acionado o gatilho. Houve uma correria generalizada no local. O adolescente A.G.T tentou fugir em sua bicicleta, mas foi derrubado por uma pessoa. Ainda, de acordo com as testemunhas, foi nesse momento que os réus começaram a violência contra Cleidenilson Pereira e o adolescente que, de pretensos réus no crime de roubo, passaram e ser vítimas de linchamento.

Conforme a denúncia, após as vítimas terem sido contidas em suas ações criminosas, o denunciado Ivan Santos Figueiredo, filho de Waldecir Almeida, saiu de dentro de sua residência, localizada ao lado do restaurante do pai, e passou a agredir Cleidenilson Pereira com inúmeros socos e chutes, enquanto a vitima estava sendo segurada por outras pessoas. Em seguida, os denunciados levaram Cleidenilson Pereira para o outro lado da rua, sendo espancado e ferido com um gargalo de garrafa no rosto, fazendo com que espirrasse sangue por toda a calçada.

Ao fim das agressões, uma viatura da Polícia Militar, que havia sido acionada via CIOPS, chegou ao local onde as vítimas estavam amarradas e Cleidenilson Pereira já estava morto.

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