Neste sábado (18), a chuva forte provocou deslizamentos de terra na zona rural da cidade de Santa Luzia. Segundo a prefeita França do Macaquinho, duas pessoas morreram e cinco ficaram feridas. As vítimas foram encaminhadas para o hospital municipal.
Antônio Alves Lopes Sales morava no povoado Juruparana. Segundo os bombeiros, a casa dele foi atingida por uma barreira que se rompeu durante a madrugada e ele morreu soterrado. No momento do deslizamento, a família estava dormindo. A segunda morte só foi confirmada na noite deste domingo. Tinta e três famílias estão desabrigadas.
Neste domingo (19), dois helicópteros do Centro Tático Aéreo (CTA) sobrevoaram a área alagada e o Corpo de Bombeiros de Santa Inês estava em solo, fazendo o resgate e atendimento das vítimas.
A prefeita França do Macaquinho e o deputado Junior França estão acompanhando de perto a tragédia e reforçaram o socorro às vítimas, que estão sendo assistidas pela prefeitura e governo do estado. Uma campanha foi lançada para arrecadar material de higiene, alimentação e outros itens básicos que as famílias estão precisando. “Nós estamos fazendo a nossa parte, dando total apoio as vítimas e suas famílias, mas muita coisa ainda precisa ser feita. Toda ajuda é bem-vinda e por isso nós estamos recebendo doações no Centro Administrativo, para ampliar ainda mais a ajuda ao nosso povo”, disse a prefeita.
Por meio das redes sociais, o deputado estadual Júnior França se solidarizou com as vítimas e disse que não mediu esforços para buscar ajuda, junto às autoridades desde que soube da tragédia. “Acionei o governo, que mandou imediatamente as equipes pra cidade. Estou junto com a prefeita França do Macaquinho na luta para tentar amenizar o sofrimento das vítimas”, disse.
As buscas continuam, porque ainda tem gente desaparecida.
O prefeito Eduardo Braide assinou, na tarde desta quinta-feira (16), a Ordem de Serviço para restauração do Palacete da Rua Formosa (Afonso Pena), nº 46. O imóvel de cinco pavimentos é um dos mais importantes do Centro de São Luís, pois é um legítimo exemplar e um dos poucos remanescentes da arquitetura luso-brasileira que ainda existem integralmente na cidade.
As obras serão iniciadas nesta sexta-feira (17). O local, depois de restaurado, abrigará uma das secretarias do Município, além de dispor de um espaço para exposições.
“Fazer a restauração deste palacete é um reconhecimento da história da nossa cidade, um imóvel que tem uma rica história e que já abrigou importantes órgãos e empresas de São Luís ao longo da sua existência e, por isto mesmo, conta um pouco da história da nossa cidade. Hoje, ao lado de importantes parceiros como o BNDES, Instituto Cultural Vale, IPHAN, além de nossos técnicos das nossas secretarias, temos a grande felicidade de anunciar sua restauração”, destacou o prefeito Eduardo Braide.
Essa ação é uma realização da Prefeitura de São Luís, por meio da Fundação Municipal de Patrimônio Histórico (Fumph), em parceria com o Instituto Pedra (SP) – que trabalhará com o consórcio Aldrava, formado por duas empresas maranhenses – e financiado com recursos da Lei Federal de Incentivo à Cultura com patrocínio do BNDES e Instituto Cultural Vale.
O Palacete da Rua Formosa foi construído seguindo os padrões do sistema construtivo pombalino, com apurada técnica construtiva e reflexo do próspero momento econômico vivido pelo Maranhão em que São Luís acumulou riquezas da exportação de algodão, arroz e açúcar. O imóvel é datado de 1829 e teve seu térreo utilizado para fins comerciais, sendo os pavimentos superiores destinados para residência de famílias nobres até 1859.
Posteriormente, serviu de sede do Colégio Nossa Senhora da Soledade (1860-1862), abrigou o Hotel Central da capital (1867-1869), serviu de clube familiar e, na década de 1870, passou a ser residência da Família do Comendador Leite (1867-1869), quando passou a ser denominado de Solar dos Leites. Sediou ainda o Tribunal de Justiça do Maranhão por 10 anos (entre 1911 e 1921). Após ter sido comprado por Assis Chateaubriand, de 1945 a 1966 foi ocupado pelos Diários Associados e, por um período de 44 anos, abrigou o jornal “O Imparcial” (1967-1992).
O jornalista Pedro Freire, representante de O Imparcial e presente à solenidade, destacou a alegria em acompanhar a restauração do imóvel histórico.
“Para nós é uma honra participar de um momento como este, que eu chamaria de restauração permanente do nosso prédio da Rua Afonso Pena, nº 46.
Já tivemos muitas pessoas com a visão de restaurar o imóvel, mas não tiveram a receptividade que estamos vendo hoje para reintegrar à cidade este prédio que é uma riqueza para esta cidade e que conta parte da história e do dia a dia do nosso jornalismo e dos profissionais que, de certa forma, permanece lá”, disse o jornalista que trabalhou por quase 50 anos no prédio da Rua Formosa.
“O Palacete da Rua Formosa é um dos mais importantes do Centro Histórico de São Luís. É um imóvel que tem uma complexidade em sua arquitetura, tradicional portuguesa e foi feito com a técnica construtiva da gaiola pombalina. Então, vamos iniciar este desafio que será restaurar completamente o palacete trazendo este tesouro de volta para a sociedade”, destacou a presidente da Fumph, Kátia Bogéa.
Obras
De propriedade do Município desde 1992, o imóvel recebeu obras de reforço estrutural ao longo dos últimos anos e conta com projetos de restauração integral concluídos, ambos serviços contratados pela Superintendência do IPHAN no Maranhão. É com base nesse projeto que o palacete passará por obras de restauro. As obras preveem a restauração de todo o imóvel, com a recuperação do sistema estrutural em gaiolas pombalinas, pisos, forros, portas e janelas, escadas e demais elementos singulares que o constituem.
Além das obras de recuperação estrutural, estão previstas ações de educação patrimonial e de integração das comunidades do
entorno, visando contribuir para o aumento do potencial de geração de renda e de identidade cultural. A restauração permitirá que o palacete seja transformado em um polo para a população e turistas, atendendo mais de 8,4 mil visitantes anualmente.
O uso proposto para o imóvel é abrigar um Centro de Referência do Conjunto Arquitetônico e Urbanístico de São Luís, visto que o edifício é, por si só, um exemplo da arquitetura que foi corrente na capital nos séculos XVIII e XIX. Com isso, surge um novo polo cultural e turístico no Centro de São Luís e, assim, um novo atrativo para a visitação pública.
Além desse espaço de visitação e aprendizado, o imóvel servirá, também, como sede da Secretaria Municipal de Turismo, cumprindo a finalidade da lei que autorizou a sua compra pelo Município, em 1992.
No local, serão disponibilizadas informações e organizadas visitas guiadas, exposição permanente sobre a edificação e sua história, bem como sobre pontos turísticos da Ilha de São Luís, com auditório, mirante e espaço performático.
Estão previstas também medidas de acessibilidade para pessoas com mobilidade reduzida, como a instalação de rampas de acesso, elevador e banheiros adaptados, além de conteúdo expográfico em Braille, desenvolvimento de áudio guia e legendagem dos conteúdos audiovisuais.
Também participaram da solenidade da assinatura da Ordem de serviço, a vice-prefeita, Esmênia Miranda; os secretários Diego Rodrigues (Semcas); Emílio Murad (articulação Institucional); Igor Almeida (Secom); Joel Nunes (Semus); Liviomar Macatrão (Semapa); Manoella Oliveira (IPAM); Mariana Miranda (Semad); Sérgio Mota (CGM); Simão Cirineu Dias (Seplan); Verônica P. Pires (Semispe); e ainda Mara Anchieta (representando a Setur); e o gerente de Obras do Instituto Pedra, Alessandro Percinoto Pompei; superintendente do IPHAN-MA, Maurício Itapary; gerente de Relações Institucionais da Vale no Maranhão, Giselly Pinto; entre outras autoridades.
Recursos
Os recursos para a execução dessa obra, das ações socioambientais e da implantação dos novos usos no Palacete da Rua Formosa advém do edital “Resgatando a História”. Lançado em 2021, o edital é uma iniciativa inovadora para o apoio financeiro à recuperação do patrimônio cultural, com o objetivo de restaurar e revitalizar patrimônio material, imaterial e de acervos memoriais de todo o país, alavancando o poder de impacto e de transformação na sociedade.
Trata-se de uma parceria inédita liderada pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), com o apoio de cinco empresas, entre elas o Instituto Cultural Vale, que também apoia o projeto.
No âmbito dessa parceria, o BNDES comprometeu-se a aportar o montante de R$ 9.478.073,08 e o Instituto Cultural Vale o valor de R$ 5.658.618,00, totalizando R$ 15.136.691,08, sendo R$ 9.828.697,18 correspondentes às obras de intervenção e R$ 5.307.993,90 às ações socioambientais, educativas, equipamentos e mobiliário. Complementarmente, o Município de São Luís comprometeu-se a aportar R$ 2 mi em prestação de serviços para viabilizar a implantação do projeto.
O prefeito de Presidente Dutra, Raimundinho da Audiolar, deu inicio na manhã desta quinta-feira (02), a manutenção asfáltica da Avenida Costa e Silva que dá acesso à rotatória da rodoviária. Os trabalhos se estenderão por boa parte da Avenida Tancredo Neves em pontos que necessitarem de manutenção.
As obras fazem parte do cronograma de trabalhos da secretaria municipal de Infraestrutura, que segundo o secretário Silvio e Silva, irá em breve se estender a outros pontos do município. Em outra frente de trabalho o prefeito realiza a manutenção de algumas ruas no Residencial Colinas Park. A prefeitura está realizando melhorias nas passagens de esgotos e laterais das ruas, que incluem capina e desobstrução de bueiros.
O secretário disse vai intensificar os trabalhos após o período chuvoso. O trabalho agora é emergencial e preventivo, para manter a trafegabilidade em Presidente Dutra. Com informações do blog do Wilque Gomes.
O prefeito Eduardo Braide lançou, nesta quarta-feira (2), no auditório do Palácio La Ravardière, a operação ‘Asfalto Novo’. Na ocasião, o gestor anunciou as intervenções e novas estratégias que serão implementadas nas principais vias e corredores da capital com a finalidade de melhorar a qualidade de vida de condutores de veículos e pedestres.
Ao lado do secretário de Obras e Serviços Públicos (Semosp), David Col Debella, o prefeito mostrou todo o trabalho já realizado pela Prefeitura de São Luís nos últimos anos. Também falou sobre as prioridades para o ano de 2023, que vão melhorar significativamente a mobilidade urbana em São Luís.
“A operação ‘Asfalto Novo’ consiste na retirada de toda pavimentação antiga e colocação de pavimentação nova, com foco nas principais vias e avenidas de maior fluxo em São Luís. Todo esse trabalho será realizado com tratamento na base para que a gente tenha maior durabilidade, assim, vamos economizar com tapa-buracos, direcionando recursos para investir cada vez mais em serviços de infraestrutura em outras vias da cidade”, explicou o prefeito Eduardo Braide, que em seguida, deu exemplo do trabalho realizado na Avenida Litorânea.
“Nos últimos dois anos, só na Avenida Litorânea foram gastos mais de R$ 2 milhões com serviços de tapa-buracos, toda vez que fazíamos o serviço, a chuva vinha e precisávamos voltar lá novamente, por isso, decidimos retirar todo o asfalto velho e colocar um asfalto novo, isso nos permitiu economia e o direcionamento das equipes para outros pontos importantes da cidade”, ressaltou.
Em 2023, serão 150 km de nova pavimentação e R$ 100 milhões investidos dos recursos próprios do Município, com operações já iniciadas nesta quinta-feira (2). Neste início das operações, avenidas como General Artur Carvalho, Lourenço Vieira da Silva e Avenida José Sarney serão priorizadas por possuírem maior fluxo de veículos, em paralelo aos trabalhos que também serão realizados em vários pontos importantes da cidade, como João Paulo, Canto da Fabril, entre tantos outros.
O secretário da Semosp, David Col Debella, falou das estratégias que serão adotadas neste novo momento do programa, a exemplo do que já vem sendo realizado em avenidas importantes e que contam com uma melhora significativa no trânsito de São Luís.
“A exemplo do que já fizemos na Avenida Jerônimo de Albuquerque e na Avenida dos Holandeses, onde retiramos as rotatórias, colocamos novo asfalto e melhoramos o fluxo dos veículos, esse trabalho também será realizado com ainda mais intensidade à noite, para amenizar os transtornos da população durante as obras. É importante lembrar que também contamos com o apoio da Secretaria Municipal de Trânsito e Transportes (SMTT), que nos ajuda no mapeamento dos pontos da cidade onde a manutenção é prioritária, e é este trabalho prioritário que já iniciaremos hoje”, informou o titular da Semosp.
Programa
O programa ‘Asfalto Novo’, desde o seu lançamento em 2021, no bairro Vila Nova República, primeiro ano da gestão do prefeito Eduardo Braide, já implantou mais de 300 Km de asfaltamento em 226 vias e 36 bairros, incluindo vias que nunca haviam sido asfaltadas, sobretudo na Zona Rural.
Bairros como Santa Clara, Aurora, Vila Isabel Cafeteira, Residencial Ribeira, Planalto Turu, região da Lagoa da Jansen, São Cristóvão, Cidade Operária, Matões Turu, Cajupary, Santa Bárbara, Vila Itamar, Residencial Amendoeiras, Cajupe, Vila Romário, Vila Maranhão, Maracanã, Vila Nova República, entre outras comunidades, já foram beneficiadas não só com o capeamento, mas também com outras intervenções como drenagem profunda, drenagem superficial, colocação de meio-fio e sarjeta.
Com isso, a gestão do prefeito Eduardo Braide tem renovado a pavimentação da cidade, recuperando e ampliando a malha viária, garantindo mais mobilidade urbana, mais segurança no tráfego tanto para motoristas quanto para pedestres, reduzindo o tempo de deslocamento no trânsito, entre outras melhorias.
O Carnaval de São Luís – Tem Folia na Ilha, na Passarela do Samba Chico Coimbra (Anel Viário) de 2023, ficará na memória dos foliões ludovicenses que saudaram o retorno dos desfiles dos blocos tradicionais e das escolas de samba, com muita alegria e animação.
A festa, que havia sido suspensa por dois anos em decorrência da pandemia, atraiu o público que marcou presença nos quatro dias de folia organizada pela Prefeitura de São Luís. Casa do Carnaval tradicional da capital, o espaço recebeu, no decorrer da programação, quase 50 agremiações carnavalescas que mostram o que a cidade tem de melhor quando o assunto é a Festa de Momo.
“Fizemos uma festa bonita, valorizando nossos grupos e artistas, que tanto esperaram pelo Carnaval. A Passarela do Samba é um espaço que agrega a cultura carnavalesca local, onde as famílias puderam se divertir. Nós, da Prefeitura de São Luís, estamos felizes por podermos trazer de volta, depois da pandemia, esta grande festa para a cidade”, destacou o prefeito Eduardo Braide.
No domingo (18), ocorreu o primeiro dia dos desfiles das escolas de samba. A apuração para definir os vencedores será realizada nesta quarta-feira (23), no Teatro da Cidade (Centro), sendo que pela manhã serão conhecidos os vencedores dos grupos dos blocos tradicionais e, à tarde, será a vez das escolas de samba.
Quem foi à Passarela do Samba, se emocionou com a volta da folia naquele espaço.
“É muito bom ver essa festa acontecer de novo, de ter essa energia que a nossa Passarela do Samba tem. Estávamos com saudades e, este ano, a festa foi linda”, disse a aposentada Cleonice Saraiva, que foi assistir ao desfile acompanhada da filha, Clara e da neta, de 7 anos.
“Eu adorei. Nunca tinha vindo e achei lindo”, disse a pequena Thayse Saraiva Costa.
“Foram dias de muita alegria, emoção e diversão, com segurança e tranquilidade, considerando toda a estrutura que o prefeito Eduardo Braide preparou para atender ao público, com destaque para grupos organizados e famílias inteiras que vieram prestigiar o nosso Carnaval de passarela. O evento foi uma oportunidade não só para os brincantes participarem da folia, mas para a cadeia produtiva, em que artesãos, bordadeiras, costureiras, carpinteiros, eletricistas, ambulantes, entre outros profissionais, tiveram oportunidade de emprego e renda temporário. Dessa forma, fomentamos a cultura e preservamos o Carnaval genuinamente maranhense”, avaliou o secretário municipal de Cultura, Marco Duailibe.
Foliã de muitos carnavais, a aposentada Maria da Conceição, 67 anos, veio assistir aos desfiles na Passarela do Samba na sexta-feira (17), no sábado (18) e na segunda (20).
“Só não vim no domingo (20) por causa da chuva. Gosto muito do Carnaval e estava com bastante expectativa para a volta dos desfiles na Passarela, que tem uma estrutura confortável, com cadeiras. Vim prestigiar vários parentes meus que vão se apresentar na Império Serrano e na Flor do Samba”, explicou.
Este ano, de forma inédita, a programação foi transmitida, ao vivo, pelo canal da Prefeitura de São Luís no YouTube (veja abaixo).
“Levamos nossa cultura, o nosso carnaval, para o mundo, mostrando nossa diversidade e possibilitando que aquelas pessoas que não puderam vir assistir aos desfiles presencialmente na Passarela, também tivessem como participar da festa. O prefeito Eduardo Braide valoriza o que é nosso, nossa cultura e nossas festas. A Passarela do Samba é um exemplo disso. Por aqui passaram blocos tradicionais, escolas de samba e outras agremiações que não competem, mas que tiveram espaço garantido para se apresentarem”, disse o secretário municipal de Comunicação, Igor Almeida.
Samba no pé
O último dia de desfiles na Passarela do Samba, na segunda-feira (20), foi aberta com a apresentação da alegoria de rua Corso da Melhor Idade, criada em 1998, na Madre Deus. Os 30 componentes da agremiação entraram na avenida na carroceria de um caminhão antigo coberto, todo decorado, cantando marchinhas antigas de Carnaval.
Em seguida, a Turma de Samba Ritmistas da Madre Deus, que existe há 25 anos, movimentou a Passarela com o tema “Eu vou com meu samba”, mostrando a simpatia dos 180 integrantes, em sua maioria idosos, fantasiados em amarelo e preto.
Para esquentar o público antes da entrada das escolas de samba, o Blocão do Jegue Folia fez a festa na avenida com centenas de pessoas com o abadá, cantando sucessos como a “Dança do Jeguerê”, um dos hinos do Carnaval maranhense, tendo à frente o boneco gigante simbolizando o jegue.
A escola de samba Unidos de Fátima iniciou os trabalhos. Criada no bairro homônimo, em 1957, a agremiação trouxe como samba-enredo “Helena Duailibe, justiça e bondade”, fazendo uma homenagem à médica e deputada, valorizando o branco típico da Medicina e outras cores como o amarelo e o azul. O desfile contou com comissão de frente, 12 alas, três carros alegóricos, dois casais de mestre sala e porta-bandeira e bateria, somando 1.200 brincantes.
A ludicidade e magia circenses tomaram conta da passarela no desfile da escola de samba Mocidade Independente da Ilha, que fez festa nas cores azul, dourado e branco, sob o samba-enredo “O circo e a Mocidade fazem a alegria no Carnaval”.
Fundada em 1986, na Cohab, a escola apresentou comissão de frente, 10 alas, dois carros alegóricos, dois casais de mestre-sala e porta-bandeira, dois tripés e bateria, somando 900 integrantes.
A apresentação da escola de samba Império Serrano desenvolveu o samba-enredo “Setenta anos do Jornal Pequeno: Doa em quem doer” de forma organizada e direta, como uma boa narrativa jornalística deve ser.
A comissão de frente trouxe meninos jornaleiros, andando de bicicleta e jogando jornal para o público, seguida de alas e carros alegóricos, contando a história do veículo de comunicação, e da própria imprensa, em ordem cronológica. Entraram na avenida comissão de frente, 12 alas, três carros alegóricos, dois casais de mestre-sala e porta-bandeira, um tripé e bateria, somando 1.500 integrantes. A escola foi fundada em 1957, no Monte Castelo.
A batida contagiante da bateria da escola Turma da Mangueira chamou a atenção da plateia para o samba-enredo “Morada sagrada dos reis da encantaria do Maranhão: uma viagem de fé aos templos sagrados de nossos guardiões”, desenvolvido com proficiência pelas indumentárias deslumbrantes, coreografia elaborada, inclusive abrindo espaço para a arte de drag queens.
A agremiação foi criada no João Paulo, embaixo de uma mangueira, em 1928, e nesta edição do Carnaval de Passarela dispôs de comissão de frente, 12 alas, três carros alegóricos, dois casais de mestre-sala e porta-bandeira, um tripé e bateria, com um total de 1.200 participantes.
O primeiro-casal de mestre-sala e porta-bandeira da Turma da Mangueira, Jadson Martins, 28 anos, e Isa Sousa, 26 anos, deram um show na Passarela, com indumentárias nas cores vermelho e prata intensos. Além de participarem da escola, os dois trabalham em uma companhia de dança.
“É perfil da Mangueira requisitar mulheres que tenham formação em balé clássico para atuar como porta-bandeira, que dominem a técnica dos giros. Além disso, precisamos fazer musculação para ganhar resistência a fim de manter o pique até o final do desfile”, contou Isa Sousa, que também é bailarina e professora de dança.
“A formação profissional em dança nos ajuda a ter mais desenvoltura nos desfiles e a alcançar melhores resultados para a nossa escola”, explica Jadson Martins.
Com um samba-enredo, “Saudade”, a escola Flor do Samba encerrou o Carnaval de Passarela 2023 com uma homenagem às perdas de pessoas para a Covid-19 e a todos os brincantes ilustres que já passaram pela escola, que fizeram história também.
A bateria deu o tom de um desfile que deixou o público extasiado. O carro abre-alas trouxe uma referência ao tempo em um vermelho intenso, o segundo trabalhou com o amarelo e o último com o branco, todos altos e ricamente decorados.
A Flor do Samba contou com comissão de frente, 14 alas, três carros alegóricos, dois casais de mestre-sala e porta-bandeira, um tripé e bateria, com um total de 1.500 integrantes. Foi fundada em 1939, no Desterro.
Realizado pela Prefeitura de São Luís, o Carnaval na Passarela do Samba foi coordenado pela Secretaria Municipal de Cultura (Secult), em parceria com as secretarias municipais de Trânsito e Transporte (SMTT), de Segurança com Cidadania (Semusc), de Saúde (Semus), de Meio Ambiente (Semmam), de Comunicação (Secom) e de Turismo (Setur), e Agência Municipal de Desenvolvimento Econômico e Social (Amdes).
O evento também teve a parceria da Associação Maranhense de Blocos Carnavalescos (AMBC), Academia dos Blocos Tradicionais do Estado do Maranhão (Abtema), Liga das Escolas de Samba e Demais Agremiações Artísticas, Folclóricas e Culturais do Estado Do Maranhão (Liesma), e Conselho Municipal de Cultura (Comcult).
Tem folia na ilha e ela já começou! Com muita batucada e animação, o Carnaval na Passarela Chico Coimbra foi oficialmente aberto pelo prefeito Eduardo Braide, na noite de sexta-feira (17), com a entrega simbólica da chave da cidade à Corte Momesca.
A solenidade marcou o início dos desfiles competitivos dos blocos tradicionais e escolas de samba, que seguem até segunda-feira (20), na Passarela. Na terça-feira (21), a folia da Prefeitura de São Luís segue na Madre Deus, com o desfile dos blocos afros. Na quarta-feira (22), ocorre o São Luís Gospel, com várias atrações, na Praça Maria Aragão.
Ao entregar a chave da cidade ao Rei Momo, Mauro Júnior, à rainha Rayane Moraes e às princesas, Tainara Ribeiro e Taynara Correa, o prefeito Eduardo Braide ressaltou a importância da Passarela Chico Coimbra para a cultura do Carnaval de São Luís e saudou o retorno da Festa de Momo, que há dois anos não era realizada devido à pandemia.
“Nosso Carnaval de passarela é a nossa festa tradicional, que estávamos com saudades e que agora retorna com muito mais vigor, após a pandemia. Preparamos uma festa com muita organização, segurança e capricho
para que o folião possa vir, se divertir e aproveitar, com muita paz no coração, animação e alegria”, disse Eduardo Braide.
O primeiro dia dos desfiles competitivos reuniu blocos tradicionais do Grupo B e ocorreu debaixo de chuva, o que não impediu que o público marcasse presença na passarela para incentivar e torcer por suas agremiações. Foi o caso da professora Joana Ribeiro Sousa, de 70 anos.
“Sou uma foliã. Adoro o nosso Carnaval e nossos blocos tradicionais são uma representação genuína da nossa cultura, por isso venho assistir aos desfiles sempre que posso. A chuva faz parte da festa”, destacou.
O secretário de Cultura, Marco Duailibe, frisou que o Carnaval de passarela de São Luís foi construído a partir do diálogo entre o Poder Público Municipal e as agremiações.
“Ouvimos as entidades, blocos e escolas de samba para que esta festa fosse feita da melhor forma possível. Nossa programação é diversificada e aberta ao público, que tem acesso gratuito e pode assistir aos desfiles com muita segurança e conforto, pois as arquibancadas são cobertas”, observou o titular da Secult.
Durante a solenidade de abertura, o prefeito Eduardo Braide esteve acompanhado da primeira-dama, Graziela Braide; da vice-prefeita, Esmênia Miranda; e dos secretários Marco Duailibe (Secult); Saulo Santos (Setur); Igor Almeida (Secom); Marco Duailibe (Secult) e Henrique Almeida (adjunto Secult); Felipe Mussalém (Amdes); Caroline Marques Salgado (Semed); Kátia Bogéa (Fumph); Sergio Mota (CGM); Karla Lima (Semmam); Diego Rodrigues (Semcas); Mariana Miranda (Semad); do deputado estadual Fernando Braide (PSD) e do suplente de vereador Charles dos Carrinhos (PRTB).