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Mês: setembro 2025 Page 16 of 22

Acusada de envenenar família com ovos de páscoa vai a júri popular

A 3ª Vara Criminal de Imperatriz acolheu integralmente a denúncia formulada pelo Ministério Público do Maranhão, por meio da 8ª Promotoria de Justiça de Imperatriz, titularizada pelo Promotor de Justiça Tiago Quintanilha Nogueira, e pronunciou Jordélia Pereira Barbosa, que será julgada pelo Tribunal do Júri.

Ela é acusada de envenenar ovos de Páscoa entregues à família de Mírian Lira Rocha, o que resultou na morte trágica de seus filhos Luiz Fernando Rocha Silva (7 anos) e Evillyn Fernanda Rocha Silva (13 anos), além da tentativa de homicídio contra a própria Mirian, que sobreviveu após dias de internação em UTI.

As investigações demonstraram que a acusada planejou e executou o crime de forma meticulosa, comprando chocolates, contaminando-os com o veneno terbufós e enviando-os às vítimas acompanhados de um bilhete: “Com amor para Mirian Lira. Feliz Páscoa!!!”.

Na decisão, a Justiça reconheceu a presença de todas as qualificadoras apontadas pelo Ministério Público: motivo torpe (ciúmes e vingança), uso de veneno, dissimulação e crime praticado contra menores de 14 anos.

“Trata-se de um crime que chocou o Maranhão, o Brasil e o mundo. O Júri é a resposta da sociedade para que atrocidades como essa não fiquem impunes”, afirmou o Promotor de Justiça Tiago Quintanilha Nogueira.

O caso alcançou repercussão internacional e será submetido ao julgamento popular, onde a acusada poderá ser condenada por duplo homicídio qualificado e tentativa de homicídio qualificado. (Difusora News)

Padre Marcelo Rossi emociona ao revelar antes e depois da luta contra a depressão: “Atenção!”

Padre Marcelo Rossi relembrou fase difícil em 2016, quando enfrentou depressão e chegou a pesar 60 kg, e mostrou recuperação atual.

Um dos líderes religiosos mais conhecidos do Brasil, o Padre Marcelo Rossi, voltou a comover milhões de fiéis ao compartilhar uma lembrança dolorosa de sua vida. Nesta quinta-feira (4/9), ele publicou em suas redes sociais uma foto de 2016, quando enfrentava uma profunda depressão e chegou a pesar apenas 60 kg, e comparou com uma imagem atual, onde aparece recuperado e saudável.

A batalha contra a depressão

Em 2016, o religioso viveu um dos momentos mais delicados de sua trajetória. A depressão o fez perder peso drasticamente, deixando seguidores e fiéis preocupados. Hoje, aos 58 anos, ele celebra o retorno à saúde e reforça a mensagem de que a vida precisa ser cuidada em todas as áreas: corpo, mente e espírito.

“Amados, muito obrigado pela oração. Dia 20 de maio (meu aniversário natalício, 58 anos). Atenção!!! A importância do cuidado com o tripé: corpo, mente e espírito!!!”, escreveu.

Mensagem de esperança e alerta

O padre reforçou que a alegria do Senhor é a nossa força e deixou uma pergunta direta aos seguidores:
👉 “Vocês estão se cuidando?”

A publicação rapidamente ganhou milhares de comentários emocionados, com fiéis agradecendo por seu testemunho e destacando a importância de falar abertamente sobre depressão.

A polêmica: tabu dentro da igreja?

Apesar da mensagem positiva, o tema abre uma discussão necessária: ainda há muito preconceito dentro de ambientes religiosos quando o assunto é saúde mental. O testemunho de Padre Marcelo ajuda a quebrar barreiras e mostrar que até líderes espirituais podem enfrentar a depressão, e que buscar ajuda não é falta de fé, mas sim um ato de coragem.

Inspiração para milhares

A superação do Padre Marcelo Rossi é mais que pessoal: é um convite coletivo para olhar para dentro, cuidar do corpo, da mente e da espiritualidade, e reconhecer que a vida tem fases difíceis, mas também pode ser restaurada.

Idoso de 90 anos é dado como morto, levado ao necrotério e volta a respirar em Alagoas: erro médico ou falha do sistema?

Idoso de 90 anos foi declarado morto em UPA de Palmeira dos Índios (AL), mas familiares perceberam que ele ainda respirava no necrotério.

O que deveria ser apenas mais um dia de atendimento em uma unidade de saúde de Palmeira dos Índios (AL) se transformou em um dos episódios mais chocantes e perturbadores dos últimos anos.

Um idoso de 90 anos foi declarado morto, encaminhado ao necrotério, mas, para horror e espanto da família, estava vivo – respirando, emitindo sons e apresentando pulso.

A cena lembra um roteiro de terror: parentes desesperados perceberam que o homem, que já havia sido liberado para o necrotério, ainda lutava pela vida. Médicos foram chamados às pressas e confirmaram que havia sinais vitais. O idoso foi novamente levado à UPA, mas acabou falecendo horas depois, na madrugada do dia 3 de setembro.

A direção da unidade insiste que “não houve falha no atendimento” e que todos os protocolos foram seguidos. Mas fica a pergunta: como um ser humano pode ser levado ao necrotério ainda com vida?

A polêmica: erro médico ou descaso com a vida?

Casos raros, como a catalepsia, podem de fato confundir diagnósticos. Mas esse episódio não pode ser tratado apenas como “situação atípica”. Estamos falando de uma família que viu seu ente querido declarado morto e, depois, percebeu com os próprios olhos que ele ainda respirava.

👉 O que teria acontecido se ninguém da família tivesse notado?
👉 Quantas histórias semelhantes podem estar enterradas sem jamais terem sido descobertas?

Esse episódio expõe uma ferida antiga: a precariedade do sistema de saúde, a sobrecarga de profissionais e a frieza burocrática que, muitas vezes, transforma pacientes em números.

O impacto humano

Mais do que uma falha técnica, o que fica é o trauma: familiares passaram por um abalo emocional irreparável. Entre a dor da perda e o choque da possibilidade de um erro médico, a confiança no sistema de saúde fica abalada.

O que esperar daqui para frente

O caso deve ser apurado pela polícia e pela Justiça. A UPA já entregou documentos para investigação, mas a pressão popular é enorme.

Esse não é apenas um fato isolado: é um alerta. A vida não pode ser tratada como estatística.

 

Ex-secretária de Saúde de Pio XII é condenada a 8 anos de prisão por fraudes com recursos do SUS

A Justiça Federal condenou a ex-secretária municipal de Saúde de Pio XII (MA), Paula Celina Gonçalves Batalha, a oito anos e quatro meses de detenção em regime fechado, além de 200 dias-multa, por fraude na aplicação de recursos do Sistema Único de Saúde (SUS). A decisão também será comunicada à Justiça Eleitoral para suspensão de seus direitos políticos.

Segundo o Ministério Público Federal (MPF), Paula Batalha cometeu dispensa indevida de licitação e autorizou a emissão de notas de empenho e ordens de pagamento em duplicidade, durante o exercício financeiro de 2010, quando o município recebeu repasses federais destinados ao Fundo Municipal de Saúde.

Irregularidades confirmadas pelo TCE

Um relatório do Tribunal de Contas do Estado do Maranhão (TCE-MA) identificou 84 dispensas de licitação irregulares, que deveriam ter seguido o processo legal obrigatório para assegurar transparência e igualdade entre fornecedores.
O mesmo documento revelou que a ex-secretária assinou contratos e despesas sem a formalização adequada da dispensa, violando a Lei nº 8.666/1993 (Lei de Licitações).

Além disso, foram detectadas quatro ordens de pagamento e notas de empenho duplicadas, em que a gestora aparecia como ordenadora das despesas.

Defesa rejeitada pela Justiça

Durante o processo, testemunhas — entre elas o ex-secretário de finanças e irmão da ré — confirmaram que os secretários assinavam diretamente os documentos de empenho e pagamento. Em sua defesa, Paula Batalha alegou que não tinha responsabilidade direta sobre os atos, afirmando que apenas assinava papéis preparados pelo gabinete do então prefeito Raimundo Rodrigues Batalha.

A Justiça, no entanto, entendeu que havia participação ativa e consciente da ex-secretária na execução das despesas irregulares, destacando que, como gestora estratégica da saúde, era seu dever garantir que os atos administrativos obedecessem à lei.

Ex-prefeito não foi responsabilizado

O ex-prefeito Raimundo Batalha chegou a ser denunciado, mas não pôde ser responsabilizado porque o prazo legal para sua condenação expirou em 2018, quando já tinha 79 anos. O MPF reconheceu a prescrição, e a Justiça Federal extinguiu o processo em relação a ele em 2019.

Condenação final

Com a decisão, Paula Celina Gonçalves Batalha cumprirá pena em regime inicial fechado e terá seus direitos políticos suspensos. A Justiça não fixou valor mínimo para indenização dos prejuízos causados ao erário.

Ana do Gás destaca resultados da Operação Impacto no combate ao crime organizado

Ana do Gás destaca resultados da Operação Impacto no combate ao crime organizado

A deputada Ana do Gás (PCdoB) parabenizou, na sessão plenária desta quarta-feira (3), o Governo do Maranhão pela Operação Impacto, realizada no dia 29 de agosto pela Polícia Militar em parceria com outras forças de segurança. Segundo a parlamentar, a medida vem reforçando o policiamento ostensivo em todo o Estado.

“A ação já apresentou resultados expressivos em menos de uma semana. Foram mais de 22 mil abordagens de veículos, 82 armas apreendidas, 42 prisões em flagrante, 51 suspeitos conduzidos, 17 veículos recuperados e a apreensão de cerca de uma tonelada de entorpecentes na Região Metropolitana de São Luís”, afirmou a deputada.

Ana do Gás elogiou o comando do coronel Wallace Amorim, recém-empossado, e o trabalho coordenado pelo secretário de Segurança, Maurício Martins. “A Operação Impacto é uma medida efetiva de prevenção e repressão à criminalidade em todo o Maranhão e mostra o compromisso com a segurança. Parabéns a todos os envolvidos neste trabalho”.

A parlamentar também lembrou da valorização da categoria, com reajuste salarial concedido neste ano. “O esforço dos profissionais que arriscam a vida diariamente está sendo reconhecido. A segurança é prioridade e esses resultados precisam ser levados ao conhecimento da população. O Maranhão segue avançando”, concluiu.

Assembleia Legislativa recorre ao STF contra decisão de Flávio Dino e reforça defesa da celeridade processual

A Procuradoria da Assembleia Legislativa do Maranhão ingressou, nesta quarta-feira (3), com Agravo Regimental a fim de reformar a decisão monocrática proferida pelo ministro do Supremo Tribunal Federal, Flávio Dino, no âmbito das Ações Direta de Inconstitucionalidade n⁰ 7603, 7605 e 7780, que tratam da composição do Tribunal de Contas do Estado do Maranhão (TCE-MA). Na prática, o recurso pede a revisão do despacho que determinou o desmembramento de petições e o envio de documentos à Polícia Federal. Também requer que o processo seja levado ao plenário do STF para julgamento das medidas cautelares e dos agravos pendentes.

Entre os pontos destacados na petição, a Alema reforça que, em momento algum, requereu ou sequer insinuou a abertura de investigações contra o governador Carlos Brandão (PSB), até porque o procedimento acarretaria demora ainda maior na apreciação da ADI e por não ser a instância correta para julgamento de autoridade com foro privilegiado. “A Assembleia, em momento algum, requereu ou sequer insinuou a abertura de investigações contra o Excelentíssimo Senhor Governador do Estado, conforme já amplamente demonstrado nos autos, por meio de recurso próprio ainda pendente de apreciação por esta Suprema Corte”, destaca o documento.

A Assembleia também expressa que trabalha, desde o princípio, pela celeridade no julgamento da ação. “É, portanto, absolutamente descabida e ofensiva à institucionalidade a tentativa de imputar ao Legislativo estadual qualquer conduta procrastinatória. Se há, no curso do processo, iniciativas que atentam contra a boa-fé processual e buscam obstruir o regular exercício da jurisdição constitucional, estas não têm origem no Parlamento maranhense, mas na atuação de terceiros que, sem legitimidade adequada, procuram transformar a Suprema Corte em arena”.

Ressalta, ainda, que as medidas cautelares anteriormente deferidas nas ADIs n⁰ 7603, 7605 e 7780, todas sobre a escolha de conselheiro para o TCE-MA, permanecem pendentes de apreciação pelo plenário do STF.

“Tal ausência deliberativa, por mais que derivada da dinâmica própria do processo, não pode ser perpetuada diante das graves repercussões institucionais envolvidas, especialmente quando se constata, como no caso concreto, que o Tribunal de Contas do Estado do Maranhão permanece desfalcado de dois membros efetivos, situação que fragiliza sua capacidade funcional e compromete o desempenho de sua missão constitucional de fiscalização e controle externo da Administração Pública”, reitera.

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