Violência na Cidade Operária leva escolas a suspenderem aulas; SSP reforça policiamento com cerca de 140 policiais.

Violência na Cidade Operária leva escolas a suspenderem aulas; SSP reforça policiamento com cerca de 140 policiais.

Violência provoca medo e paralisação das aulas

O assassinato de Eduardo Lemos Martins, de 19 anos, baleado durante um tiroteio na noite da última terça-feira (21), acendeu o alerta na Cidade Operária, em São Luís. O aumento da violência levou à suspensão das aulas em pelo menos quatro instituições de ensino da região.

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Eduardo foi atingido na barriga e nas costas e não resistiu aos ferimentos. Após o crime, moradores relataram um clima de insegurança generalizado. Muitos pais impediram que os filhos saíssem de casa, e no Centro de Ensino Maria José Aragão, as aulas da tarde foram canceladas devido ao medo entre os alunos.

Escolas que suspenderam as aulas

As unidades que interromperam temporariamente suas atividades são:

🏫 Centro de Ensino Maria José Aragão
🏫 Centro Educacional e Social São José Operário
🏫 Uma escola particular (não identificada)
🏫 Uma universidade (não divulgada)

A previsão é que as aulas permaneçam suspensas até a normalização da segurança na região.

Audiência pública debate segurança no bairro

Na noite desta quarta-feira (22), uma audiência pública foi realizada no Centro de Ensino Maria José Aragão para discutir ações de enfrentamento à criminalidade na Cidade Operária.

O encontro reuniu representantes da Secretaria de Segurança Pública (SSP), lideranças comunitárias e moradores, que cobraram medidas urgentes. Entre os temas abordados, estiveram:

  • O assassinato de Eduardo Lemos;
  • O ferimento de outros jovens em ações criminosas;
  • A criação de um plano de segurança específico para o bairro.

Reforço no policiamento e ações preventivas

A Secretaria de Segurança Pública do Maranhão (SSP-MA) informou que intensificou o policiamento na região, com a mobilização de cerca de 140 policiais e apoio das forças especializadas Rotam, Bope e Batalhão de Choque (BPChoque).

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O reforço está concentrado nas áreas mais críticas e próximas às escolas. A SSP esclareceu, em nota, que não há registro de crimes dentro das unidades escolares, e que o patrulhamento escolar é rotina para prevenir ocorrências.

Medidas da Seduc

A Secretaria de Estado da Educação (Seduc) também divulgou nota informando que mantém contato direto com a SSP para reforçar a segurança nas escolas.

A pasta está organizando reuniões e palestras com foco no acolhimento socioemocional dos estudantes e na disseminação de canais oficiais de denúncia.

A rede estadual possui 14 escolas na Cidade Operária, e quatro delas suspenderam as aulas como medida preventiva.

“A Seduc reafirma seu compromisso em garantir um ambiente escolar de paz e segurança”, destacou o comunicado oficial.