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Categoria: comercio

Incertezas não afastam retomada econômica e Intenção de Consumo avança em setembro, diz Fecomércio

A Pesquisa de Intenção de Consumo das Famílias (ICF) realizada pela Federação do Comércio de Bens Serviços e Turismo do Maranhão (Fecomércio-MA) e Confederação Nacional do Comércio (CNC) apresentou alta de 4,23% em setembro. O avanço de 2,7 pontos do indicador na passagem mensal mostra gradativa melhora na perspectiva no consumo doméstico das famílias de São Luís. Este é o quarto mês consecutivo de crescimento do índice que, em setembro, chega aos 66,5 pontos, maior nível em 2021.

Mesmo com a retomada gradual da economia, a intenção do consumo permanece pessimista (abaixo dos 100 pontos), indicando que as famílias ludovicenses ainda não vislumbram forte otimismo no cenário local. Aquelas com renda mensal de até 10 salários-mínimos sentem de maneira significativa a alta dos preços, acirrando o custo de vida doméstico, fator que impede uma projeção positiva mais acelerada.

No entanto, ressalta-se que, com a proximidade das datas sazonais de fim de ano, o índice de compras para o comércio tem tendência de melhora, incentivado, especialmente, pelo Dia das Crianças e Natal.

“É necessário ter cautela e enxergar este crescimento como uma retomada gradativa ao momento pré-pandêmico, pelo qual havia menor pressão inflacionária, taxa de juros mais baixas e câmbio em menores patamares do que o atual”, ressalta o presidente da Fecomércio-MA, José Arteiro.

Aos poucos, a expectativa de compra das famílias tem crescido. Na avaliação da série histórica de 2021, setembro apresenta o melhor resultado do ano. Em janeiro, a pesquisa marcava 54,3 pontos, ou seja, houve um salto de 22,4% até aqui. Os efeitos negativos da pandemia na vida do consumidor são ainda mais expressivos quando feita a comparação de setembro deste ano com o mesmo período do ano passado. De lá para cá, o crescimento relativo foi de 33,8%.

Acesso ao crédito

O subindicador de ‘compras a prazo’ seguiu a tendência do índice geral da intenção de consumo na percepção do consumidor, tendo variação positiva de 3,88% na comparação com agosto. É preciso salientar que a escalada dos juros para conter a pressão no nível de preços, em especial os dos alimentos, contribui para que este crescimento seja em proporções menores, com expectativa de variação de 2,5% ao mês. A elevação dos juros para conter a inflação, que encerrou o mês de setembro com 6,25%, tende a deixar os juros bancários também mais altos, o que dificulta o acesso ao crédito para as famílias maranhenses que desejarem comprar a prazo.

Perspectiva profissional

O indicador de ‘Perspectiva Profissional’, que mostra a avaliação que consumidor faz acerca das melhorias trabalhistas para os próximos seis meses, segue otimista (acima dos 100 pontos) pelo segundo mês consecutivo neste ano. Em setembro, o índice geral foi de 111,6 pontos, um crescimento de 6,3 pontos em relação ao mês anterior, que equivale a uma aceleração de 5,98%, incentivado, principalmente, pela melhora na expectativa das famílias com renda de até dez (10) salários-mínimos. Esta perspectiva serve como balizador das expectativas gerais do mercado de trabalho e renda familiar, pois a melhora no nível de emprego, que automaticamente decorre em aumento no nível de renda, é revertida, sobretudo, em consumo.

Entenda a ICF

Trata-se de um mapeamento do potencial de venda do comércio, a partir da avaliação dos consumidores de São Luís. A pesquisa mostra aspectos da situação de vida deste público-alvo, entre os quais, capacidade de consumo, segurança no emprego e condições de crédito. A confiança é medida em uma escala de 0 a 200 pontos, sendo 100 pontos a zona de indiferença, abaixo desse indicador é considerado pessimismo e acima é a zona de otimismo.

Blog Noticiar – por Olavo Sampaio

Otimismo do Empresário do Comércio cresce pelo terceiro mês consecutivo em São Luís

Otimismo cresce pelo terceiro mês consecutivo em São Luís
Foto divulgação/internet G1 Maranhão

O setor de comércio, um dos mais afetados pela pandemia no Maranhão, já começa a dar sinais de recuperação com o avanço da vacinação contra a Covid-19. Em São Luís, o otimismo empresarial despontou em crescimento nos últimos três meses, conforme mostra a pesquisa do Índice de Confiança do Empresário do Comércio (Icec), realizada pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Maranhão (Fecomércio-MA) em parceria com a Confederação Nacional do Comércio (CNC).

Em agosto, o Icec permaneceu na zona de otimismo pelo 12º mês consecutivo, com 123,8 pontos, em uma escala que vai de 0 a 200 (sendo 100 pontos a zona de indiferença – abaixo disso é considerado pessimismo e acima é otimismo). Este índice é o maior desde fevereiro.

No comparativo de agosto de 2021 com o mesmo período do ano passado – quando o indicador amargava o patamar de 92,5 pontos, ainda refletido os efeitos mais críticos da pandemia – o salto foi de mais de 31 pontos, ou seja, um crescimento real de 33,8%.

“A confiança empresarial entrou em declínio em março do ano passado, com a chegada da pandemia, atingimos o menor nível de otimismo em junho de 2020. Retomamos a direção da confiança no segundo semestre do ano passado, com o aparente controle da disseminação do vírus. No entanto, a segunda onda da Covid-19 voltou a afetar as perspectivas dos empresários no início deste ano. Agora, com o avanço da vacinação, temos uma retomada mais consistente da confiança dos empresários”, avalia o presidente da Fecomércio, José Arteiro da Silva.

Contratações no comércio

No indicador de ‘Expectativa de Contratação de Funcionários’, com a proximidade do fim do ano, o Icec demonstra um índice de otimismo ainda mais expressivo, representado pelos 150,3 pontos. Já a avaliação acerca das ‘Expectativas da Empresa’, 44,4% dos empresários demonstraram que o seu negócio deve ‘melhorar muito’. Neste quesito, o índice do Icec foi o maior entre todos os subcomponentes que formam o indicador, somando 163,4 pontos.

Com a recuperação econômica gradativa em São Luís, principalmente após a vacinação contra a Covid-19 de toda população adulta e de adolescentes a partir de 12 anos, o indicador de ‘Expectativa do Comerciante com a Economia’ também dá sinais de alavancagem com 154,4 pontos, uma vez que 20,7% dos empresários entrevistados consideram que a economia deve ‘melhorar muito’.

Outro fator que segue reforçando o cenário de otimismo do empresário ludovicense é a retomada, ainda que tímida, dos postos de trabalho no comércio. Dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (CAGED) mostram que, no Maranhão, o setor já superou a zona negativa pela qual passou em meados de 2020. Neste ano, o saldo de empregos é positivo, com um total de 4.748 postos, destes, 908 somente em São Luís.

Sobre a Icec

A pesquisa do Índice de Confiança do Empresário do Comércio tem o objetivo de produzir um indicador com capacidade de medir a percepção que os empresários do comércio têm sobre o nível atual e futuro, de propensão a investir em curto e médio prazo.

Blog Noticiar – por Olavo Sampaio

Dia dos Pais aponta para recuperação das vendas

Fecomércio projeta que vendas podem ter crescimento de até 31,1% em São Luís, quando comparado com 2020.

A data comemorativa do Dia dos Pais é considerada o quarto melhor momento do ano para as vendas sazonais do comércio varejista, ficando atrás do período natalino, Dia das Mães e das Crianças. Para a comemoração deste ano, a Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado do Maranhão (Fecomércio-MA) aponta que há um crescimento de 31,1% nas intenções de consumo das famílias de São Luís na comparação anual, de acordo com os últimos dados do Índice de Confiança das Famílias (ICF) divulgados em julho pela Fecomércio.

No ano passado, o comércio local vivenciava o momento de adaptação aos protocolos sanitários e o início da flexibilização das medidas restritivas quanto ao funcionamento das atividades econômicas, o que ainda afetava fortemente o nível de otimismo dos consumidores. Em julho de 2020, o índice de confiança das famílias de São Luís marcava 47,8 pontos, o mais baixo nível da série histórica de levantamentos iniciados pela Fecomércio em 2010. Hoje, esse índice é de 62,7 pontos, o maior patamar desde maio do ano passado.

O aumento progressivo da confiança das famílias ludovicenses no consumo é justificado pela desaceleração da pandemia após a intensificação da vacinação na capital maranhense, o que possibilitou a eliminação das restrições ao horário de funcionamento do comércio impostas durante o pico da segunda onda da Covid-19, restabelecendo o fluxo de consumidores nos principais polos de varejo da cidade, especialmente nos shoppings e na Rua Grande.

Além disso, o processo de adaptação do varejo para ampliar o atendimento on-line, seja por meio de site, aplicativos ou redes sociais, também vem contribuindo para essa retomada do consumo. Segundo levantamento da Receita Federal, o volume mensal de vendas no varejo eletrônico cresceu, em média, 47% nos cinco primeiros meses deste ano, em relação ao mesmo período do ano passado no Brasil.

Produtos

Tradicionalmente, as pesquisas de consumo realizadas pela Fecomércio para o Dia dos Pais demonstram que a preferência dos consumidores nesse período é constituída pelo tripé: artigos de vestuário, calçados e itens de perfumaria. Para este ano, a projeção segue na mesma linha e, mesmo apresentando dificuldades na recuperação dos níveis pré-pandemia, esses setores deverão movimentar 40% do faturamento total com a data.

Os resultados serão importantes para impulsionar a retomada desses segmentos e a preparação para o período de fim de ano, momento de maior geração de empregos e aquecimento da economia no varejo. No acumulado deste ano em São Luís, os referidos setores ainda apresentam fraca recuperação do mercado de trabalho. Os de vestuário e calçados acumulam saldo negativo de -305 vagas eliminadas e o setor de perfumaria e cosméticos criou apenas 52 postos com carteira assinada, no primeiro semestre.

Nessa perspectiva de recuperação econômica, o Dia dos Pais será a primeira data comemorativa do ano sem restrições de horário para o funcionamento do comércio. No Dia das Mães, mesmo com as medidas restritivas, segundo dados da Pesquisa Mensal do Comércio (PMC) do IBGE, o mês de maio fechou com um crescimento de 23,6% do volume de vendas do comércio varejista maranhense, em relação a maio de 2020. Um estudo da Fecomércio em relação ao nível de confiança dos empresários do comércio de São Luís, mostra que os empreendedores vivem, neste momento, o maior nível de otimismo desde as vendas natalinas do ano passado.

Blog Noticiar – por Olavo Sampaio

Protocolo sanitário para o comércio é destaque na revista da CDL São Luís

Já está disponível de forma digital a primeira edição do ano de 2021 da revista “O Lojista”, publicação institucional da Câmara de Dirigentes Lojistas / CDL São Luís.

Em versão digital, a revista vem com novo visual gráfico e tem como destaque os protocolos sanitários que devem ser seguidos pelo comércio.

Além disso, a revista traz também matérias sobre o SPC Avisa, linhas de crédito para empresas na pandemia, dicas de e-commerce e como vender pela internet, além de muitos outros temas relevantes e de interesse do varejo. 

A revista pode ser acessada nas mídias digitais da CDL São Luís e pelo site. Fica a dica, uma leitura imperdível para todos os lojistas e empreendedores. 

Blog Noticiar – por Olavo Sampaio

Inadimplência de famílias em São Luís bate recorde

 

A Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (Peic), realizada mensalmente pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado do Maranhão (Fecomércio-MA), mostrou que 88,8% das famílias de São Luís iniciaram 2021 utilizando fontes de crédito para financiar o consumo, o que coloca quase 9 de cada 10 consumidores ludovicenses em situação de endividamento.

No entanto, o que preocupa neste momento as famílias é a falta de condições de quitar essas dívidas contraídas. Do total de endividados na capital maranhense, 43,7% das famílias informaram que estão na zona de inadimplência, ou seja, com dívidas em atraso no mês de janeiro. O indicador de inadimplência avançou +5,3% na passagem de dezembro para janeiro. Se comparado com janeiro de 2020, o percentual de famílias com dívidas em atraso cresceu +63,7%.

Em números absolutos, de acordo com o levantamento da Fecomércio-MA, 274.064 famílias de São Luís utilizaram o crédito para suprir suas necessidades de consumo durante o mês de janeiro e por isso são consideradas endividadas. Já 134.915 famílias ludovicenses não conseguiram pagar os débitos, agravando a situação ao gerar o acúmulo de contas em atraso e colocando esses consumidores endividados em situação de inadimplência.

Pandemia

Para a Federação do Comércio, os números da Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (Peic) ainda refletem as consequências da Pandemia do novo coronavírus, apesar dos resultados favoráveis do mercado de trabalho ao final de 2020, puxado, principalmente, pelo setor do comércio varejista de gêneros alimentícios (hipermercados, supermercados, minimercados e mercearias), que encerrou o ano com saldo de +5.249 empregos formais com carteira assinada criados no Maranhão.

Também acompanharam com resultados positivos no mercado de trabalho maranhense, os setores de varejo de produtos farmacêuticos (+744), peças para veículos (+148) e material de construção (+70). Tais segmentos econômicos absorveram os impactos da entrada de recursos das parcelas recebidas pelas famílias em função do pagamento do Auxílio Emergencial do Governo Federal. No entanto, esses efeitos positivos não alcançaram setores como o segmento lojista de vestuário ou calçados, que com as restrições de funcionamento impostas pela pandemia e a queda brusca de faturamento, encerraram o ano com saldo negativo de empregos, eliminando -962 postos de trabalho formais.

Segundo a Fecomércio, o Auxílio Emergencial foi fundamental para sustentar o consumo em alguns setores econômicos específicos. Dados do IBGE apontam que o Maranhão foi o segundo estado do país com maior proporção de domicílios onde um dos moradores foi beneficiário do auxílio emergencial. Estimativas indicaram que 63,7% das famílias maranhenses estavam participando do programa. Com o fim do pagamento das parcelas do auxílio em dezembro, a Federação do Comércio acredita que essas restrições sobre a renda das famílias já apontam reflexos sobre os números da Pesquisa de Endividamento e Inadimplência.

Dados

Dentre os principais tipos de dívida contraídos com maior impacto sobre a renda das famílias, o cartão de crédito permanece como destaque para 71,3% dos consumidores, seguido dos carnês (27,7%), crédito consignado (6,0%), cheque pré-datado (4,6%), crédito pessoal (4,5%).

O tempo médio de atraso para o pagamento das dívidas está em 49,5 dias. Entre aqueles endividados, 84,4% afirmaram ter de 11% a 50% de sua renda mensal comprometida com o pagamento dessas dívidas. Nesse sentido, o nível de comprometimento médio da renda com o pagamento das dívidas em São Luís é de 31,5% dos rendimentos das famílias.

Blog Noticiar – por Olavo Sampaio

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