os nove governadores da Amazônia Legal solicitaram a retomada imediata da habilitação de leitos de UTI para o tratamento de Covid-19, em meio à crescente de casos em todo o país.
Segundo levantamento do CONASS (Conselho Nacional de Nacional de Secretários de Saúde), o Brasil tinha, em dezembro, 12.003 leitos de UTI Covid habilitados pelo SUS. Em fevereiro, esse número caiu para 3.187.
O Maranhão, que chegou a ter 228 leitos de UTI habilitados pelo SUS, hoje possui apenas 15. Para efeito de comparação, apenas o Hospital das Clínicas Integradas (HCI), uma unidade totalmente Covid aberta pelo Governo do Estado, possui 60 leitos de UTI. No momento, o Maranhão possui 306 leitos de UTI disponíveis na rede estadual de saúde.
Os governadores também pediram a retomada do Auxílio Emergencial, pois a persistência da pandemia gera efeitos sociais e econômicos, como aumento do desemprego e diminuição da renda das famílias brasileiras.
O Maranhão recebeu na tarde deste domingo (7), as novas doses da vacina Coronavac. Foram recebidas 71.400 doses do imunizante o que garantirá mais 34.024 pessoas imunizadas no estado. De acordo com a orientação do Ministério da Saúde, estão no público-alvo desta etapa profissionais de saúde e população idosa de 90 anos ou mais.
“Conforme a orientação do Ministério da Saúde será distribuída apenas a 1ª dose das vacinas. Assim que chegar a data da segunda dose, enviaremos a nova remessa de vacina para que seja garantido que aqueles que receberam a primeira dose, recebam também a segunda”, explicou a superintendente de Epidemiologia e Controle de Doenças da SES, Tayara Pereira.
A distribuição das vacinas começará ainda neste domingo, quando o Governo do Estado deve distribuir as doses referentes ao município de São Luís. Já na segunda-feira (8) pela manhã deve iniciar a distribuição para as regionais de saúde de Itapecuru, Rosário, Codó e Imperatriz. Cada gestor de regional deve distribuir para todos os municípios que compõe a regional de saúde. Já a aplicação das vacinas na população fica a cargo dos municípios.
Os 217 municípios maranhenses que vão executar a vacinação contra a Covid-19 devem registrar os dados dos vacinados no Módulo Covid-19 do Sistema de Informação do Programa Nacional de Imunização (SIPNI), desenvolvido pelo Ministério da Saúde.
Até o momento o Maranhão já recebeu 126.798 doses de imunizantes contra a Covid-19. No estado já foram vacinadas 83.328 pessoas, entre elas os profissionais de saúde (75.652); idosos institucionalizados (222); população indígena (6.790) e deficientes institucionalizados (2).
O delegado Marco Antônio Fonseca morreu no fim da tarde deste sábado (06), em decorrência de complicações da covid-19. Segundo a polícia civil, ele estava internado em um hospital particular da capital. Marco Antônio trabalhou trabalhava 2ª DP, no João Paulo, mas teve passagem pela Delegacia do Cohatrac.
Há uma semana, a covid fez outra vítima na policia civil. Foi o delegado Antônio Carlos Martins Júnior, de 54 anos. Ele era chefe do Serviço de Inteligência da Polícia Civil do Maranhão.
Vacinação dos profissionais de saúde, veterinários e agentes funerários com 60 anos ou mais de idade, que estam na ativa, na Clínica da Família Estácio de Sá, na região central da cidade. O município do Rio de Janeiro ampliou hoje (27) o público-alvo da campanha de vacinação contra a covid-19.
O primeiro lote do ingrediente farmacêutico ativo (IFA) para a produção das vacinas Oxford/AstraZeneca na Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) tem chegada prevista para as 17h50 deste sábado (5) no Aeroporto Internacional do Rio de Janeiro. O IFA possibilitará a produção de mais 2,8 milhões de doses da vacina contra a covid-19, que já começou a ser aplicada no país a partir de 2 milhões de doses prontas importadas da Índia no mês passado.
O insumo foi fabricado no laboratório Wuxi Biologics, na China, de onde partiu às 20h35 da última quinta-feira (horário de Brasília). O laboratório chinês foi vistoriado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) no fim do ano passado e é parceiro da farmacêutica europeia AstraZeneca, que desenvolveu a vacina com a Universidade de Oxford, do Reino Unido.
Depois do desembarque, o IFA será transportado para o Instituto de Tecnologia em Imunobiológicos (Bio-Manguinhos/Fiocruz), na zona norte do Rio de Janeiro. Lá, após checagens de controle de qualidade, o insumo deve ser liberado na próxima quarta-feira (10) para descongelamento, já que precisa ser transportado a -55 graus Celsius. O degelo precisa ser feito lentamente, e somente na sexta-feira (12), deve ter início a formulação do lote de pré-validação, necessário para garantir que o processo de produção da vacina está adequado.
Na formulação, o IFA é diluído em outros componentes da vacina, que, entre outras funções, garantem que a armazenagem possa ser feita em refrigeradores comuns, com 2 a 8 graus Celsius. Após a formulação, uma série de outros procedimentos como o envase e a rotulagem preparam a vacina para distribuição. Tal processo conta com rigorosos testes de qualidade, e a previsão é que o primeiro lote de pré-validação da vacina seja liberado para aprovação da Anvisa no dia 18 deste mês.
A Fiocruz esperava inicialmente o envio de 14 remessas de IFA ao longo do primeiro semestre, cada uma com insumo suficiente para produzir 7,5 milhões de doses. As duas primeiras remessas deveriam ter chegado em janeiro, e o contrato prevê que a fundação receba o suficiente para produzir 100,4 milhões de doses até julho. Apesar dos atrasos na chegada do insumo, a Fiocruz afirma que é possível manter o compromisso de entregar a mesma quantidade de doses.
Em fevereiro, em vez de dois lotes, cada um para 7,5 milhões de doses de vacina, a Fiocruz receberá três lotes, que, somados, terão o IFA necessário para produzir as mesmas 15 milhões de doses previstas inicialmente. A chegada dos dois próximos lotes de IFA está programada para os dias 23 e 28 de fevereiro, e a Fiocruz prevê entregar o primeiro milhão de doses prontas entre 15 e 19 de março, e mais 14 milhões de doses até o fim do mês que vem.
No fim de março, a escala de produção da vacina em Bio-Manguinhos deve aumentar de 700 mil doses por dia para 1,3 milhão de doses por dia, o que permitirá entregas maiores: 27 milhões de doses em abril, 28 milhões em maio e 28 milhões em junho. As 2,4 milhões de doses que completam o compromisso de 100,4 milhões devem ser entregues em julho.
Os termos do acordo entre a Fiocruz, a AstraZeneca e a Universidade de Oxford preveem que, inicialmente, o Brasil vai produzir a vacina com IFA importado. Posteriormente, Bio-Manguinhos vai nacionalizar a produção do insumo, o que deve ocorrer no segundo semestre, a partir de um processo de transferência de tecnologia.
Após a nacionalização do IFA, a Fiocruz prevê produzir mais 110 milhões de doses até o fim deste ano, chegando a um total de mais de 210,4 milhões de doses, o que faz da vacina Oxford/AstraZeneca a que tem mais doses programadas para serem aplicadas na população brasileira até o momento.
Segura e eficaz
A aplicação dos primeiros 2 milhões de doses que chegaram da Índia recebeu autorização de uso emergencial da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), e o pedido definitivo de registro da vacina no país está em avaliação, depois de ter sido concluído no mês passado.
A vacina já foi autorizada pela autoridade sanitária do Reino Unido (MNRA) e também recebeu sinal verde da agência reguladora de medicamentos da União Europeia (EMA). Além do Brasil, outros países como Reino Unido e Índia já iniciaram a aplicação das doses.
A vacina de Oxford tem eficácia geral de 76% 22 dias após a aplicação da primeira dose, e de 82% após a segunda dose, que deve ser aplicada três meses após a primeira. Os dados foram publicados na revista científica The Lancet, uma das mais respeitadas do mundo.
Além de prevenir a doença em mais de 80% dos casos, a vacina apresentou 100% de eficácia contra casos graves e hospitalizações. Isso significa que, durante os estudos clínicos, ninguém que foi vacinado precisou ser internado.
Em Recomendação expedida nesta quinta-feira, 4 de fevereiro, a titular da 2ª Promotoria de Justiça de Defesa do Consumidor de São Luís, Lítia Cavalcanti, pediu à Agência Estadual de Mobilidade Urbana e Serviços Públicos (MOB) a suspensão de viagens extra no serviço de ferry-boat durante o período carnavalesco de 2021 entre a capital e o interior do estado. O documento foi encaminhado ao presidente da agência, Daniel Carvalho.
A representante do Ministério Público do Maranhão (MPMA) também solicitou a fiscalização do cumprimento da Portaria n° 336/2020 – GAB/MOB, de 12 de novembro de 2020, que estabelece a realização de viagens do transporte aquaviário intermunicipal com, no máximo, 50% de sua capacidade total e a utilização de máscaras sanitárias durante todo o percurso.
Outro fundamento da manifestação ministerial é o Decreto Estadual nº 36.462, de 22 de janeiro de 2021, que determinou a suspensão das comemorações de Carnaval neste ano, em ambientes públicos e privados no Maranhão.
A Recomendação foi motivada pelo aumento de casos da doença, óbitos causados pela doença e o surgimento de outras variantes do vírus. Até o dia 3 de fevereiro, tinham sido registrados em todo o Estado 208.724 casos e 4.730 óbitos em função da pandemia do novo coronavírus (COVID-19).
O descumprimento dos pedidos acarretará a tomada de medidas judiciais cabíveis.
O Instituto de Promoção e Defesa do Cidadão e Consumidor do Maranhão (Procon/MA) realiza, desde a última terça-feira (2), mais uma ação conjunta de fiscalização em academias de ginástica de São Luís. A ação é mais uma medida de prevenção e contenção à Covid-19, e são verificados os protocolos sanitários, além do respeito ao Código de Defesa do Consumidor (CDC).
A fiscalização é realizada em conjunto com o Conselho Regional de Educação Física (CREF21) e a Vigilância Sanitária Municipal e dá continuidade ao trabalho iniciado em 2020, de verificação do cumprimento das medidas sanitárias estabelecidas pelo Governo do Estado.
“Reforçamos mais uma vez a fiscalização em academias para garantir que também nesses espaços os protocolos sanitários continuem sendo cumpridos e os direitos dos consumidores respeitados. Além disso, os proprietários estão sendo alertados para a necessidade de estarem legalizados para manter o funcionamento dos estabelecimentos”
explicou a presidente do Procon/MA, Adaltina Queiroga.
Fiscalização
O uso obrigatório de máscara, higienização das mãos e aparelhos, distanciamento de pelo menos 2 metros entre cada praticante, delimitação nas áreas de peso livre e nas salas de atividades coletivas e disponibilização de kits de limpeza em pontos estratégicos, são alguns dos pontos observados durante a fiscalização de academias, que já percorreu diversos bairros da região metropolitana de São Luís.
Além das normas sanitárias estabelecidas por meio da Portaria nº 40, referente ao protocolo específico para o funcionamento de academias e esportes amadores, também estão sendo observadas as condições de acessibilidade, o respeito ao Código de Defesa do Consumidor (CDC), emissão de nota fiscal, informações sobre formas de pagamento, disponibilização de exemplar do CDC em local visível e de fácil acesso ao consumidor, além dos documentos atualizados que autorizam o funcionamento desses estabelecimentos.
Até agora, a fiscalização do Procon/MA esteve em 11 academias e uma delas foi interditada por descumprimento de protocolos sanitários, ausência de profissional habilitado e por não estar registrada. Outros estabelecimentos foram autuados por irregularidades, como ausência de informação sobre formas de pagamento e da placa informativa de uso de anabolizantes, dentre outros.